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No salão real, o rei demônio se levantava de seu trono, andava em direção ao general. 

O cabelo branco destacava os olhos amarelos do rei.

Parava na frente do mesmo, deixava todos presentes na sala nervosos, com medo do que iria acontecer. 

Tirando o general que não demonstrava medo algum e ainda olhou nos olhos de sua majestade.

— General Ghrift, onde se encontra minha irmã?

Seu olhar estava muito sério, com a informação passada pelo general sobre sua irmã o deixou feliz e, ao mesmo tempo, com raiva.

Não saber onde é que ela está era muito desconfortável para ele.

— Se levanta e me diga.

— Bem, para ser mais exato e sem enrolação — disse enquanto se levanta — Ela está no reino dos heróis — Indo em direção a uma cadeira.

Os presentes no momento ainda estavam suando frio e nervosos, com medo.

Havia um velho senhor de orelhas pontudas e mais algumas pessoas na enorme mesa.

— I-impossivel. Por que ela estaria no território inimigo há tanto tempo sem nos dizer nada? — interrogou o senhor de meia-idade.

— Também não faço a mínima ideia — respondeu Ghrift, enquanto botava os pés na mesa.

O rei se sentou no trono novamente.

Estava pensando enquanto os outros dois discutiam sobre o assunto. Após isso, surgiu em sua mente uma teoria.

— Ela pode estar sendo controlada — falou o rei.

Os dois pararem imediatamente a suas discussão para entender o’que havia dito.

— Como? — perguntou o Ghrift.

— Se-senhor, isso não pode ser verdade — O velho gaguejava.

— Isso é só uma teoria… — Cruzando os braços. — por enquanto.

Os demais ficaram aliviados por ser apenas uma teoria, mas não tão aliviados. O general estava pensativo de como as coisas poderiam acontecer se essa teoria fosse verdadeira. O mais óbvio seria a destruição do reino, na cabeça dele.

Por outro lado, na cabeça do velho, seria qual a magia que a estaria controlando e quem seria o conjurador da magia.

Todos com pensamentos diferentes, mas, com o mesmo propósito que seria a sobrevivência do reino demoníaco.

— O que podemos fazer nesta situação? — perguntou o general Ghrift.

Olhando para os participantes da reunião, o velho respondeu:

— Deveríamos pensar na capacidade de haver uma habilidade capaz desse tal feito — Com a cabeça baixa para o rei.

A sala ficou em silêncio mais uma vez, pensamentos e diversas teorias começaram a chegar mais e mais. 

Um dos integrantes disse:

— Senhores, tenho uma teoria — Um demônio se levantava.

— Fale — disse o general

— Conheço um livro que tem algo desse tipo de magia, não sei se vai ajudar em alguma coisa.

— Hmm… Interessante — Cruzando os braços — Diga, o que pode ser essa magia? — interrogou o velho

O homem estalou os dedos fazendo abrir uma espécie de fenda dimensional da cor roxa ao lado dele. 

Pondo a mão na fenda, puxou um livro antigo. 

Esse livro tinha listras amarelas, parecia ouro. 

Na capa do livro, havia escrito: “Os contos de Grhas”.

— Esse livro pode explicar sobre essa magia — Estendendo o livro e pondo na mesa.

Todos olhavam o livro sem entender.

— Um romance? — perguntou o velho levantando as sobrancelhas.

— E você fez tanto suspense para isso? — indagou Ghrift com as mãos na cabeça.

— Mas senhores, esse livro pode nos ajudar com esse mistério — insistiu o homem.

— Garoto… — disse hesitando — Isso é uma ficção criada por um qualquer — terminou o velho — Como isso nos levará ao nosso destino?

O homem hesitou em falar, baixou a cabeça. Sem ideias, resolveu dizer como é a magia sem enrolação.

— A magia se chama: dominância. É uma magia sem precedentes, cuja única forma de dominar ela, seria alguém com uma extrema capacidade de dominá-la ou a própria magia o escolheria.

— Essa magia é bem estranha — afirmou Ghrift balançando a cabeça com os braços cruzados.

— Está reunião não vai a lugar nenhum com isso — alegou o velho.

— Me desculpe, senhor. Mas, isso é o que eu sei. — Pondo o livro de volta em sua fenda.

 O rei ainda se encontra pensativo sentado em seu trono.

— Por hoje é só isso. Voltem para seus afazeres — ordenou o rei.

— Sim, senhor — todos obedeceram.

Assim, ficando somente o rei e seus guardas em volta. 

Se levantava de seu trono, andando lentamente a uma janela.

— Vocês também, fiquem lá fora — Olhando para fora do castelo — Quero ficar sozinho.

As árvores, os gramados, o vento que os sacudia. 

Era um clima bonito para o reino, mas isso o deixava muito tenso.  

O rei fecha os olhos, voltando para seu trono. 

O salão que antes tinha muita falação, agora deixou de ouvir barulho, apenas silêncio pode dominar o salão. 

Isso o deixava confortado.

Sentando no trono, os olhos fechavam.

Abrindo os olhos, olhou para o local em que assentia, não assentava mais no salão e sim em outra sala. 

Uma sala onde tudo era de ouro, o teto era de diamantes, as luminárias eram de esmeraldas brilhantes. 

Após olhar tamanha riqueza, foi interrompido por uma voz de um homem.

— Quanto tempo, meu amigo

Olhando para trás, encontrou um homem.

Seu cabelo era branco, sua íris amarela. 

Vestia um terno branco e gravata preta, seus chifres pontudos. 

Sentado em uma poltrona, em sua mão pegava uma taça de vinho.

O rei demônio chegou perto em uma distância considerável do homem. 

Estalando os dedos, atrás dele surgia outra poltrona.

— Por que não deixou eu fazer isto?

— Para não fazer você estalar os dedos — Estalando os dedos de novo, surgiu mais uma vez uma taça de vinho que flutuava no ar até ele a pegar.

— Nossa… — Bebendo um gole — Que consideração você tem por mim, lorde demônio.

O homem falava de um jeito 

— Me chame de Belial, como normalmente.

— Certo, Belial. O que o traz aqui?

— Bem… Quero que você responda umas perguntas para mim — indagou. — Você sabe o que é a magia da dominância?.

O vinho que o homem estava bebendo pulou para fora rapidamente.

— PFFT!!! cuf, cuf — engasgando — Domi-O que?

— Isso mesmo — Afirmou com a cabeça — Parece que você sabe. Talvez entender essa magia me ajudaria a encontrar minha irmã.

— Sua irmã, é?

Belial afirmou com a cabeça. Esperando a resposta, o homem finalmente decidiu falar.

— É uma magia que controla, como o nome diz — Enquanto segurava a taça elegantemente — O usuário precisa de uma enorme concentração de magia ou uma grande sorte para dominar ela — disse rindo

— Beleza, e como isso vai me ajudar?

— Não sei, hahaa. Afinal, foi você que perdeu sua irmã, né?

— Eu não perdi, idiota. Ela sumiu faz alguns anos.

— Sei… Você acha que sua irmã esteja sendo manipulada?

— Eu não acho, eu sei.

— Bem… já que você precisa de mim, o que de ruim pode acontecer? — levantando a taça para o garoto.

— Vai me ajudar? — levantando.

— Claro, se não esses planetas iriam virar um caos.

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Olá, eu sou o Yellow!

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