Ao fim da tarde, Jenny, Arielle e Helga caminham devagar e cabisbaixas por uma rua pavimentada com pedras negras. As construções residenciais ao redor indicam que estão próximas do lugar onde moram. Um clima de revés circula em suas feições.
“Hoje foi uma loucura”, comenta Helga, quebrando o silêncio.
“Foi”, Jenny concorda, caminhando pensativa no meio das outras duas.
“Será que ela está bem?”, pergunta a aflita meia-elfa.
“Ela deve estar bem”, Helga diz, colocando a mão no ombro da amiga.
“Quando a vi na multidão, ela parecia tão triste”, Jenny diz com tristeza.
“Para onde será que ela foi?”, pergunta Arielle.
“Não temos como saber. A essa hora, ela pode estar a quilômetros daqui”, Helga supõe.
“Acho que vi a perna dela machucada”, Jenny relembra.
“Queria ter visto a luta”, Helga aspira, desapontada.
As garotas seguem conversando nesse clima até chegarem a sua residência. À primeira vista, tudo está normal, mas quando se aproxima da porta, a meia-elfa fica em alerta. “Está entreaberta”, ela sussurra, apontando para a fechadura.
Helga, desconfiada, dá um leve toque na porta e ela se move, comprovando a suspeita de Arielle. “Eu lembro de ter trancado”, ela diz, também sussurrando.
Em uma troca rápida de olhares, Jenny faz sinais com as mãos indicando para entrarem com cautela. Helga e Arielle acenam concordando e a grande garota de cabelos castanhos volta a empurrar a porta, bem devagar.
Sem fazer barulho, a grande garota abre a porta o suficiente para que as três passem uma a uma. Todas entram sorrateiramente e veem as portas dos quartos e da cozinha fechadas, e a do banheiro está aberta. De lá é possível ouvir o som da água caindo na pia.
Com calma e andando na ponta dos pés, Arielle e Jenny vão até o suporte de armas na parede em frente a porta. Nele estão o cajado da maga, junto das armas de prata de Jenny e Helga. Com a destreza de um ladrão profissional, Jenny, silenciosamente, retira o cajado e o entrega a Arielle. Em sequência, também retira a espada.
Enquanto isso, Helga permanece na entrada, atenta a qualquer movimento que possa vir de fora ou de algum outro cômodo.
Agora armadas, Jenny e Arielle vão bem quietas em direção ao banheiro. Quando chegam à porta e avistam a pessoa lá dentro, um sentimento de alívio aquece seus corações aflitos.
Em frente à pia está Rubi, lavando o rosto e se encarando no espelho repetidas vezes. A demônio está tão focada nisso que nem percebe a presença das meninas na porta.
“Rubi?”, pergunta a meia-elfa.
A demônio volta a prestar atenção aos arredores. “Hein?”, ela murmura, se voltando para trás e notando a presença das garotas.
Rubi fica apreensiva ao vê-las. Será que elas sabem o que rolou?, ela se questiona.
“Pode ficar tranquila, Helga. É só a Rubi”, Jenny alerta em voz alta.
“O quê?!”, a grande garota resmunga. “Por que eu ficaria tranquila com isso? Seria melhor se fosse um bandido.”
“Foi mal pela invasão.”
Arielle e Jenny se aproximam de Rubi. Helga também vai até o banheiro, porém não entra, fica de braços cruzados, escorada na porta.
“Ficamos tão preocupadas”, comenta Arielle.
“Você saiu correndo no meio da confusão. Ninguém entendeu nada”, responde Jenny.
“E tá todo mundo atrás de você agora”, Helga comenta.
“Foi mal ter voltado aqui. Acho que está tudo bem. Dei várias voltas pela cidade para confirmar que ninguém me seguiu.”
“Não tem problema”, diz Jenny. “É bom ver que você está bem.”
“Eu só precisava muito… lavar o rosto”, ela fala, desviando o olhar das garotas.
Anão desgraçado, ela pragueja. Tenho certeza de que ele comeu alguma coisa fedorenta e não escovou os dentes.
“Que tal continuarmos essa conversa fora do banheiro?”, Jenny propõe.
Todas concordam, saem daquele cômodo e vão para a sala. Lá, Rubi e Jenny sentam juntas no sofá enquanto Helga e Arielle se sentam cada uma em uma poltrona. Um clima mais leve circula entre as quatro.
“O que aconteceu lá?”, Jenny pergunta curiosa.
Rubi fica intrigada com a pergunta. “Depois de todas essas horas, ainda não falaram com Silvana?”, ela questiona.
“Falamos”, responde Arielle. “Mas…”
“Foi tão útil, quanto uma armadura de papel”, Helga reclama. “Ele só disse o óbvio.”
“Contou que as coisas iam bem com o Godwick, até o Zander chegar e te atacar”, Jenny explica.
Será que foi só isso? Silvana não quis contar para elas?, Rubi se questiona. De qualquer forma, obrigado, Silvana. Eu preferiria que os detalhes mais… sujos não se espalhassem.
“Bem… foi basicamente isso mesmo o que aconteceu. O Zander também falou um bocado antes de me atacar.”
“Ele te ofendeu?”, Arielle pergunta.
“Um pouco… bastante, na verdade… Não, muito. Me ofendeu muito!”, a demônio responde, cada vez mais indignada ao se lembrar de cada palavra. “Só que ele também disse coisas que eram verdadeiras. Acho que, de uma forma ou de outra, não daria certo.” Rubi fica com um semblante frustrado.
Mesmo sem o Zander, uma hora ou outra eu iria acabar percebendo. Com um bêbado chato em um bar, ou algum odiador na rua. Eventualmente, eu mataria alguém sem nem perceber, ela divaga. Pensei bastante nisso, não estou só mais agressiva. Tem outras coisas em mim que estão mais intensas ou diferentes e eu nem percebi. Só notei as coisas mais drásticas.
“Não precisa ficar assim”, Arielle consola.
“É. Você está bem e ninguém se machucou…”, diz Jenny, logo se lembrando da ferida na perna de Rubi. “Ninguém… além de você…” Completa, sem jeito. Ela observa a perna do demônio e nota que está normal, sem o ferimento. “Mas você já está melhor… não é?”
Rubi sorri de leve. “Eu estou bem”, ela diz.
“Só me tira uma dúvida”, pede Helga.
Lá vem…, a demônio pensa, já desmanchando seu sorriso e se preparando para uma ofensa.
“O tal do Zander, era forte mesmo?”, Helga questiona. “Ele podia te matar?”
Rubi fica perplexa. Mesmo não sendo uma ofensa, ela compreende aquilo como se fosse uma. “O quê?!” Ela devolve a pergunta, revoltada. “Alguém disse isso? Quem disse isso?”
“Ele disse”, Helga responde.
Anão desgraçado, Rubi pragueja novamente.
“Ele nunca ganharia de mim! Ele deu sorte que eu não estava lá para lutar.”
“Engraçado. Ele disse a mesma coisa”, Arielle pontua.
“Ele disse que só não te matou na hora, porque não estava com nenhum dos equipamentos de batalha dele”, complementa Helga.
A demônio fica inicialmente relutante. “Ta. Sendo justa, ela era forte. O mais forte que vi desde que cheguei”, admite. “Mesmo assim, não imagino um cenário em que eu perca para ele.”
“Já é o bastante para mim”, diz Helga. “O Silvana não quis falar nada, e o anão estava muito furioso para falar algo que fizesse sentido.”
Rubi fica preocupada ao se lembrar de algumas das palavras do anão. “Por falar nisso, vocês vão ficar bem?”, ela pergunta. “Ele não vai descontar em vocês?”
“Pode ficar tranquila”, responde Jenny. “Silvana já estava munido de papelada e desculpas para se algo assim acontecesse.”
“Zander estava ainda mais furioso por conta disso”, diz Arielle. “Ele parece não entender de burocracia.”
“Pra mim, o anão nem sabia ler os papéis que o Silvana mostrou”, Helga supõe.
Isso, Silvana! ferra ele, pensa a demônio. Sempre fui sua fã.
“No final, a única que vai levar alguma culpa vai ser você”, diz Jenny, com algum receio.
“Então, tá tudo bem”, diz Rubi, satisfeita.
“É sério?”, Arielle questiona.
“Sim. Agora posso partir sem preocupações.”
“Vai embora mesmo?”, a meia-elfa pergunta.
“Ela sabe que não pode ficar aqui por muito mais tempo, não é?”, Helga pressupõe.
“Isso. Ficar só ia me dar dor de cabeça.”
Não vou ficar quieta, esperando alguém me caçar, ela afirma.
“E vai para onde?”, Jenny questiona.
“Vou para as terras livres. Eu já estava planejando isso desde quando falamos com Silvana.”
Vou explorar as ruínas de lá, também quero ver o legado do Rei Orc, talvez eu encontre algo útil do passado, ela planeja.
“Vai sozinha?”, pergunta a meia-elfa.
“É o jeito. Não tem problemas, li bastante o mapa da Jenny. Eu sei me guiar. O lugar é grande, basicamente é só ir para o oeste.”
“Lá é um lugar perigoso”, adverte Helga. “Cheio de orcs e monstros fortes. Se der bobeira, não vai ter alguém que vai parar pra conversar.”
“Eu sei.”
Aprendi minha lição, Rubi conclui.
“Podia ter avisado antes”, diz Jenny. “Poderíamos ter preparado algo para você.”
“Eu não queria… causar mais incômodo”, a demônio se explica, um pouco sem jeito.
E iria parecer que eu estava desistindo antes de começar, ela pensa.
“Pelo menos, deixa a gente arrumar algo”, Arielle pede.
“Isso”, Jenny concorda.
“Já que vocês insistem…”, diz Rubi, tentando disfarçar um sorriso.
Arielle e Jenny vão até seus quartos e começam a aprontar algumas coisas em uma mochila. Em paralelo a isso, Helga vai até a cozinha e volta com uma tigela com tiras de carne seca dentro. As duas petiscam juntas a carne, até Jenny e Arielle voltarem com uma mochila.
“Dá uma conferida”, diz a líder.
“Tem algumas coisas úteis”, pontua Arielle.
Rubi pega a mochila e começa a conferir. Dentro dela, entre cordas, ganchos e frascos com líquidos coloridos, a coisa que mais chama a atenção dela é um pedaço de papel velho.
“Jenny, esse é o seu mapa. Está certa que posso levar ele?”
“Sim, não temos como te conseguir um novo hoje. Vai precisar mais do que a gente.”
“Obrigado.”
“Ainda tem a adaga que lhe dei?”, Arielle pergunta.
A demônia fica desanimada em ter que responder isso. “Tenho”, diz ela. Com relutância, retira a adaga, cheia de trincados, da bainha e a mostra para a meia-elfa. “Me desculpa. Ela quebrou quando enfrentei o Zander.”
“Deve ter sido uma briga pesada”, comenta Helga.
“Foi. Mas aquela adaga era tudo o que eu precisava naquele momento.”
“Então… valeu a pena”, diz a meia-elfa sorrindo. “Pensei que ela tivesse quebrado sozinha.”
Arielle se abaixa e tira outra adaga da bota. Essa é um pouco diferente daquela na mão de Rubi, possuindo um cabo de madeira clara e uma lâmina bem mais reluzente. A meia-elfa entrega essa arma na mão da demônio.
“Não vai ficar sem?”, Rubi pergunta.
“Posso comprar outra!”, ela responde, confiante. “Ganhamos muito dinheiro.”
“O miserável do Silvana vai descontar um pouco do nosso prêmio”, Helga pontua.
“Ah… é muito?”, Arielle pergunta, um pouco abalada.
“Ainda dá pra comprar outras adagas”, Jenny responde.
“Então não tem problema”, Arielle volta a afirmar, confiante.
“Eu vou aceitar. Vai que ela me salva de novo.” Ela fala, pega a adaga e guarda em sua bainha.
A demônio coloca a mochila nas costas. “Já está na hora”, ela diz.
Todas vão até a parte do fundo da casa, onde fica uma borda do muro que protege a cidade.
“Ele mexeu mesmo com você, não foi?”, Jenny pergunta. “O Zander.”
“Você parece um pouco diferente”, Arielle afirma.
“Ele… olhou pra mim e disse que eu era tão má e perigosa como qualquer demônio.”
E o pior, é que ele tinha razão, pelo menos em parte, ela reconhece, com um semblante triste, um olhar cabisbaixo e fechando os punhos. Ainda anseio em matar ele.
As três sentem a mudança na expressão de Rubi. A aura com um sentimento pesado que ela passa as faz olhar entre si com preocupação.
“Você não vai atrás de vingança, vai?!”, pergunta a meia-elfa, apreensiva.
“Vai comer a família dele?”, Helga pergunta, com um ar de ironia e curiosidade genuína.
“Calma! Não vou sair por aí planejando destruir ele”, ela afirma convicta. “Se eu fizesse isso, eu seria exatamente o monstro que ele disse.”
Não sou mais a humana que fui, mas não sou um bichinho do mato irracional, ela pensa. Mesmo odiando aquele anão, não é como se eu fosse atrás dele ou algo assim. Minha vida vale mais do que isso.
Ver Rubi falar assim deixa Jenny mais aliviada. “Entendi”, diz ela. “É bom ver você assim.”
“Você parece mais… resoluta”, diz Arielle.
“Não vou mais ignorar quem eu sou ou o que sinto de verdade.”
Parando para pensar, toda vez que eu fiz isso, me ferrei de algum jeito, ela pontua.
“Mas também não vou sair fazendo tudo que me passa pela cabeça.”
Dito isso… tem algo que eu sempre quis fazer, ela murmura a si mesma, esboçando um sorriso de canto malicioso.
Ela se volta lentamente para a garota de cabelos castanhos, que ainda está à porta, hesitante. “Ei, Helga!” chama Rubi, sua voz carregando um tom provocador.
“Que foi?” Helga responde, erguendo a cabeça em alerta.
Os olhos de Rubi brilham num rosa intenso, refletido instantaneamente nos de Helga. Em um segundo, a garota abaixa os braços e fica imóvel, com os olhos arregalados, como se sua vontade tivesse sido arrancada dela.
Arielle se apavora. “O que você fez?”, ela pergunta.
“Eu encantei ela”, Rubi responde, alegre.
“Por que você fez isso?!”, Jenny pergunta preocupada.
“Pra provocar ela um pouco. Não é nada pessoal”, diz a demônio com uma risada estampada. “Se deu certo, acho que ela gosta de mim.”
“Ela vai ficar furiosa”, Arielle afirma.
“O que você vai fazer com ela?”, Jenny pergunta.
“Nada, eu só sentia uma vontade grande de fazer isso”, Rubi responde, depois se volta na direção de Helga. “Você vai ficar furiosa por ter caído na minha magia?”, ela pergunta em um tom brincalhão.
Helga se demonstra um tanto conflitante em falar. “Claro… que não. Jamais ficaria… furiosa com você”, ela diz com grande dificuldade, seus braços tremem a cada palavra.
É impressionante como ainda resiste, ela pensa, admirada. E com certeza ela vai ficar furiosa.
Rubi a olha, sem rir, com um sorriso tranquilo. “No começo, não nos demos bem, ainda sim, ela me ouviu quando precisei”, ela fala. “Sou grata a ela por isso. Não estaria aqui se não fosse por ela.”
“Isso é bonito, mas não precisava ter encantado ela”, Jenny adverte.
“Ela me chamou de coisa, chifruda e rosada várias vezes.”
“Você disse que não era pessoal”, Arielle ressalta.
“No fim, talvez fosse…”, Rubi confirma. “Enfim, obrigado a vocês também.”
“Eu que agradeço”, diz Jenny. “Apesar da flechada.”
Arielle dá um abraço na demônio. “Vou sentir saudade”, ela diz.
Rubi é pega de surpresa. Um arrepio percorre sua espinha, como uma faísca que a deixa intrigada. Ainda sim, a demônio devolve o gesto, abraçando-a. “Eu também vou”, diz ela, alegre.
Caramba… Ainda não sei o que é que me chama tanta atenção na Arielle. Apesar de que já senti isso em outro momento…, ela analisa, cismada com aquilo. Um dia eu descubro.
“Depois deem um empurrão ou um tapinha na Helga por mim”, ela pede. E Jenny confirma acenando.
A demônio pega uma corda com gancho da mochila nas costas e joga no muro. Ela se despede acenando. “Quase esqueci!”, ela grita. “Agradeçam ao Silvana e ao Godwick por mim!”
Mesmo que não tenha dado certo eles estavam dispostos a me ajudar e ainda me apoiaram contra o Zander, ela pensa, grata.
“Nós vamos!”, diz Jenny.
“Adeus, Rubi!”, diz Arielle se despedindo.
Enquanto escala o muro, Rubi lança um olhar de relance para a cidade atrás de si, sentindo uma onda de empolgação e renovação. Foi muito bom ter provocado a Helga. Não é tão ruim seguir os instintos de vez em quando, ela pensa.
Do topo da muralha, ela para, observando a imensidão verde e as estradas com viajantes entrando e saindo da cidade. O vento acaricia seu rosto, fazendo seu manto e seus cabelos rosas dançarem na brisa suave. Você conseguiu Zander. Me disseram que havia algo mal em mim, mas tentei mostrar que estavam errados. Juro que tentei. Mas você fez questão de me mostrar que todos tinham razão, Rubi reflete contemplando aquela paisagem linda. Eu gostaria muito de te matar. Para sua sorte, no momento existem coisas mais importantes pra mim do que isso, mas juro que nunca mais vou deixar me humilharem ou provocarem de graça assim.
“No final, posso aceitar ser um demônio. Posso aceitar ser Rubi, a Lorde Demônio da Ganância”, ela declara, se jogando do muro e finalmente cruzando a barreira.
[Corvo Buscador](Seeker Crow)
Magia de 2º Ciclo
Tipo: Utilidade/Encanto
Conjuração: Padrão
Alcance: Ilimitado dentro do mapa
Componente: Verbal
Duração: 10 minutos
Recarga: 30 segundos
Descrição: Você cria um corvo negro espectral que voa na direção apontada por você. O corvo viaja em linha reta, desviando de pequenos obstáculos e pode variar sua altura em até 10 metros do ponto inicial da conjuração, dependendo do seu controle.
Enquanto o corvo estiver ativo, você ver através de seus olhos. Durante esse tempo, você fica cego com relação à sua própria visão. O corvo pode alertá-lo se uma criatura ou tipo de criatura que você especificar durante a conjuração entrar em seu campo de visão.
Se o corvo encontrar um obstáculo sólido maior, como uma parede, que impeça seu avanço, ele se desfaz. Caso a duração da magia expire ou o corvo percorra uma distância de até uma UDM( Unidade de Mapa Padrão), você pode conjurá-lo novamente a partir da posição atual do corvo.
Se você conjurar esta magia usando um espaço de magia de 3º ciclo ou superior, poderá criar um corvo adicional para cada ciclo acima do 2º. Cada corvo adicional pode ser lançado em uma direção diferente, ainda seguindo o mesmo tempo de conjuração original.
Para renovar a duração da magia que foi conjurada usando um ciclo de magia de nível superior, você deve usar o mesmo nível de magia ao qual a conjuração inicial foi realizada.
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