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Já era noite no local, milhares de estrelas acima. Uma enorme lua brilhava em roxo no céu. Mas era a mansão que lhes impressionava.
Eles ficam espantados com o tamanho do local. Uma gigantesca fachada em vermelho, colunas brancas, janelas enormes, um gramado que se parecia se estender por quilômetros, cortado por mini estradinhas de madeira e cimento, centenas de mini luzes flutuavam por todo lado, e incrivelmente, iluminavam bastante, por fim uma grandiosa porta de madeira branca, com entalhes em forma de estrelas, a maçaneta em metal prateado com gravuras douradas esculpidas que pareciam flores.
Doug tenta abrir a porta, mas essa nem se mexe.
Will tenta também, e nada.
— Vou ver se acho outra entrada — Will ia pelos caminhos de madeira do jardim.
Doug vai pelo lado contrário.
Alf se move na direção do que deveria ser a entrada do terreno. Um colossal portão de cristal rubro fechava-lhe o caminho. Pelos vãos do portão, o pequeno observa uma floresta bem diferente da que está acostumado. Árvores, grama, flores, frutos, tudo era feito de “cristal”.
Ao tocar no portão, um alto aviso sonoro se inicia.
“Jogador sem equipamentos, favor entrar em contato com seu lojista.”
Com o susto os três correm de volta à entrada.
— Acharam algo? — Indaga Al.
— Eu achei o que parece uma área pra treinar tiros — Doug se recuperava do susto — Mas nenhuma entrada pra mansão.
— E eu vi ao longe o que parece uma área de pouso junto a uma pista circular — Will fitava a porta.
— Bom, deve ter um modo, né? — Al olha bem pra porta e nota um estranho dispositivo próximo a ela, era retangular e quase do mesmo tom da parede. Ao aproximar a mão pra examinar, a pulseira em seu braço ressoa, um laser verde a escaneia e a porta se abre.
— Tínhamos a chave já, só não vimos a fechadura — murmura Will.
— É melhor entrarmos e procurarmos o vendedor de armas — diz Doug — o outro cara foi enfático pra fazermos isso.
— Tem razão.
Na mansão eles ficam novamente impressionados com o tamanho do hall de entrada e com a largura do corredor. A mansão parecia muito maior por dentro do que por fora. Grandes colunas de mármore e estátuas de bronze sustentavam a estrutura da mansão, e no lado mais ao sul, uma grande escada de pedras azuis e verde com o corrimão feito de uma pedra negra, ao seu lado, o que parecia um elevador individual, dourado e preto que aparentemente levava ao segundo andar. Douglas admirava as estátuas enquanto Willian criava coragem para subir e constatar o que tinha no segundo andar, quando Alfredo os chama dizendo saber onde fica o vendedor de armas.
— Acho que o vendedor de armas é para lá — diz Al, apontando para a esquerda.
— E o que lhe faz pensar isso pequeno? — pergunta, Willian.
— A grande placa dizendo isso.
— Faz sentido — diz, Doug rindo.
Willian olha para cima e vê uma grande placa, que indicada a direção de praticamente tudo na mansão.
— Então vamos para lá ver no que dá — Doug parecia meio apreensivo quanto a terem de encontrar um vendedor de armas.
Eles seguem pelo corredor até uma porta branca com uma grande placa dourada escrita em prata “Loja do Ton”.
Os três entram pela grande porta branca, que dá numa enorme loja de armas, tantas armas quanto os olhos podiam ver. Tinha pistolas, metralhadoras, Magnus, Shotgun’s, rifles, granadas de todos os tipos, facas, espadas, katanas, armaduras, bazucas, e outros tipos de armas das quais o grupo nunca tinha visto.
Eles andam pela loja, até encontrarem um balcão, com um senhor do outro lado. O senhorzinho não era totalmente careca, mas só possuía cabelo na parte de trás da cabeça e dos lados, da testa até o comecinho da nuca não tinha nada além de manchas vermelhas. Sua íris era escura, sua pele era morena, e o que tinha de cabelo era prateado. Ele usava um óculos de lentes roxas e um terno azul, no pescoço, um pingente dourado, que lembrava muito a cabeça de um touro, reluzia. O velho contava moedas douradas e não pareceu surpreso com a presença do grupo, apenas os olhou de cima a baixo, parou de contar e disse: boa noite meu nome é Ton sejam bem-vindos ao jogo — fez uma pausa para arrumar o balcão — Estou surpreso em ver um grupo em minha loja, mas que seja, então quanto vocês têm para gastar na minha loja?
— Como assim gastar? — pergunta, Willian.
— Vocês jugaram que eu daria equipamentos de graça para vocês?
— Na verdade, não — disse Willian — Mas pensei que podia contar com sua generosidade.
Alf e Doug olham para Will com cara de desaprovação.
— Generosidade não é algo que vão encontrar por aqui meus jovens, e se não tem como comprar suprimento então é melhor desistirem de sobreviver no jogo.
— Tá, e quanta custam os equipamentos? — pergunta Alfredo, receosos quanto aos possíveis valores.
— Isso depende — Ton arruma seus óculos — Vocês precisão de um kit básico para começar o jogo, sem ele não poderão fazer nenhuma missão.
— E quanto custa isso? — Doug já tirava a carteira do bolso.
— Deixe me ver — Ton pega um “tablet” transparente e começa a fazer contas — O kit deve ter um uniforme padrão com uma cor determinada para cada membro da equipe, um colete de proteção, uma faca, uma arma de mão, um cinto com seis granadas, mas cada um só pode ter um tipo de granada, um disco interdimensional para guardar itens, um par de luvas recolhedoras de itens e um comunicador Ludon 3230 com o codificador Shill 5790, vindo com tudo desde mapas em 3D até projeções holográficas, ele também serve para localizar o objetivo de vocês nas missões, mostra os inimigos, tesouros, e serve para se comunicarem, vocês também precisam de óculos especiais já que quase todos usam óculos de grau — Ton continua a somar — Pelos meus cálculos cada kit sairia por 2170 Guibolds cada, ou seja, 7410 Guibolds — Ton para de calcular — então como vão pagar?

— Dá pra parcelar? — pergunta, William — e que raios é um Guibolds?
— Bom, Guibolds é a moeda do jogo, mas podemos trocar o seu dinheiro por Guibolds. Vocês têm cartão de banco, dinheiro em espécie, moedas, não tem? — Ton pegava uma máquina que parecia um game boy advance, contudo, maior — Ponham tudo na máquina, que ela convertera o dinheiro de vocês para Guibolds, e lhe darão um anel personalizado para o jogo.
Douglas é o primeiro a colocar seu dinheiro e cartões na máquina. Números aleatórios surgem na telinha e quando param, mostram que a conversão está completa, o saldo do jogador de avatar cinza é de 2500 Guibolds, do lado esquerdo, um anel de metal prateado, com um entalhe de bastão na frente e seu nome gravado em preto é transmutado.
— Jogador cinza? — Doug se espanta e coloca o anel.
— Sim, cada um de vocês tem de ter um uniforme, mas a cor da camiseta deve ser diferente, eu sei que é uma idiotice, mas são regras do jogo. Quem é o próximo?
Will espera Doug retira seus cartões e então coloca os seus, o processo é igual ao do amigo, mas seu saldo é de 19870 e a máquina lhe chama de jogador azul, seu anel era de um material parecido com cristal, todo azul-escuro, seu entalhe era de um escudo redondo, seu nome e entalhe foram gravados em dourado.
Alfredo olha apreensivo para o lojista.
— Não sai de casa com dinheiro.
— Sem ele não pode jogar — Ton observava o jogador— e não vai querer começar o jogo com dívida, vai?
— Eu…— o rosto de Alfredo demonstrava pavor.
— Pago o dele — Will coloca a mão no ombro do amigo, o reconfortando.
— Paga? — questiona Ton.
— Tenho o saldo para isso não tenho? Então eu pago. E depois você me devolve pequeno.
— O dinheiro é seu de qualquer forma — Ton pega o anel azul em cima do balcão, o estranho aparato o analisa, e transfere o saldo para Al. A máquina chama seu amigo de jogador verde, e um anel parecendo de cristal, mas de alguma forma mais rústico e esverdeado é criado, os entalhes nele pareciam um raio, e seu nome, e entalhes são na cor verde metalizada.
— Muito obrigado Tio Phill — Al sorria.
— Deixa disso pouca sombra, somos um time — Will retribui o sorriso.
Ton pede a atenção por um momento.
— Muito bem como vocês não completaram nenhuma missão até agora, ainda tem muitos itens que vocês não poderão comprar, como, por exemplo, as armas de energia ou as armaduras de proteção, mas não se preocupem com o passar das missões esses itens serão liberados e vocês poderão comprá-los — Ton faz uma pausa — Bom, agora vão para seus quartos que seus kits serão entregues no devido momento, mas antes deixem seus aparelhos de comunicação, seus mostradores de hora e seus óculos aqui comigo para eu poder adaptá-los para o jogo.
— Mas eu não enxergo sem meus óculos — diz Alfredo.
— Não tem problema — Ton se aproxima dele com uma espécie de caneta dourada e ao apertar uma luz vermelha atinge os olhos do pequeno jogador — pronto, agora sua vista vai ficar perfeita por alguns dias — Ton vira para Willian e faz a mesma coisa — Agora vão e durmam em seus respectivos quartos, o número da pulseira é o mesmo do quarto.
— Dormir, mas ainda é cedo — Willian questiona Ton.
— Na verdade, não, são aproximadamente 00h15 m da noite, é óbvio que com tudo que passaram até agora tenham perdido a noção do tempo, mas acreditem em mim, é melhor descansarem agora, já que não tem missão, pois quando elas começarem vocês mal terão tempo para pregar os olhos. Ainda tenho muito para explicar a vocês.
Os três deixam os pertences solicitados por Ton e se retiram da loja e voltam pelo grande corredor, Al adentra o elevador e sobe, Will e Doug sobem as escadas. O corredor superior tinha portas a perder de vista.
— Fico aqui — Al adentra no primeiro quarto. Na porta o número 1 reluzia em verde — Espero conseguir dormir.
— Penso que vai sim, pequeno — Will bocejava — todos vamos.
— Bom, boa noite — Al entra em seu quarto.
Will e Doug respondem ao boa noite, se dirigindo aos respectivos quartos. Douglas para em frente ao número 8, seu quarto. Sua moldura de número era cinza e preta.
— Até amanhã Doug — Will acena e continua a caminhar.
— Até.
Will chega sem seu quarto, o número 15 brilhava em azul, envolto por um círculo dourado. Ele adentra ao recinto, se sentando na cama. Deitando-se em seguida.
Os três, cada um em seu respectivo quarto, após poucos minutos, são derrubados por um sono que não sabiam que possuíam.
Dormem profundamente, como se nada fosse acontecer.

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