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Algumas horas atrás.

Mason estava a cerca de quinze metros da vila e logo à sua frente dez homens armados com diferentes armas.

Todos eles eram fortes, mas apenas um chamava-lhe a atenção. Um velho que tinha a pele flácida, cabelos grisalhos, mas era quase careca. Uma barba longa e desgrenhada parecia que ele não a cuidava com frequência.

Após observar o velho Mason voltou sua atenção para a vila, ela era duas vezes maior que a vila esmeralda. As cercas eram cobertas de ferro, o portão principal também era protegido por ferro.

A cerca inteira tinha cerca de cinco metros, bloqueando os olhares curiosos que tentavam ver algo.

— Posso? Perguntou mason.

O velho acenou com a cabeça dando a permissão.

Em seguida, Manson mostrou o brasão da vila esmeralda ao velho. Nele, era visível a representação de dois indivíduos empunhando uma picareta e o outro uma pá.

Quando observou o brasão, o velho arregalou os olhos, mas logo se recuperou. Ele avançou um passo e disse.

— Velha, vamos entrar… conversarmos melhor lá dentro.

Mason observou que o comportamento do velho mudou. Ele percebeu que algo estava errado e, com um sorriso, ele disse.

— Vim fazer negócios, então vou pegar algumas coisas para fazermos as negociações.

Sem suspeitar de nada, o velho apenas ficou olhando.

Quando passou pelos Lich, Mason falou baixinho, ninguém percebeu o que ele disse. Após chegar ao final da carroça, ele recolheu dois sacos de ouro e retornou à mesma posição.

O velho tinha uma expressão de felicidade discreta ao perceber os sons das moedas no interior do saco.

— Abram os portões, gritou ele.

Ao som da voz dele, o portão se abriu e todos entraram.

Querer comparar as duas vilas era um ato de covardia, as casas desta vila eram fortificadas com ferro e também tinham o dobro do tamanho, todo o chão da vila estava pavimentado de pedras da mineração, o que proporcionava um ar diferente.

Observando o lado direito, Mason avistou a oficina de ferreiros. Um calor intenso exalava daquele lugar, era como se o inferno estivesse se abrindo.

Em um extremo da vila havia uma construção de madeira reduzida, tão pequena que só cabia uma pessoa, e foi isso que causou interesse em Mason.

Era lá que acontecia toda a extração de metais e outros minérios.

Além disso, um acontecimento deixou Mason ainda mais atento: não havia nenhuma criança brincando ou fazendo outras atividades pela vila.

Ainda que a vila esmeralda estivesse em decadência, as crianças ainda brincavam como se nada tivesse acontecido.

“Esse disfarce não está enganando ninguém, eu sei que eles mataram os antigos moradores, mas cadê os corpos?” 

Após considerar várias teorias, ele concluiu que nenhuma delas fazia sentido, mas uma delas era extremamente plausível.

“Eles jogaram os copos nas fornalhas”

Ao pensar nisso, sua raiva subiu. Ele já tinha um plano para matar todos da vila, e não iria poupar uma única alma.

Para não cometer um erro, ele voltou para o mundo real e seguiu o ancião até a área de mineração.

Em poucos instantes eles chegaram. O velho tinha uma expressão que parecia dizer: entre e veja o que há dentro.

Os dois estavam a uma distância de três metros do local, mas era possível ver claramente como era o espaço interno. No lado esquerdo havia uma rampa para carros de mão e no lado direito havia escadas.

Na posição em que estavam, Mason não podia ver a profundidade. O cálculo que estava em sua cabeça era de aproximadamente dez metros.

Mason olhou fixamente para o ancião, que ainda apresentava um sorriso discreto no rosto, e falou.

— Vamos começar a brincadeira.

Imediatamente após terminar de falar, o ancião sacou uma adaga do seu casaco e desferiu um golpe contra Mason. Seu ritmo era comparável à luta contra uma criança pequena.

Com a palma da mão, Mason desferiu um golpe contra o antebraço do ancião. A adaga foi ao chão e todos os moradores da vila pararam para ver.

Sem perder tempo, ele puxou sua espada e balançou na diagonal, fazendo um corte profundo no peito do seu oponente.

O corpo do velho caiu no chão e uma poça de sangue manchou o local.

Mason olhou para todos da vila e gritou como se estivesse perdendo a cabeça.

— Vem seus animais, vou matar um por um.

Esse foi o sinal que ele murmurou para o lich antes de pegar o ouro, todos os moradores estavam com um leve sorriso no rosto.

Mas de repente o portão principal explodiu, matando rapidamente os dois homens que estavam lá para impedir que mason saísse.

Todos olharam para ele, que deu ombros com um sorriso no rosto, após isso mason guardou sua espada na bainha e com frieza ordenou.

— Matem todos, apenas deixe um vivo.

O desespero se instalou nos corações de todos que correram contra ele, mas foi em vão, bolas de fogo foram disparadas contra todos.

Bom, para matar humanos que não possuíam equipamentos de nível ouro, uma bola de fogo normal já dava conta do serviço.

Também havia outro fator, se usasse a bola de fogo azul poderia matar todos e acabar não restando ninguém para interrogar.

Mas, essa ideia não veio de mason até porque ele não teve tempo para planejar tal coisa.

Se criaturas criadas de um artefato nível arcano classificação ferro-negro já era bastante inteligente.

Como seria uma criatura criada a partir de um artefato nível Deus classificação diamante?

Talvez fosse uma força que poderia até rivalizar com monstros de níveis vinte.

Percebendo isso, mason ficou extremamente curioso, até porque ele achava que todas as criaturas criadas por Drake eram burras sem um pingo de inteligência.

Mas, assistindo esse desempenho, ele percebeu que dando até o mais simples comando para os liches eles irão tentar achar a melhor maneira de efetuar a ordem.

Não muito tempo depois, o ar estava tomado pelo cheiro de carne queimada. O cheiro era tão forte que chegava a ser nojento. Para ele, isso não era nada de novo. Ele já tinha visto muito pior.

Os marcas das explosões cobriam o chão, e não só isso, mas restos de corpos estavam espalhados por toda a parte.

Depois de examinar tudo, Mason focou seu olhar em uma mulher que estava caída no chão, tremendo e com os olhos fechados. Essa foi a única pessoa que os liches deixaram viva.

— Joguem os restos dos corpos nas fornalhas e comuniquem o senhor drake sobre o ocorrido, ordenou ele para os liches.

Depois disso, ele caminhou até à mulher que estava a cerca de quinze metros de distância dele.

— Apenas me diga quem são vocês? Perguntou ele.

A mulher abriu os olhos lentamente, ainda aterrorizada e disse.

— Todos devem louvar a ele.

— Quem é ele? Perguntou mason.

Ele ficou perdido em seus pensamentos por um longo tempo, mas foi interrompido quando ouviu a voz da mulher.

— Ele é um Deus que irá nos salvar dos gorgonoid, vocês daquela pobre vila não podem parar isso.

— Meu senhor é impiedoso, então você será torturada ao menos que me conte tudo.

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