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A sala de aula emanava uma aura de mistério, com Leonid imponente diante do quadro negro, com uma coruja de plumagem cinza repousando em seu braço. Os olhos perspicazes da misteriosa ave observavam cada estudante presente. Jack, cuja língua era tão afiada quanto sua curiosidade, não pode evitar lançar um comentário sarcástico quando viu a coruja.

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— Só o que me faltava, primeiro um polvo e agora uma coruja falante. A revolução dos bichos vai acontecer! — ele disse em um tom sarcástico, como se estivesse genuinamente preocupado com uma possível revolta dos animais.

Uma risada suave escapou dos lábios de Leonid diante da observação de Jack. A coruja, com sua voz serena e olhos penetrantes, iniciou sua explicação sobre a missão que aguardava os jovens bruxos.

— Esta é uma missão de Classe Média, que ocorrerá no vilarejo de Silvertown. No entanto, devido à falta de bruxos disponíveis no momento, estamos recorrendo a talentos em desenvolvimento, como você, “Novato” — A coruja deu uma pausa por um momento e depois acrescentou com serenidade, — Mesmo que pertençam à Classe Baixa, tenho certeza de que vocês se sairão bem.

Jack assentiu, compreendendo a situação, e decidiu esclarecer uma dúvida que o intrigava, mesmo que seu companheiro já tenha fornecido informações anteriores:

— Entendi a questão da gente ter uma missão mais difícil, mas ainda não compreendi essas “Classes”. Como funcionam? Eu já ouvi falar delas antes, mas gostaria de entender melhor.

A coruja começou a explicar detalhadamente as quatro Classes, exagerando nas características distintivas de cada uma:

— Claro, Jack. Na comunidade dos bruxos, existem quatro Classes que representam o nível de maestria com o Foco, suas realizações e, é claro, seu poder mágico. São elas:

CLASSES DA ESCOLA DE BRUXARIA OCULTA DE BRYSTAL:

Classe Baixa: Bruxos em estágio inicial, muitas vezes aprendizes ou recém-chegados ao mundo da magia. Suas habilidades são limitadas, e eles estão em constante aprimoramento. Normalmente, realizam missões mais simples e lidam com tarefas mais fáceis.

Classe Média: Bruxos mais experientes, com habilidades e conhecimento consideravelmente maiores do que os da Classe Baixa. São capazes de realizar tarefas mais complexas, enfrentar desafios mais difíceis e, é claro, são a maioria.

Classe Alta: Bruxos altamente habilidosos, com domínio profundo do Foco. Eles podem realizar feitos impressionantes e são amplamente respeitados em toda a escola de magia.

Classe Superior: São verdadeiramente monstros e, em muitos casos, temidos. Essa classe é destinada a apenas 7 bruxos em todo o reino, que também são conhecidos como os “Sete arcanos”. Seus feitos extraordinários apenas comprovam essa classificação. Para um demônio, enfrentar um deles significa o mesmo que morte.

Satisfeito com a explicação, Jack conectou os pontos e percebeu a gravidade da situação. Seu olhar se voltou para Leonid, seu professor e guia nesta jornada, e ele concluiu internamente que seu mestre era, de fato, um dos temidos Arcanos.

A coruja então retomou a explicação e revelou a natureza da missão que os aguardava:

— Agora, quanto à missão, como mencionei antes, vocês partirão para o pequeno vilarejo de Silvertown, onde ocorreram dois desaparecimentos, duas simples crianças. A comunidade local está profundamente preocupada, e estamos enviando vocês para investigar, pois suspeitamos que esses casos possam estar relacionados a atividades demoníacas — A coruja fez uma pausa, olhando para cada um dos jovens bruxos.

Ela então prosseguiu com os detalhes da missão, e Jack ouviu com atenção, percebendo que o desafio à sua frente era ainda maior do que imaginava. O pequeno vilarejo de Silvertown, com seus misteriosos desaparecimentos, parecia ser o cenário de algo sinistro.

Eles permaneceriam de tocaia durante a noite, observando os arredores e investigando qualquer atividade suspeita. Cada um deles recebeu instruções específicas sobre o que observar e relatar. A coruja falava com seriedade, deixando claro que eles estavam prestes a embarcar em uma missão de grande importância.

Jack ergueu a mão, questionando:

— Como a gente vai para Silvertown?

— Não se preocupe quanto a isso. Um supervisor virá buscá-los e os levará até o vilarejo. Ele estará a caminho em breve. Vocês só precisam estar preparados e aguardar sua chegada.

Os jovens bruxos assentiram, aceitando a explicação da coruja. Enquanto esperavam pelo supervisor, suas mentes se encheram de pensamentos sobre a missão que teriam que enfrentar. Cinco mulheres desaparecidas em um vilarejo isolado, possivelmente vítimas de atividades demoníacas, era um mistério que os instigava. A sala de aula estava impregnada de uma atmosfera de expectativa e tensão enquanto eles aguardavam a próxima etapa de sua missão.

Pouco tempo depois, um tremor sutil percorreu a sala de aula, indicando a chegada do supervisor. A porta se abriu, revelando um homem imponente, vestindo um manto escuro e um chapéu de abas largas que sombreava seu rosto. Seus olhos brilhavam com uma intensidade mágica, e seu sorriso era misterioso.

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— Desculpe a demora, jovens bruxos. Meu nome é Elric, e serei seu supervisor nesta missão. Por favor, me sigam. Temos um longo caminho até Silvertown — ele os recepciona de forma gentil.

Os três alunos se levantaram e seguiram Elric para fora da sala de aula. O supervisor conduziu-os até um trenó mágico estacionado do lado de fora da escola. O trenó parecia comum à primeira vista, com lobos o conduzindo, mas Jack logo percebeu os detalhes mágicos intrincados esculpidos nele, indicando sua verdadeira natureza. Com um gesto, o trenó mágico começou a voar, aproximando-se cada vez mais do vilarejo envolto em mistério. A tensão no interior do veículo era palpável.

Maya inclinou-se para frente, olhando para Elric.

— E o que você acha que está acontecendo em Silvertown? Demônios, como a coruja mencionou? — ela falava de forma debochada como se já soubesse do que se tratava.

Elric assentiu com seriedade.

— Há uma forte suspeita de que a magia demoníaca possa estar envolvida. Os desaparecimentos parecem seguir um padrão sinistro, e a população local está apreensiva. Sua missão é investigar, descobrir o que está acontecendo e, se necessário, lidar com qualquer ameaça que encontrar no caminho. — seus olhos fixos nos arreios que conduziam os lobos.

Jack sentiu um arrepio ao pensar na possibilidade de enfrentar demônios. Afinal ele nunca viu um na vida (pelo menos não de verdade), mas estava determinado a fazer o que fosse preciso para salvar essas vítimas.

Enquanto sobrevoavam as densas florestas de Brystal, Jack observava os lobos com admiração.

— Incrível como eles respondem aos seus comandos. É quase como se fossem uma parte de você — sugeriu com uma leve dúvida, pareceria que queria confirmar alguma ideia.

Elric assentiu, mantendo o controle sobre os lobos enquanto mantinha o trenó no curso.

— São criaturas mágicas que compartilham um vínculo especial comigo. Não só respondem aos meus comandos, como também podem sentir a magia e a presença de criaturas mágicas nas proximidades. Eles são de grande ajuda em literalmente qualquer missão que enfrento.

Enquanto eles se aproximavam de Silvertown, a paisagem se tornava mais sombria. O vilarejo estava envolto em uma espécie de neblina sombria, que parecia pairar sobre ele, criando uma atmosfera sinistra. Jack olhou para Maya e Kyotaro, vendo a tensão refletida nos dois. Eles estavam prestes a enfrentar um desafio real, e a incerteza pairava no ar. À medida que o trenó se aproximava do solo, o silêncio na cabine foi quebrado pelo som suave da neve sob as patas dos lobos. Os bruxos olharam através da neblina, observando as sombras difusas das casas do vilarejo se revelarem.

Elric, o supervisor, dirigiu-se aos jovens bruxos, sua voz carregando seriedade:

— Esta é a nossa parada, jovens. Fiquem alertas e lembrem-se do que foi dito. Agora é com vocês. Mantenham-se fora do alcance da neblina e confiem em seus instintos. Eu voltarei para buscá-los em um momento apropriado. Aqui está um amuleto mágico que funciona como um alarme. Se as coisas ficarem perigosas, quebrem-no e eu irei em seu socorro — dizia enquanto demonstrava um semblante assustador, como se não fosse um humano e sim um ser celestial.

Elric entregou a Jack um amuleto em forma de cristal brilhante e encantado. O jovem bruxo aceitou-o com cuidado e apreensão, observando-o antes de guardá-lo.

— Entendi. Podexá que a gente vai dar o nosso melhor! — respondeu Jack, com astúcia no olhar.

Com um último olhar, Elric partiu, desaparecendo na neblina enquanto os lobos mágicos conduziam o trenó de volta ao céu. Os três jovens bruxos estavam agora sozinhos em Silvertown, enfrentando um desafio que os levaria ao desconhecido. O vilarejo se estendia diante deles, envolto na densa neblina que pairava como uma cortina sinistra. As ruas estavam desertas, e as casas pareciam vazias e silenciosas.

A atmosfera do vilarejo era carregada de tensão. Eles precisavam estar preparados para qualquer coisa, especialmente quando se tratava de enfrentar ameaças demoníacas e com isso, determinados a começar a investigação, os três se aproximaram da primeira casa que encontraram. O exterior estava coberto de uma fina camada de neve, e a porta estava entreaberta, como se convidasse a entrada.

Jack, Maya e Ren acenaram com a cabeça e, juntos, atravessaram a porta. Eles entraram na casa, encontrando coisas sinistras. Manchas de sangue estavam espalhadas pelo chão, criando um rastro sinistro que os guiou mais fundo na casa. Eles seguiram as manchas, suas mentes cheias de dúvidas. A atmosfera no interior era opressiva, e a tensão aumentava a cada passo. Os bruxos fizeram um outro sinal com a cabeça silenciosos, comunicando suas apreensões sem palavras. À medida que exploravam os cômodos da casa, encontraram sinais de uma luta feroz. Móveis estavam derrubados, paredes danificadas e objetos quebrados. O que quer que tivesse acontecido ali, tinha sido violento.

No que parecia ser um quarto, Maya avistou um pedaço de papel parcialmente manchado de sangue no chão. Ela pegou e leu em voz alta:

CONHECIMENTO E AGONIA:

No abraço da noite, sombras dançam com ardor,
O lamento ecoa, a alma se perde.
Desperatium é a verdade, e a verdade é Desperatium,
Na cidade da ganância, surge o sombrio teste.

Há muito tempo, em Desperatium, a cidade iluminada,
O Poço do Conhecimento, fonte de sabedoria ilimitada.
Mas a ganância sutilmente se infiltrou,
Transformando luz em trevas, tudo que um dia o bem iluminou.

As águas que davam respostas, agora ecoam lamentos,
Noite após noite, sombras dançam nos ventos.
A alma perdida na busca por poder desmedido,
Desperatium caiu, seu destino definido.

Desperatium, a verdade que agora é sombria,
A ganância a consumiu, tornando-a vazia.
No abraço da noite, o desespero é real,
E a alma perdida clama por um ponto final.

O poema era sombrio e misterioso, e Maya sentiu um arrepio na espinha. Parecia ter sido escrito com um toque de melancolia e desespero.

— Ok, Tudo bem.. Não se preocupem pois eu tenho um palpite do que poderia significar isso tudo. — Maya queria provar que sabia a respeito, típico de sua personalidade, mesmo que não soubesse.

Kyotaro lembrava vividamente da mãe contando-lhe sobre essa história na infância. Era uma lição de moral, um aviso contra a ganância desenfreada que poderia levar à destruição de tudo o que era valioso. Então, acabou interrompendo Maya.

— Desperatium? Eu conheço esse nome — O bruxo falava como um arqueólogo fazendo mais uma descoberta, mesmo com os olhos vendados, ainda era possível compreender seu olhar um pouco menos tedioso que de costume.

— Co…Conhece é? — Maya gaguejou, se encolhendo em um canto, ela sempre rejeitava a ideia de que Ren era de fato mais o inteligente.

Ren inspirou profundamente antes de compartilhar a história. Ele tinha uma voz calma e medida, transmitindo uma serenidade que gerava um contraste com o ambiente tenso ao redor.

— Na verdade, essa história remonta a um tempo muito antigo, em Desperatium, uma cidade próspera, mas que foi palco de eventos extraordinários. A cidade era conhecida por abrigar algo único, o Poço do Conhecimento. Esse poço concedia sabedoria e respostas para aqueles que se aventuravam a mergulhar em suas águas. — Ele gesticulava com as mãos para simbolizar.

Maya, com um toque de desdém em sua voz, tentou interromper.

— É Só um poço idiota, o que isso vai ajudar a gente?

Ren, mantendo sua calma, respondeu.

— Não, Maya, não era comum. As águas do Poço do Conhecimento eram conhecidas por concederem memórias profundas e respostas que não poderiam ser encontradas em nenhum outro lugar. Desperatium prosperou compartilhando esse conhecimento com o mundo, mas como toda boa história, a ganância começou a corroer a cidade.

Jack, sempre ávido por uma boa história, interveio.

— Ganância, sempre ela! Vai ver tem algo a ver com esses desaparecimentos — O garoto estava pensativo, tentando concluir uma ideia.

Kyotaro Ren, concordando com a cabeça, continuou seu relato.

— Exatamente. A ganância se infiltrou em Desperatium, transformando o propósito do poço. O conhecimento que deveria ser compartilhado de forma gratuita tornou-se uma fonte de riqueza pessoal para os líderes locais, distorcendo a cidade até suas raízes — Enquanto terminava a história, os outros estavam meio impressionados.

A expressão de Ren permaneceu séria e concentrada, enquanto ele continuava a narrativa.

— O poema que encontramos reflete esses eventos. “No abraço da noite, sombras dançam, o lamento ecoa, a alma se perde…” está descrevendo a queda da cidade, que outrora iluminada pelo conhecimento, afundou na escuridão da ganância desenfreada. Concluindo… — Esperou alguém terminar sua frase.

— Tem Caroço nesse angu — completou Jack.

Finalmente, encontraram uma sala que parecia ser o epicentro do tumulto. Uma sala estranha ao lado da cozinha, o trio adentrou mais profundamente na sala, observando as paredes cobertas por uma fina camada de gelo que brilhava fracamente na luz fraca que penetrava pelas janelas empoeiradas. O ar estava impregnado de uma atmosfera antiga e misteriosa, e o silêncio era tão denso que podia ser cortado. A sala estava repleta de móveis quebrados e fragmentos de vidro, testemunhas silenciosas de um passado tumultuado.

Os olhos de Jack dançavam pelo ambiente, ávidos por cada detalhe. Cada canto da sala parecia um quebra-cabeça de mistério, e a atmosfera pulsava com uma combinação de intriga e cautela enquanto o trio mergulhava mais fundo na sala.

— Ah, Drake, esse desmiolado! Aposto que ele teria se atirado de cabeça nesse lugar, sem pensar duas vezes! — Maya comentou com um tom de superioridade, imaginando o que o colega faria se estivesse presente.

Kyotaro Ren, mantendo sua seriedade de sempre, concordou com um leve sorriso.

— Concordo, Maya. Drake é conhecido por ser… impulsivo, para dizer o mínimo. Se estivesse aqui, provavelmente já teria saído quebrando tudo e causando mais confusão. Talvez tenha sido uma coisa boa que ele não esteja com a gente desta vez. — Ele olhou ao redor, avaliando a situação com sua mente analítica.

Jack, por outro lado, ficou um tanto confuso com a conversa sobre Drake, já que ainda não o conhecia. Ele não conseguia evitar um comentário irônico:

— Drake, huh? Não faço ideia de quem seja, mas parece que ele deixaria sua marca aqui de alguma forma. Espero que ele não tenha o hábito de quebrar tudo. — Jack deu um sorriso leve, imaginando como seria trabalhar com alguém tão impulsivo.

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Enquanto trocavam um momento de cumplicidade, Jack notou uma marca estranha no chão e se aproximou para examiná-la mais de perto. Ele se ajoelhou para analisar os detalhes, seus olhos perspicazes focados na descoberta.

— Ou, Maya, da uma olhada nisso. Parece uma marca de sangue, mas diferente de tudo que eu já vi. — Jack apontou para a marca no chão, esperando que ela se aproximasse.

Maya, que havia acabado de encontrar um diário por ali, prontamente se aproximou da marca indicada por Jack. Seus olhos percorreram os detalhes intricados da figura desenhada no chão. Um lampejo de reconhecimento e compreensão iluminou seu rosto.

— Espere um minuto… — murmurou consigo mesma, inclinando-se para uma observação mais minuciosa. As páginas do diário começaram a se mexer rapidamente enquanto ela folheava em busca de algo específico.

Esse diário estava empoeirado e com as páginas amareladas, revelando ser bem antigo. Até que ela encontrou uma página que continha um símbolo estranho desenhado e percebeu a semelhança com a marca do chão (os símbolos eram iguais), a página estava com uma legenda: ´´Marca do desespero“.

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Um sorriso sutil surgiu nos lábios de Maya enquanto ela comparava as duas imagens. Internamente, ela comemorava a conexão que acabara de fazer, estava se preparando para se vangloriar de sua descoberta. Enquanto isso, Ren estava sozinho em outro canto e com sua habilidade aguçada, percebeu algo peculiar na parede oposta. Uma substância viscosa escorria lentamente, tingindo a superfície com uma tonalidade verde e repugnante.

Sem hesitar, Ren chamou a atenção dos outros dois.

— Pessoal, venham dar uma olhada nisso. — apontou para a substância verde que escorria pela parede.

Jack se levantou rapidamente do chão e se aproximou, enquanto Maya fechava o diário e se juntava a eles. Os três observaram a misteriosa substância que ali estava.

— Que merda é essa? — indagou Jack, franzindo a testa. O garoto estava com uma leve vontade de vomitar ao observar aquela gosma nojenta.

Ren, com o semblante sério, mergulhou os dedos na substância verde, avaliando-a com uma expressão que misturava repulsa e determinação. Aquela coisa, viscosa e sinistra, parecia pulsar como uma ferida aberta nas entranhas da sala.

— É Alma Negativa, em outras palavras, uma substancia obscura associada a atividades demoníacas. — Seus dedos roçaram suavemente a substância.

Maya, com uma lembrança angustiante dos encontros anteriores com a Alma Negativa, deixou escapar um suspiro preocupado. A lembrança da escuridão que essa substância indicava enviou arrepios por sua espinha, trazendo consigo uma sensação de inquietude.

— Se tem alma negativa aqui, significa que….. — antes que ela terminasse sua frase, Ren completa.

— Sim… tem demônios por perto — ele segurava a espada em suas costas com força, mostrando que estava preparado para qualquer situação.

Enquanto discutiam, Jack olhava curiosamente para Ren, intrigado com alguma coisa.

— Alma negativa? Perai, você não enxerga, certo? — Jack, com a curiosidade pintada em seus olhos, não pôde deixar de expressar sua fascinação pelo fato de Ren não poder enxergar.

Ren assentiu, explicando:

— De fato, eu sou cego e não posso ver essa substância. Mas eu sinto, e isso é mais do que necessário. — ele colou a mão em sua venda como se estivesse refletindo.

O trio permaneceu em silêncio por um momento, absorvendo a gravidade da situação e Jack engoliu em seco. Silvertown era mais sinistro do que esperavam.

Olá, eu sou o LFzin!

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