My Dragon System – Volume 6: Academia Roland |Capítulo 241 – Um Novo Aluno
>> Tradutor: Metal_Oppa / Revisor: Yokobataki <<
A Academia Roland era quase como uma cidade dentro da cidade. O edifício era grande e imponente, cercado por suas próprias paredes e havia um total de quatro entradas, cada uma voltada para uma direção diferente. Cada uma delas tinha um grande portão de pelo menos 30 metros de altura.
E do lado de fora estavam guardas vestidos com túnicas brancas. Ninguém tinha permissão para entrar, a menos que fizesse parte da Academia. Nem mesmo familiares dos alunos puderam entrar.
Mas hoje não era um dia normal para os alunos do segundo ano da Academia Roland, pois corria o boato de que em breve um novo aluno estaria entrando em suas aulas.
“Ei, você ouviu?”
“Sobre o que?”
“Um novato está entrando em nossas aulas hoje.”
“Ah, sim, a pessoa que obteve uma pontuação perfeita no exame de magia teórica?”
“Sim, todos os professores e professoras não queriam calar a boca sobre isso, isso nunca foi feito antes.”
“É estranho, por que ele está entrando no segundo ano, eu pensei que Roland não aceitasse transferências, pensei que todos tinham que começar do início de qualquer maneira.”
“Bem, existem rumores de que ele teve uma doença mortal no primeiro ano, ai por causa de sua pontuação, eles permitiram que ele se juntasse a nós no segundo ano.”
“Ele pode ser filho de algum nobre poderoso, é melhor tornar-se amigo dele.”
A classe de aula estava cheia de energia, pois todos estavam animados com o novo aluno transferido que estaria chegando. Dentro da sala de aula, Max, o irmão de Slyvia não estava nem um pouco interessado no novo aluno que estaria chegando hoje.
Assim que soube que era um menino e não uma garota, rapidamente decidiu colocar a cabeça na mesa e adormecer. Era incrível como ele ainda conseguia dormir com toda a conversa que estava acontecendo ao seu redor.
Mas a tagarelice na sala quase parou num instante, assim que um aluno entrou na sala. Ele era um garoto alto com longos cabelos prateados que cobriam seus olhos e iam até os ombros. Era o Príncipe chamado Van.
Assim que Van entrou na classe e começou a caminhar até sua cadeira, a sala ficou mortalmente silenciosa com alguns murmúrios de palavras aqui e ali.
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Antes de Ray entrar na Academia, Lenny decidiu colocar Ray em dia sobre a história de fundo do aluno que ele iria ser. Os três estavam sentados a uma mesa dentro da pousada Cabeça de Javali.
“O quê, você disse a eles que eu estive doente no primeiro ano?” Ray disse: “E o que é isso sobre uma pontuação perfeita? eu quase não sei nada sobre magia.”
“Bem, era a única coisa que fazia sentido” – respondeu Lenny. “E a Academia não te aceitava sem fazer um teste, então decidi fazer no seu lugar. Quem diria que o teste seria tão fácil que eu conseguiria uma nota perfeita.”
Por algum motivo, Ray sentia que Lenny estava se gabando de seu vasto conhecimento e isso o incomodava um pouco.
“De qualquer forma, uma vez na Academia, você não poderá mais nos contatar” – disse Lenny.
Embora isso não fosse verdade, Ray balançou a cabeça como se concordasse. Afinal, o sistema ainda permitiria que ele contatasse os membros do Asas Carmesim, mas Lenny não fazia parte do grupo.
“Chefe, o que você gostaria que eu fizesse?” Jack perguntou.
“Use esta chance para ficar mais forte, talvez a melhor maneira seja fazer missões no Salão da Guilda. Além disso, parece que Slyvia ainda está fazendo pesquisas sobre o Martelo do Dragão e outras armas semelhantes a ele. Enquanto estou na Academia, não serei capaz de averiguar se surgir alguma coisa, então certifique-se de manter contato regular com ela.” – Disse Ray.
“E Jack, se algo der errado, não hesite em me contatar. Não quero perder outro.”
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Dentro do terreno da Academia Roland, Ray estava atualmente sendo guiado em um passeio pela Academia com um dos professores. Ray não se parecia com o seu eu habitual. Seguindo o conselho de Lenny, Ray decidiu alterar ligeiramente sua aparência facial e mudar a cor do cabelo para preto.
Embora o tratamento recebido por aqueles de cabelo ruivo fosse bom e tal, Lenny estava certo. Ele não precisava de mais atenção de Roland do que o necessário. Afinal, seu objetivo principal era entrar sorrateiramente na Academia e descobrir onde o Ser Divino estava localizado.
Mesmo que ele já soubesse onde encontrar o moleque de cabelo branco que o Ser Divino o encarregou de encontrar e entregar o cristal. Ele ainda não sabia porquê tinha que fazer isso e antes de fazer qualquer coisa queria respostas.
“Nes! Sobre o que você está pensando tão profundamente?” O professor perguntou. “As aulas estão prestes a começar, então precisamos nos apressar.”
“Ah, sim, desculpe” – respondeu Ray.
Enquanto olhava ao redor da Academia, Ray não encontrou nenhum vestígio de onde o Ser Divino poderia estar. Semelhante à porta vermelha em Avrion, parecia que algo estava bloqueando suas habilidades e não só isso. Mas sua habilidade de olhos de dragão não funcionou em lugar nenhum da Academia.
O lugar todo era como uma pequena cidade e havia vários lugares onde eles poderiam esconder a coisa. Parecia que a tarefa seria mais difícil do que Ray pensava originalmente.
Talvez Ray tivesse que desempenhar o papel de Mago por mais tempo do que pensava.
“Parece que você está um pouco nervoso.” O professor disse sorrindo para Ray. “Muitos de nossos alunos aqui vêm de origens prestigiosas e há alguns que não. Infelizmente, isso causa algum atrito entre nossos alunos. Mas com o seu histórico familiar, você não deve achar difícil se encaixar.”
Ray de repente sentiu que havia ainda mais informações que Lenny havia se esquecido de lhe contar.
“Mas eu tenho que dizer uma coisa, aqui, se você for talentoso, não importa o que vás subir ao topo. Mas muitos caem em desespero perante aos desafios na frente deles. Incapaz de se tornar um verdadeiro Mago. E você Nes, que tipo de pessoa é você?”
“Se eu não puder usar magia, então usarei meu punho, se não puder usar meus punhos, então usarei meus dentes, e se eu não puder usar isso, então usarei minhas palavras para mudar o mundo.”
“Que garoto interessante.” O professor disse enquanto estendia a mão. “Deixe-me ser o primeiro a dizer, bem-vindo à Academia Roland.”
