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Enquanto Slezzy se vestia com a capa fosca que Hiram o dera; Haram conjurava o que se assemelhava a um tipo de magia de aparência cinzenta.

“Essa capa… não era a mesma… daqueles dois mascarados?”

— Isso é realmente necessário? — perguntou Slezzy, enquanto segurava uma ponta daquela roupa que acabara de vestir.

— Sim, é necessário. Além de que, sugiro que você contenha toda essa pressa! Em questão de alguns minutos, você vai poder compreender o motivo de tudo isso. Ah, e claro, não se esqueça de se cobrir com o capuz!

— Como você é exigente! — comentou.

Com aquele gorro em sua cabeça, o garoto desabafou, desconfortavelmente:

— Devo estar… me parecendo com um fantasma!

A seguir, Haram se aproximou dos outros dois, espalhando a misteriosa magia em torno de todos, de forma circular.

— O que é isso? — perguntou, curioso.

— Han… Por acaso você já viajou de avião, Slezzy? — perguntou Hiram.

— Não!? Eu acho que nunca sequer saí dessa cidade! — falou mais alto dessa vez, devido ao barulho da chuva.

— Claro… então, apenas imagine o decolar de um! Você só sentirá a sensação de um frio na barriga, em um estalar de dedos, durante a nossa viagem! — afirmou Hiram, também falando alto.

A magia cinzenta começou a recobrir os corpos daqueles três, cercando-os por completo.

— O que? Viagem!? Mas… — Slezzy não completou sua frase a tempo.

Em uma fração de segundos, o jovem sentiu um enorme formigamento em sua barriga, e logo fechou os olhos devido aos fortes raios de luz que a magia emitira.

Sua consciência se desestabilizou por completo, durante um instante.

*

   Todo o barulho se encerrou. Os raios de luz foram cessados. O formigamento de sua barriga acabara de repente. Nenhum pingo de chuva caía mais.

Slezzy abriu seus olhos lentamente.

À primeira vista, ele conseguia enxergar seis grandes paredes ao seu redor, de forma que formassem uma sala hexagonal. As paredes tinham em cerca de dez metros visualmente, com uma aparência sombria, rachaduras, além de uma textura envelhecida.

Apenas em uma das seis paredes podia-se encontrar uma saída; era uma grande porta, com dois quintos do comprimento de altura em relação àquela parede. Era composta por uma madeira espessa, que permitia a audição de um pequeno barulho de passos e conversas, vindo de trás dali.

O local era iluminado por algumas tochas, cujo o fogo era avermelhado. Elas ficavam espalhadas ao longo dali.

Também havia pedras espalhadas pelo chão rochoso, que compunha a sala.

— Essa… é a tal… Ruína de Maple? — perguntou o jovem, ainda confuso.

— Sim. Porém, esse lugar é apenas uma das seis entradas para tal — respondeu Haram, dando um passo à frente em direção a porta.

— Seis entradas?

— Uhum! — falou Hiram. — Seis entradas, todas exatamente iguais!

— Então…

— Não nos atrase com mais perguntas! — interrompeu Haram, que estava com sua mão direita já tocando a grande porta. — Vamos aproveitar o passeio primeiro.

Hiram deu uma leve risada, caminhando em direção ao seu irmão.

— Certo… — concordou Slezzy.

A seguir, os três ficaram de frente para a grande porta de madeira, encarando-a.

— Prepare-se… Slezzy; a partir daqui… tudo está prestes a mudar! — declarou Haram, abrindo a porta em seguida, apenas com a ponta de seus dedos.

Olá, eu sou o Chris Henry!

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