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Capítulo 67 – Masoquista? (+18) X.


— O que você… 

O que você está falando. Antes que Kazuki pudesse dizer isso, seus lábios são cobertos rapidamente pelos de Rei. Seus lábios pousam nos seus e o coração de Kazuki começa a acelerar. Ele sente a pele tremer ao sentir os dedos de Rei acariciando as suas bochechas. Os músculos dele vão de duros feito pedra a macios como argila.

“O corpo dele está tão tenso… A quanto tempo ele tem estado assim?” pergunta-se o estudante, após sentir em primeira mão a mudança em seu corpo. 

Diante desse estímulo, a resposta de Rei é fervorosa, porém vagarosa, os lábios dele se movendo incessantemente contra os seus. E, como correnteza persistente, ele derruba as defesas de Kazuki lentamente, até ele se afastar para recuperar o fôlego. 

Mas isso não dura por muito tempo e Kazuki é puxado logo em seguida para outro beijo novamente, sem tempo para respirar apropriadamente.

O homem-fera então olha para o estudante incapaz de se expressar, porém se deixa por vencido e aceita novamente o beijo violento. Naquele momento, o chão parece placas tectônicas em movimento e o cenário estático — como se tivesse parado no tempo, gravando à fogo aquela memória no fundo da sua mente. 

Conforme os beijos são trocados, ambos se esquecem completamente dos problemas e o motivo de estarem ali. A sensação intensa da textura macia dos lábios de Rei e a violência por trás de seus beijos, faz o momento se prolongar cada vez mais.

“Não posso explicar o que estou sentindo agora… tendo os lábios macios de Rei tocando os meus, simplesmente não posso deixar de beijá-lo de volta…” pensa o homem-fera, em frenesi. 

E, em um segundo, o estudante morde o beiço de Kazuki e desce rapidamente de suas costas, dando alguns passos para o lado e indo até a sua frente. Rei então empurra o homem-fera contra a parede de pedra que está logo atrás, cercando-o com as suas mãos na parede. 

Não há uma reação de Kazuki quando ele é pressionado contra a parede, ele parece não querer mais resistir às desenfreadas sensações e estímulos que devastam o seu corpo.

— Então você gosta assim?! 

Com um sorriso arrogante no rosto, o estudante comenta com o olhar voltado para Kazuki, mas não recebe uma resposta, memo com a respiração acelerada sendo sentida no rosto. 

“Eu não sabia que ver Kazuki tão indefeso seria tão excitante… mas tenho que admitir, não esperava estar interessado nessas coisas também.”

— E assim? 

Pergunta ele novamente, mas dessa vez com o tom de voz dois tons mais baixos enquanto move uma de suas mãos por debaixo da camisa de seda do homem-fera. 

Rei não sabia o motivo de estar agindo daquela maneira, e quando se dá conta suas mãos já começam a desabotoar a camisa de Kazuki, tocando seu corpo todo, de novo e de novo, só para ver aquela cara inestimável que ele fazia sempre que estava excitado. 

O garoto então nota que os olhos de Kazuki estão fechados, seu rosto relaxado e envergonhado, com uma respiração pesada, mas rápida… Por um breve segundo, os seus olhos se abrem momentaneamente apenas para espiar e ver as reações de Rei, e logo se fecham ao notar a observação fixa do garoto sobre o seu rosto. Suas orelhas abaixam e o seu pequeno rabo movimenta-se mais rápido que antes, de forma involuntária. 

Rei acaricia o corpo de Kazuki, movendo as mãos sobre todos os seus pontos sensíveis, fazendo o corpo dele formigar e soltar alguns gemidos rápidos no processo. O homem-fera fica surpreso com o som da própria voz. Estava mais nítido, como se estivesse mais vulnerável do que nunca. 

“Eu deveria tirar o máximo de proveito disso. Vê-lo agir assim de forma tão envergonhada, aceitando sem resistir a minha dominação… As possibilidades são infinitas.” 

O primeiro local que é tocado é a parte inferior do abdômen, subindo lentamente até chegar aos mamilos, no qual é apertado com força. Cada toque do garoto é sentido por Kazuki, que não consegue mais raciocinar direito, quase em seu limite. 

O homem-fera então inclina-se para frente em meio aos estímulos e move uma de suas mãos até o peito de Rei, colocando-a debaixo da camisa do menor e estimulando os seus mamilos, assim como feito pelo menor. 

Sentindo pela primeira vez aquela sensação quente e estranha da mão de Kazuki, em reação o estudante morde o pescoço do homem-fera, deixando uma pequena marca com os dentes na região. 

Mesmo que tenha sentido dor no processo, Kazuki havia gostado de sentir aquela dor — seus olhos parecem mais acessos do que nunca, ao passo em que tenta segurar a sua voz para não gemer, assim que sente as mãos do estudante em seus mamilos rosados novamente. 

— Não sabia que você era masoquista. 

Declara o menor, se afastando para olhar todas as reações desajeitadas e envergonhadas do companheiro. 

— N-Não, e-eu não sou… — responde hesitantemente, sem conseguir esconder as reações involuntárias do próprio corpo. 

— Eu quero ouvir a sua voz — diz apertando os mamilos de Kazuki, até acertar um de seus pontos fracos de novo.

— Ahhhh…  

Quando os gemidos de Kazuki são liberados, um sorriso forma-se no rosto do garoto, e ele nota algo sendo pressionado por de baixo da calça do homem-fera sobre o seu corpo. 

— Acho que já podemos…  

Acho que podemos continuar. Antes que pudesse dizer isso, ele é interrompido por uma voz repentina no meio da estrada. 

— Jovens, o que estão fazendo?! 

Continua… 


 

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