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Observando o olhar perplexo de Lumian, Franca forneceu uma explicação sucinta: — Uma das principais habilidades do caminho da Demônia gira em torno de espelhos e da manipulação do mundo dentro deles.

— Quando suspeitei que este lugar pudesse estar conectado ao caminho da Demônia ou do Caçador, ponderei se inadvertidamente entramos em um determinado local dentro do mundo espelhado. Assim, tentei usar o espelho de maquiagem para ver se conseguia escapar por ele. Como você testemunhou, foi infrutífero.

— Por causa disso, descartei provisoriamente a noção de estar em um mundo espelhado ou de encontrar uma relíquia pertencente a uma Demônia. No entanto, agora tropeçamos em um espelho escondido que provavelmente esconde uma saída…

— Então, você suspeita que este seja um lugar específico dentro do mundo espelhado, restrito a certos espelhos? — Lumian tentou compreender a linha de raciocínio de Franca.

— Exatamente, — Franca respondeu com um aceno gentil. — Mas o que me deixa perplexa é como nos encontramos aqui sem encontrar nada parecido com um espelho. Talvez minha conjectura esteja incorreta, ou apenas parcialmente verdadeira…

Lumian ponderou por um momento, na esperança de adquirir algum conhecimento. Ele fez uma pergunta sincera: — O que exatamente é um mundo espelhado?

Franca agarrou o rabo de cavalo na nuca.

— Explicar isso para você é um desafio, já que eu mesmo não tenho certeza.

— Permita-me explicar com base no meu entendimento. No misticismo, os espelhos possuem significados simbólicos distintos, como o reflexo de alguém ou a entrada para outro reino. O primeiro sugere que podemos usar espelhos para criar substitutos, enquanto o último indica um mundo espelhado.

— É frequentemente associado ao terror, ao mistério, ao horror e ao bizarro. Não consigo determinar se existem elementos ocultos ou se realmente representa uma dimensão alternativa. No entanto, sei que o mundo espelhado se conecta a várias entidades semelhantes a espelhos. Poderia potencialmente apontar para espaços que normalmente são inacessíveis. À medida que minha Sequência avança, eu deveria ser capaz de utilizar o mundo espelhado para atravessar rapidamente diferentes locais.

Lumian relembrou os acontecimentos recentes e deixou sua imaginação correr solta.

— Será que a versão sua que vimos pode ser um reflexo deixado no mundo espelhado de um encontro anterior, antes de você se tornar uma Bruxa? Isso explicaria por que nunca encontrei meu eu passado.

— Essa é uma explicação plausível, mas não encontrei nada de peculiar… — Franca ponderou por um momento. — Se for esse o caso, devemos nos apressar para a poça imediatamente. A saída provavelmente está lá! Não podemos mais nos dar ao luxo de prosseguir com cautela ou esperar mais. Como mencionei anteriormente, o mundo espelhado abriga fenômenos estranhos e aterrorizantes. Se demorarmos mais aqui, temo imaginar o que pode nos acontecer!

— Muito bem. — Lumian manteve a compostura.

Franca se virou e correu, com Lumian a seguindo de perto.

Enquanto a Bruxa corria, parecia que empregava alguma forma de habilidade. Pequenas manchas de gelo se materializaram sob seus pés, causando uma redução acentuada no atrito. Seu corpo parecia leve enquanto ela deslizava graciosamente pela caverna escura da pedreira e pelas profundezas do túnel subterrâneo.

Utilizando todas as suas forças como Caçador e Dançarino, Lumian lutou para acompanhar Franca e evitar ficar para trás.

No frio do inverno, uma fina camada de gelo formou-se gradualmente nas paredes das rochas circundantes.

Na superfície gelada, surgiram rostos manchados de sangue. Seus semblantes contorcidos, olhos cheios de ódio, parecendo espectros vingativos emergindo das profundezas do inferno.

Entre eles estava a encarnação anterior de Franca, quando ela ainda aparecia como homem!

Depois de correr um pouco, Lumian e Franca avistaram a poça.

À medida que a luz da lâmpada de metal lançava seu brilho, a superfície da poça brilhava com um tom azul-amarelado.

— É isso? — Franca parou abruptamente.

Lumian examinou-a por um momento antes de responder: — Sim.

Naquele momento, cada fibra do seu ser latejava de dor, como se seu corpo estivesse à beira de explodir, exceto pela sensação de queimação em sua cavidade nasal.

Segurando a lâmpada de carboneto com força, Franca se aproximou cautelosamente da poça.

— O desafio agora é como escapar do monstro que você encontrou e localizar o espelho. Lamentavelmente, ainda não consigo atravessar os espelhos. Só posso permanecer lá dentro por alguns segundos fugazes..

— Vou desviar a atenção dele e mantê-lo ocupado por um tempo. Por que você não mergulha na água e recupera o espelho?

Lumian falou claramente: — Não acredito que você tenha chance contra ele. Quase me derrubou quando apenas vislumbrei ele.

— … — Embora Franca sentisse uma pontada de aborrecimento e frustração, ela teve que reconhecer que Lumian falava a verdade.

Com sua Sequência e item místico, ela ainda poderia se manter firme mesmo contra um Beyonder um nível acima. No entanto, a julgar pela exibição do monstro, ele a superou em mais de um nível!

Após uma breve pausa, Franca cerrou os dentes e disse:

— Mesmo que eu esteja em desvantagem, minhas habilidades de fuga e autopreservação são formidáveis. Devo ser capaz de resistir a isso por mais de dez segundos. Se você conseguir recuperar o espelho dentro desse prazo, poderemos escapar!

Lumian soltou uma risada.

— Não deveríamos arriscar nossas vidas ainda.

— Tenho um plano para atrasar aquele monstro por dez a vinte segundos sem correr riscos excessivos. E confio que você conseguirá localizar aquele espelho, correto?

— Eu sou capaz. Tenho um método único para detectar espelhos, — Franca olhou para Lumian com ceticismo. — Você está realmente à altura da tarefa? Não há realmente nenhum perigo envolvido?

— Em teoria, os riscos são mínimos, — respondeu Lumian calmamente.

Simultaneamente, acrescentou silenciosamente: “Se os riscos se revelarem demasiadamente grandes, encontrarei uma alternativa. Sr. K, Madame Hela, Madame Mágica, o grande ser e o poder da Inevitabilidade são opções viáveis.

Franca não perdeu tempo e franziu os lábios enquanto falava: — Tudo bem, só por segurança, vou criar um substituto espelhado para você.

Naturalmente, Lumian não tinha objeções a algo que pudesse efetivamente reduzir o risco.

Depois que Franca pegou um pequeno espelho e criou o substituto correspondente, Lumian empunhou a adaga de prata ritualística e cercou a poça semelhante a um lago, criando uma barreira espiritual.

Durante todo o processo, manteve uma distância de quatro a cinco metros da beira da água, temendo que o monstro o arrastasse para baixo.

Guardando a adaga de prata, Lumian virou-se para Franca com um sorriso genuíno.

— O que vem a seguir envolve um dos meus segredos. Você poderia se virar?

— Muito bem. — Franca estava satisfeita com sua franqueza.

Ela suspirou interiormente mais uma vez.

“Jenna entendeu mal Ciel?”

Quando Franca se virou, Lumian colocou a lâmpada de carboneto de lado e começou a Dança da Invocação.

Ele pretendia invocar o monstro, mas não permitiria que ele o possuísse!

Lumian acreditava que quanto maior o nível de uma criatura peculiar, mais consciente ela estaria da corrupção dentro de seu corpo. Isso a tornou menos inclinada a se fundir a ele.

Em outras palavras, enquanto ele se abstivesse de emitir comandos que pudessem influenciar o monstro, era provável que ele observasse ansiosamente a Dança de Invocação, esperando por uma oportunidade para atacar. No entanto, sendo intimidado pelo selo e pela corrupção, não ousou agir de acordo com seus pensamentos. Isso só o envolveria verdadeiramente quando a dança terminasse.

A Dança de Invocação durou de 20 a 30 segundos, tempo suficiente para Franca submergir e localizar o espelho.

Contanto que Lumian pudesse escapar deste mundo antes que o monstro atacasse, não haveria mais problemas!

É claro que, se ele não conseguisse controlar os poderes correspondentes da natureza neste lugar e permitir que a Dança de Invocação tivesse efeito, ele sempre poderia empregar um método alternativo.

Em meio à dança contorcida e frenética, a espiritualidade de Lumian agitou as forças da natureza, formando uma conexão que se dissipou no ambiente, apenas para ser obstruída pela barreira espiritual.

Depois de alguns segundos, ondulações apareceram na superfície da poça e uma figura pálida emergiu, flutuando acima da água.

Tinha uma semelhança com um humano, com um corpo inflado e um rosto gigantesco ocupando metade de sua forma.

O monstro flutuou em direção a Lumian e parou bem próximo.

Lumian não ousou olhar diretamente para ele. Com os olhos semicerrados, ele gritou: — Depressa!

Sem hesitar, Franca soltou a lâmpada de carboneto, deu dois passos e pulou na água.

Com um respingo, a água espirrou ao redor.

Uma sensação fria e úmida penetrou na pele de Franca enquanto a escuridão envolvia sua visão.

Guiado pelo brilho fraco da lâmpada de carboneto que penetrava na água, Franca desceu rapidamente às profundezas.

De repente, criaturas escuras parecidas com algas marinhas estenderam seus tentáculos semelhantes a cabelos, deslizando ao redor de Franca como se estivessem vivas.

Franca não lhes deu atenção e continuou a descida.

Assim que a alga marinha estava prestes a tocá-la, ela inesperadamente explodiu em chamas negras.

As chamas negras queimavam silenciosamente debaixo d’água, sem mostrar sinais de extinção. As algas marinhas não viraram cinzas, mas a consciência delas foi apagada.

Flutuavam na água, balançando com as correntes.

Mais longe, uma multidão de algas marinhas continuava a avançar, obstruída por camadas de gelo condensado.

Ao lado da poça, Lumian, absorto na Dança da Invocação, não olhou para o monstro. No entanto, ele ouviu um som semelhante ao estouro de uma bolha. Um odor pútrido flutuou em sua direção, acompanhado por um frio envolvente.

Uma imagem passou pela mente de Lumian:

O monstro inchado com seu rosto enorme estava a menos de um passo dele, quase agarrado às suas costas. Ele podia até perceber sua respiração!

Hiss… Lumian ofegou instintivamente, recusando-se a interromper a Dança de Invocação.

Na água, Franca, tendo mergulhado mais fundo, finalmente sentiu a presença do espelho!

Sua forma desapareceu de repente, desaparecendo de sua posição original.

A figura de Franca rapidamente se materializou no antigo espelho prateado que repousava silenciosamente no fundo do mar.

Ela recuperou o artefato e nadou em direção à superfície, com uma expressão de alegria adornando seu rosto.

Ela acabara de confirmar que esse espelho realmente levava ao túnel subterrâneo no mundo exterior!

Ao lado da poça, Lumian estava cheio de ansiedade enquanto mantinha o olhar fixo na superfície da água. A Dança da Invocação estava chegando ao fim e o monstro inchado se aproximou, sua carne quase roçando sua pele.

Se Franca não surgisse logo, ele recorreria ao dedo do Sr. K!

Nesse momento, Franca chegou à margem, segurando o espelho, e saltou em meio aos respingos de água.

Evitando contato visual com o monstro, ela abaixou a cabeça e correu para o lado de Lumian, agarrando seu pulso.

Simultaneamente, ambos ficaram etéreos, enquanto o antigo espelho caiu no chão.

Uma cena se desenrolou na superfície do espelho: Franca agarrou a mão de Lumian e conduziu-o por um túnel curto e escuro até uma “caverna” iluminada antes de saltar para fora.

Em meio a luzes e sombras bruxuleantes, Lumian percebeu que estava em um caminho escuro, com uma luz distante penetrando.

Franca recuperou o espelho que lhe servira de substituto e notou inúmeras rachaduras marcando sua superfície, prestes a quebrar.

— Foi por pouco. — Ela suspirou sinceramente.

Por favor, leia esse conteúdo apenas na vulcan novel, a scan que traduz o projeto, se você ler em outros lugares, como a scan poderá se manter? Além disso, o conteúdo é gratuito, então nao tem pq ler em outro lugar seu fidapeste.

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