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My Dragon System – Volume 8: Preparações Finais | Capítulo 442 – Junte-se à Equipe


>> Tradutor: Metal_Oppa / Revisor: Yokobataki <<


“Um Mago!” Alguém do grupo de espectadores gritou.

Um Mago era uma raridade no mundo atual, tanto que, normalmente, se uma pessoa fosse um Mago, ele estaria sempre com a vida ganha. Eles podiam praticamente entrar em qualquer reino, desde que seu poder não fosse fraco como o de um aprendiz, eles teriam uma vida tranquila por lá, e o Império não era diferente.

Até eles tinham sua equipe de Magos e eram receptivos a qualquer um que mostrasse um grama de talento mágico. Era assim que os Magos eram procurados. O que os fez começar a se perguntar o que um Mago poderia estar fazendo em um lugar como este.

Qualquer que fosse o motivo, eles estavam felizes por ele estar aqui e pensavam que agora tinham uma chance de vencer a Besta ou atrasá-la por tempo suficiente para que a ajuda chegasse.

No entanto, Roy não era apenas um Mago qualquer, ele era um Mago da Torre. Um dos quatro maiores Magos da Academia Roland, ou pelo menos era um. Mas ele não podia usar todo o seu poder aqui. Houve duas razões para isso. Estava claro que a instalação não era legal.

Neste momento, eles já olhavam para ele com os olhos fixos e com admiração por seus poderes mágicos. Mas se ele exibisse um grau ainda maior de magia, havia a possibilidade deles o usarem como algum tipo de cobaia para algum fim nesse lugar malicioso.

A besta começou a se levantar e Roy jogou mais duas bolas de fogo, derrubando-a novamente. O dano foi mínimo, mas a força foi suficiente para derrubá-la. Durante esse tempo, Slyvia pegou a garota e a trouxe de volta para sua mãe.

O guarda que ela havia atingido antes ainda estava no chão, usando a mão para cobrir a marca em seu rosto. Se fosse em qualquer outro momento, ele estaria furioso de raiva pelo que as mulheres fizeram. Mas agora, Slyvia tinha sua espada, e ela estava pronta para lutar contra a besta.

Ele sentiu um estranho poder nela e sentiu que, se ele quisessem viver nesta situação, eles precisavam dela viva.

O gorila havia se levantado mais uma vez e, como sempre, Roy jogou bolas de fogo novamente, não querendo mostrar seu arsenal de habilidades de fogo. Usando apenas os feitiços mais básicos. Mas a besta estava aprendendo e imediatamente rolou enquanto se levantava do chão evitando os ataques, no segundo seguinte o gorila atacou Slyvia novamente. 

‘Ela vai ficar bem.’ pensou Roy.

Esperando o momento certo, como se um touro estivesse avançando em direção a um pedaço de pano vermelho, assim que saltou para dar um golpe, ela girou para o lado e atacou a fera no estômago. Mas o golpe foi apenas um corte superficial.

“Maldição, não sou tão forte quanto os outros.” – disse Slyvia. Ela sabia que não era. Enquanto seus amigos lidavam com os problemas do mundo exterior, ela estava na cadeira do conselho. Suas habilidades não se deterioraram, mas durante todo esse tempo, ela não ficou mais forte também.

Um corte raso como aquele era tudo o que ela realmente podia fazer com o equipamento em sua mão.

Devido ao ferimento superficial, o gorila se virou e partiu para outro ataque, balançando os punhos amplamente. Os ataques foram evitados até que um deles acertou de raspão o antebraço dela. Foi um forte impacto que a desequilibrou dando a chance da besta a agarrar pelo ombro, a besta tinha a intenção de repetir o mesmo que fez com o guarda anterior, quando ergueu um outro punho, pronto para desce-lo em direção a Slyvia.

Então, bem quando o braço do gorila estava para cair, um golpe de uma espada desceu cortando o que segurava a garota.

“Deixe comigo, Slyvia!” Martha disse. De um dos outros guardas mortos, ela pegou a arma e agora a estava usando. Ela tinha mais Ki à sua disposição do que Slyvia devido ao processo de bestialização, e ela também tinha sua Magia de Vento para ajudá-la.

O único problema era que a esgrima não era realmente seu forte. Se ela fosse atacar a besta, ela temia que essa coisa simplesmente se esquivasse e ela não sabia como começar a lidar com todos aqueles ataques. No entanto, ela viu uma oportunidade quando um dos braços agarrou Slyvia.

Banhando o fio da espada com sua Magia de Vento e seu Ki, ela foi capaz de criar uma arma incrivelmente afiada que foi capaz de cortar o gorila.

A besta gritou e rosnou de dor mais uma vez, e antes que Martha percebesse, ela havia sido atingida e jogada para o lado, enviada voando pelo ar e através da sala.

Slyvia não tinha ouvido o que ela disse antes. Ela viu uma oportunidade e iria aproveitá-la. O momento mais vulnerável e o melhor momento para atacar era quando alguém estava atacando. Foi quando eles abandonaram sua defesa.

Empurrando a espada para a frente, ela apontou ligeiramente para a esquerda do peito, na esperança de perfurar o coração. Ela usou seus sentidos aguçados para se certificar de que havia uma batida do coração presente ali, e teve como objetivo matar as besta com um só golpe.

Ele pode ter o poder de um nível avançado, mas seu corpo ainda era apenas o de um nível intermediário. Ela só precisava reunir poder o suficiente.

‘Eu preciso dar tudo de mim. Em algum lugar, em qualquer lugar, apenas me dê poder.’ – Ela pensou.

Então, um de seus olhos começou a se encher levemente de preto, misturado com Ki, uma energia escura e sinistra se juntou a ela. Ela certamente se sentia mais poderosa e estava desconsiderando de onde estava vindo e naquele momento. Ela apunhalou a besta bem no meio de seu coração.

Ele soltou um último grunhido antes de finalmente cair no chão.

Martha estava ferida, mas seu corpo era mais forte do que a maioria. Ela olhou para Slyvia durante a luta e poderia jurar que sentiu algo. Agora ela só podia ver suas costas. Levantando-se, ela se aproximou.

“Slyvia, você conseguiu… está tudo bem?” Martha perguntou.

A espada foi jogada no chão e Slyvia se virou, parecendo como sempre. Não havia diferença em sua aparência ou na aura ao seu redor.

“Estou bem, e você? Foi você quem foi atingida.” Slyvia respondeu.

A sala foi subitamente preenchida com guardas que pareciam mais apropriados para lidar com a besta. Eles tinham melhores armaduras, melhores equipamentos em todo o corpo. No total, eram cinco. Quem estava na frente era um homem chamado Garn.

Garn podia ver o grupo de pessoas assustadas, incluindo o guarda, parado atrás da parede, enquanto três outros em roupas médicas estavam no centro da sala com a besta morta.

“Relate de volta, diga a eles que a besta já foi tratada.” – disse Garn a um dos homens, e ele imediatamente deixou a sala.

“Você, também descubra como eles conseguiram cometer outro deslize. Eles parecem estar se tornando mais e mais frequentes. Se isso acontecer novamente, então eles precisam de nós no centro de pesquisa, em vez de ficarem de prontidão.” – Garn ordenou.

As pessoas foram instruídas a esperar lá dentro e o guarda assustado foi retirado junto com os cientistas. Uma equipe de limpeza entrou limpando a sala e as pessoas finalmente se acalmaram.

Depois de um breve momento, Garn voltou com a guarda de costume ao seu lado, em vez de seus próprios homens. “Você, você e você.” Garn disse, apontando para eles. “Ouvi dizer que você salvou a vida dessas pessoas. Gostaríamos de lhe agradecer. Importa-se de dar um passeio?”

Não parecia que eles tinham muita escolha em uma instalação como esta. O que aconteceria se eles dissessem ‘não’? Mas Slyvia foi a primeira a se oferecer como voluntária.

“Eu adoraria.”


Então os outros dois decidiram seguir. Garn caminhava com os dois guardas regulares ao seu lado e os outros três estavam atrás dele. Eles foram para o segundo andar da instalação.

“Como você pode esperar, este lugar não faz apenas testes em humanos, mas também em bestas. Para derrotar a sombra, devemos aprender tudo o que pudermos sobre ela neste lugar.” – Garn começou a explicar. “O problema é que os melhores resultados surgem quando um sujeito é infectado mais do que nunca pela Sombra. Sentimos que estamos próximos. Incidentes começarão a acontecer com mais frequência à medida que progredimos e, honestamente, estamos com falta de mão de obra.

– Eu ouvi do cientista e do guarda antes, vocês três não são pessoas comuns. Um Mago de Fogo e dois usuários de Ki. Provavelmente grandes Aventureiros. Eu queria perguntar a vocês três se estariam dispostos a se juntar à nossa equipe. Ajude a prevenir eventos como este. Você receberá um bom salário e alguns dias de folga para explorar a cidade.”

Ao ouvir isso, os olhos de Roy se iluminaram de entusiasmo. Foi com isso que ele sonhou. Essa era a razão pela qual ele tinha vindo para a cidade. Outro trabalho e uma maneira de viver. Devido à explicação de Garn, seus medos anteriores também haviam desaparecido.

Porém, o mesmo não poderia ser dito para as meninas. Algo ainda parecia errado e ela sabia que seu irmão não estaria investigando tal assunto se fosse algo simples como este.

Eles então entraram em uma certa sala, era branca como a que estavam antes com os outros. – “Por que eu não te dou tempo para pensar sobre isso?” Garn disse caminhando de volta para fora da sala e a porta foi fechada. Deixando os três dentro.

“Acabamos de ficar trancados aqui?” Martha perguntou.


Fora do centro de pesquisa, no estranho assentamento. Houve dois novatos que chegaram esta noite.

“Tudo bem, vamos encontrar essas garotas” – Kyle disse com um sorriso.

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