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Algum tempo depois, Theodora acordou, sua expressão confiante havia retornado ao seu rosto.

“Líder?” Vendo que agora estava na mansão, deitada no sofá, Theodora parecia confusa, então entendeu. Ela perdeu a consciência devido aos efeitos das poções e Fernando havia a carregado até ali.

“Heh, o líder carregou uma garota inconsciente até um local privado… Eu imagino que tipo de coisas o líder fez comigo. Hm me sinto violada.” Theodora disse, num tom brincalhão.

Fernando caminhou até próximo a Theodora, levantou a mão até próximo ao seu rosto, o que a deixou surpresa.

Tec!

“Ai…” Fernando deu um peteleco em sua testa, o que a surpreendeu.

“O que foi violado foi o seu bom senso. Agora levanta, como se sente?”

Theodora riu por um instante, então levantou-se. Olhando para suas mãos, braços, pernas e seu corpo em geral um toque de surpresa cruzou seus olhos, ela podia sentir a força fluindo por seu corpo.

“Sinto que tudo em mim mudou.” disse, apertando as mãos com força. O atributo Físico nunca foi seu forte, mas sentia uma imensidão de força correndo por seus músculos.

Fernando assentiu, se isso era tudo que sentia, então as Poções Fuaser Ivrat haviam funcionado. Com um pensamento acessou as informações de seus atributos pelo Cubo Comunicador.

Nome: Theodora Crass

Idade: 27 anos

Status: Cabo, Mago Aprendiz

Nível: 5

Atributos:

Físico: 15

Inteligência: 13

Agilidade: 15 (+3)(+1)

Magia: 13 (mana 110/130)

Mana até o próximo Nivel: 140.120/254.000

Compatibilidade: nível 9

Assim como esperado, tanto o Físico, quanto Agilidade de Theodora atingiram o nível 15.

Agora ela é tão forte quanto eu… Fernando pensou consigo mesmo, ele imaginou que se não usasse suas Habilidades, talvez até perderia para Theodora numa luta direta.

“Heh, o líder tá encarando demais.” Fernando revirou os olhos com o comentário.

Depois de ver que tudo estava certo, dispensou Theodora.

Com Theodora saindo, Fernando retirou três frascos de poção, era sua vez de ter o último incremento. Como ele tinha a Pedra de Mana e a Espada Formek, não queria desperdiçar as Poções Azul Celeste consigo mesmo, mas precisava urgentemente atingir o nivel 15 de Magia para usar Cura livremente.

Nome: Fernando Nobrega

Idade: 18 anos

Status: Oficial, Guerreiro 1 Estrela, Mago Aprendiz

Nível: 5

Atributos:

Físico: 15 

Inteligência: 13

Agilidade: 15 (+3)

Magia: 15 (mana 120/150) (+25% de regeneração natural)

Mana até o próximo Nível: 514.340/1.024.000

Compatibilidade: nível 6

O mana de Fernando correu freneticamente por seu corpo chegar ao nível 15, ele não sabia ao certo o que era, mas sentiu que havia quebrado um ‘limite’. Seu mana parecia vivo e animado, espalhando-se por suas Veias de Mana a uma velocidade incrivel.

“Então isso é o nível 15 de Magia…” Apesar de não saber o que mudou, percebeu uma coisa, forçadamente chegar ao nível 15 com o Anel Domus não se comparava a isso.

Vendo sua força aumentar tanto em tão pouco tempo, seu coração ficou animado, mas ao ver o valor até o nível 16, sua empolgação morreu.

“Um milhão de pontos de mana… Só pode ser brincadeira…” Fernando percebeu que chegar ao nível 16 não seria fácil, quanto mais alto o nivel de Magia, mais dificil era de subir, era como cruzar um oceano sem fim.

Balançando a cabeça suspirou consigo mesmo, ele não poderia apressar as coisas, um passo deveria ser dado de cada vez. Então seus olhos ficaram firmes, todos seus preparativos estavam prontos, tudo que restava era organizar as tropas.

Nos próximos três dias, Fernando tentou falar com Gallia, mas não importava o que dissesse, os guardas não permitiam que ele a visse. Segundo eles, essas eram ordens da própria Tenente.

Inicialmente Fernando queria encontrar Gallia e ajudá-la a criar suas Veias de Mana antes de partir, desde que criou a habilidade Aptidão Absoluta, ele tinha confiança de que poderia fazê-lo. Mas infelizmente Gallia parecia não querer vê-lo, ou talvez estivesse muito ocupada.

Mesmo a contragosto, tentou encontrar a Subtenente Dakota, mas até ela não estava em lugar algum.

“Professora, o que você está pensando…” Fernando não sabia o que se passava na cabeça de Gallia, então só pôde lamentar. Se ele pudesse ajudá-la a criar suas Veias de Mana, tinha certeza que a força de Gallia chegaria a novos níveis.

Depois de desistir de falar com sua professora, Fernando foi até o centro da cidade, havia uma pessoa com quem ele precisava conversar antes de partir. Alguém que seria fundamental para seus planos futuros.

Em frente a um lugar sucateado, um jovem pálido em roupas comuns caminhava calmamente. 

A pessoa que Fernando precisava ver era Karius, o alquimista, também conhecido como Catador. Se ele quisesse melhorar ainda mais sua Magia no futuro, suas poções de mana seriam fundamentais. 

O problema é que com o acordo que eles tinham no passado talvez o sujeito acabasse procurando outra pessoa para negociar no período em que ele estava fora, isso seria muito ruim para ele.

Enquanto caminhava pelas ruas sucateadas, alguns pares de olhos o observavam com cuidado. Essa área era diferente do centro comercial, a maioria das pessoas que moravam nessa parte de Vento Amarelo eram trabalhadores braçais, pessoas que cuidavam de tarefas como construção, reparos, limpeza e outros serviços semelhantes. Como eram tarefas ‘não fundamentais’ o Salão pagava muito pouco a elas, fazendo com que essa parte da cidade fosse como uma ‘favela’.

“Senhor, você parece perdido, precisa de ajuda?” Um jovem rapaz perguntou, entrando na frente de Fernando.

“Não, estou bem.” Fernando respondeu, dando um passo para o lado e continuando em frente.

“Tem certeza? Você parece perdido. Sabe, se me pagar uma taxa posso te levar onde precisa.” O jovem insistiu, entrando novamente no caminho.

Fernando levantou uma sobrancelha ao ver a atitude do rapaz, o jovem tinha roupas surradas e uma expressão desconfiada. Mas o que chamou a atenção foi o fato do jovem estar sempre com uma das mãos nas costas, como se escondesse algo.

Olhando para trás, viu mais dois jovens, um rapaz e uma garota em torno de 20 anos de idade, ambos com roupas surradas, eles estavam não muito longe, encostados na parede, com olhares fixados nele.

Fernando nem precisava pensar muito para entender o que estava acontecendo, como alguém que veio do Brasil, ele sabia muito bem quando pessoas tinham intenções ocultas, isso era claramente uma tentativa de assalto.

“Você parece querer muito mais do que apenas me guiar.” Fernando disse, com um rosto inexpressivo.

Ouvindo isso, o rosto do rapaz mudou, de desconfiança para uma mistura de raiva e desespero, então ele mostrou o braço que estava escondendo, sua mão segurava uma faca.

“Apenas deixe todo o dinheiro que tiver e não vamos te machucar.”

Depois de dizer isso, o jovem e a garota atrás dele aproximaram-se, também portando facas.

“Vocês não vão querer fazer isso. Que tal conversarmos?” No momento Fernando estava vestindo roupas comuns, então ele parecia um civil. Se ele estivesse vestindo sua armadura, essas pessoas nem ousariam tentar algo.

“Porra, me da logo o dinheiro, ou eu vou te furar!” O rapaz da frente gritou, suas mãos tremendo.

Ouvindo isso, Fernando ficou em silêncio.

Quem diria, nunca fui assaltado no Brasil, mas estou sendo nesse mundo, irônico. Fernando pensou consigo mesmo.

Não aguentando mais, o jovem correu em direção a Fernando, com sua faca mirando em seu braço. Os dois jovens atrás dele entraram em pânico ao ver isso.

“Não faz isso! Deixa ele dar o dinheiro sem machucar!” A garota gritou.

O jovem da frente parecia fora de si, ignorando as palavras da garota.

Bam! Baque!

“Gah!”

Com um movimento rápido, Fernando agarrou a mão do rapaz, então socou seu estômago, fazendo-o cair de joelhos sem ar, então arrancou a faca de sua mão.

Vendo isso, os dois atrás dele, ficaram em choque, foi tão rápido que eles nem conseguiram entender o que aconteceu.

Vendo o rapaz pálido segurando a mão de seu amigo ajoelhado enquanto empunhava a faca que tomou, os dois tinham olhos cheios de desespero, eles sabiam que tinham mexido com a pessoa errada.

“Por favor, não o mate!” Ambos caíram de joelhos, implorando. Em Vento Amarelo, ladrões eram imediatamente mortos sem piedade, o Salão não questionava mortes como essas, pois no momento em que alguém se tornava um ladrão, perdia imediatamente sua cidadania e direitos. Essa era uma forma de impor medo nas pessoas e impedi-las de cometer crimes.

“Como eu disse, que tal conversarmos?” Fernando disse, com um leve sorriso.

Alguns momentos depois, num beco longe dali, Fernando estava diante dos três jovens, os dois rapazes e a garota, que estavam ajoelhados, os três pareciam assustados e cheios de medo.

“Por favor senhor, deixe meus irmãos irem, eu faço qualquer coisa. Mesmo que eu não seja tão bonita… Eu posso fazê-lo se sentir bem…” A garota disse, quase chorando.

“Não Liandra!” O rapaz que o atacou disse, entrando na frente da menina.

“Não se meta, você causou isso! Eu disse sem machucar ninguém!” A menina disse, empurrando-o para o lado.

Fernando tinha uma expressão confusa, ele nem disse nada, mas a situação já parecia tão tensa.

A garota tinha uma expressão firme e determinada, seu cabelo curto que até então estava escondido pelo gorro da blusa destacava seus olhos castanhos claros. Ela vestia uma mistura de roupas aleatórias, mas mesmo que seu visual fosse uma bagunça, ela tinha um corpo firme e atraente.

Sem pestanejar ela levantou a blusa, tirando-a, o que deixou Fernando completamente chocado. Ele não esperava por isso.

A menina então levantou-se, caminhou até Fernando e ajoelhou-se à sua frente. Um par de pequenos seios firmes e um abdômen tonificado era o que se escondia por debaixo daquela blusa velha. Assim que a garota tocou nas calças de Fernando ele entendeu o que ela pretendia.

Os dois garotos olharam para o lado, não suportando ver a cena que se desenrolaria.

Olá, eu sou o Glauber1907!

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