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My Dragon System – Volume 4: O Ser Divino | Capítulo 165 – A Tumba dos Cavaleiros Dragão


>> Tradutor: Metal_Oppa / Revisor: Yokobataki <<


Ray e os outros quatro estavam percorrendo pelos túneis subterrâneo. Isso o fez lembrar de quando ele conheceu o Ser Divino. Quando uma parte de Ray foi partilhada com o Ser Divino, ele descobriu que o Ser Divino sob Avrion não estava completo.

O Cristal era apenas um fragmento da coisa toda. Ray voltou a pensar então sobre os rumores do Ser Divino também estar na Academia Roland. Se ele colocasse esses dois pontos da historia, provavelmente uma parte do Ser Divino também estava localizada na Academia Roland.

Foi quando Ray decidiu que precisava terminar seus assuntos na Academia Avrion e começar a explorar o continente por esses fragmentos do Ser Divino. Talvez então ele finalmente obtivesse suas respostas sobre o que aconteceu com ele e quais foram as visões que ele teve.

“Você sabe para onde está indo por causa daqueles seus Olhos do Dragão?” Gary perguntou.

“Sim, eles me permitem ver através das paredes e posso ver a uma grande distância.”

“Uau, você pode usar magia, pode invocar uma besta e pode até se disfarçar de outra pessoa, talvez você realmente seja o escolhido.”

Ray não gostava de ser chamado assim, o tempo todo ele havia negado, mas o fato de o Ser Divino ter escolhido mostrar a ele aquelas imagens e mais ninguém, o fazia pensar de forma diferente. Talvez ele realmente fosse essa pessoa de quem falaram nesta profecia, mas então Ray tinha outra pergunta em mente, por que ele?

Depois de navegar pelos túneis por um tempo, Ray pôde finalmente ver que eles estavam diretamente acima das estátuas dos Cavaleiros Dragão no cemitério. Bem abaixo de onde ele estava havia um alçapão e, à distância, Ray podia ver a aura vermelha por baixo.

“Deixa que eu vou na frente primeiro” – disse Jack.

Ray concordou, de todos aqui, se Jack encontrasse algo, ele era o que tinha mais chances de sobreviver. Mesmo que Ray tivesse mais poder do que Jack, seu corpo não era tão forte.

Ao abrir o alçapão, do outro lado eles viram que havia uma escada de ferro indo para o fundo. Jack desceu primeiro e assim que sinalizou de que não havia perigo, os outros o seguiram. Eles continuaram caminhando ao longo do túnel e, de repente, uma grande porta de pedra estava bloqueando o caminho.

Não era como as portas de ferro gigantes que eles tinham visto antes, esta era diferente. A porta de pedra tinha inscrições estranhas que haviam sido gravadas na porta, mas nem mesmo Ray conseguia ler.

“O que isso diz?” Badgêr perguntou.

“Não sei” – disse Gary “Você consegue ler, Ray?”

“Diz que quem perturbar os mortos será punido com a extinção” – disse Jack, o que trouxe surpresa a todos.

“Você pode ler isso?” Perguntou Ray.

Jack concordou. O mistério em torno de Jack apenas cresceu, mas parecia que até mesmo Jack não tinha ideia de por que ele podia ler e os outros não.

“Você acha que as portas estão trancadas?” – Sloth perguntou.

Jack imediatamente caminhou na frente dos outros e chutou a porta de pedra o mais forte que pôde. A porta voou para trás e pousou em algum lugar mais fundo na caverna.

“Parece que não está trancada” – disse Gary.

Porém, ao passar pela porta. Badgêr percebeu que havia uma fechadura no chão. Isso sugeria que a porta estava trancada, mas alguém havia estado aqui antes deles e a destrancou.

Quando eles entraram na sala, cinco caixões retangulares podiam ser vistos lado a lado. No caixão, cada um deles tinha o símbolo de Avrion gravado na frente.

“Uau, são realmente os Cavaleiros Dragão?” Badgêr disse entusiasmado enquanto corria para frente, mas então Badgêr descobriu algo chocante enquanto olhava para os caixões.

Ossos e crânios foram atirados por todos os lados e até mesmo alguns crânios foram esmagados.

“Parece que alguém chegou antes de nós.” Garry disse: “Talvez essa pessoa estivesse procurando a mesma coisa que você, Ray?”

Ray começou a examinar os ossos e os caixões e percebeu algo.

“Quem invadiu, fez isso há muito tempo. Já tem poeira em cima de tudo aqui, talvez a pessoa que entrou aqui não fosse a mesma que vandalizou os caixões.”

Ray então ativou seu Olhos do Dragão mais uma vez para procurar a aura vermelha que ele havia visto antes. Ao olhar ao redor da sala, havia outra grande porta preta na parte de trás.

Jack então começou a ir em direção da porta e, como antes, tentou meter o pé nela, mas o resultado foi diferente desta vez, pois a porta permaneceu firme.

“Parece que esta porta é como as outras, acho que é hora da sua mágica, Ray.”

Ray então caminhou até a porta e colocou a sua mão sobre a porta.

<Você gostaria de entrar na tumba dos Cavaleiros Dragão?>

A mensagem que apareceu fez Ray pensar um pouco, eles já estavam na tumba dos Cavaleiros Dragão. Talvez esta sala fosse apenas uma isca, pensou Ray.

<Sim>

As portas então se abriram e eles entraram em uma sala ainda maior. Esta sala semelhante à anterior tinha cinco caixões, mas eram mais separados uns dos outros e muito maiores. Os caixões cercavam uma única grande estátua que ficava no centro. Ray tinha visto a mesma estátua uma vez antes.

Era de uma mulher que vestia uma túnica e com um cajado na mão. Quando ele perguntou a Slyvia sobre isso, ela disse que era uma imagem do Ser Divino. Além da estátua do Ser Divino, havia uma porta aberta em arco, mas era impossível para os outros verem além dela, pois estava muito escuro.

Ray então apontou para a porta aberta e disse.

“Logo depois dessa porta está o porque de eu estar aqui.”

“Por favor, me deixe ir na frente” – perguntou Jack “Se houver alguma coisa lá dentro e se você ficar gravemente ferido, então todos nós não teremos qualquer chance de sobreviver. É melhor se eu for primeiro.”

O que Jack disse realmente fez muito sentido para Ray. Jack era um sujeito tão ruim de matar quanto uma barata, e era capaz de sofrer muitos danos, enquanto Ray poderia ficar de lado, e devolver o dano ao oponente.

Jack foi o primeiro a passar pelo corredor escuro enquanto os outros esperavam do lado de fora pela resposta de Jack. Depois de algum tempo, não houve resposta de Jack, nada.

Ray tentou enviar uma mensagem a Jack pelo sistema, mas ele ainda não recebeu nenhuma resposta.

“O que fazemos agora?” Sloth perguntou: “Não deveria demorar tanto para ver se está tudo bem.”

Ray também achou estranho.

“Certo, vamos entrar juntos.”

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