My Dragon System – Volume 6: Academia Roland | Capítulo 274 – Seguindo o Fluxo
>> Tradutor: Metal_Oppa / revisor: Yokobataki <<
Nas profundezas da floresta, conforme o grupo se aproximava cada vez mais do ninho temporário das Harpias, mais árvores foram arrancadas e derrubadas. Rick sabia que isso era um sinal de que eles estavam indo na direção certa. E, finalmente, à frente, o ninho das Harpias foi avistada.
Árvores de uma parte da floresta foram completamente removidas e arremessadas para longe da base. Em vez disso, as Harpias encheram o solo com gravetos, ramos e galhos das árvores para criar um tipo de piso.
Isso deixou uma área circular razoavelmente grande sem árvores e foi isso que as Harpias usaram como ninho.
Rick ordenou que o grupo permanecesse a uma distância segura e enviou um Aventureiro da Classe Assassina mais à frente para fazer uma patrulha. Essas pessoas eram ótimas em silenciar ao máximo seus passos e sabiam os lugares certos para evitarem serem vistos e detectados.
“Que bom que ele não fez você ir, hein Jack.” Martha disse: “Você provavelmente teria trazido todo o grupo de Harpias com você.”
Jack ficou um pouco envergonhado e quis discutir seu caso, mas então se lembrou da época em que estava em Kelberg, ele achava que era fácil fazer esse tipo de coisa. Ele tinha visto Ray e Gary fazerem isso o tempo todo, mas realmente não era.
Depois de esperar alguns momentos, os dois batedores voltaram e deram um relatório para Rick, mas sua expressão facial não mudou, então era difícil para os outros dizer se eram boas ou más notícias.
O grupo então formou um pequeno circulo enquanto Rick explicava seu plano de ação.
“Foi como eu esperava.” Disse Rick. “As Harpias estão cientes de que seu batedor foi abatido e agora estão em alerta. Há cerca de uma centena delas, pelo menos, se formos atacar assim, um de nós possivelmente morrerá.”
Os outros sabiam que Rick era experiente e as palavras que proferiu eram verdadeiras. Rick tinha visto isso acontecer muitas vezes antes e, embora as pessoas fossem egoístas, ninguém gostava de ver outra pessoa morrer.
“O que nós fazemos?” Alguém perguntou: “Devemos recuar e voltar outro dia?”
As pessoas na multidão começaram a resmungar com a sugestão, demorou muito para entrar na floresta e fazer os preparativos. Também significaria que eles não ganharam nenhuma moeda para o dia. Muitas pessoas não eram tão ricas que pudessem se dar ao luxo de não completar missões por um dia.
Eles viviam ganhando dia a dia. Esses sentimentos logo começaram a se transformar em raiva e frustração e foram todos direcionados para uma pessoa. Eles olharam para o homem que agora estava ao lado de Lenny.
O homem chamado Roy que havia abatido a Harpia antes.
Lenny vendo isso decidiu fazer algo.
“Não se preocupe com as pessoas, pois tenho uma sugestão.” – Lenny então foi até a sacola que Jack carregava nas costas o tempo todo. Já que Jack era o mais forte, geralmente Jack era solicitado a carregar as provisões. Só quando viajavam com Ray, ele usava seu Vazio Espacial.
Lenny então puxou três pequenas bolas que haviam sido enroladas em um barbante e tinham um pequeno pedaço de pano por cima.
“Isso aqui é o que eu chamo de bomba de gás, uma vez que fizer um impacto com o solo, vai formar um produto químico mortal. Esse produto vai picar e queimar seus olhos como se estivessem em chamas. As Harpias ficarão desorientadas e será mamão com açúcar derrota-las nesse estado.”
“Eu nunca ouvi sobre tal coisa.” Disse um Aventureiro.
“Claro que não, como eu disse, é minha própria invenção” – respondeu Lenny.
Sabendo o que eles iriam enfrentar, Lenny tinha feito os preparativos com antecedência, mesmo que as Harpias não estivessem em alerta máximo, era um método eficaz para usar ao lidar com um grande grupo de bestas como este.
Muitos dos Aventureiros do grupo eram duvidosos em relação às palavras de Lenny, mas havia uma coisa que os faziam confiar nele mais do que em outras pessoas. Era o fato de que ele era um Mago. Aos olhos deles, os Magos eram capazes de fazer todo tipo de coisas malucas que pareciam impossíveis para os humanos fazerem.
“Digamos que essas suas bolinhas funcionem.” Rick disse: “Como poderíamos chegar perto o suficiente para usá-los, se os Assassinos as atirassem, temo que eles também seriam feridos pela mesma arma.”
O grupo murmurou e falou sobre isso mais uma vez, em seguida, um sorriso apareceu no rosto de Rick.
“Por que não deixamos a pessoa que nos causou o problema em primeiro lugar. Roy, certo? Por que você não vai e joga isso no ninho dela para nós.” Rick sugeriu.
O fluxo do grupo estava começando a mudar e parecia que eles estavam seguindo o que Rick estava sugerindo. Rick era um mentor quando se tratava de entender os pensamentos das pessoas, Roy já havia causado problemas e, contanto que não fossem eles, as pessoas estavam bem com a chance de um deles se machucar.
Então, uma voz inesperada entrou na discussão.
“Eu farei isso” – disse Martha.
O grupo se virou e olhou para a jovem que parecia ter dezessete anos de idade.
“Por que você deveria arriscar sua própria vida? Não tente ser uma heroína, garota.” Disse Rick: “Se Roy não tivesse atacado o batedor, já teríamos sido capazes de meter o pé naquele ninho agora.”
Martha olhou para o homem e ficou calma, ela queria replicar uma resposta, mas decidiu não fazer isso. Ela sabia que ele era um representante de um grande grêmio e se ela fosse causar problemas para seu grêmio, ela odiaria a si própria.
“Não estou tentando ser uma heroína, podemos lidar com isso sem que ninguém precise se aproximar, posso apenas usar minha flecha para atirar à distância.”
Os Aventureiro do grupo começaram a rir. Claro, Martha não era a única no grupo que sabia como empunhar um arco e flecha, até mesmo Roy poderia usá-los. O problema era a distância entre o ninho até aqui era muito grande.
Uma quantidade insana de força seria necessária e também havia muitos obstáculos no caminho, como galhos e árvores.
Martha não disse mais nada, apenas pegou seu arco, sacou sua flecha da aljava e permitiu que Lenny amarrasse uma das bolas nela.
“Pronto?” Ela perguntou.
