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『 Tradutor: Otakinho 』

As tribos bárbaras estavam em guerra com os Arcadianos há tanto tempo que era preciso consultar os livros para lembrar quando tudo começou. A história e a rivalidade entre os dois grupos diferentes podem ser de até 4.000 anos atrás.

Separados pelo Grande Mar, os Arcadianos se estabeleceram no oeste, enquanto as tribos bárbaras se estabeleceram no leste.

A única terra que ligava os dois era as Planícies Caóticas, localizada ao sul.

Os Orcs haviam infestado e ocupado a maior parte das terras ao sul, a única maneira de os bárbaros lutarem contra os Arcadianos era pelo mar, o que não era pouca coisa.

Embora os bárbaros fossem grandes marinheiros, com os meios de transporte limitados que possuíam, aliados ao mar imprevisível com suas ondas violentas e terríveis tempestades, provou-se ser difícil para eles lançar uma invasão em massa com sucesso. Esse fato foi ainda mais fortalecido por tantos fracassos alcançados ao longo do tempo.

Com o tempo, os bárbaros também optaram por um caminho diferente. Tentando erradicar os Orcs que povoaram as Planícies Caóticas. Se eles conseguissem realizar essa árdua tarefa, então o caminho para a terra dos Arcadianos seria liberado e permitiria que eles lançassem livremente a invasão a qualquer momento.

Infelizmente, isso era se fosse possível.

Quando os bárbaros estavam prestes a ter sucesso em seu empreendimento, os Arcadianos sempre apareciam no momento crítico e se juntavam à briga para ajudar os Orcs perdedores. Assim, eles falharam todas as vezes.

A ajuda dos Arcadianos foi obviamente para manter os bárbaros presos em seu próprio território, para ficar do outro lado do mar.

Esse tipo de hostilidade vinha acontecendo há tanto tempo, mas nenhuma paz havia sido criada entre os dois. Isso ocorreu principalmente porque, assim como os Orcs, esses bárbaros adoravam lutar.

Essas tribos bárbaras estavam lutando e travando guerras com um propósito, responder ao chamado de seu antepassado. Em sua cultura e crença, era considerado uma grande honra unir-se a causa e morrer no campo de batalha.

“Bando de loucos do caralho!” amaldiçoou Tristan em voz alta enquanto batia com o punho na parede da casa que Karra providenciou para eles.

“Puta merda! Esse tipo de pessoa é o tipo mais difícil de lidar!” enfureceu Tristan depois que ele extraiu todas as informações valiosas que Astrid possuía.

Ouvir a história fez Tristan entender mais sobre a situação, como se a névoa da guerra tivesse se dissipado diante de seus olhos, permitindo-lhe ver o cerne da questão.

Esta foi provavelmente a razão pela qual o prefeito enviaria ajuda e porque os Orcs podiam confiar nos humanos para ajudá-los em sua luta contra os bárbaros. Isso tudo porque já aconteceu muitas vezes antes, e continuaria a acontecer.

Também parecia ser a razão pela qual não houve nenhuma guerra real contra os Orcs, embora os Arcadianos também odiassem os Orcs. Claro, houve algumas escaramuças aqui e ali, mas nenhuma delas poderia ser contada como guerra.

Esta situação fez Tristan recordar um famoso ditado da Terra.

O inimigo do meu inimigo é meu amigo.

Para Tristan e o grupo, sua situação permaneceu a mesma após a batalha. Eles estavam atualmente presos dentro do forte até que fosse pisoteado pelos bárbaros ou até que o reforço prometido viesse ajudar. De qualquer forma, eles só podiam esperar por agora.

“O que devemos fazer, Tris?” Pelo tom dela, Tristan podia dizer que Layla estava extremamente preocupada.

“Nós vamos encontrar uma maneira, mana. Não se preocupe.” respondeu Tristan em sua tentativa de acalmá-la.

Ao mesmo tempo, seu cérebro estava funcionando em plena capacidade, tentando pensar em maneiras de lidar com os problemas em questão.

Tristan nunca foi do tipo que colocaria sua fé em outra pessoa. Esse era o caso na Terra, e ele planejava fazer o mesmo aqui também.

Ele não depositaria sua esperança no reforço que chegaria. Portanto, ele precisaria preparar os outros para a próxima batalha.

Pelas informações que ele obteve de Astrid, o próximo ataque viria com um número muitas vezes maior que o anterior. Mas isso não significava que os bárbaros atacariam o forte com todas as suas forças.

Ela acreditava que um forte Orc com menos de 200 combatentes só chamaria a atenção de dois ou três capitães no máximo. E com cada esquadrão de capitão numerado em torno de oitocentos a mil guerreiros, isso era cerca de um a três mil bárbaros.

Esse era um tamanho de inimigo surpreendente e a razão pela qual Tristan xingou tão alto antes.

Felizmente, Astrid vazou muitas informações valiosas sobre as tropas bárbaras. Ela deu uma razão convincente, até mesmo detalhes sobre qual tribo e qual capitão seria destacado para o forte, Tristan e os outros estavam atualmente descansando.

Astrid também afirmou que ela era uma das estrategistas mais brilhantes da tribo, o que literalmente significava que ela tinha um alto acesso a informação. Daí sua confiança na veracidade de sua declaração.

Vendo a mulher de cabelos castanhos, Tristan ficou secretamente muito impressionado. Não com a mulher, mas com sua habilidade [Selo de Sangue].

Ele ainda se lembrava do olhar odioso que a mulher tinha ao ver seus dois homens assados ​​até a morte. E aqui estava ela, energicamente deixando escapar informações valiosas sobre seu povo a cada segundo que passava.

“É assim que uma maldita habilidade OP deve ser. Uma dominação, de fato.” Tristan pensou consigo mesmo enquanto acenava com a cabeça para o último.

Agora que ele já sabia com o que estariam lidando, o próximo passo era fazer a melhor preparação para receber os convidados que chegavam.

Primeiro, só para ter certeza, Tristan disse a Astrid que voltasse para seu povo, para o campo inimigo. Ele queria saber o número exato e a hora do próximo ataque. Recebendo a instrução de Tristan, Astrid assentiu e rapidamente saiu para seguir seu caminho.

Além de afirmar as informações, Tristan realmente queria saber a extensão de sua habilidade também.

Será que sua influência sobre a mulher vacilaria quando ela estivesse longe dele? Era isso que ele queria saber. Portanto, seu retorno ou desaparecimento limparia a curiosidade de Tristan.

Em seguida, Tristan foi ver Karra, pois queria saber o número de suas forças atuais; aqueles que sobreviveram à batalha anterior e também os que acabaram de se juntar das outras tribos.

[Gretchins: 68]

[Grunts: 147]

[Campeões: 2]

São números muito tristes. Com a morte dos grunts e Orcs Campeões, eles eram apenas dois terços de sua força anterior. Enquanto o inimigo viria três ou até cinco vezes o número anterior. Isso significava que os Orcs estariam lutando uma batalha de 10 para 1, e isso não era uma coisa boa.

Portanto, Tristan decidiu que as coisas precisavam mudar. Primeiro, foi a defesa do forte. Seria muito estúpido para ele não aproveitar a defesa das muralhas do forte e atacar os bárbaros por trás delas.

Tristan lembrou-se de algumas partes deles que precisariam ser consertadas e o mais importante do mecanismo do portão que estava inoperante.

Ele notou esse ponto em sua mente, pois não havia muita razão para se defender atrás dos muros se o portão não pudesse fechar e fosse deixado aberto.

Tristan perguntou se alguém do grupo tinha alguma ideia de como consertar o mecanismo quebrado do portão. Infelizmente, sua pergunta só foi respondida balançando a cabeça, pois nenhum deles tinha a habilidade necessária.

Tristan então se virou para Karra, olhando para ela antes de lançar seu olhar em algum lugar novamente. Ele tinha certeza de que os Orcs não tinham ideia de como. Caso contrário, eles já teriam reparado.

Inesperadamente, Karra teve uma solução para o problema.

“Siga-me” disse a Orc.

Mesmo não convencido, Tristan ainda a seguiu enquanto eles entravam no castelo e caminhavam pelas escadas que desciam. Eles passaram pelo chão escuro fedorento e sujo quando de repente ouviram uma voz pesada ecoando no corredor.

“Você! Quem está aí! Alguém!?”

Antes que Tristan pudesse perguntar, Karra aparentemente o levou em direção à voz. Quando eles chegaram, ele finalmente percebeu que essa parte específica da masmorra era o lugar onde eles mantinham os prisioneiros. Em suma, uma prisão.

Quando Tristan se aproximou de uma das celas de onde podia ouvir a voz, viu três figuras pequenas com cabeças enormes e grandes barbas. A aparência deles o lembrava de uma raça que sempre seria mencionada em livros de fantasia, um Anão.

Um deles olhou para Tristan diretamente nos olhos e disse:

“Um elfo?! Socorro! Por favor! Dê um pouco de razão a esses verdões malucos! Deixe-nos ir! Seremos eternamente gratos “

Olá, eu sou o Otakinho2!

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