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Capítulo 39 – Sadismo

[Aviso: Esse capítulo possui descrições violentas e sádicas, não recomendado para aqueles que não gostam de imaginar torturas e mortes dolorosas.]

Eram seis homens. Todos vestiam roupas furadas e sujas, provavelmente trabalhavam com trabalhos pesados e braçais.

Isso ficava óbvio ao ver os músculos salientes em seus braços e abdômen.

“O que quer, pirralho?” Um dos homens perguntou em tom de zombaria.

“Parem de nos seguir.” Ordenei friamente. Havia muitas pessoas por perto, eu não poderia fazer nada chamativo, mas ainda poderia provocá-los.

Suas expressões ficaram sérias. “Seguir? Não estamos seguindo vocês. Estamos apenas esperando a gostosinha da sua mãe, queremos fazer um convite de adultos. Você não vai entender, garoto.” O mesmo homem que fez os comentários de ontem falou.

Ele parecia ser o líder daquele grupinho medíocre, portanto o alvo principal da minha raiva.

“Ela não vai aceitar nenhum convite vindo de vermes como vocês. Acho melhor se contentarem com os ratos na rua, eles estão no mesmo nível de aparência de vocês. Mas talvez eles recusem.” Provoquei usando um tom sarcástico.

Vi o nervo de todos eles saltarem. Um deles ficou vermelho de tanta raiva. “Como é?!” O líder exclamou enquanto me segurava pela gola de meu manto.

Ele era muito mais alto que eu, me levantou quase um metro para cima. Meus olhos amarelos ficaram na mesma altura que os olhos escuros dele.

“Desculpa, eu exagerei. Acho que as moscas que voam na merda combinam mais com vocês.” Zombei novamente.

Não era do meu feitio recorrer a palavras vulgares e provocações baratas, mas eu tinha um plano naquele momento.

Senti um soco acertando minha barriga. O homem se virou ao fazer isso, me atirando mais profundamente no beco. 

Não me importei com a dor. Ele era forte, mas o incômodo era insignificante. Me levantei imediatamente do chão, mas um dos homens me agarrou pelo pescoço.

“Ei… Ele parece uma garota, não? Eu tive uma ideia… Hehe.” Ele falou e senti um desejo sexual em sua expressão.

Ele tinha intenção de abusar de mim ali mesmo. “Agora não, porra. Tem muitas pessoas aqui, vão descobrir a gente.” O líder interrompeu.

“Coé, cara. A gente pode tampar a boca dele. Um amigo meu mora aqui perto, bora levar ele para lá.” O homem que me agarrava falou.

Alguns segundos de silêncio se seguiram. Um sorriso malicioso apareceu na feição suja do líder. “Bom, acho que não é uma ideia ruim. Esse moleque precisa aprender uma lição mesmo.”

Todos os homens do grupo sorriram, e eu me segurei para não sorrir junto.

Os idiotas me levariam para um lugar escondido e sem pessoas por perto. Isso era tudo que eu queria.

O homem me levantou e agarrou meu pescoço enquanto tampava minha boca. Não tentei impedi-lo, eles estavam fazendo tudo que eu precisava.

A casa era surpreendentemente perto. Me levaram pelo beco e ameaçavam as poucas pessoas que testemunharam meu “sequestro”. Ninguém tentou me socorrer.

Em quatro minutos chegaram na casa, e um homem franzino de meia-idade abriu a porta. Ele tentou impedir o líder, mas o mesmo entrou na casa à força.

Chutaram a porta do quarto e me atiraram na cama. Tudo isso foi muito rápido, mas estava tudo perfeito.

Então, me vi cercado por seis homens com péssimas intenções. A situação estava sob controle, eu não temia nenhum deles, mas me deu um profundo nojo.

No final eu ainda tinha o corpo de uma criança. Não queria nem imaginar o que aconteceria se eu fosse comum.

Infelizmente, aquilo provavelmente era normal nesse mundo. Os fortes abusavam dos fracos, essa era uma lei natural que existia até mesmo no inferno que vivi por quinhentos anos.

No momento que um deles se aproximou de mim, sangue jorrou por todo o quarto. O lençol branco se tornou vermelho, e eu também.

Não havia os matado. Eu ainda os faria sofrer, e muito.

Usei magia de gelo para perfurar suas mandíbulas por baixo. Cada um dos seis homens se viu com um fragmento gélido atravessando suas línguas e tocando no céu da boca.

Eles tiveram reações diferentes. Alguns se ajoelharam, outros caíram para trás e convulsionaram de dor, outros tentaram puxar os fragmentos, mas falharam.

Não fiquei parado durante isso. Comecei pelo homem da direita, ele estava socando o chão enquanto gemia de dor.

Nenhum deles conseguia berrar ou pedir socorro, apenas tentativas de gritos saíram de suas bocas ensanguentadas.

Me apressei para matá-los. Não queria deixá-los morrerem sufocados no próprio sangue, isso seria muita gentileza da minha parte. Eu não era tão altruísta.

Comecei incendiando as duas pernas e dois braços do primeiro homem. Ele logo virou um cotoco carbonizado, e lentamente incendiei suas partes íntimas também. 

Gemidos que representavam uma dor excruciante entraram em meus ouvidos, mas isso apenas melhorou meu humor.

Meu lado sádico se mostrava nessas horas, mas eu não o reprimia. Era meu direito como alguém mais forte fazer meus inimigos sofrerem, e eu gostava disso.

Logo envolvi meus dedos em uma camada de gelo afiada e rasguei o peito do homem, expondo seus órgãos.

Incendiei seu pulmão antes de deixá-lo para morrer. Bolhas de ar estouravam no sangue que preenchia sua boca e garganta.

Fiz a mesma coisa com todos os outros homens, menos com o líder. Ele era especial.

Após cinco cotocos carbonizados e dissecados decorarem o quarto, ficou apenas eu e o líder ali.

Ele estava quase sufocando, mas usei minha magia de cura nele. “M-me perdoe… p-por favor… Era apenas uma b-brincadeira…” Ele suplicou após cuspir sangue.

“Isso também é uma brincadeira. Uma mais divertida, inclusive. Não gostou?” Falei enquanto ajudava o homem a se levantar e limpar seu ombro.

“N-não…”

“…” Fiquei em silêncio por alguns segundos.

“Mas eu sim.”

Duas esferas de fogo do tamanho de globos oculares surgiram através do nada atrás de mim.

“M-m-mago…” O homem sussurrou com os olhos arregalados.

Seu rosto lentamente se iluminou conforme as esferas se aproximavam. “Por favor…! N-não!!”

“Seus olhos são mais bonitos sob o fogo.” Comentei honestamente. “Me agradeça. Seu rosto carbonizado não mostrará nada do desespero que está sentindo agora.”

“Não!!”

Arranquei suas pernas e braços com magia de gelo, mas curei o que sobrou dos membros para que ele não morresse por perda de sangue.

As esferas de fogo tocaram em seus olhos e uma fumaça subiu acima de sua cabeça.

Gritos extremamente excruciantes se seguiram. Seus olhos derreteram após poucos minutos. 

As chamas continuaram avançando dentro de seu crânio. Fiz questão de controlá-las pela sua garganta até seu estômago.

O interior de seus olhos, nariz, boca, esôfago, estômago, tudo, se tornou a prisão de uma chama sutil, mas que causava uma dor inimaginável.

O homem eventualmente caiu no chão enquanto uma fumaça saía de todos seus orifícios.

Fiquei parado por alguns segundos, mas logo voltei à minha mentalidade normal.

O dono da casa logo abriu a porta do quarto assustado, mas não o fiz sofrer. Um fragmento de gelo atravessou seu crânio, matando-o imediatamente.

Suspirei enquanto incendiava tudo à minha volta. Não me importava com as casas vizinhas, eu apenas precisava me livrar das evidências. Nesse dia Furtel presenciou um incêndio infortuno, mas que foi declarado como acidente.

Havia passado apenas quinze minutos desde que me separei de Vivian, mas a cor do meu manto escondeu o sangue que o manchava. O sangue que cobria minha pele foi removido com magia.

No mesmo instante que cheguei na entrada da loja, me encontrei com Vivian saindo da loja apressadamente. “Sirius, desculpa te fazer esperar. Aconteceu alguma coisa?”

“Não.”

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Olá, eu sou Kalel K. Dessuy!

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