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— Fonte da Imortalidade? Você realmente ganhará a juventude eterna se beber? — Donna arregalou os olhos e perguntou curiosa.

Ela não tinha nenhum sentimento de antecipação, porque ainda era jovem o suficiente.

Elland não respondeu de imediato e, em vez disso, espetou um pedaço de costela de murloc frita, partiu-o em duas mordidas e tomou um gole do vinho Sônia.

O sabor doce e suave anulou completamente o sabor enjoativo do óleo frito… Seus olhos estavam semicerrados e ele parecia um gourmet.

Depois de ponderar por alguns segundos, ele respondeu lentamente à pergunta de Donna: — Não sei se existe uma Fonte da Imortalidade, nem tenho certeza se o Rei da Imortalidade, Agalito, bebeu de suas águas. Só sei de uma coisa: quando eu era muito jovem, ouvi a lenda desse rei pirata. É como o Rei dos Cinco Mares, Nast, parece viver para sempre.

— Suas barbas devem ser muito longas, estendendo-se além do peito! — Denton deu sua opinião.

— Na verdade, o Rei dos Cinco Mares, Nast, tem uma barba que só chega abaixo do pescoço. Ele está sentado no convés, envolto em um esplêndido manto preto com pontas prateadas. Ele usa uma coroa que é duas vezes mais alta que sua cabeça e domina tudo como uma divindade… — O tom de voz de Elland baixou gradualmente, como se suas memórias tivessem entrado em um pântano, e ele fosse incapaz de se desvencilhar.

— Tio Capitão, você já viu o Rei dos Cinco Mares? — Donna perguntou animadamente.

Este era o pirata mais lendário. Seu nome viajou pelo mar, e até as crianças das cidades portuárias sabiam seu nome.

Gerações inteiras de pessoas cresceram ouvindo histórias sobre ele!

“De certo modo, muitas pessoas veem Nast como o verdadeiro rei pirata… Lembro que uma das condições para o avanço do Imperador das Trevas é igualar o nome de alguém a imperador, entrincheirando-o profundamente nos corações das pessoas… isso é uma versão simplificada de uma tentativa? Eu me pergunto em que Sequência o Rei dos Cinco Mares está agora…” Embora Klein estivesse focado em provar a carne de murloc, sua mente girou como resultado da discussão do grupo.

Diante da pergunta de Donna, Elland disse com um suspiro: — Naquela época, eu ainda era muito jovem e servia no William V. Certa vez, nossa frota tentou cruzar o Estreito da Calamidade no Mar Berserk e encontrou o navio do Imperador Negro lá.

— Nesses poucos minutos, todos, inclusive o capitão da frota, perderam a vontade de lutar. Felizmente, Nast não deu ordem para nos atacar.

— Muito legal! — o menino Denton aplaudiu, com os olhos brilhando.

Elland não continuou o assunto. Ele sorriu e disse: — Quanto ao Rei da Imortalidade, Agalito, nunca o conheci na vida real. Só sei que seu aviso de recompensa retrata um homem pálido de meia-idade. Quão pálido? Deixe-me dar um exemplo que você possa entender. É como se ele estivesse morto há algum tempo, um cadáver que está apenas começando a apodrecer.

Quando Donna e Denton ouviram essa analogia, inconscientemente olharam para o cadáver mutilado do murloc e involuntariamente estremeceram suas gargantas.

— Claro, a coisa mais importante em um aviso de recompensa não é a aparência. É a recompensa generosa. Só em Loen, Agalito vale 100.000 libras. E sua recompensa é a menor entre os quatro reis. — Elland desviou o assunto e disse: — Vamos continuar as histórias sobre o tesouro. Classificado em terceiro lugar é a herança do Império Solomon. Na Quarta Época, quando aquele imenso império foi dissolvido e destruído, a realeza trouxe para um navio de tesouros que até os deuses teriam inveja. Eles o conduziram profundamente no Mar da Névoa, esperando a oportunidade de reconstruir sua dinastia. No entanto, quinhentos anos se passaram, mil anos se passaram e 1.500 anos se passaram, mas nada apareceu.

— Há rumores de que o Rei dos Cinco Mares, Nast, herdou partes da herança do Império Solomon. Ninguém sabe se ele é descendente do verdadeiro Imperador das Trevas, — acrescentou Cecile com interesse.

— Mar da Névoa? Costa ocidental do Continente Norte? — Donna pensou em sua geografia.

— Sim, — Cleves respondeu simplesmente.

A oeste do Continente Norte estava o Mar da Névoa; a leste ficava o Mar Sônia, ao sul ficava o Mar Berserk e ao norte ficava o Mar do Norte. Os lados leste e oeste do Continente Sul eram semelhantes ao Continente Norte, enquanto ao sul ficava o Mar Polar. Juntos, eles formaram os Cinco Mares.

O Reino de Loen era apoiado pela cordilheira de Hornacis e pelo interior de Midseashire. Sua face leste era o Mar Sônia, e se estendia para o sul até a Baía de Desi. Ocupava várias das excelentes entradas para o Mar Berserk, mas não envolvia o Mar da Névoa.

— É mesmo… — Donna não tinha muito interesse no tesouro distante, então mudou o foco e perguntou: — E o quarto tesouro?

— Pertence ao último império da Quarta Época, Trunsoest. Há rumores de que eles construíram um enorme navio do tamanho de uma cidade e transferiram todos os seus tesouros para ele. Engraçado, a fuga deles foi inútil. Embora os passageiros e tripulantes predeterminados não tenham deixado de chegar ao porto a tempo, nenhum deles sobreviveu.

— No entanto, esse navio desapareceu por si só. Até hoje, as pessoas muitas vezes afirmam ter visto um navio gigante passar por eles silenciosamente em uma noite de neblina. Foi chamado de Império Espectral e aparece do outro lado do Mar Sônia. Heh, esta é a conclusão de todas essas histórias. — Elland olhou para a lua vermelha pendurada no alto do céu enquanto dizia com um tom de zombaria, sem nenhum disfarce de saudade.

“Talvez o vejamos passar amanhã à noite, não — esta noite!” Donna pensou com antecipação e entusiasmo.

Klein terminou sua comida, bebeu seu chá preto e ouviu com interesse o que Elland tinha a dizer sobre o resto dos tesouros.

— O quinto é a Cidade Perdida de Newins. Há rumores de que no fundo do Mar da Névoa existe uma civilização com criaturas inteligentes. Ao redor desse pedaço de mar, marinheiros e aventureiros frequentemente encontram itens especiais que apontam para os Newins dos tempos antigos. No entanto, os membros desta civilização ainda não apareceram. É como se desaparecessem desse mundo. — Elland bebeu o restante de seu vinho de sangue de Sônia e disse: — Essa é uma herança deixada por uma civilização. A magnitude de sua riqueza é absolutamente inimaginável.

Após uma pausa de dois segundos, Elland pousou o copo e riu.

— Na verdade, o tesouro que mais espero é aquele que tem mais relatos do que lendas, o Laurel Submerso. Mais de um século atrás, carregava ouro, joias e vários itens valiosos que o reino obteve de Balam Leste. Ao se afastar da rota marítima, ele afundou em uma área desconhecida em algum lugar entre o Mar Berserk e o Mar Sônia. Não foi encontrado até hoje.

— Dizem que os itens a bordo valem milhões de libras!

— Milhões de libras? — O número fez Donna explodir de espanto.

Como filha de um comerciante que foi educada por muitos anos, ela tinha uma vaga compreensão do que esse número representava.

Em Loen, um milionário era uma pessoa genuinamente rica, perdendo apenas para as principais famílias nobres e magnatas!

“Milhões de libras? Como membro do Conselho Nacional de Poluição Atmosférica, um dos principais acionistas da Companhia Coim, a Sra. Mary, que me permitiu ingressar no Clube Quelaag gratuitamente, vale apenas algumas centenas de milhares de libras e, mesmo assim, ela é rica o suficiente, mesmo no círculo de aristocratas e comerciantes. Ela é uma mulher divorciada popular, e há até crianças aristocráticas que a pedem em casamento…” Klein rapidamente encontrou um alvo para comparação.

Elland suspirou com um sorriso.

— Se eu conseguir encontrar o Laurel Submerso, não precisarei mais ser capitão. Vou para Backlund e me tornar um filantropo. Vou comprar terras e doar para partidos políticos e obter um título aristocrático hereditário!

“Já ouvi Talim mencionar antes que um baronete custa cerca de 300.000 libras e cerca de 800.000 libras para um barão… Se você conseguir colocar as mãos no tesouro, os títulos de visconde e até conde é algo dentro dos limites da imaginação… Milhões de libras!” Klein ajudou Elland a aperfeiçoar seu plano.

— Se fosse eu, não faria isso. Vou comprar uma enorme mansão. — Cecile também começou a imaginar sua vida depois de encontrar o tesouro. — Quero contratar muitos criados e ajudantes, plantar grandes extensões de trigo, construir vinhas, fazer vinho para mim… Além disso, quero ter um quarto onde possa me banhar no sol; ter vacas, ovelhas e cavalos vagarosamente se movendo; e ter pão do meu próprio moinho, assim como uma bela cena noturna…

Elland riu quando ouviu isso.

— Senhorita, sabe quanto vale uma mansão como esta?

— Não, não sei. — Cecile balançou a cabeça.

— São apenas alguns milhares de libras. Se você encontrar o Laurel Submerso, poderá comprar mil dessas mansões! — Elland usou números exatos para ilustrar o valor do tesouro.

“Mil?” Cecile não pôde deixar de erguer a xícara e beber um gole de chá preto.

Antes disso, ela sabia que vários milhões de libras era muito dinheiro, mas não esperava que fosse tanto!

Para aliviar o choque em seu coração, ela olhou para Cleves e disse: — Chefe, se você encontrar o Laurel Submerso, o que planeja comprar. Não, que tipo de vida você deseja ter?

Cleves ficou em silêncio por um momento antes de dizer: — Voltarei para casa. Vou abraçar minha esposa e meus filhos, dizendo a eles que não preciso mais me aventurar no mar novamente.

“Não é um cara mau…” Klein assentiu ligeiramente.

Donna olhou para ele com curiosidade.

— Tio Aventureiro, e você?

Klein respondeu sem expressão: — Digo a mim mesmo para parar de sonhar e acordar.

Pfft…  Donna cuspiu o doce chá gelado que acabara de beber, mas, felizmente, o peixe frito na mesa já havia sido comido.

Nesse momento, Klein suspirou interiormente.

“Mesmo sabendo que é basicamente impossível encontrar o tesouro; caso contrário, as várias igrejas já teriam feito isso com todas as potências que possuem… Mas ao discutir esses tópicos, não pude deixar de ficar animado. Este é o encanto do tesouro! Mesmo que seja apenas uma lenda, pode atrair muitos aventureiros!”

Donna limpou a boca e sentou-se como uma dama, como se não fosse ela quem tivesse perdido a compostura.

O garotinho, Denton, perguntou, ainda ansioso por mais: — Existem outras lendas de tesouro?

Elland olhou para Cleves, indicando que ele deveria responder.

Cleves bebeu calmamente um gole de chá preto e disse com voz profunda: — Existem inúmeros tesouros no mar. As terras escondidas dos elfos, os navios piratas desaparecidos nas profundezas da névoa, a cidade subaquática selada com monstros poderosos, o último tesouro secreto do Imperador Roselle e assim por diante.

“Ah? O Imperador já havia chegado ao ponto de deixar tesouros e lendas para os outros… Se for verdade, haveria Cartas da Blasfêmia? Quantas seriam? A lenda da Chave da Morte pode ajudar o Sr. Azik a recuperar mais de suas memórias…” Klein pensou com curiosidade e antecipação.

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