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Capítulo 10 – Reencontro Inesperado

Abrindo os olhos, após acordar de umas das lembranças do passado, levantou-se do trono.

Olhando em volta, o salão real estava em estado crítico, todo destruído.

Pensava que devia ser pela pressão de sua aura que deixou escapar enquanto estava sonhando. 

— De novo isso… — Levava a mão em seu rosto.

Caminhando até o centro da sala, levantou os braços na altura dos ombros. 

Após isso, criou-se um círculo mágico, cobrindo a sala inteira. 

O círculo tinha um tom dourado, escrituras antigas da língua dos demônios.

— Vamos, mais uma vez, reconstruir — dizia em um tom folgado, levantando a mão na altura da cabeça e em seguida, fechando-a.

Em questão de segundos, todos os destroços do salão foram lentamente reconstruídos. 

Uma luz maior ainda foi gerada, deixando a sala brilhando sem nenhum arranhão sequer. 

Após isso, o silêncio foi quebrado pelo ranger de uma grande porta, fazendo Belial olhar rapidamente para o lado. 

O som de passos é ouvido pelo salão, o som deixado por uma silhueta feminina andando até o Belial.

A luz alcançou a silhueta, demonstrando seu corpo esbelto. 

Seus cabelos cinzentos balançavam enquanto ela caminhava, de um jeito como se ela estivesse desfilando para uma enorme plateia.

— Belzinho… — Cantou a mulher.

Belial virou-se para a linda mulher. 

A altura dela chegava no peitoral dele, com a mão na cintura estava ela, usando um batom vermelho e um vestido cor de vinho em que na parte da perna havia uma abertura triangular.

— Há quanto tempo, meu docinho~ — Feliz estava ela abraçando Belial.

Porém, uma simples pergunta de Belial fez o ambiente do salão mudar drasticamente.

— E quem seria você?

A dama, que esbanjava um lindo sorriso, agora ficou de cara fechada. 

Fechando seu punho com toda força, deixava aparecer uma leve aura roxa em sua mão.

— Hum?

Enfurecida, desferiu um soco no rosto dele. 

A pressão do soco criou uma onda de choque enorme que devastou tudo que havia na frente.

— Como ousa me esquecer, seu desgraçado! — exclamou com o rosto corado e com lágrimas nos olhos.

Após a poeira baixar, Belial, com o dedo indicador levantado, pode defender-se do ataque poderoso da moça, que reagia com outro soco.

Porém, foi em vão, pois, ele defendia mais uma vez com o dedo.

— Impossível!

Incrédula, a mulher erguendo sua perna desferiu um chute de cima para baixo, gerando uma rajada de ar tão poderosa que não cortou só as paredes, como até às árvores e montanhas ao longe.

Enquanto repousava, um toque em seu ombro foi sentido. 

Olhando para a mão, deu uma rápida recuada, bateu a nuca na parede.

— Ai, ai, ai! — Levando as mãos sobre a cabeça — Isso dói!

Belial olhava para a desajeitada com um olhar de desprezo e pena.

— Sério? Para que isso? — Balançando a mão, desapareceu em segundos.

Ficando em guarda, a mulher rapidamente olhou para os arredores, mas não via nada.

Entretanto, mal sabia que Belial estava atrás dela, encostado na parede.

— É melhor parar com isso — Caminhando em direção a ela — Acabei de arrumar isso agora, e você quebrou todo o lugar. Você merece uma punição…

— Não chegue perto, seu mentiroso! — disse apontando para ele.

— “Mentiroso”? Desculpa, mas não sou quem-lhe causou tal ato.

— Você realmente esqueceu? — Abaixou a cabeça chateada.

— Realmente, não te conheço, mulher.

A madame então levantou seus braços na horizontal. Em volta dela, formou-se um círculo mágico.

Seguidamente, subiu uma névoa roxa que se dissipou logo em seguida, mostrando a senhorita agora com um corpo infantil.

“Usou metamorfose?”. Levando os dedos no queixo.

— Agora você lembra? — perguntou a mulher com a roupa maior que o corpo.

Belial sabia que esse rostinho parecia familiar para ele, entretanto, não se lembrava quem era.

Todavia, apareceu uma imagem embaçada de uma criança em sua frente, seus sentimentos apareceram logo em seguida, seu coração começou a palpitar, a respiração vinha mais rápida.

— Você é…

Os olhos da menina começaram a brilhar, o sorriso no rosto dela era visível.

— Você lembrou?! — O rosto dela permanecia corado.

— Dafne…

— Há quanto tempo — Voltou a forma adulta dizendo: — Fiquei com saudades.

Ele demonstrava um pequeno sorriso.

Dafne retribui com outro. 

Os dois caminham de frente um para o outro. Cara a cara, Belial abre os braços.

Dafne caminhava mais perto de Belial para o abraçar.

Depois do ato, os dois foram interrompidos por um bater de palmas.

— Atrapalhei os dois pombinhos?

Disse a voz misteriosa, mas não para os dois, pois eles a conheciam. 

A voz era do Grhift, entrando pela porta do salão.

Ele caminha vendo toda a destruição causada pelos dois.

— A briga foi grande, hein? — Caçoando dos dois.

— Tio Grhift! — exclamou Dafne alegre.

Ele estava com uma farda do exército que era preta, as pontas do tecido eram vermelhas.

Um uniforme bonito e elegante.

Em seu rosto, estava desenhado um sorriso.

Caminhando e evitando todos os destroços, as partes do teto que também estavam caídas. 

Grhift chegava perto dos dois com um sorriso no rosto.

— Após anos sem se verem e é assim que se cumprimentam? — Cruzando os braços.

— Me desculpe pela minha falta de senso, tio Grhift — disse Dafne, abaixando a cabeça.

Belial perguntou logo em seguida: — O que o traz aqui? É algo sobre a guerra?

— Você só pensa nisso? — Grhift ergueu as sobrancelhas — Não, não é sobre a guerra. Apenas vim aqui para ver como estão.

— Você sabia que me visitaria ela?

— Sim, ela me contou antes de encontrar com você.

— Hm… — Virando o rosto.

Belial ficou com raiva por não ser informado de que receberia uma visita da Dafne.

— Bem… como vocês dois já fizeram tudo que podiam fazer — Olhando em volta — Vamos comer?

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Olá, eu sou o Yellow!

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