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   Adam, o homem barbudo e sorridente, que amava utilizar seus ternos beges, andava sobre uma rua florida e deserta. Ele estava acompanhado do garoto trajado de vestes rasgadas, que se encontrava em péssimas condições de higiene e saúde

   Eles caminhavam em direção à uma grande mansão, que ficava no final daquela mesma rua.

   O sol estava radiante naquele dia.

   No caminho, Adam percebeu que o garoto estava bastante apreensivo. Então, decidiu puxar algum assunto:

   — Garoto… há quanto tempo você está vagando pelas ruas dessa cidade? Você tem alguma companhia?

   O garoto não o respondeu. Era nítido que o mesmo não estava nem um pouco confortável perante aquela situação. Mesmo assim, o homem de barba insistiu:

   — Olha… eu entendo. Já passei por essa mesma situação… — Adam percebeu que o garoto o encarou de relance após o comentário. — Eu sei como é a sensação de estar totalmente sozinho… abandonado…

   Os dois estavam a apenas alguns metros de distância de um portão composto por grades brancas, que separava a grande mansão do passeio daquela rua.

   Antes que pudessem adentrar a região, Adam concluiu aquela fala:

   — Mediante as mais diversas crianças que estão sendo largadas às ruas no centro da cidade, devido aos fortes índices de criminalidade, decidi que tomaria alguma atitude, mesmo que fosse pequena, para tentar reverter em algo. Escute… — Adam se agachou, colocando sua mão sobre os cabelos despenteados do garoto. — Eu quero que saiba, que no exato momento em que percebi a sua situação, por alguns segundos… eu me enxerguei ali… Devido a isso… decidi lhe oferecer uma chance! Então, meus parabéns!

   O garoto ficou confuso.

   Adam se levantou e caminhou até a entrada do portão de grades brancas. Ao se aproximar, um homem de roupas claras o atendeu, abrindo o portão com sua mão direita e se curvando perante o homem de barba.

   Após entrarem ali, o garoto e o homem barbudo caminharam sobre o enorme jardim que compunha à frente da mansão.

   O menino percebeu que vários funcionários trabalhavam naquele local, desde jardineiros até cuidadores de animais.

   Galinhas corriam sobre a densa vegetação do lugar; aquilo arrancou o primeiro sorriso do garoto.

   Adam ficou feliz.

   O garoto também percebeu que em um canto do jardim, próximo de uma área sombreada por grandes coqueiros, havia outras três crianças; uma delas observava as outras duas, que competiam em um jogo de xadrez.

   A criança que observava, na verdade era um bebê de aproximadamente três anos de idade. Ela não se cansava de olhar para as peças daquele jogo.

   Uma criança de quatro anos de idade, ditava as peças brancas. Seus cabelos eram avermelhados; além disso, ele utilizava uma pequena gravata.

   A outra, que ditava as peças negras, era a mais velha dentre as três. Com cinco anos de idade, amorenada e de cabelos espetados, aquela criança ganhava o jogo de lavada.

   O garoto que passeava ali, ao lado de Adam, logo se concentrou em seus passos.

   Eles caminharam até a porta principal da mansão. A construção era totalmente branca e composta por dezenas de portas e janelas.

   Ao adentrarem, o garoto percebeu que vários empregados trabalhavam naquele lugar: desde faxineiros, cozinheiros e até contadores de dinheiro em uma sala privada. Ele optou por não fazer nenhum questionamento.

   Adam guiou o garoto até uma grande escadaria circular, que dava acesso aos diversos andares da imensa construção.

   Ao subirem, o homem barbudo caminhou até uma das varandas da mansão. O garoto o seguiu, ainda tímido.

   Chegando ali, o garoto notou que uma linda mulher de cabelos vermelhos, se assentava sobre uma cadeira chique e branca, apreciando a brisa dos fortes ventos do local.

   Adam se aproximou da mulher e a cumprimentou intimamente, com abraços e beijos. Logo depois, a apresentou para o garoto:

   — Essa é Diana Cagliari, minha esposa! Ah… e se caso… você aceite a nossa estadia, sua mãe adotiva!

   — Oi…

   Diana se aproximou do garoto, ainda de pé.

   — Olá, garotinho! Você ainda deve estar confuso e bem receoso sobre essa nova oportunidade! Mas, tenho certeza de que a escolha de meu marido trará um grande propósito para todas as nossas vidas — disse com uma voz meiga.

   — Sobre isso, ainda precisaremos conversar com você, pequeno garoto… — afirmou Adam.

   — Han!? — retrucou.

   — Ouça… nós não nos importamos com a sua idade, com o seu estilo, de onde você veio ou quem eram seus pais antes de toda essa desgraça acontecer. A partir de hoje, queremos te proporcionar apenas uma nova vida, uma nova oportunidade de seguir em frente. Podemos te adotar com todo o prazer do mundo, lhe concedendo o direito de ir à uma boa escola, além de uma vida digna nos próximos anos…, porém… em troca, você deverá servir aos interesses da nossa família até sua maioridade. Após isso, ainda estaremos dispostos a ajudá-lo caso necessário, mas você estaria livre.

   Adam estendeu sua mão direita, oferecendo ao garoto um aperto de mãos:

   — Estamos de acordo? — perguntou com um doce tom.

   O garoto cumprimentou a mão do homem barbudo, sem hesitar, fechando aquele acordo. Logo depois, Diana abriu um grande sorriso em seu rosto.    — Ótimo! — exclamou Adam, ainda apertando a mão do garoto. — A partir de hoje… essa é a sua nova casa! Seja bem-vindo a família Cagliari! Tenho certeza de que nós nos daremos muito bem… Slezzy Kaliman!

Olá, eu sou o Chris Henry!

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