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Capítulo 126: Massacre (2)


>> Tradutor: Yokobataki <<


Um vândalo sinalizou e o tiroteio parou imediatamente. Ao olhar para a casa desmoronada transformada em escombros cobertos por uma espessa nuvem de poeira que se eleva para o céu noturno, desdenhou: 

“Heh… Embora não compreenda porque o chefe Du Meng ordenou que matássemos aquela garota e aquele pirralho, é realmente um desperdício de munição e granadas.”

A quantidade de munição que os quatro chefes conseguiram obter após invadir a delegacia local foi de cerca de vinte mil munições juntamente com algumas granadas. No entanto, após o constante confronto contra os zumbis e as constantes incursões em busca de recursos, o arsenal havia sido bastante reduzido e agora havia apenas cerca de quinze mil cartuchos de munições.

Afinal, embora fosse verdade que os zumbis eram lentos e um tiro na cabeça significava a morte, os vândalos não eram soldados com treinamento militar; eram apenas uma reunião aleatória da máfia para lutar.

Era absolutamente impossível que os vândalos, a maioria dos quais nunca haviam disparado uma arma antes, pudessem acertar todos os tiros. Na verdade, 99% das vezes as balas erraram o alvo ou atingiram outras partes do corpo dos zumbis e apenas 1% das vezes uma bala atingiu o cérebro com precisão.

Portanto, o desperdício de munições foi incrivelmente alto. Foi precisamente por esta razão que os vândalos não compreenderam porque Du Meng tinha enviado mais de uma dúzia de pistoleiros e até granadas para a casa de uma menina.

Bang!

De repente, a poeira se espalhou e os escombros voaram para todos os lados. Os vândalos entraram em pânico e ergueram rapidamente suas armas de novo, mas tudo o que viram foi um clarão de luz a brilhar no meio da noite sem estrelas.

O vândalo que havia falado anteriormente sentiu o seu mundo girar e ficou chocado ao ver o seu corpo de pé sem cabeça, com sangue a jorrar de seu pescoço. Sua vida estava completamente acabada mesmo antes da sua cabeça tocar o chão.

Atrás do cadáver, Bai Zemin segurava a sua imaculada espada Xuanyuan em sua mão direita. Em seu abraço e descansando no seu braço esquerdo, a pequena Luo Ning, com apenas nove anos de idade, dormia profundamente como um anjinho.

Mesmo após o tiroteio anterior, as explosões de quatro granadas, e o desabamento da casa, tanto Bai Zemin como Luo Ning saíram ilesos, e nem uma partícula de poeira havia tocado seus corpos.

“Quão canalha você tem que ser para atacar uma garotinha?” Sua voz fria ressoava no meio da noite e seus olhos indiferentes eram demoníacos do ponto de vista dos vândalos.

“Puta Mer- F-Fogo!” Um vândalo gritou de medo e todos começaram a atirar com pressa.

Os canos das submetralhadoras Tipo 79 cuspiram bala após bala incessantemente na direção dos dois jovens. Nenhum vândalo parecia preocupado com a menina ou mesmo o jovem que tinha idade suficiente para ser filho de alguns deles. Para sobreviver a o ataque anterior, era óbvio que o jovem não era normal.

Além disso, como lembrete, a cabeça e o corpo do vândalo numa poça de sangue lembrou-lhes de um possível destino que nenhum deles queria experimentar.

Swoosh!

O Sino de Bronze Quebrado voou do bolso do Bai Zemin e pairou sobre sua cabeça. Antes que as balas pudessem alcançá-lo, uma fina membrana amarela o rodeou e, consequentemente, também a pequena Luo Ning.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

As balas atingiram a fina barreira mágica e as faíscas voaram para todo o lado. No entanto, para horror dos vândalos, todas as balas foram facilmente repelidas e a barreira nem se mexeu.

Na verdade, a barreira enfraqueceu depois de ser ferozmente atingida por quatro granadas a uma distância tão curta. Contudo, ainda tinha poder suficiente para resistir às balas normais sem nenhum problema.

“Ma-maldito monstro! Matem-no!” Outro vândalo gritou enquanto disparava com olhos injetados de sangue. Quando esgotou sua munição, assustado, começou a procurar a segunda em suas roupas com as mãos trêmulas.

No entanto, antes de poder mudar de pente, Bai Zemin apareceu diante de si e o cortou horizontalmente.

O corpo do vândalo foi cortado na cintura e seus órgãos voaram por toda parte junto com jatos de sangue quente. Como ainda não tinha morrido, o vândalo sentiu a dor mais terrível que alguma vez tinha sentido ou imaginado em toda a sua vida.

“Aaaargh! Dói! Me mata! Por favor, me mate!”, suplicou entre gritos que aterrorizavam seus companheiros.

Bai Zemin o ignorou e o deixou sofrer até o último momento. Os músculos de suas pernas incharam e com um ‘bang’ alto o chão debaixo de seus pés explodiu quando desapareceu da sua posição e apareceu diante de outro vândalo, o cortando horizontalmente sem piedade.

Assim como antes, o vândalo soltou um grito que parecia vir do fundo da sua alma ao cair no chão cortado em duas partes.

“Monstro!”

“Fujam!”

“P- Por favor, não me mate!”

“Estávamos apenas cumprindo ordens para sobreviver!!!”

“Aaargh!”

Bai Zemin desafiou a chuva de balas com um olhar frio e como um demônio, colheu a vida dos seus inimigos um por um. Não importa quantas vezes os vândalos imploraram, nenhum recebeu sequer um pouco de sua misericórdia e foram divididos em dois.

Misericórdia? Compaixão? Era realmente um monstro?

Ficou claro para Bai Zemin que ele mesmo havia cometido muitas coisas cruéis desde que o apocalipse irrompeu com a chegada do Registo da Alma à terra. No entanto, até ele tinha limites.

Não se impôs a nenhuma mulher, não maltratou injustamente ninguém para liberar suas frustrações e medos, nem abusou de crianças… No entanto, os vândalos à sua frente eram tão cruéis que mesmo sabendo que iam matar uma menina de apenas nove anos de idade, nem sequer hesitaram.

Nem sabiam se ela tinha feito alguma maldade, mas ao receberem a ordem e para viverem mais com mais conforto, sem hesitação levantaram as armas e atiraram granadas para dentro da casa de uma garota indefesa.

Quem era realmente o monstro? Bai Zemin acreditava que, pelo menos neste caso, não era o bandido.

Alguns segundos depois, os sons dos tiros e dos gritos de súplica pararam completamente.

O solo a cem metros ao redor da agora desmoronada pequena casa tinha se tornado uma confusão sangrenta. Doze cadáveres decapitados, cortados da cintura para baixo, estavam em desordem enquanto se banhavam em seu próprio sangue ainda quente.

[Vontade de sangue: 12%/50%]

Bai Zemin estava rodeado de cadáveres. Independentemente de olhar para a esquerda ou para a direita, tudo que seus olhos escuros viam era vermelho carmesim juntamente com o reflexo da lua cheia nas piscinas de sangue.

Sua espada, suas roupas, seu corpo e o de Luo Ning; tudo estava em perfeito estado, em contraste com a situação à sua volta.

“Vamos acabar com isto e depois ir dormir.” Bai Zemin olhou na direção do centro da aldeia e seus olhos brilharam friamente.

Com passos firmes, suas costas solitárias desapareceram rapidamente entre as árvores circundantes. Atrás dele, doze pessoas sem vida e a destruição dos arredores eram a única prova do que tinha acontecido aqui.

Olá, eu sou o Yokobataki!

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