Nota do autor: Olá a todos. Este é o terceiro capítulo da publicação diária referente aos capítulos do sorteio.
Venho através desta também realizar uma consulta pública, que talvez um pouco injusta para certas pessoas, mas com o objetivo de tentar encontrar a melhor solução para a situação.
Dado o ponto acima, espero que o máximo de pessoas possam deixar suas opiniões no comentário sobre as seguintes opções, mesmo que seja apenas com o número da opção que vocês acham melhor:
- Publico tudo até o final da semana, ou pelo menos me aproximo muito disso.
- Publico 1 capítulo diariamente ao longo de 2 semanas com os dias de publicação normal (Quarta e Sábado) tento 2 capítulos, o do dia e um do sorteio.
- Publico 1 capítulo diariamente ao longo de 3 semanas.
Nota da consulta pública: Em vista da dúvida, levarei em consideração os “votos” únicos de ontem e hoje.
Bom capítulo a todos.
Diana, que até então estava apenas ouvindo, se juntou à conversa e pronunciou-se sobre a última parte, pois ela também queria muito ficar mais forte o mais rápido que pudesse: — Posso aprender também?
— Não vejo problema — disse Drayygon. — Mas já vou lhes adiantando que isso deve doer muito.
— Obrigada pela sua preocupação — respondeu Diana com sinceridade. — Mas ainda vou querer.
— … — Alexander.
— Desista do que está pensando — aconselhou Drayygon, como se pudesse ler os pensamentos de Alexander. — Você tem sorte de ter uma companheira como ela.
— … — Alexander.
Ao ver Alexander se resignar com um suspiro, Drayygon sorriu, satisfeito por ele não ter a mente tão fechada: — Já que ambos concordam, vamos começar… Mas vocês vão precisar deitar no chão para não caírem durante o processo.
Felizmente para ambos, dada a inerente natureza combatente dos {Dragões}, a espécie tem camadas de escamas retráteis sobre as suas partes sensíveis, pois como usar roupas não era muito da natureza deles, eles teriam a visão de um Drayygon de 2,5m completamente “nu” em cima deles. Até por causa dessa característica, que geralmente diferencia visualmente os {Dragões} dos {Drakens}, uma subespécie muito próxima e similar aos {Dragões}, Alexander não percebeu que Anna era fêmea até ouvir o nome dela, mesmo enquanto a segurava na sua frente…
Com Alexander e Diana já deitados no chão, Drayygon ajustou os corpos deles com a sua poderosa energia e colocou as mãos sob suas barrigas, uma em cada um deles.
Após se concentrar um pouco, Drayygon liberou uma grande massa de energia mágica e iniciou o processo. Mas se alguém perguntasse a Alexander o que ele sentiu, a sua maneira de explicar seria comparando o processo a uma tortura.
Assim que Drayygon começou, foi como se as mãos dele injetassem pequenos vermes que começaram a devorar Alexander e Diana lentamente. Mas essa nem era a pior parte, a pior parte era que esses “vermes mágicos” estavam devorando-os e crescendo proporcionalmente, então eles não permitiam nenhuma regeneração.
Após o que pareceu uma eternidade para o casal, o processo finalmente parou quando os “vermes” terminaram de cruzar seus corpos de ponta a ponta. E foi só nesse momento que Alexander percebeu que os “vermes”, bem como os “túneis” que abriram, não eram físicos. Eles eram basicamente construtos mágicos intangíveis ligando e interligando os corpos deles.
— Pronto. Isso deve ser suficiente — disse Drayygon. — Agora eu vou abrir um pouco as estruturas que criei e vocês terão que preenchê-las completamente com o máximo de mana que conseguirem.
Sem poder se mover nem um pouco, o casal só pôde obedecer e preencher as estruturas criadas por Drayygon. Mas assim que terminaram de preenchê-las, o espaço nelas aumentou para permitir que eles colocassem ainda mais mana.
Essa interação entre eles se repetiu até que as estruturas estivessem totalmente preenchidas com a mana do casal, deixando apenas uma fina camada mágica que mantinha a forma das estruturas.
— Vocês se saíram bem — disse Drayygon, surpreso por eles terem conseguido resistir até aquele momento e ainda terem conseguido encher suas estruturas com tanto mana. — Agora tentem não desmaiar.
Assim que Drayygon terminou de falar, as finas camadas mágicas das estruturas que ele criou se fecharam, vedando totalmente a mana de Alexander e Diana, e começaram a exercer uma compressão terrível.
Sem ter como escapar daquela pressão, a mana deles começou a se “solidificar”.
A dor dessa parte do processo foi tão intensa que eles quase desmaiaram. Mas quando o processo terminou, um resultado tão maravilhoso quanto logicamente improvável foi revelado: o aprimoramento (Veias Mágicas).
Ao sentir seu corpo, Alexander confirmou que era como se novas veias tivessem aparecido dentro dele. Mas estas normalmente não eram tangíveis ou visíveis, elas eram essencialmente canais/condutores mágicos.
— Incrível — disse Drayygon, novamente surpreso. — Vocês não desmaiaram.
Incapaz de deixar de se surpreender com aquele casal de criaturinhas, ele sorriu, ajudou-os a se levantar e explicou: — O que eu ajudei vocês a conseguirem se chama veias mágicas. Elas são uma das características inatas dos elfos e de outras criaturas intrinsecamente mágicas, mas que podem ser copiadas por raças que tenham bom controle mágico.
— Apesar delas serem cópias, elas não devem ficar muito atrás das naturais em termos de eficiência — assegurou Drayygon. — E embora também tragam vários outros benefícios secundários, elas têm 2 utilidades principais.
— A primeira é tornar a mana mais fluida, possibilitando assim uma melhor e mais rápida canalização por todo o corpo. E a segunda é conectar-se a um brasão mágico e à magia dentro dele, permitindo assim que ela seja usada em seu poder máximo mesmo sem nenhum encantamento — explicou ele.
— Eu sei que vocês não têm nenhum brasão no momento, mas não precisam se preocupar com isso. Mesmo que não tenham um, eu sei como criar brasões mágicos de alta qualidade e posso ensinar isso a vocês — concluiu o dragão.
Assim que eles concordaram em aproveitar aquela oportunidade incrível, bem como em estar sob os cuidados e ensinamentos de Drayygon, o tempo passou furtivamente despercebido para Alexander e Diana, que estavam completamente focados em aprender novos conceitos e em como criar brasões mágicos, embora tivessem adiado a criação dos seus devido à falta de um feitiço/magia adequado para cada um deles.
Não era como se eles não tivessem aprendido a criar brasões, ao menos na teoria, e muito menos como se a semana a mais que eles passaram lá aprendendo tivesse sido em vão. Alexander e Diana simplesmente escolheram esperar, pois ainda não tinham feitiços/magias adequados para seus respectivos brasões.
Mesmo que eles não considerassem um desperdício de potencial se vincularem com algo abaixo do Tier IV, de acordo com Drayygon, em algum nível, o brasão mágico de qualquer indivíduo pode se tornar, parcial ou completamente, hereditário.
Ainda segundo as informações que Drayygon tinha, a magia usada como núcleo do brasão mágico geralmente se torna a magia “central” da família, ligando-a à base da prosperidade futura da família, pois os descendentes daqueles com o brasão têm uma certa facilidade adicional em usar tal magia, mesmo sem herdar o brasão.
Ao entenderem a importância de escolher as magias certas, eles decidiram adiar a criação dos seus brasões para que Alexander tivesse um pouco mais de tempo para criar magias mais adequadas aos seus respectivos gostos com a ajuda do sistema, assim como havia feito quando “criou” a habilidade |Fortalecimento Corporal Mágico|.
Uma dos lados bons dessa situação era que Alexander já tinha uma vaga ideia do que iria criar, pois ele vinha pensando muito nisso desde que criar um feitiço/magia se tornou um dos requisitos para evolução de classe. E como bônus, a sua ideia também o ajudaria a treinar Storm.
Ao pensar no que aconteceu desde que eles deixaram a Cidade Lester, Alexander não conseguiu evitar suspirar. Tantas coisas aconteceram em tão pouco tempo que só poderia ser considerado um milagre que eles não tivessem sofrido nenhuma baixa, muito menos vivenciado as muitas coisas boas que também aconteceram.
O mais surpreendente foi que a sorte de Alexander pareceu desafiar o próprio céu, pois, como se toda a experiência surreal que ele teve não fosse o suficiente, Drayygon também fez questão de recompensá-lo por proteger Anna.
Alexander ainda tentou recusar a recompensa que Drayygon ofereceu dizendo que não haveria uma recompensa maior do que ser reconhecido como irmão de um dos ||Reis Dragões|| e ter o sangue dele correndo em suas veias, o que era verdade, mas Drayygon apenas lhe disse que a palavra de um verdadeiro dragão não pode mudar tão facilmente. Já que Anna prometeu uma recompensa no nome dele, haveria uma recompensa em todos os termos e implicações.
Ao receber uma recompensa que variava de ervas raras, cristais energéticos e metais preciosos a uma escama da mãe de Anna, bem como uma garra e frascos do sangue de Drayygon, Alexander percebeu que o tesouro contido no item de armazenamento que recebeu, que também continha o {Pássaro Imortal das Chamas Infernais}, era o suficiente para literalmente levar reinos e impérios à guerra.
Agraciado com todos esses benefícios, Alexander só achou uma pena não ver a mãe de Anna, que, segundo Drayygon, estava ocupada mantendo a ordem na revoada dourada dela e no outro lado da Floresta Estelar, não permitindo que civilizações avançassem na floresta e vice-versa, o que ele também faz do seu lado da floresta.
O mais interessante sobre o controle que eles mantinham sobre a Floresta Estelar era que eles não o faziam a pedido de ninguém, nem por algum senso de dever ou obrigação. Eles simplesmente não queriam que uma guerra estourasse no continente entre potências de nível {Força da Natureza}.
Obviamente, eles, seres apocalípticos que desdenham o mundo, não temiam uma guerra de nível {Força da Natureza}. Mas além da segurança mínima dos membros das suas revoadas, eles também não queriam passar pelo problema de tal guerra se ela se tornasse total e tirasse a paz deles.
Com o saldo de ganhos positivo, entre os tangíveis e as informações, o grupo de Alexander foi escoltado para uma região relativamente segura da Floresta Estelar por um dragão vermelho de 5ª evolução. O próprio Drayygon não os acompanhou porque sua aparição naquela região poderia dar margem a diferentes interpretações, assim como bagunçar toda a cadeia da região apenas com sua presença.
O grande problema com todo esse desfecho foi que Anna se apegou muito ao grupo, especialmente a Diana, e não queria que eles fossem embora, mesmo que seu pai “tivesse” que continuar a sua jornada para cada vez mais longe do Império e do destino final do grupo.
Não havia como alguém não se comover ao menos um pouco com a expressão triste de Anna, muito menos Diana, que naturalmente tem um fraco por essas situações. Mas como elas teriam que seguir em frente eventualmente, Diana achou melhor conversar um pouco com ela para acalmá-la e convencê-la, o que só foi possível com a promessa de que eles voltariam para visitá-la algum dia.
Obs 1: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (00,00 R$ / 20,00 R$).
Obs 2: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: http://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.
Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.