Diana ficou, obviamente, extremamente envergonhada com aquela situação, e eles até encontraram pessoas seminuas antes de finalmente chegarem à porta de uma sala. Embora a maioria delas fossem mulheres, ainda havia alguns homens, o que a deixou ainda mais envergonhada.
— Eu mudei de ideia. Não vou mais reservar nada para você — disse a responsável pelo estabelecimento quando eles pararam em frente à porta. — Não posso falar por mais ninguém neste negócio, mas ninguém entra no meu estabelecimento contra a sua própria vontade.
— Não estou forçando ela. Foi só uma surpresa — explicou Alexander. — Mas eu reconheço que posso ter exagerado um pouco.
— (Sinto muito, Diana. Nós não deveríamos ter vindo aqui sem que eu te avisasse primeiro) — desculpou-se Alexander, mentalmente. — (Eu realmente não pensei que você ficaria tão desconfortável… Eu só queria um lugar onde você pudesse se soltar como eu prometi.)
— Sendo assim, obrigado pelo seu tempo, mas estamos indo embora — disse ele para a responsável pelo bordel.
— Eu- eu quero ficar… Por favor, deixe-nos ficar — surpreendentemente interveio Diana. — Não é que eu não queira estar aqui como ele, é que sou muito tímida. Foi por isso que ele criou esse domo ao nosso redor, para que ninguém me reconhecesse.
— … — Responsável pelo bordel.
— Não precisa se forçar — disse Alexander. — Haverão outras oportunidades.
— Mas… mas… — Diana.
— Eu apenas sou contra alguém estar aqui obrigado — sorriu a Demi. — Mas como ela realmente parece concordar, é claro que não vejo problema.
— … — Alexander.
— Muito obrigado — disse Diana, embora ainda muito envergonhada.
— Tem certeza? — perguntou novamente Alexander.
— Tenho — garantiu Diana.
— Já que é esse o caso, deixe-me mostrar o nosso melhor quarto — disse a Demi enquanto abria a porta. — Ele tem uma cama grande e agradável, um piso limpo e acolchoado, um banheiro completo e algumas “comodidades” menores.
— Você poderia me dizer quanto custa tudo aí dentro? — perguntou Alexander.
— O quê? — perguntou a Demi responsável, estranhando a pergunta.
— Não estou tentando dificultar nada, é só que algumas coisas nesse seu espaço podem acabar quebrando — explicou Alexander com sinceridade. — Eu só quero lhe adiantar uma indenização por quaisquer possíveis danos e inconvenientes que nós possamos causar.
— … — Responsável pelo bordel. — Tudo bem, eu vou pedir para alguém calcular para você, mas tente ir com calma… Nós também contamos com uma excelente cozinheira. Vocês vão querer alguma refeição?
— Não acho que vamos parar para comer… — ponderou Alexander. — Mas você poderia conseguir algumas roupas ou “brinquedos” que ela possa usar?
— *Gulp/Glup/Engolir* — Diana.
— Vou verificar… — disse a Demi.
O rosto de Diana ficou bem fofo com seu misto de constrangimento, ansiedade e expectativa. Se não corresse o risco de perder a cabeça, ele já a teria beijado.
Felizmente, a Demi responsável foi muito eficiente. Ela não só trouxe seu pedido, como também a conta com todos os custos incluídos.
A quantia foi bem alta considerando que era apenas por um único dia, totalizando grandes moedas de platina. Mas não era como se Alexander não pudesse pagar de qualquer forma.
Quando tudo foi pago e acertado, a Demi ficou consternada por ele ter escolhido pagar literalmente por tudo no quarto, o que significava que a destruição provavelmente seria extensa, e Alexander fez algo que lhe rendeu um belo beliscão de Diana. Mas ele não podia culpá-la nem um pouco por entendê-lo mal, dadas as circunstâncias.
— Posso lhe fazer uma última pergunta sem que se ofenda? — perguntou Alexander para a responsável pelo bordel.
— Claro — respondeu a responsável pelo bordel.
— Os seus “serviços” também podem ser contratados? — perguntou ele.
— ! — Diana.
— Na maioria das vezes, não… Mas em alguns casos especiais, quando eu quero, como o seu, eu aceito sim oferecer os meus serviços — explicou ela. — Afinal, não são apenas os móveis que podem acabar quebrando, certo?
— !! — Diana.
— Não se preocupe, minha querida, eu garanto que você certamente não ficaria de fora — garantiu a Demi. — Eu também cuidaria muito bem de você, afinal, você parece ser um docinho bem delicioso. Rsrsrs.
— !!!!! — Diana.
— Não precisaremos dos seus serviços hoje — interveio Alexander. — Foi mais uma questão de curiosidade… Mas eu ainda espero que aceite este presente pela sua descrição e como prova da minha sinceridade.
— … — Responsável pelo bordel.
O presente que Alexander deu foi 2 tipos de fio tesouro de seda, o tradicional e outro modificado, que era mais fino que o tradicional e um pouco translúcido.
— Você já deve ter reconhecido o tradicional… Este segundo também é tesouro de seda, só que uma variante que consegui há algum tempo — explicou ele. — Com o tipo tradicional você poderá fazer uma roupa bonita que lhe protegerá da maioria dos cortes e perfurações, enquanto o segundo pode ser usado para fazer alguma roupa reveladora, mas relativamente segura.
— Muito obrigado — disse a Demi enquanto analisava os fios e reavaliava a figura e personalidade de Alexander.
— Agora, se você nos der licença, estamos entrando — disse ele.
— Tudo bem — respondeu ela. — Fiquem à vontade
Assim que eles entraram no quarto e ficaram sozinhos, Diana relaxou um pouco, mas ela ainda estava bastante ansiosa pela conversa que havia acontecido há pouco.
— Tente se acalmar — pediu Alexander. — Eu vou explicar, mas primeiro dê uma olhada nas roupas que ela trouxe e me diga o que achou.
— … — Diana.
A princípio, Diana não entendeu o que ele estava tentando dizer, mas depois de olhar algumas peças, ela entendeu.
— Elas são do meu tamanho?! — surpreendeu-se Diana. — Mas como ela sabe?
— Esse é exatamente meu ponto — explicou Alexander. — Se não estou enganado, não foi por acaso que ela descobriu o seu tamanho… Eu só não sei dizer exatamente qual método ela usou.
— Você viu que não houve contato com ela. Até as trocas foram feitas através de energia e/ou mana — ressaltou ele. — Mas mesmo assim, ela ainda conseguiu nos estimar… É provável que ela nos reconheça assim que nos ver sem a camuflagem.
— Então esse foi o motivo daquela conversa e do presente? — perguntou Diana.
— No começo, sim. Eu estava testando essa hipótese — explicou Alexander. — E ela se mostrou assustadoramente boa em entender suas reações.
— Mas o presente foi mais a minha vontade para com ela do que qualquer outra coisa — informou ele. — É sempre bom ter amizade com pessoas assim.
— Ela é tão forte assim? — perguntou Diana. — Mais forte que você?
— Não acho que eu perderia em um confronto direto — refletiu Alexander. — Mas não é sobre força, é sobre perícia… Ela acumulou tanta experiência nessa área que supera a maioria das pessoas no mundo nela, até mesmo aquelas mais fortes que ela. E é isso que é assustador sobre alguém com tanta perícia em alguma coisa.
— Mas não viemos aqui para falar sobre os possíveis tigres agachados e dragões escondidos — sorriu maliciosamente Alexander. — Diga-me o que você acha dessas roupas e desses “brinquedos”.
— *Gulp/Glub* — Diana.
*Nota do autor: Aviso de Skip.
— Eu não sei usar a maioria desses “brinquedos” e essas roupas são bastante… constrangedoras — sussurrou ela. — Mas- mas se quiser, eu as uso.
— Posso te ensinar a usar os que eu conheço, embora ache que você ainda não está totalmente pronta para usar alguns deles, e há alguns que nem conheço — explicou Alexander. — Alguns deles podem até ser bem dolorosos no começo. Mas hoje não se trata do que eu quero, mas sim do que você quer.
— Percebi que eu acabo no controle na maioria das vezes, mas hoje é você quem estará totalmente no controle — disse Alexander. — Você pode levar o tempo que precisar e pedir o que quiser. Afinal, nós temos o dia todo mesmo.
— *Gulp/Glub* — Diana. — Qualquer coisa que eu desejar?
— Sim — assegurou ele. — O que você desejar.
— Então eu quero duas coisas — sussurrou Diana. — Promete que vai fazê- las?
— Basta dizer — reiterou Alexander.
— Quero que você me ensine mais “coisas”, e que me deixe como na noite em que nós ficamos ligados — pediu Diana com um sussurro não muito mais audível do que o som de um mosquito. — Pois sinto que você tem se segurado.
— Não posso fazer isso — disse ele.
— Você disse que faria o que eu quisesse — reclamou ela. — E eu quero isso.
— Se eu fizer algo assim, você pode acabar… quebrando — explicou Alexander.
A melhor parte de viver com outra pessoa é conhecê-la bem, e Diana conhecia bem Alexander nesse aspecto. Ela sabia que tudo o que era preciso para quebrar suas barreiras era um sussurro molhado dela no ouvido dele. — Então me quebra.
— *Gulp/Glub* — Alexander.
— Se é isso que você quer, tudo bem — respondeu ele. — Mas lembre-se de me me dizer para parar se você quiser parar, ou eu posso me deixar levar.
Mesmo com o sangue fervendo, ambos decidiram levar as coisas bem devagar dessa vez. Ir com calma e aproveitando cada momento, trocando beijos e carícias sem pular nenhum passo.
Alexander não poderia falar por Diana, mas aquilo era quase uma doce tortura para ele. O toque dela parecia conduzir eletricidade através de sua pele, mas em vez de machucá-lo, a energia o deixou cada vez mais “carregado”.
Não era como se fosse a primeira vez que Alexander ia ver Diana nua, mas a cada peça de roupa que tiravam um do outro, eles suspiravam de puro desejo. Ela até tremia e se contorcia de excitação toda vez que ele beijava o corpo dela.
No momento em que a última peça foi retirada, ambos tremiam de excitação, não querendo nada mais do que mergulhar um no outro. Mas Alexander ainda se conteve e sussurrou no ouvido de Diana: — Não… Ainda não.
— Por favor — pediu ela.
— Foi você quem disse que queria aprender. Então você não receberá a recompensa até que me faça sentir bem de outro jeito — provocou ele. — Vamos, eu vou te ajudar com isso.
Aconchegando-se com Diana na cama, Alexander a colocou na posição da fênix invertida, o que foi uma luta desigual desde o início. Obviamente, cada pessoa é diferente e tem suas próprias áreas sensíveis e preferências, mas era como se ele estivesse lutando contra um “inimigo” que não sabia como atacar enquanto ele sabia exatamente quais partes atacar.
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Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.