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Alucinações


Tradutor:<impronunciável>

Um rio de raiva estava fluindo pelo coração de Lúcifer. Mesmo tendo matado a pessoa responsável por sua raiva, a raiva não diminuiu.

Ele já estava furioso com os homens que lhe mostraram o pior da humanidade enquanto o lembrava dos cientistas. Se fosse antes, ele não teria feito nada, mas ele já estava furioso.

Uma sede de sangue crescia em seu coração que parecia envolta em algo incompreensível que ele mesmo não entendia muito bem. Foi a primeira vez que ele se sentiu assim.

A única coisa que sabia era que queria fazer algo … algo que seus pais nunca teriam aprovado.

Lúcifer olhou para a velha casa. Ele tinha visto dois homens do grupo de três entrarem na casa.

Ele começou a caminhar em direção à casa.

A porta ainda estava destrancada porque os homens não estavam preocupados com a entrada de alguém. Seu parceiro também estava fora, pelo menos aos olhos deles.

Ele empurrou a porta e entrou na casa.

Dois homens estavam sentados casualmente em um sofá. Havia uma mesa de madeira colocada na frente deles. Um pó branco estava sobre a mesa.

O ruivo que liderava o grupo parecia estar misturando o pó. Um olhar de ganância era claramente visível em seus olhos.

“Hmm? Quem diabos é você?”

Uma voz alta atraiu a atenção do ruivo. Ele olhou para seu parceiro à esquerda, que acabara de falar.

Depois de perceber para onde seu parceiro loiro estava olhando, ele mudou seu olhar e viu Lúcifer parado perto da porta.

O ruivo jogou a cabeça para trás e começou a rir alto.

“Hahaha, entendi. Ele parece ser o filho ilegítimo daquele velho. Eu nunca soube que aquele cara estaria escondendo um filho em sua casa!”

Ele entendeu mal a identidade de Lúcifer e presumiu que ele fosse parente do velho que eles mataram.

“Ei garoto, você viu o que aconteceu lá fora?” ele perguntou a Lúcifer, imaginando se Lúcifer os viu matar o velho.

“Por que você está falando tanto? Continua misturando. Eu vou cuidar desse carinha,” o homem loiro entrou na conversa enquanto pegava uma arma que estava sobre a mesa.

Ele apontou a arma para Lúcifer e atirou sem perder um segundo. A bala disparou pelo ar, deixando um som poderoso em seu rastro.

O ruivo olhou para o que disparou o tiro com uma expressão aborrecida.

“Ei, Marlon! Por que você o matou! Seria bom ter um criado para fazer as nossas tarefas”, reclamou. “Por sua causa, perdemos uma oportunidade tão boa.”

“Ahh, certo, por que eu não pensei sobre isso!” Marlon não pôde deixar de bater a palma da mão em si mesmo.

“Suspiro, agora é tarde demais. Tanto faz, você cuida do corpo.” O ruivo ficou desapontado ao olhar para Marlon.

Ele olhou de volta para Lúcifer, apenas para ter seus olhos se arregalando de surpresa.

“Umm, Marlon? Por que esse cara ainda está de pé?” ele perguntou com um olhar vazio em seu rosto. “Isso quando você claramente atirou na cabeça dele?”

Em vez de ver Lúcifer cair, os dois viram Lúcifer ereto. Não só isso, Lúcifer começou a caminhar lentamente em direção a eles.

“Algo está errado!” Marlon ofegou ao se levantar.

Ambos sabiam que algo estava realmente errado aqui.

“Já estamos alucinando? Estamos, certo?” o ruivo perguntou enquanto esfregava os olhos. Ele se perguntou se as drogas haviam entrado em seu corpo quando ele as estava misturando.

“Não podemos ter alucinações ao mesmo tempo!” Marlon afirmou ao perceber que eles estavam em perigo.

Ele mais uma vez apontou a arma para a cabeça de Lúcifer antes de começar a atirar.

Uma após a outra, todas as balas foram descarregadas em Lúcifer.

Marlon não parou desta vez até que sua arma estivesse completamente vazia. Infelizmente para ele, Lúcifer ainda não caiu.

Não só isso, a maneira como Lúcifer estava levando balas com tanta facilidade, Marlon se sentia como se estivesse em um pesadelo onde o Diabo tomara a forma de uma criança para assustá-los.

“Por que você simplesmente não morre ?!” Marlon rugiu ao atirar a arma na direção de Lúcifer.

Lúcifer acenou com a mão suavemente, jogando a arma de lado sem deixar que ela o acertasse.

Marlon sentiu que estava ficando louco. Ele começou a correr em direção a Lúcifer enquanto o socava.

Já que as armas eram inúteis, ele deixaria suas mãos fazerem o trabalho para nocautear Lúcifer.

Seu azar também não o deixou dessa vez, pois sua mão foi pega facilmente.

Lúcifer segurou o punho de Marlon, que vinha em sua direção.

Marlon tentou empurrar Lúcifer apenas para falhar. Era como se sua mão fosse apanhada por uma montanha impossível de mexer.

Por mais que tentasse, ele não conseguia mover a mão. Não só isso, logo, ele começou a sentir como se sua mão estivesse queimando nas chamas do inferno.

Essa sensação logo se espalhou por todo o seu corpo. Ele podia sentir seu corpo enfraquecendo em um ritmo rápido. Rugas começaram a se desenvolver em seu rosto enquanto seu corpo começou a encolher. Ele começou a envelhecer. Tudo aconteceu tão rápido que o homem nem soube como reagir antes de morrer.

O homem ruivo olhou para Lúcifer com o rosto pálido enquanto observava seu amigo sofrer uma morte horrível.

Ele estava com medo ao ver o corpo seco de seu parceiro.

“V-você é um variante ?!” ele gaguejou ao perceber que não eram suas alucinações. Isso significava apenas que o menino à sua frente tinha habilidades especiais. Ele era um variante.

Olá, eu sou o Impronunciavel!

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