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Renshiki deixou todos inconscientes com seu golpe — Martelo divino — nomeado como referência ao seus maiores algozes, uma pancada com a clava que gerava uma forte onda de chi que os fez desmaiar.

Após o combate, o companheiro desaparece, fazendo com que a dor de Ivan alivie. Por terem suas almas conectadas, Ivan e seu fiel amigo dividem as mesmas reservas de energia. De joelhos no chão, um senhor de 58 anos aparece, era o seu Edwaldo, o bibliotecário da escola de Amparo — Tudo bem? Meu jovem, vi ao longe que você estava sentindo muita dor, precisa de ajuda? — perguntou o homem.

— Tudo bem, só tive uma crise de chi, ele se esvai muito rápido — Tanto Ivan quanto Renshiki não sabem que suas reservas são conectadas.

— Venha, eu lhe ajudo, vou lhe dar isso, se chama pílula de soldado. É muito usada para tratamento de doenças que afetam seu ponto de chakra, acredito que alivie. Eu costumava tomar quando sofria de uma anomalia na minha vishuddha.

— Ah, obrigado! Estou muito fraco, minha cabeça dói, minha visão está turva.

— Imagino, inclusive, como você gastou seu chi? Você tem alguma doença? — questionou Edwaldo, que acabara de conhecer aquele menino.

— Eu pratico, até minha exaustão… eu quero ser forte, para poder salvar os outros.

— Garoto… pare imediatamente… você está se matando aos poucos.

— Mas… como assim?

— Um dos métodos de desenvolver um câncer, é forçando o seu ponto de chakra a produzir mais chi, e isso ocorre quando você entra em exaustão.

— O que?! Como ninguém falou isso para mim antes?

— Talvez porque ninguém espere que um menino fique exausto, geralmente vocês desistem em treinamentos leves. Não se preocupe, irei fazer o possível para lhe ajudar, vamos a um hospital.

— Não, por favor, eu não posso… senão minha mãe vai aparecer e brigar comigo.

— Mas por qual motivo ela brigaria com você?

— Acho que é pelo estresse, ela me acha uma falha…

— Que mãe é essa? Não pode ser verdade. Vem garoto, sua situação deve aliviar… Me diga primeiro, onde fica seu ponto de chakra? — perguntou Edwaldo enquanto averigua a temperatura do garoto.

— Eu não sei ao certo, alguns médicos dizem que o meu fica no meu coração, outros falam que fica na minha barriga.

— Nenhum dos dois… Ele fica na sua sahasrara, é o nome dado ao ponto localizado no cérebro. Percebi pela sua dor de cabeça e sintomas de exaustão, descanse garoto — Levando o menino para a escola, pediu autorização especial a diretoria para tratá-lo devidamente, para que consequências maiores não surjam.

— Escute-me, garoto. Você pode não achar, mas tem pessoas que querem o seu mal.

— Por quais motivos? Eu acho que nunca fiz nada — tornou Ivan.

— Eu não sei, mas percebo pelo seu medo de que sua mãe brigue com você. Uma criança, não deveria viver assim, você deveria crescer sem medo, mas amparado pelos pais… Você me parece um bom garoto, qual o seu nome?

— Ivan, muito obrigado por ter me ajudado, eu não suporto essas dores, me incomodam tanto, às vezes sinto minha cabeça pulsar.

— Ora, acalme-se. Não precisa me agradecer, eu apenas fiz o mínimo que todo ser humano deveria fazer, agora… Precisamos trabalhar o seu ponto de chakra, se não ele se descontrola e lhe coloca em uma péssima situação.

Edwaldo era um ex-professor, muito sábio no ramo da magia, ele decorou o nome e a localização de cada ponto no corpo de qualquer pessoa.

— Sério mesmo? Uau, que legal! Como vamos começar?

— No intervalo, Vá primeiro para a aula normal, já interferi demais na sua vida escolar.

— Mas… Aah cara, logo agora?

— Sim, e ponto final, não pode forçar agora. Você tá bem frágil, qualquer coisinha desregula seu chi, graças a um remédio que ajuda a frear seu fluxo.

— Tá bem, mas você vai me ensinar umas magias legais, né? — perguntou Ivan com um rosto animado.

— Claro, mas vai lá.

Saindo da biblioteca, onde estava sendo tratado, Taís o encontra. Com um olhar fechado, o observa e em seguida segue em direção de sua sala de aula “Nunca entendi o motivo dela me perseguir desse jeito, creio em Deus pai” desde então, todos os dias, Edwaldo ensina o comportamento do fluxo de chi durante os 15 minutos de intervalo todos os dias na escola.

Pela primeira vez, Ivan sentiu prazer em estar naquela escola, se antes conversava somente com Renshiki. Todos os dias incessantemente conversava com o velho bibliotecário.

Dias passavam e as dores de cabeça diminuíam aos poucos, controlar emoções, manter uma dieta balanceada, boas noites de sono e a prática de exercícios físicos eram de suma importância para a recuperação do ponto.

Voltando para a atualidade, após uma longa e desagradável discussão, a única coisa que passava em sua cabeça era — Poxa, o que eu mais queria era me deitar relaxar em paz, não ter mais com o que se preocupar… Não estou podendo aproveitar meu descanso. Sinto muita falta de me deitar e enrolar em um lençol grosso durante o inverno enquanto assisto um filme.

A luta em Mur Blanco não cessava, cada ponto principal ocorria uma batalha. Desde a entrada com as forças de reforços até o casarão onde Felipe e Lázaro enfrentam Kaeser e Phey respectivamente — Vejo que você é duro na porrada, me diga, de que divisão você é? — indagou Kaeser com seu rosto ensanguentado.

— Não sou obrigado a responder alguém, principalmente a você — tornou Felipe com sua perna esquerda machucada.

A luta pausou momentaneamente, o líder lapense não parava de sorrir, um rosto de satisfação ao lutar seriamente o fazia dar cada vez mais de si. Cauteloso, Felipe usava sua magia para criar plataformas de ferro, onde teria maior mobilidade.

— Não adianta continuar fugindo, se for machão vem aqui e me golpeia de novo! Hahaha.

— Não estou fugindo, você deveria saber disso, senhor estrategista.

Hahaha, sim. Só acho muito chato essas coisas — socando o chão, surgem várias pilastras que forçam Felipe a desviar-se no ar, lançando um estaca de ferro formada por areia de ferro.

— Não venha com essa, já lutei com um cara que usa a mesma estratégia! ortus! — expandiu a estaca ao ponto de penetrar o peito de Kaeser.

No terraço, Lázaro e Kabu enfrentam Phey, as bolhas carregadas de chi liberam cargas que destroem tudo que toca — Hahaha, não adianta desviarem, elas vão onde há movimento.

Eles ficaram em silêncio, não caiam nas provocações de seu inimigo, juntando as mãos, Lázaro conjura — electrica current — Uma corrente elétrica surge de sua mão direita, entrando pelo chão.

— Para onde você pensa que mandou isso? O que tu planejas fazer? — perguntou Phey centrado ao meio do piso. Uma ideia surgiu em sua cabeça ” Eles vão lançar a corrente pela luz, vou destruir” então, direcionou as bolhas para as lâmpadas às destruindo.

” Como esperado, é isso que ele pensou, hehehe” — divina lamina — Várias lâminas elétricas caíram do céu enquanto Phey se ocupava em destruir as lâmpadas.

Elas perfuraram suas costas e descarregaram uma forte corrente elétrica em seu interior, o fazendo contorcer de dor no chão — De hoje você não passa, Phelix Baltazar.

Olá, eu sou o Igor Novachrono!

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Vishuddha: ponto de chakra localizado na garganta.

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