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“Que merda é essa, Azrael!?” Bradou Alice.

Após enviar Eriel de volta à Terra, Alice descobriu que eu era o responsável por seu retorno abrupto ao planeta. Eu não esperava que minha irmã ficasse tão furiosa com minha decisão, mas não era o lamar jackson trikot nike sb donna air jordan 4 nike air zoom pegasus 35 gs ugg mini fluff quilted boot zabawki baby annabell abiti cerimonia uomo on line pantaloni de trening puma lamar jackson trikot yeezy day sneakers puma stanley xbox one one x yeezy day sneakers lamar jackson trikot spz motomomento de recuar. “Alice, tente se acalmar um pouco”, implorei, embora meu pedido só a deixe mais irritada.

“Acalmar? Como você espera que eu me acalme? Você mandou Eriel de volta sem nenhuma explicação!”, disse Alice com voz irritada.

Por mais que eu desejasse falar, senti que não havia palavras suficientes. Ela estava certa; por um motivo bobo, eu a tinha mandado embora. Relembrar o passado se tornou um pesadelo, e embora eu devesse superar isso eventualmente, mantive o foco em não esquecer. No entanto, o rosto dela estava tão próximo que eu não conseguia me conter. Me senti à beira de me tornar um animal dominado pelo desejo, pronto para fazer algo que ela não aprovaria. Seu rosto, tão belo quanto o pôr do sol, fez com que eu perdesse toda a capacidade de raciocinar. Ao observar seus olhos de perto, lembranças de um sorriso que nunca mais verei inundaram meus pensamentos.

Eu realmente mereço as palavras de Alice; agi impulsivamente e estava pronto para assumir uma responsabilidade. “Eu fiquei com medo…”, minhas palavras eram como cicatrizes, como se eu tivesse acabado de comer algo que detestava. “Toda vez que olho para o seu rosto, ‘ela’ vem à mente. Só o pensamento de não conseguir observado-la me deixa gelado e com medo de perdê-la novamente.”

O olhar de Alice se ilumina enquanto um sorriso encantador se formava em seu rosto. “É muito simples, meu querido irmão idiota… Não deixe escapar dos seus braços. Deixe seu coração falar por você. Se tem algo a dizer para ela, apenas diga. Se está com medo, deixe-a saber. Tenho certeza de que você se sentiria muito melhor. Se afastar de alguém que gosta por medo é cruel para outra pessoa, que possa sentir o mesmo.”

Ao final das palavras de Alice, corri em direção à porta, pegando um casaco suspenso ao lado. “Ainda há tempo?”, pensei, me perguntei se ainda era possível encontrá-la. “A essa altura, ela deve ter carreira para a Terra. Se apresse e vá até lá, peça desculpas e revele seus verdadeiros sentimentos.”

***

Eriel

Quando abri meus olhos, fui envolvida pela visão deslumbrante de uma estufa no meio de um jardim encantado. O ambiente exalava uma beleza exuberante, com flores de todos os cores e formas imagináveis, criando uma paleta de cores vibrantes que dançavam suavemente com a brisa. Cada flor parecia ter sua própria história, desde as delicadas de tons pastéis até as mais exóticas, que desabrochavam como obras de arte naturais.

O aroma era intoxicante, uma mistura celestial de fragrâncias florais que preenchia o ar e despertava os sentidos. Borboletas dançavam graciosamente entre as flores, acrescentando um toque de magia a esse cenário idílico. Raios de luz solar filtravam-se entre as folhas verdes das plantas, criando um jogo de sombras que realçava ainda mais a atmosfera serena e mágica da estufa.

Caminhei lentamente por entre os canteiros, maravilhando-me com a diversidade de flora ao meu redor. Cada passo revelava uma nova surpresa, uma nova espécie de flor que parecia competir em beleza com os demais. O chão foi coberto por um tapete de grama e flores, criando um caminho efêmero e perfumado sob meus pés.

Ao explorar aquele paraíso floral, senti-me transportada para um mundo onde o tempo parecia desacelerar. Cada detalhe, desde a textura suave das folhas até a sinfonia suave das folhas sendo acariciadas pelo vento, contribui para uma experiência sensorial única. Era como se a estufa fosse um refúgio encantado, onde a natureza exibia sua magnificência em sua forma mais pura e exuberante.

Foi quando notei a presença de duas pessoas. A primeira parecia tentar se esconder, sem sucesso, da segunda. “Você não deveria se manter escondido aí”, disse uma voz suave, carregando um fardo inimaginável. Sua voz, fraca como se acabasse de acordar, era poderosa, carregando um conhecimento sem igual. Olhei na direção da voz e reconheci Azrael. Seus longos cabelos brancos estavam amarrados em um rabo de cavalo, enquanto seus olhos se mantinham focados na presença oculta.

Os olhos que antes carregavam um vermelho intenso, como brasas, agora cansados ​​e quase sem vida, como os de um velho nos últimos anos de vida. Ele aparentava ser um pouco mais velho, algo em torno de vinte e sete anos. Suas vestes, simples, mas nobres, exibiam um colar pequeno, sem nenhuma joia ou sua coroa, apenas a aparência de um rei que não desejava governar.

“Me desculpe, não era minha intenção continuar escondida”, uma voz feminina foi ouvida. A garota revelou seu rosto com um leve sorriso. Azrael, antes ameaçador, apenas suspirou enquanto o brilho em seus olhos parecia retornar aos poucos.

A mulher, aparentando ter pouco mais de 18 anos, tinha cabelos longos castanho-avermelhados e olhos vermelhos vibrantes. Sua beleza era encantadora, emanando uma pureza estranha, mas acolhedora. Assim como Azrael, ela parecia cansada ao se aproximar cautelosamente de um Azrael curioso.

“Você…”, disse Azrael, observando-a com incredulidade. Parecia não acreditar em seus olhos, mas, ao mesmo tempo, estava feliz ao observar aquela pessoa, como se tudo o que fazia até o momento valesse a pena.

“Me desculpe por aparecer –”, antes de continuar sua frase, Azrael a abraçou apressadamente. Seus olhos, antes sem vida, agora expressavam uma tristeza cruel. “Eu visitei a mamãe, mas antes de voltar, preciso falar com você, nem que seja um pouco.”

Azrael indicou para o assento e sentou-se ao lado da mulher. Os dois sentaram-se sem proferir uma palavra, até que Azrael cortou finalmente o gelo.

“Você disse que visitou a sua mãe, certo? Como ela está?” Mesmo sem demonstrar, Azrael parecia arrependido por algo.

“Não me entendo mal, ela está triste, sentindo muito a sua falta, mas ela continua seguindo em frente.” Seus olhos olham para estudar Azrael, como se não lembrasse de sua aparência.

“Eu queria me desculpar… Não fui um pai presente, e imagino que você deva me odiar.”

A mulher soltou um leve suspiro seguido por palavras duras. “Sim, por muito tempo eu te odiei. ‘Aquele homem abandonou sua família’, ‘Por que minha mãe não procura alguém melhor?’. Esses foram os pensamentos que tive por muito tempo.” No entanto, sua expressão triste se transformou em alegria. “Mas, eu descobri o motivo de você desaparecer, de ser um pai ausente. E realmente me arrependi de minhas palavras.”

A garota saiu do assento e foi até Azrael, ajoelhando-se diante dele, enquanto segurava suas mãos.

“Pai, me desculpe… Eu queria ter dito isso antes. Minhas palavras… Minhas palavras.” Lágrimas começaram a rolar por seu rosto, a dor que ela sentiu neste momento foi transmitida a Azrael e a mim, que estava observando tudo. Meu peito doía como se tivesse sido perfurado. “Eu sei que pode ser estranho, mas… Me desculpe. No futuro, quando eu disse ‘aquelas’ palavras, saiba que não eram meus pensamentos. Eu me arrependo amargamente por aquelas serem as últimas palavras que você ouvi–”, ela parou de falar, tampando a boca num ato de desespero enquanto as lágrimas caíram sem descanso.

“Não se preocupe, eu sei que você não pode me dar detalhes, mas consigo entender… Então, no seu futuro… Eu não existo?”

Ela chora continuamente, sem conseguir responder à pergunta.

“Não se preocupe, minha criança. Saiba que, não importa quais sejam as palavras, seu pai nunca, jamais te odiaria. Você, sua mãe, irmã e irmão são as pessoas mais preciosas da minha vida.” Azrael acariciou sua cabeça, tentando acalmá-la.

Foi quando um leve brilho apareceu no corpo da garota que não conseguiu parar de chorar. “Parece que acabou o tempo”, disse Azrael com um suspiro desanimado.

“Pai… A mamãe sabia que eu estaria aqui nesse dia… Ela me pediu para deixar uma mensagem…” O tempo parecia estar acabando. “Meu amor, eu sei que você deve estar sofrendo. Me desculpe por não estar ao seu lado. Saiba que eu te amo e vou te esperar, nem que seja por toda a eternidade.” Com aquelas palavras, a garota desapareceu, deixando Azrael sem palavras.

Ele continuou observando o local onde a garota estava. Seu olhar era distante, como se vários pensamentos atormentassem sua cabeça.

“Me desculpe por não poder estar presente, E–“, murmurou Azrael, interrompendo-se enquanto a tristeza se misturava com a culpa em seu rosto. “Eu fiz escolhas difíceis, mas… não imaginava que isso afetaria você tão profundamente.”

Um suspiro pesado escapou de seus lábios, e Azrael ficou ali, perdido em seus pensamentos, tentando compreender o peso das decisões que tomou. O jardim encantado, outrara tão viva, parecia agora mais silencioso, como se a despedida tivesse deixado uma marca indelével naquele lugar.

***

Abri meus olhos em desespero, procurando algo à minha frente. Meu corpo estava completamente suado, enquanto lágrimas corriam por meu rosto. Foi quando a presença de alguém me trouxe de volta à realidade. Sentado ao lado da minha cama, estava ele, Azrael. Seus olhos preocupados me fizeram saltar em sua direção, pulando diretamente em seus braços enquanto o agarrava com toda a minha força, tentando não deixá-lo escapar novamente.

Sem qualquer palavra, continuei abraçando-o. Eu não queria soltá-lo, mesmo que fosse uma ilusão, mesmo que fosse outra pessoa, não queria perder a chance de observá-lo mais uma vez. Foi quando um toque suave em minha cabeça me fez olhar para cima.

“Me desculpe, você parecia estar tendo um pesadelo, por isso não quis lhe acordar”, sua voz amorosa me deixou sem palavras por um breve momento.

“Você… É você mesmo?”, perguntei, tentando confirmar que não era coisa da minha cabeça.

“Sim, sou eu”, respondeu com um sorriso encantador.

Foi quando saltei de seus braços, voltei para a cama apressada e me enrolei nos cobertores. Meu rosto estava vermelho enquanto lembrava o quão vergonhosamente agi. Não consegui olhar em seu rosto, não consegui nem mesmo dizer uma única palavra.

Azrael então se moveu até minha cama, removendo o cobertor do meu rosto e me olhando com seu sorriso provocante.

“Agora somos só nós dois aqui… Você poderia ter continuado me abraçando, sabe?”

Pensei novamente que era um sonho. “Você não quer estar ao meu lado…”, minha voz fraquejou o fez vacilar. “Eu sou apenas um fardo–”

“Não”, interrompeu. “Você não é um fardo, mas sim a pessoa que eu amo.”

Suas palavras me deixaram surpresa. “Mesmo?”, eu disse, tímida, enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

“Sim, você é uma pessoa que eu amo. Eu não quis te tratar daquela forma, mas eu estava com medo… Com medo de te perder. Com medo de não ser o suficiente, com medo de—”

Antes que ele termine sua frase, me aproximei, beijando-o. Meu movimento causou surpresa em seu rosto, mas ele não me parou, mesmo sendo possível fazê-lo.

“Eu te amo…”, murmurei, deixando um leve sorriso aparecer em meu rosto.

Foi quando ele me beijou. O beijo trouxe consigo a confirmação de sentimentos há muito tempo guardados, e ali, naquele instante, a realidade e o sonho se entrelaçaram de maneira indissociável.

Porém, havia algo que eu deveria fazer. Algo que mostraria que posso ficar ao seu lado e não ser um fardo. Se ele aceitou meu pedido, então eu estaria feliz.

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Olá, eu sou Monarca!

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