Nota do autor: Olá a todos. Este é o quinto capítulo da publicação diária referente aos capítulos do sorteio.
Bom capítulo a todos.
Diante daquela escolha, Helana ficou um pouco indecisa sobre o que fazer. Mas após um tempo ela conseguiu reunir sua coragem e respondeu: — Eu… eu quero ficar mais forte, mas também não sou muito boa com espadas e não sei usar outra arma… O que devo fazer?
— Se não sabe, você só tem que aprender, certo? — brincou Alexander. — Essa não é uma notícia tão ruim assim. Como não existe nenhuma arma na qual você seja particularmente boa, você pode treinar com uma que se adapte à sua situação.
Após dar-lhe algum tempo para assimilar o que havia dito, ele continuou: — Para começar, você sabe qual é a sua afinidade mágica?
— Eu… eu não sei — respondeu Helena um tanto quanto envergonhada.
— Vento. Sua afinidade é o vento — esclareceu Ariel. — Ela fica tão concentrada ao treinar que não percebe que toda vez que começa o vento se torna suave.
— Mesmo? — surpreendeu-se Helena. — Eu não sinto muito essa diferença.
— Isso deve ser porque você está sempre rodeada pela mana do vento graças às suas escamas — disse Alexander. — A diferença que ela nota, provavelmente, se deve a você permear o ambiente ao seu redor quando começa a treinar.
Surpresa ao saber do próprio potencial latente, Helena olhou para suas escamas com um pouco de admiração e tristeza. Mas como não era muito bom em confortar as pessoas que estavam tristes, Alexander continuou para que ela não tivesse tempo de ficar triste, pelo menos não naquele momento: — Felizmente, a sua afinidade é bem versátil para os estilos de combate híbrido.
— Mas antes de você começar a pensar em algum estilo, vamos testar uma última coisa — disse ele ao entregar a haste da sua lança para ela e segurar uma de suas pontas. — Você deve pensar nos elementos que vou falar e colocar sua mana na lança com a intenção de me cortar com eles.
Ao ver o espanto delas, bem como o descontentamento de Diana com a sua ideia, Alexander as tranquilizou: — Não se preocupem muito. Ela só fará um corte superficial no pior dos casos, já que não será um ataque real.
Após realizarem o teste proposto por ele, mesmo que à revelia do gosto de Diana, ficou comprovado que Helena só tinha afinidade mágica com o vento no momento, pois o alvo, Alexander, não sentiu nenhum dos outros elementos.
— Você fez isso só para testar se ela tinha outras afinidades? — perguntou Ariel.
— Sim — disse Alexander. — Como não possuo nenhum cristal de mana de alta pureza para testar as afinidades mágicas dela, e é importante saber se ela possui outras afinidades latentes antes dela escolher uma arma, eu concluí que essa era a maneira mais confiável de testá-la “manualmente”.
— Mas mais importante do que achar possíveis afinidades latentes, o objetivo do meu teste era descobrir se ela conseguiria passar a sua mana para uma arma de forma viável, ou se suas escamas iriam lhe atrapalhar, o que o teste provou que é sim possível se a arma em questão for feita com os materiais adequados — explicou ele. — Agora vocês duas têm as informações necessárias para escolher uma arma adequada para ela.
— Hmm? — estranhou Ariel. — Você não vai sugerir uma arma para ela?
— Eu não pretendo me envolver nessa escolha dela sem que ela me faça algum pedido direto — disse Alexander. — Ela deve pensar bem no que quer, no que vocês precisam e no que ela pode fazer nas condições dela.
— Mudando “um pouco” de assunto, você tem veneno? — perguntou Alexander, surpreendendo com a mudança repentina. — Quanto mais forte, melhor. Mas se não tiver, tudo bem. Apenas pensei que ladinos teriam alguns consigo.
— … — Ariel.
Ao sentir que o clima ficou bem estranho com aquela pergunta, Alexander sorriu um pouco e explicou: — Não pensem muito nisso. Não estou sugerindo nada. Só preciso de um pouco para testar algo.
— Eu realmente tenho alguns comigo — disse Ariel. — O mais forte foi extraído de um monstro de 3ª evolução e fortalecido com algumas ervas.
— Pode me dar um pouco? — pediu Alexander. — Se ele for caro, eu posso pagar.
— Você não precisa pagar — disse Ariel. — Mas eu só posso te dar um pouco.
— Tudo bem — concordou Alexander. — Eu só preciso de um pouco.
— Você tem algum recipiente para colocá-lo? — perguntou Ariel.
— Não precisa. Pode colocá-lo na minha mão. — respondeu Alexander.
— … — Ariel.
Ariel ficou um pouco desconfiada e lançou um olhar estranho para ele, mas ainda lhe deu um pouco do veneno.
Assim que recebeu o veneno na sua mão, Alexander derramou uma porção dele na sua mão cortada e ingeriu o resto.
— !!! — Ariel.
— !!! — Helena.
— O que está fazendo?! — perguntou Ariel ao pegar imediatamente um frasco, que provavelmente continha o antídoto do veneno. — Isso é mesmo veneno.
— Agradeço pela sua preocupação, mas você não precisa se preocupar — disse Alexander com calma. — Eu tenho (Resistência a Venenos) e Diana pode usar |Desintoxicar|… Eu só quero ver o quão forte é minha (Resistência a Venenos).
— … — Ariel.
— … — Helena.
— Você está bem? — perguntou Diana, mesmo sem parecer muito preocupada.
— Estou. Não precisa se preocupar — disse Alexander. — Posso sentir o veneno circulando no meu corpo, mas ele não parece ser o suficiente para me derrubar.
— … — Ariel.
— … — Helena.
— Não me olhem assim. Isso nem é grande coisa — disse Alexander. — Todos os membros do meu grupo podem resistir bem a venenos dos seus respectivos níveis.
— Você parece não perceber, mas o fato de todos do seu grupo serem anormais em suas respectivas áreas não faz de você mais normal — disse Ariel. — Isso só torna seu grupo uma anomalia ainda maior.
— … — Alexander.
Percebendo que havia perdido no argumento, Alexander limpou e secou as suas mãos e disse: — Nós já perdemos muito tempo. É melhor seguirmos em frente…
— Dessa vez Diana virá comigo, pois Pequeno Preto precisa de um descanso para se recuperar — disse ele ao tomá-la em seus braços com o auxílio da sua mana e abrir as suas asas. — Mas não se preocupem. Como antes, nós estaremos bem acima de vocês.
Assim que o grupo retomou a viagem e ele levantou voo com Diana nos braços, Alexander criou uma camada de mana da luz para “protegê-los” do frio. O mais engraçado era que aqueles que conseguiam visualizar o contorno da mana dele no céu acabavam vendo o que parecia uma bolha com asas.
— Que lindo — disse Diana ao ver a vista panorâmica da floresta abaixo deles.
— Realmente — concordou Alexander. — Eu queria trazer você mais cedo, mas poderia ser perigoso se encontrássemos alguma criatura de 3ª evolução, já que não estou muito familiarizado com combate aéreo.
— Não tem problema — confortou Diana.
— Claro que tem problema. Você merece somente o melhor do que a vida tem a oferecer… — insistiu Alexander. — Eu juro que vou me fortalecer e te mostrar as coisas mais lindas do mundo, desde a formação de uma tempestade de perto e as místicas luzes naturais, até o fundo do mar e as estrelas do céu.
— Isso parece realmente incrível, mas eu já tenho o melhor do que a vida tem a oferecer — rebateu Diana. — A felicidade de estar aqui com você é a melhor coisa que eu poderia ter.
Ao ouvi-la dizer aquilo, Alexander não conseguiu se conter e teve que beijá-la. Mas tendo-a em seus braços com o seu corpo quente pressionado contra o dele, além de toda a “abstinência” em que eles estavam, o momento romântico deles logo se transformou em algo mais tátil.
Alexander sabia que aquela guinada foi culpa dele, pois o autocontrole de Diana era bem maior que o dele. A diferença entre eles era que ela rapidamente entra em “modo de excitação”, mas é capaz de se controlar um pouco, enquanto ele era capaz de controlar um pouco quando iria entrar em “modo de excitação”, mas quase não é capaz de se controlar quando entra nesse estado.
— Me desculpe, Diana. Eu que te falei que deveríamos esperar até chegarmos a um lugar mais adequado, mas agora já estou quase perdendo o controle — disse Alexander. — Será que eu posso?…
*Nota do autor: Aviso de Skip.
— É claro que pode. Afinal, essa cachorrinha também está no fogo — respondeu Diana. — Pode enfiar em mim o quanto quiser, senhor dragão.
Com uma resposta aquela e a voz molhada em seu ouvido, Alexander perdeu qualquer inibição, ativou a habilidade |Asura|, levantou a parte de baixo do vestido de Diana com sua cauda e rasgou qualquer outra camada de tecido que ainda estivesse em seu caminho com a sua mão livre.
Normalmente, Alexander e Diana passavam um bom tempo trocando carícias nas suas preliminares, mas como as coisas aconteceram muito mais rápido dessa vez, eles simplesmente abaixaram as roupas e começaram a fazer com vontade/força.
Uma atitude imprudente como aquela é altamente desaconselhada no sexo, mas como Diana já estava muito molhada e ambos eram muito mais resistentes do que a maioria, a penetração só lhes rendeu fortes gemidos.
Felizmente para o casal, graças ao seu sistema, Alexander não precisava ficar voando ativamente para se manter no ar. Ele só precisava manter uma pequena parte da sua mente pensando em voar e usando a sua habilidade especial |Voar|.
Com a estabilidade deles no ar facilmente resolvida com a habilidade |Asura|, os movimentos de ambos se tornaram cada vez mais amplos e selvagens. Tudo o que restava além deles naquela vastidão eram os sons cada vez mais altos dos seus gemidos de prazer e da deliciosa colisão dos seus corpos um contra o outro.
Como já fazia um tempo, a intensidade deles foi muito maior e isso fez com que o prazer ao atingir o clímax fosse tão forte que seus corpos entraram em grandes espasmos. Esses espasmos, por sua vez, fizeram com que as asas de Alexander falhassem e eles entrassem em queda livre.
Alexander não sabia dizer qual era a aceleração gravitacional do planeta que estava, mas eles começaram a acelerar muito mesmo contra a resistência do ar, que também se tornava cada vez mais forte.
Depois de alguns segundos o pico de prazer passou e ele conseguiu se recuperar o suficiente dos espasmos para retomar o controle das suas asas. E assim, mesmo com muito do prazer ainda correndo por seu corpo, ele conseguiu retomar o voo e evitar a queda.
Com a situação deles resolvida, Alexander se virou para ver se Diana estava bem e a encontrou com os olhos quase revirados, ainda no auge do prazer. O que era natural e até invejável, já que os orgasmos dela eram mais intensos, pois o corpo dele parecia ter sido projetado para ter uma rápida recuperação de quase tudo.
Após algum tempo, o pico de prazer de Diana passou e ela começou a se recuperar. E aproveitando o momento, Alexander a levantou um pouco, pois se continuasse dentro dela, acabaria começando tudo de novo.
Mas sair dela foi como sair de um banho quente só para entrar em uma panela de óleo fervente, pois assim que ele a viu liberar sua primeira carga como se estivesse se preparando para receber a segunda, seu peito quase explodiu de desejo. E ao vê-lo assim, ela pressionou o rosto contra o dele e sussurrou em seu ouvido: — Mais. Eu quero mais.
Aquelas simples palavras com o hálito quente dela tocando o seu ouvido fizeram todo o corpo de Alexander estremecer.
O que se seguiu a partir dali só poderia ser descrito como estranho, pois o corpo de Alexander pareceu não responder mais ao comando dele, como se seu corpo estivesse sob o controle dela e não dele.
Quando o corpo de Alexander voltou a obedecê-lo, ele já estava “grudado” em Diana de novo, e em todos os níveis possíveis. O abraço caloroso dela era como o paraíso, e o beijo dela, mesmo sem técnica, parecia que ia roubar a sua alma.
A mente dele chegou perigosamente perto de ficar em branco, porém ele sabia que tinha que mantê-los no ar e por isso não podia se dar ao luxo de ceder totalmente. Mas mesmo que não tenha se entregado totalmente, eles continuaram passando pelo mesmo problema e entrando em queda livre sucessivamente.
Quando ele conseguiu estabilizá-los pela segunda vez, Alexander teve certeza de que eles teriam que descer, ou eles poderiam acabar muito mal. A questão é que o grande problema de subir a grandes alturas é descer.
Se estivesse sozinho, Alexander poderia voar quase verticalmente já que seu corpo deveria suportar essa variação de pressão, pois ele foi projetado para voar baseado em um dragão. Mas ele não podia arriscar isso estando com Diana.
Mesmo que o corpo dela fosse muito mais resistente que os humanos da Terra, e da maioria dos habitantes daquele mundo, ela não foi “projetada” para voar e suportar aquele tipo de variação de pressão. E foi por isso que Alexander desceu em uma inclinação em espiral descendente.
À medida em que eles desciam, Alexander ajustou a direção deles em relação ao caminho e ao grupo baseado na presença de Ocean. E com a vista privilegiada lá de cima, ele conseguiu encontrar um bom lago para seu grupo descansar.
Com o caminho livre, Alexander foi capaz de se mover muito mais rápido do que o grupo abaixo na floresta. O problema foi que mesmo estando em movimento, nenhum deles estava disposto a parar e isso fez com que caíssem em queda livre outras vezes. Felizmente, eles conseguiram chegar ao lago em segurança.
Como Alexander podia sentir a distância entre ele e seus familiares, bem como a velocidade com que eles se aproximavam dele, ele foi capaz de estimar quanto tempo levaria para eles chegarem. E com essa estimativa em mente, ele rasgou a frente do vestido de Diana, liberando aquele lindo par de seios para o deleite de suas mãos e boca, e eles começaram mais uma vez, mas desta vez naquele lindo lago de águas cristalinas.
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Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.