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Nas laterais da arena, Eriel e Naara observavam atentamente, a preocupação evidente em seus rostos. Naara, com sua postura imperial e olhar aguçado, sussurrou para Eriel, seus olhos nunca deixando o campo de batalha. “Eu conheço Azrael. Ele está se segurando. Ele ainda não usou todo o seu potencial.”

Eriel, de expressão tensa, assentiu lentamente. “Sim, mas Whendoshi também não. Ele é astuto e perigoso. Esta luta pode virar a qualquer momento.”

De volta à arena, Azrael avançou primeiro, seus movimentos rápidos e fluidos. Em um piscar de olhos, ele estava ao lado de Whendoshi, lançando um soco direto no rosto do vampiro. Whendoshi desviou no último segundo, seu corpo contorcendo-se de maneira sobrenatural, evitando o golpe com uma agilidade impressionante. Sem perder tempo, Whendoshi retaliou com um chute giratório, mirando o torso de Azrael.

Azrael bloqueou o chute com um braço, sentindo o impacto reverberar por seu corpo. Ele contra-atacou instantaneamente, agarrando a perna de Whendoshi e girando-o no ar antes de lançá-lo contra o chão da arena. O impacto foi violento, o chão de pedra rachando sob a força da queda.

Whendoshi, no entanto, se recuperou quase imediatamente. Usando a força do impacto, ele saltou para trás, suas mãos rapidamente formando selos mágicos no ar. As runas ao seu redor brilharam intensamente, e uma parede de espinhos de gelo se ergueu do chão, avançando rapidamente em direção a Azrael.

Azrael reagiu com calma, erguendo a mão direita e concentrando sua energia sombria. Um escudo de sombras se materializou à sua frente, espesso e pulsante. Os espinhos de gelo colidiram com o escudo, despedaçando-se em milhares de fragmentos que caíram como chuva de cristal ao redor deles. Sem perder o ritmo, Azrael avançou novamente, suas mãos envoltas em chamas negras, a energia vibrando ao seu redor.

Ele lançou um ataque direto, uma sequência de socos rápidos e precisos, cada um deles carregado com energia sombria. Whendoshi bloqueava e desviava com uma habilidade impressionante, cada movimento dele era um testemunho de sua maestria no combate. O som dos golpes enchia a arena, ressoando como trovões em uma tempestade.

Whendoshi aproveitou uma abertura momentânea e lançou-se para trás, criando uma distância entre ele e Azrael. Ele ergueu a mão, e uma esfera de luz fria começou a se formar, crescendo rapidamente até se tornar uma bola de energia gélida pulsante. Com um grito, ele lançou a esfera em direção a Azrael.

Azrael não recuou. Em vez disso, ele estendeu a mão e conjurou uma barreira de sombras à sua frente. A esfera de energia colidiu com a barreira, criando uma explosão de luz e escuridão que sacudiu a arena. A pressão do impacto fez com que uma onda de choque se propagasse, jogando poeira e detritos no ar.

Enquanto a poeira baixava, a figura de Azrael surgia, imóvel e impassível, sua expressão determinada. Azrael estreitou os olhos, analisando o próximo movimento de seu oponente. Ele sabia que não poderia se dar ao luxo de hesitar, não quando a segurança de sua irmã estava em jogo.

No alto, na arquibancada, Samael, com seu semblante sereno e olhos afiados, trocou um olhar com Belial, o pai de Azrael. “Ele está se contendo,” comentou Samael em um tom baixo. “Mas por quanto tempo?”

Belial, um homem imponente com um olhar penetrante, assentiu. “Azrael sabe o que está em jogo. Ele testará Whendoshi, descobrirá suas fraquezas antes de liberar seu verdadeiro poder. Mas ele deve ser cauteloso. O Conhecimento de Whendoshi não é uma ameaça a ser subestimada.”

Enquanto isso, do lado de Whendoshi, um grupo de vampiros nobres observava com interesse, sussurrando entre si. Um deles, de cabelos prateados e expressão arrogante, riu baixinho. “O Imperador dos Demônios não é tão impressionante quanto eu esperava. Whendoshi está jogando com ele. Logo, essa luta terminará.”

Na plateia demoníaca, Alice observava em silêncio, seu coração batendo acelerado. Ela segurava as mãos juntas, como se uma prece silenciosa estivesse em seus lábios. “Azrael…” murmurou ela para si mesma, seus olhos fixos na forma de seu irmão, que agora se erguia em meio à poeira e escombros.

Zenith, ao lado dela, colocou uma mão reconfortante em seu ombro. “Ele é forte, Alice. Confie nele.”

Alice assentiu, embora sua expressão ainda estivesse marcada pela preocupação. “Eu confio. Mas não posso evitar me preocupar. Whendoshi… ele é perigoso de uma forma que nunca vimos antes. Nem um dos inimigos teve a coragem de invadir o mundo demoníaco e muito menos mexer com o bem mais precioso do Azrael, algo que esse vampiro não exitou em fazer, o que mais ele pode estar tramando?”

De volta à arena, a poeira começou a assentar, revelando Azrael e Whendoshi se encarando novamente. Ambos estavam ilesos, mas agora havia uma nova intensidade em seus olhares. Azrael ergueu uma sobrancelha, um sorriso frio aparecendo em seus lábios.

“Isso foi interessante,” disse ele, quebrando o silêncio. “Mas, se você acha que isso será suficiente para me parar, Whendoshi, você está muito enganado.”

Whendoshi sorriu em resposta, seus olhos brilhando com uma luz predatória. “Estamos apenas começando, Azrael. Mostre-me o que o Imperador dos Demônios realmente pode fazer.”

Com essas palavras, uma nova energia parecia preencher a arena. O ar estava pesado, carregado de poder e tensão. Azrael fez um gesto sutil com a mão, e as sombras ao seu redor pareceram pulsar, respondendo à sua vontade. Elas começaram a se mover, como se estivessem vivas, serpenteando ao redor de seus pés, prontas para atacar a qualquer momento.

Whendoshi, por sua vez, levantou a mão, e o chão ao seu redor congelou instantaneamente, uma fina camada de gelo se espalhando em direção a Azrael. O gelo reluziu à luz da arena, criando uma barreira brilhante entre os dois. Seus olhos brilharam com uma determinação fria enquanto ele invocava sua próxima magia, pronto para desafiar o Imperador.

A batalha continuou, uma dança de poder e estratégia, cada movimento calculado, cada feitiço uma promessa de destruição. Ambos os lados estavam determinados a vencer, e a arena parecia tremer sob o peso de suas habilidades combinadas. Naquele momento, todos os presentes sabiam que estavam testemunhando algo além de um simples duelo – estavam vendo uma batalha entre titãs, onde o verdadeiro poder e a astúcia decidirão o vencedor.

Nos arredores da arena, alguns vampiros que observavam a luta em silêncio começaram a se mover discretamente entre as sombras. Eles usavam longas capas negras, que se misturavam às sombras projetadas pelas altas arquibancadas. Seus olhos brilhavam com um vermelho sinistro, e sussurros de conspiração passavam de um para outro.

“Este é o momento perfeito,” murmurou um dos vampiros, um sorriso frio e calculista em seus lábios. “Com Azrael distraído, podemos atacar seus aliados. Ele será forçado a escolher entre continuar a luta ou proteger os seus.”

Outro vampiro, de feições afiadas e expressão sombria, assentiu. “Sim. Se ele abandonar a luta, será considerado uma derrota. E se não o fizer, seus aliados sofrerão. De qualquer forma, sairemos vitoriosos.”

Os vampiros moveram-se rapidamente, dividindo-se em pequenos grupos, cada um mirando um dos aliados de Azrael. Eles sabiam que esses seres eram poderosos, mas contavam com o fator surpresa e o caos para desequilibrá-los.

Na plateia, Eriel foi a primeira a notar algo errado. Ela franziu a testa, seu instinto de guerreira gritando que havia algo nos arredores que não deveria estar ali. Ela se virou para Naara ao seu lado. “Naara, você percebeu?”

Antes que Naara pudesse responder, o ataque começou. Vampiros saíram das sombras, movendo-se com uma velocidade sobrenatural. Em um instante, a paz da plateia foi rompida por gritos e sons de combate.

Com o caos tomando conta das arquibancadas, a atmosfera que antes era de tensão e expectativa foi tomada por pânico e desordem. Os gritos dos espectadores se misturavam ao som de aço contra aço, enquanto os aliados de Azrael se defendiam dos ataques surpresa dos vampiros.

Eriel, ainda dentro da barreira de gelo de Naara, observava a cena ao seu redor, o olhar afiado buscando entender a situação. “Estes vampiros… eles estão organizados,” comentou ela, a voz baixa mas carregada de determinação. “Isso foi planejado meticulosamente para nos pegar de surpresa.”

Naara concordou, seus olhos fixos nos inimigos que se aproximavam. “Precisamos quebrar essa formação deles antes que causem mais danos,” respondeu, preparando-se para lançar um ataque. “Eu cuido da defesa, Eriel. Derrube o máximo que puder.”

Eriel assentiu, a determinação brilhando em seus olhos. Com um movimento rápido, ela invocou um feitiço, suas mãos se envolvendo em uma aura de energia escura. “Águia Sombria!” gritou ela, lançando uma rajada de poder que se transformou em um pássaro de sombra, atacando os vampiros que se aproximavam. As sombras se contorciam ao redor dos invasores, bloqueando sua visão e confundindo seus movimentos.

Enquanto isso, Zenith e Nain lutavam com uma sincronia impecável, seus golpes rápidos e precisos, repelindo os vampiros que se aproximavam. “Isso é um insulto ao Imperador,” rugiu Nain, enquanto sua lâmina cortava o ar, decapitando um vampiro que ousara se aproximar demais. Zenith, ao seu lado, invocava lâminas de vento que contavam seus inimigos, seus olhos brilhando com uma fúria contida.

Na área reservada à família imperial, Belial e Samael mantinham uma defesa cerrada ao redor de Alice e Jofiel. Os dois se moviam com precisão mortal, suas auras de poder emanando autoridade e ameaça. “Eles estão tentando desestabilizar Azrael,” comentou Belial, enquanto derrubava um vampiro com um soco que ecoou pelo ar. “Mas subestimam nossa força.”

Jofiel, com sua espada celestial em mãos, cortava o ar ao seu redor, criando ondas de energia que afastavam os atacantes. Ela lançou um olhar para Melahel, que se mantinha afastado da luta. “Se não está envolvido, então nos ajude!” gritou Jofiel, a irritação clara em sua voz. Melahel, com uma expressão indecifrável, observou a cena por mais um momento antes de erguer uma mão, conjurando um feitiço que ergueu uma barreira protetora ao redor do grupo.

“Estou mantendo minha neutralidade,” respondeu Melahel friamente. “Mas não permitirei que inocentes sejam feridos.”

Na arena, o conflito interno de Azrael era visível em seus olhos. Ele sabia que seus amigos eram fortes, mas a visão deles lutando enquanto ele estava ali, impotente, o consumia. Whendoshi, percebendo a hesitação de Azrael, avançou com um ataque veloz, mirando diretamente no ponto cego de Azrael. Porém, Azrael se recuperou a tempo, desviando habilmente e contra-atacando com um golpe de energia que fez Whendoshi recuar.

“Você tem que fazer mais do que isso para me distrair,” disse Azrael, sua voz carregada de determinação. “Eu confio nos meus aliados, assim como eles confiam em mim. Esta luta é entre nós.”

Whendoshi riu, seus olhos vermelhos brilhando com malícia. “Veremos quanto tempo sua confiança durará, Imperador dos Demônios.”

Azrael respirou fundo, forçando-se a manter o foco. Ele sabia que, se fosse derrotado ali, não apenas perderia seu próprio orgulho, mas colocaria em risco todos que jurara proteger. Ele precisava confiar em seus aliados, precisava acreditar que eles eram capazes de lidar com a ameaça. Somente assim poderia dar tudo de si nesta batalha.

E com isso, Azrael avançou contra Whendoshi, seus movimentos mais rápidos e poderosos do que antes, a raiva e a determinação alimentando sua força. As sombras ao seu redor cresceram, envolvendo-o como uma armadura viva, enquanto ele atacava seu oponente com renovada ferocidade.

Na arquibancada, Samael observava com olhos atentos, uma expressão de aprovação ligeira em seu rosto. “Agora é quando a verdadeira luta começa,” murmurou para si mesmo, enquanto as energias dos dois combatentes preenchiam o ar, a arena tremendo com o poder de suas habilidades.

O ar na arena parecia carregar uma eletricidade palpável enquanto Azrael avançava, seus passos ecoando com um propósito renovado. A aura de escuridão ao seu redor se intensificou, criando um contraste nítido contra as chamas e os ventos que Whendoshi conjurava. O poder de Azrael era como um peso invisível, pressionando todos que estavam presentes, anunciando a inevitabilidade da batalha que se desenrolava.

Whendoshi, vendo a determinação de Azrael, não se deixou abater. Em vez disso, ele sorriu, seus olhos brilhando com malícia e confiança. “Finalmente, você parece pronto para lutar de verdade,” ele provocou, enquanto a energia ao seu redor se agitava, preparando-se para mais um ataque devastador. Com um movimento ágil, ele desenhou um símbolo no ar, e da terra surgiram pilares de escuridão, tentando prender Azrael.

Azrael respondeu instantaneamente. Com um movimento de mão, ele dissipou os pilares em uma explosão de energia negra, preparando um golpe que poderia perfurar a defesa de qualquer oponente.

Whendoshi mal teve tempo de reagir. Ele lançou-se para trás, erguendo uma barreira de energia sombria entre ele e Azrael. O impacto foi devastador, a barreira tremendo sob a força do ataque, rachaduras se espalhando pela superfície antes de finalmente ceder. Whendoshi foi lançado para trás, recuperando-se no ar com uma destreza sobrenatural.

Longe do centro da arena, Eriel e Naara continuavam a lutar ferozmente contra os vampiros que os cercavam. Eriel, com sua espada reluzente, cortava através de seus oponentes com precisão mortal. Cada movimento era um balanço perfeito entre graça e violência. Naara, por outro lado, usava sua magia de gelo para criar espigões que perfuravam os vampiros, enquanto ondas de frio emanavam ao seu redor, congelando tudo ao toque.

“Não podemos deixar Azrael enfrentar isso sozinho!” Eriel gritou para Naara, derrubando mais um inimigo.

“Concordo,” respondeu Naara, um brilho determinado em seus olhos. Ela estendeu as mãos e, com um grito poderoso, convocou uma tempestade de neve e gelo que varreu a área ao redor, jogando os vampiros para longe e criando uma momentânea clareira.

Zenith e Nain lutavam lado a lado, suas habilidades complementando-se perfeitamente. Zenith, com sua destreza acrobática, desferia golpes rápidos e precisos, enquanto Nain usava sua força bruta para esmagar os vampiros que se aproximavam. Ambos sabiam que essa batalha não era apenas sobre vitória, mas sobre sobrevivência.

De volta ao centro da arena, Azrael e Whendoshi estavam em um impasse. Cada golpe trocado entre eles carregava uma força destrutiva, abalando a arena e fazendo o chão tremer. A determinação de Azrael era palpável, seus olhos fixos em Whendoshi, recusando-se a ceder.

Whendoshi, ainda sorrindo, conjurou uma lâmina de energia negra em sua mão. “Eu admito, Azrael,” ele disse, sua voz como um sussurro cortante. “Você é um oponente digno. Mas isso termina agora.”

Com um movimento rápido, ele lançou a lâmina contra Azrael, que desviou habilmente, mas o verdadeiro ataque veio em seguida. Whendoshi surgiu à frente dele, teleportando-se instantaneamente, sua mão envolta em chamas escuras, atingindo Azrael no estômago com um golpe brutal.

Azrael foi jogado para trás, o ar escapando de seus pulmões. Ele caiu de joelhos, ofegante, sentindo a dor pulsar por todo o corpo. Whendoshi se aproximou lentamente, cada passo marcado pelo eco do som crescente de combate ao redor.

“Não é tarde demais para desistir,” Whendoshi disse, sua voz suave, quase amigável. “Deixe seus amigos para trás e pouparei suas vidas. Caso contrário, essa arena será sua sepultura.”

Azrael ergueu a cabeça, seus olhos fixos nos de Whendoshi. “Você não entende,” ele murmurou, um sorriso lento se formando em seus lábios. “Eu nunca lutaria sozinho. E eles também não.”

Com um grito, Azrael canalizou toda a sua energia restante, as sombras ao seu redor se intensificando em um furacão de poder. Ele atacou Whendoshi com uma força esmagadora.

O vampiro mal teve tempo de erguer uma barreira antes de ser atingido pelo poder total de Azrael. O impacto lançou Whendoshi para longe, sua forma colidindo violentamente contra a parede da arena, rachando-a. Azrael ficou de pé, as sombras ao seu redor diminuindo, mas ainda presentes, enquanto olhava para seu oponente caído.

O silêncio caiu sobre a arena, quebrado apenas pelo som dos combates distantes. Azrael sabia que a luta ainda não estava ganha, mas naquele momento, ele sentiu que havia virado a maré. Com seus aliados lutando bravamente ao seu lado.

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Olá, eu sou Monarca!

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