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Nota do autor: Olá a todos. Este é o segundo capítulo da publicação diária referente aos capítulos do sorteio.

Venho através desta também realizar uma consulta pública, que talvez um pouco injusta para certas pessoas, mas com o objetivo de tentar encontrar a melhor solução para a situação.

Dado o ponto acima, espero que o máximo de pessoas possam deixar suas opiniões no comentário sobre as seguintes opções, mesmo que seja apenas com o número da opção que vocês acham melhor:

  1. Publico tudo até o final da semana, ou pelo menos me aproximo muito disso.
  2. Publico 1 capítulo diariamente ao longo de 2 semanas com os dias de publicação normal (Quarta e Sábado) tento 2 capítulos, o do dia e um do sorteio.
  3. Publico 1 capítulo diariamente ao longo de 3 semanas.

Nota da consulta pública: Em vista da dúvida, levarei em consideração os “votos” únicos de hoje e amanhã.

Bom capítulo a todos.

Ao olhar para o {Pássaro Imortal das Chamas Infernais} decapitado, Alexander não pôde deixar de notar uma coisa: o pássaro não apresentava outras marcas além dos ferimentos que sofreu dele e a decapitação, ou seja, a ave não conseguiu esboçar a menor resistência contra Drayygon. Esse era o poder de uma potência verdadeiramente apocalíptica.

— Obrigado — disse Alexander. — Mas você tem certeza que eu posso ficar com o núcleo dele também?

— Claro. Ainda levará algum tempo para que Anna possa suportar uma energia desse nível — respondeu Drayygon, não parecendo se importar nenhum pouco com a perda do núcleo. — Eu sei que ela é bem desenvolvida e inteligente, mas isso é graças à linhagem dela… A verdade é que ela só tem cerca de um mês.

— … — Alexander.

— Talvez seja melhor você verificar o corpo dela — disse Alexander após escolher cuidadosamente as palavras.

— Por que? — perguntou Drayygon.

— Eu dei a ela 2 [Frutos da Árvore das Bênçãos (Constituição)] e várias outras ervas, bem como lhe ensinei a fazer algumas coisas — explicou Alexander. — Não tinha ideia de que ela era tão nova… Eu não sei o que isso pode ter mudado nela.

— Não se preocupe. Eu me certifiquei de que ela estava bem assim que a encontrei. Nada de ruim aconteceu — disse Drayygon. — Na verdade, aconteceu exatamente o oposto: ela está mais forte do que quando saiu. Então, obrigado.

— Mas o que exatamente você ensinou a ela? — perguntou ele.

— Ela ainda não lhe mostrou?… — admirou-se Alexander. — Ela disse que queria fazer uma surpresa para você, então pergunte a ela.

Aproveitando que Drayygon foi conversar com Anna, Alexander se voltou para Diana, que parecia bem mais calma e muito melhor. — Sinto muito por sempre fazer você se preocupar comigo.

— A pior parte é que parece que estou sempre me desculpando pelo mesmo motivo, mas sempre acabamos na mesma situação — reconheceu ele. — Parte meu coração vê-la triste, mas não suporto a ideia de deixar algo acontecer com você enquanto eu ainda estou vivo.

— Sei que é puro egoísmo da minha parte sempre forçar minhas escolhas nesses momentos — admitiu Alexander. — Mas como eu acredito que não vou conseguir mudar isso, e muito menos quero fazer você sofrer por causa do meu egoísmo, eu tenho que te perguntar mais uma vez: você ainda quer vir comigo?… Eu vou entender se você não quiser mais ficar comigo nessa angústia constante.

— … — Diana.

Ao contrário do que ele imaginava, ela não demonstrou uma reação excessiva às suas palavras, apenas o abraçou com mais força.

— Não vou mentir para você, toda vez que você se machuca gravemente eu sinto que meu coração vai sangrar — disse Diana. — Mas mesmo que ele aperte toda vez, eu tenho certeza de uma coisa: o motivo dele bater já passou a ser você.

— … — Alexander.

Frente tanta afeição, amor, carinho e sinceridade em uma única resposta, Alexander perdeu a fala por alguns momentos.

— Me desculpe, eu realmente não deveria ter te perguntado aquilo. Eu… eu só não sei bem o que fazer — disse Alexander ao se recompor. — Não quero que você sofra vez após vez por minha causa.

Ao notar que não conseguiria parar de se preocupar, e que era ainda mais incapaz de deixá-la sem que ela o rejeitasse, Alexander só pôde jurar seu amor através de uma promessa solene: — Eu prometo que ficarei mais forte… Forte o suficiente para que nada possa nos machucar… Forte o suficiente para que você não precise mais se preocupar.

— Eu também vou ficar mais forte — prometeu Diana com um olhar cheio de amor e determinação. — Forte o suficiente para proteger todos que amo quando necessário.

Quando o casal estava prestes a se entregar àquele clima de amor e juras com um beijo, Drayygon voltou com Anna e “pigarreou”, interrompendo o momento e deixando Diana muito envergonhada.

— Não é que eu queira incomodar vocês — disse Drayygon. — Mas Anna disse que estava esperando você acordar para nos mostrar como ficou a habilidade que você a ensinou.

— Tudo bem — disse Alexander. — Vamos ver até onde ela conseguiu chegar.

Ao ver que todos se reuniram para vê-la, Anna carregou o seu |Sopro do Dragão| o máximo que pôde antes de liberá-lo, e o poder destrutivo dele mostrou-se superior à primeira |Rajada Elemental da Água| de Alexander.

— … — Alexander.

— … — Drayygon.

— Parabéns Anna. Você foi incrível — disse Diana, que não ficou impactada com o ataque, pois não sabia os significados dele para uma criatura dracônica. E Anna, que parecia ter começado a entender, pelo menos um pouco, as palavras da |Linguagem Universal|, ficou extremamente feliz com o elogio.

— Você ensinou isso a ela? — perguntou Drayygon.

— Sim e não — respondeu Alexander. — Eu não esperava que ela fosse capaz de liberar esse nível de poder destrutivo.

— Dragões “normais” só consegue usar essa habilidade após a sua 3ª evolução, enquanto dragões mais talentosos podem usá-la antes, mas mesmo eu só consegui usá-la assim depois da minha 2ª evolução… — apontou Drayygon. — Como exatamente você conseguiu ensinar isso a ela?

— O processo de ensino foi mais um esforço de equipe — disse Alexander. — Diana a ensinou como sentir e controlar sua energia, enquanto eu fiquei encarregado de aperfeiçoar o controle dela e lhe ensinar a habilidade.

— Mas não podemos levar todo o crédito, porque tudo o que nós fizemos foi mostrar o processo de uma forma mais ilustrativa — explicou ele. — O mérito é todo dela por ter conseguido fazer isso tão cedo.

— De forma mais ilustrativa? — perguntou Drayygon.

— Sim. Eu imaginei que seria mais fácil para ela entender se eu lhe mostrasse como o processo deveria acontecer dentro dela — explicou Alexander. — Por isso criei uma cópia dela feita de água, e representei a energia dela com luz… Assim.

Ao notar que seria mais fácil mostrar do que explicar o processo, Alexander refez a réplica de Anna e mostrou a Drayygon.

— Magia? — surpreendeu-se Drayygon. — E pensar que você também pode usar magia de uma forma tão refinada.

— E isso é tão estranho? — perguntou Alexander. — Porque embora seja raro um monstro usar magia, eu tenho certeza de que não sou o único… Já vi até um goblin usar magia de fogo uma vez.

— De fato. É possível que monstros usem magia — respondeu Drayygon. — Mas esse dom mágico geralmente vem em detrimento do físico na maioria dos casos, já que os núcleos, geralmente, são voltados para mana nos usuários de magia.

Ao ouvir a resposta de Drayygon, Alexander não pôde deixar de fazer uma careta e perguntar: — Você não olhou/sentiu dentro do meu corpo enquanto o curava?

— Claro que não — disse Drayygon. — Eu tive que restringir minha energia ao seu coração para não aumentar muito os riscos, ou minha energia poderia acabar rasgando-o de dentro para fora… Por que?

— Porque se você tivesse olhado dentro de mim saberia que eu tenho mais de 1 núcleo — respondeu Alexander.

Drayygon ficou mais uma vez surpreso. Aquela criaturinha que ele tomou como irmão era tão fraca e frágil frente a ele, mas parecia cada vez mais interessante.

— Eu já conheci algumas criaturas que conseguiram gerar 2 núcleos em sua 2ª evolução — admitiu Drayygon. — Mas esta é realmente uma variação bem rara, independentemente da raça.

— Você está apenas parcialmente certo — disse Alexander.

— Como assim? — indagou Drayygon, pela primeira vez não conseguindo entender Alexander, mesmo com seu vasto conhecimento.

— É verdade que eu gerei 2 núcleos durante minha 2ª evolução — confirmou Alexander. — Mas na minha 3ª evolução, o meu corpo fez mais do que absorver a essência de outras criaturas para se quimerizar, ele também as remodelou para que elas se tornassem partes de mim.

— Você absorveu núcleos de outras criaturas? — perguntou Drayygon.

— Sim — admitiu Alexander. — Mas como as essências das outras criaturas ocupam uma parte minoritária do meu corpo, elas não são tão visíveis quanto este corpo dracônico e a forma humanoide da minha raça anterior.

— Afinal, quantas criaturas diferentes existem no seu corpo? — indagou Drayygon.

— São 4 tipos diferentes de criaturas — disse Alexander. — Mas o número total de criaturas que geraram este corpo é 7.

— Você foi louco o suficiente para absorver 6 criaturas diferentes? — perguntou Drayygon incrédulo. — Isso foi além da insanidade. O menor erro e você acabaria perdendo completamente a racionalidade.

— Eu conhecia os ricos, mas também tinha coisas em que podia confiar para tentar — respondeu Alexander. — Além de ser uma criatura bem adaptável, eu também tenho uma característica muito especial que obtive na minha 2ª evolução. Eu a chamo de (Harmonia Corporal).

— Ela ajuda a estabilizar meu corpo, bem como a torná-lo harmonioso — explicou ele. — É por causa dela que eu posso me passar por um dragonewt na “civilização”.

— Recurso interessante. Você realmente não parece tão diferente de um dragonewt “normal”… — admitiu Drayygon, demonstrando interesse. — Mas afinal de contas, quantos núcleos você tem?

— 10 — respondeu Alexander sem qualquer hesitação.

— 10 núcleos? — perguntou Drayygon, verdadeiramente incrédulo.

— Sim. Eu passei de 2 para 8 na minha 3ª evolução, e depois de 8 para 10 graças a um evento fortuito que “transformou” minhas asas em “escudos”, o que acabou gerando 1 núcleo em cada asa, totalizando 10 núcleos — explicou Alexander.

— E pensar que, normalmente, novos núcleos só deveriam ser gerados após a 5ª evolução, mas você já tem 10 — ironizou Drayygon. — Finalmente comecei a entender como você conseguiu sobreviver… Pensando bem, tem algo que-.

Parando suas palavras no meio, como se tivesse se lembrado de algo, Drayygon começou a refletir em voz baixa: — Isso não deve ser um grande problema já que ele salvou nossa filha… Ao menos ela não deve reclamar muito.

— Ela? — Alexander não pôde deixar de perguntar.

— A mãe de Anna — explicou Drayygon. — Ela tem uma amiga {High Elf} que nos ensinou algumas coisas que devem ser bem úteis para você… Quer aprender?

— Claro — respondeu Alexander entusiasmado.

Obs 1: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (00,00 R$ / 20,00 R$).

Obs 2: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: http://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.

Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.

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