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   Em um lugar muito pouco iluminado, cercado de artefatos e móveis que caíam aos pedaços, um homem de terno com rosto identificável, devido à intensa sombra do local, estava diante dos maiores mafiosos da cidade até então: Corvo, Salvador e Barão II.

   Havia uma extensa mesa retangular de vidro, cercada de cadeiras de aço; que centrava aquela sala.

   Corvo observava através de uma vidraça, um exército de homens que estavam descarregando grandes caixas de três caminhões, no solo da parte externa daquele local, ao qual se assemelhava com uma construção inacabada de alguma empresa ou algo do gênero.

   Kayber, o guarda-costas fiel, de cabelos azuis, estava ao lado de seu líder.

   Salvador, o mascarado de óculos avermelhados, sentado em uma daquelas cadeiras de aço, segurava o Medalhão Lunar em sua mão direita, observando-o sem parar. O brilho daquele objeto era encantador e traiçoeiro.

   Barão II; com a mesma regata de sempre, acompanhado de dois seguranças da Sociedade Nobre, estava sentado sobre a cadeira principal ao redor daquela mesa de vidro. Ele encarava aquele homem de terno que, por sua vez, discursou:

   — Como vocês já estão atualizados, a FMA capturou Enion após a operação na prisão antiga. Com muito cuidado, consegui informações legítimas de que eles possuem endereços suspeitos, mas completamente equivocados em relação à verdadeira localização da base a qual nos encontramos.

   Barão II sorriu.

   — Eles estão convencidos de que invadirão a base daqui a alguns minutos; mas não terão êxito. Como não possuem a localização correta, toda a operação que armaram, será um fracasso. Além disso, a entrega das armas já está sendo descarregada com sucesso neste exato momento. E como foi requisitado… os capangas estão transportando as caixas para o primeiro andar.

   Corvo se virou, observando Salvador desta vez, perguntando:

   — Você está apaixonado por esse medalhão por acaso?

   Os dois homens mascarados se encararam por um pequeno período de tempo. Salvador não respondeu aquela pergunta e tornou a encarar aquele objeto.

   Corvo se aproximou de Salvador e o indagou:

   — Você… ao menos… sabe como realmente utilizar o verdadeiro poder desse objeto místico?

   — Han? — retrucou Salvador.

   — Espera… Você acha que a única utilidade desse medalhão é retardar o seu envelhecimento vital ao possuí-lo? — Corvo deu uma leve gargalhada. — Não foi à toa que montei todo aquele esquema para o assalto ao Banco Central.

   — Do que você está falando?

   Os outros que estavam presentes ali, observavam quietamente aquela conversa. Porém, Kayber se intrometeu:

   — “A junção de um demônio e um ser humano, abraçados pelo embranquecer da lua, podem culminar no maior terror da humanidade” — Ele ainda observava aquela vidraça. — Foi o que você me disse, Corvo.

   Corvo, ainda encarando Salvador, prosseguiu:

   — Ao desfrutar do maior poder desse objeto, você o consome permanentemente. Mas para realizar tal processo, o demônio e o humano que realizarão tal feito, devem possuir grandes poderes, além de uma grande afeição entre si. Porém, acho que você não está preparado para isso… — O Corvo colocou a mão sobre o ombro daquele mafioso. — Já que…

   Antes que Salvador fosse tocado, ele se afastou de seu líder, se levantando.

   Para fugir daquele clima tenso entre os homens mascarados, que se encaravam, o homem de terno decidiu se retirar da sala, se despedindo de Barão II, que lhe concedeu a permissão para sua saída.

   Ao sair da sala de reunião, o homem de terno caminhou por um extenso corredor, também mal iluminado. O barulho de seus passos era facilmente notável, devido ao piso rachado e quebradiço que compunha o chão daquele lugar.

   Ele subiu alguns andares da estrutura abandonada, através de algumas escadas.

   Ao chegar em um nível superior, do qual parecia algum tipo de estacionamento, o homem ouviu um barulho que se assemelhava com o recarregar de um rifle.     

   Antes que ele pudesse tomar qualquer atitude, outro homem com um casaco esverdeado se revelou das sombras do estacionamento, apontando um rifle de porte pesado, equipado com um silenciador, na sua direção.

   Aquele homem era Saith.

   — O que… Saith? O que você está fazendo aqui? — perguntou o homem de terno, tremulamente. Ele também visualizou uma pequena sombra de outra pessoa agachada ao lado de Saith. Ela parecia estar manejando algo em suas mãos.

   Aquele homem ouviu uma pequena gargalhada da pessoa que se escondia sobre as sombras.

   — Han? — O homem de terno ficou completamente confuso.

   Naquele momento, apenas o barulho daquele objeto sendo manejado, realizado pela pessoa misteriosa, era emitido.

   Logo, a sombra finalmente se levantou, caminhando até uma parte iluminada do local, ainda do lado de Saith, se revelando e confrontado o homem de terno:    — Tenho certeza de que você não esperava por isso. — Era Yuki. Ele manejava um cubo em rápida velocidade. — Não é!? Edward Darrim!

Olá, eu sou o Chris Henry!

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