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— Esse cara só pode estar de sacana…

— Cale a boca! — Kine interrompeu a fala de Slezzy — Nós iremos conseguir! Se concentrem! Ele está apenas… nos provocando!

Slezzy ficou um pouco inconformado pelo fato daquela criança lhe dar ordens. Porém, apenas prosseguiu com sua corrida.

*

   Após quase meia hora, o grupo estava quase completando a prova de resistência. Eles acabavam de contabilizar a décima oitava volta, restando apenas mais duas para finalizá-la.

— Eu não vou… aguentar mais isso! — reclamava Clay, de maneira ofegante, quase tropeçando em si mesmo.

— Ei! Acalme-se! — Kine, incrivelmente, conseguiu ajudar Clay a se manter em equilíbrio, mesmo com certo cansaço

Jean estava na frente; ele não parecia tão exausto como os outros.

Logo atrás, estavam Slezzy e Clay, que começaram a desacelerar seus passos em curtos intervalos de tempo.

Kine estava na retaguarda dos dois agentes mais velhos do esquadrão; e ela tentava firmemente, manter aqueles dois em equilíbrio, para que o grupo não sofresse nenhuma desqualificação segundo o desafio do General.

Em dado segundo, Jean relanceou para trás, com o olhar direcionado a Kine. Em seguida, balançou a sua cabeça.

Slezzy conseguiu observar aquela cena, mesmo quase morto de cansaço.

Foi então que, de repente, Slezzy e Clay sentiram uma energia em suas costas; uma sensação fria, que vinha das mãos de Kine.

Após aquele feito, os dois começaram a retomar o ritmo. Foi algo mágico; eles estavam novinhos em folha, novamente.

— Han? O que foi isso? Kine? — Slezzy ficou confuso com aquilo que acabara de presenciar.

Logo depois, o jovem se lembrou da aparição dos Irmãos Sam; e começou a associar aqueles fatos.

 “Não! Caso aquilo não tenha sido apenas um surto, eu realmente… acabei de presenciar… um dos poderes de alguém que tenha assinado um desses contratos! Não…! Não! Eu preciso me concentrar… talvez seja alguma técnica que ela tenha aprendido naquela tal Ordem Azul. Por que um demônio ofereceria um contrato para… apenas uma pequena criança?”

   “Pensando agora… Como… essas crianças estão correndo tranquilamente? Como não estão morrendo de dor nos pés ou simplesmente de cansaço?”

— Continuem! Se concentrem na corrida! — Jean chamou a atenção do grupo.

Todos do campo comemoravam e gritavam; parecia que aquilo era algum tipo de competição. Mas na verdade, só tinha se tornado um entretenimento para todos em volta dali.

Ao completar da última volta, os integrantes do grupo desabaram-se no chão.

A maioria dos militares que acompanharam o caso, aplaudiram aqueles jovens, de pé.

Em seguida, Roy se aproximou do grupo, juntamente com o General Santos.

— Que coisa, não? Eu sempre soube quais eram os seus verdadeiros limites! — concluiu Roy, fazendo um sinal positivo com sua mão.

— Parabéns, garotos! Definitivamente… vocês são o prodígio que as potências militares tanto buscam! — afirmou Santos. Em seguida, o General abandonou aquela área, caminhando em direção ao prédio da FMA.

Roy, contente com aquela situação, correu até a cabana. Logo mais, retornou com algumas caixas.

— Eu… eu não consigo sentir… os meus pés! — reclamou Slezzy, ofegante.

— Velhote… — Jean tossiu e retomou sua fala. — Até que você se saiu bem!

— Ah! Que engraçado! — replicou.

Ainda deitados, os integrantes puderam ouvir os passos de Roy.

— Olhem o que eu trouxe! — Roy carregava consigo quatro caixas vermelhas; que logo depois, distribuiu cada uma para cada integrante do grupo. — Preparei uma refeição especial para todos vocês! Depois, vocês podem me agradecer!

Kine observou o Capitão, com uma expressão raivosa, que provocou calafrios no mesmo. Aquele momento foi impagável.

Todos se sentaram, ainda cansados, e começaram a devorar a refeição que estava dentro de cada uma daquelas caixas – um hambúrguer bem grande e feijões fritos com um molho. Elas também continham caixinhas de suco.

— Vão com calma! Vão acabar devorando até mesmo as caixas! — avisou Roy, Em seguida, ele também se serviu com uma refeição que havia trago para si.

— Descansem bastante! Vocês deram sorte que o primeiro dia é o mais leve de todos! — Os integrantes do grupo enfrentaram o Capitão com olhares infernais. — Enfim, nosso último treino é somente às três horas… então, se quiserem, vocês podem…

Antes que Roy completasse sua fala, Clay, que já havia devorado toda aquela refeição, correu com os pés que ainda lhe restavam, em direção a uma das camas que havia dentro da cabana.

O Capitão abriu um sorriso formidável.

—…descansar! — completou. — Bom, vou verificar se está tudo certo para o próximo e último treino do dia. Então, não saiam desse perímetro!

O Capitão se levantou e caminhou até o outro lado do campo, na direção da área de tiro ao alvo, cercada por um número considerável de militares.

Slezzy observou tudo aquilo, enquanto terminava a sua refeição. Logo depois, entrou para a cabana e pôs-se a descansar em uma daquelas camas, o que seria um pouco difícil, já que Clay roncava muito naquele instante.

Olá, eu sou o Chris Henry!

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