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My Dragon System – Volume 5: Um Novo Começo | Capítulo 201 – Lá Vamos Nós de Novo


>> Tradutor: Metal_Oppa / Revisor: Yokobataki <<


NT: Tenha ética e não roube meu trabalho, CentralNovel, me faz perder toda a motivação de continuar traduzindo.

Todos na sala pararam por um segundo enquanto assimilavam o que Lenny tinha acabado de dizer. Estava ainda mais silencioso do que o normal graças à bolha à prova de som de Lilly.

“Mas o Ser Divino não está localizado em Avrion?” Gary perguntou.

Lenny pareceu ter uma reação das palavras de Gary e ergueu as sobrancelhas.

“Você não quer dizer que é em Roland?” Ark respondeu: “Isso é do conhecimento comum, correto?”

Nesse momento, Ray percebeu que até Lilly estava agindo de maneira estranha e suando um pouco. Havia apenas duas pessoas na mesa que não tiveram nenhuma reação ao que Lenny tinha acabado de dizer. E esse era o próprio Ray e Lenny.

“Parece que você sabe mais, sabe mais do que os outros” – disse Lenny olhando para Ray. “Não é?”

Lenny então tomou um grande gole de sua bebida antes de continuar.

“E se eu lhe dissesse que você estava certo, e errado” – disse Lenny. “O Ser Divino não está localizado apenas em Roland, mas em Avrion, e aqui em Kelberg também, não é, Lilly?”

Ray já sabia disso quando conheceu o Ser Divino em Avrion e aquela coisa lhe mostrou imagens. Naquele dia, uma parte dele se conectou com o cristal. Ele de repente percebeu que o Ser Divino em Avrion era apenas uma parte e se ele quisesse descobrir o que aconteceu consigo próprio, ele teria que ir ver todas as partes espalhadas.

Era por isso que ele estava indo para Roland em primeiro lugar, mas sem que ele soubesse, havia outro pedaço do Ser Divino bem aqui nesta cidade.

“Ele está certo, o Ser Divino está localizado no castelo do meu pai” – Lilly respondeu.

Keké então se levantou com raiva

“E você acha que foi uma boa ideia manter isso em segredo dos Grêmios?”

“Não a culpe” – disse Gary “Quanto menos pessoas souberem sobre o Ser Divino, melhor, quem sabe o que as pessoas ou outros fariam se soubessem que ele está aqui.”

“Pedi sua opinião, seu bostinha Rank-F?” – disse Keké enquanto pegava uma das lâminas curvas em suas costas.

Então, quando Keké foi sacar sua lâmina, ele sentiu uma força agarrar seu pulso.

“Machuque meus homens e você morre” – disse Ray enquanto agarrava o pulso de Keké com força.

Keké fez o possível para mover a mão, mas mesmo usando toda a sua força, não conseguiu mover nem um centímetro. Keké então deu uma olhada mais atentamente no homem que o estava prendendo, poucos segundos antes, Ray estava do outro lado da mesa. Keké nem percebeu quando ele se moveu.

‘Como esse cara pode ser um Rank-F?’ – Keké pensou e ele não foi o único, Ark que estava assistindo pensou a mesma coisa. Ray era forte.

Keké largou a lâmina e, ao mesmo tempo, Ray o soltou e foi se recostar em seus assentos.

“O que você acha então?” Lenny perguntou.

“Embora eu ache que você está certo de que o Ser Divino pode nos dar respostas, há dois problemas. O Ser Divino não fala com ninguém.” Disse Lilly.

“Este é um momento de necessidade, não é?” Lenny disse: “Se não for agora, então quando o Ser Divino falará?”

“O que você diz é verdade, mas há um segundo problema. Meu pai nunca permitiria que vejamos o Ser Divino, ele é teimoso em suas crenças e mesmo que pudéssemos entrar, há uma porta enorme bloqueando o caminho. Está feito do material mais duro conhecido pelo homem e apenas aqueles que conhecem a combinação podem desbloquear.”

De repente, Jack e Gary se viraram para olhar para Ray ao mesmo tempo. Esta porta parecia familiar e era porque realmente era familiar. A porta era do mesmo tipo que estava embaixo de Avrion.

“Acredito que temos alguém que pode resolver esse problema para você” – disse Gary. “Ray aqui é um Mestre Cavaleiro Faixa-Preta de Avrion, não há uma porta que ele não possa destrancar” – disse Gary piscando para Ray.

Lilly pensou sobre isso por um tempo, embora ela duvidasse que uma fechadura como essa pudesse ser arrombada, ela sabia que Ray era especial, ela tinha visto isso quando ele foi contra Vercy, o homem Demônio.

“Tudo bem, podemos ir, mas não vou forçar nenhum de vocês a vir conosco. Se formos pegos, podemos ser enviados para a prisão.”

Afinal, nenhuma pessoa havia decidido desistir, para os outros era uma oportunidade única na vida de ver o Ser Divino. Era o Deus do Reino Alure e toda a razão pela qual eles ainda não tinham sido dominados pela Praga das Sombras.

Com todos em um acordo, Lilly conduziu o grupo ao castelo do prefeito. Normalmente, visitantes não eram permitidos no castelo sem hora marcada, mas devido a Lilly estar com o grupo, eles tinham acesso a qualquer lugar que quisessem no castelo.

“Onde o Divino está localizado então?” Ark perguntou ao perceber que eles não estavam indo para dentro do castelo, mas para os fundos.

“O próprio Ser Divino está localizado em algum lugar subterrâneo” – Lilly respondeu.

“Por que é sempre subterrâneo?” disse Gary.

Lilly continuou a guiar o grupo e deu a volta no castelo até os fundos, onde um grande jardim podia ser visto. Tinha lindas flores bem podadas e coloridas por toda parte. Mais para trás, havia um labirinto de sebes.[1]

O grupo entrou no labirinto e após cerca de dez minutos de caminhada, eles finalmente chegaram ao centro, onde havia uma estátua de uma mulher encapuzada segurando o cajado.

Ray olhou para a estátua e agora que ele sabia que o Ser Divino era a bruxa com quem ele lutou, ele pode de repente ver a semelhança.

“Vamos, garotão, sei que você é forte” – disse Lilly, apontando para Jack.

Jack e Berg então começaram a empurrar a estátua até que finalmente, ela revelou um grande alçapão. Depois de levantar o alçapão, havia uma escada que conduzia à escuridão.

“Estou tendo a sensação de um déjà vu de novo” – disse Gary.


[1] Imagem:

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