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Em Vila Nova Folha, um jovem caminhava cantarolando alegremente. “Eu tenho dinheiro no meu bolso. E isso é foda!”

Segundos atrás de Jack estava sua nova companheira, Chiclete, com os olhos cheios de brilho. O que aconteceria a seguir?! “Professor, qual é a nossa próxima parada?” Ela perguntou com entusiasmo.

“Comida.” Ele respondeu secamente.

“O que?!”

“Você vai ver.” Jack deu um sorriso misterioso.

E então, uma casa de madeira relativamente grande surgiu na frente deles. O que tornou essa especial foi que ele realmente tinha uma vitrine! Havia um pequeno símbolo de bolsa nas portas duplas:

[Steven Universal Shop]

Dentro havia um homem esguio de meia-idade com cabelos grisalhos e um pequeno cavanhaque. Ele estava ocupado limpando um canto da sua loja, um que estava cheio de caixas de entrega que permaneciam fechadas.

Jack observou as paredes, mas elas estavam vazias. Então, ele notou uma pequena bugiganga metálica perto do registro que cheirava a “velho”, um colar de moedas. Ele sorriu satisfeito, pois estava no lugar certo.

Foi quando as portas se abriram e um grupo entrou. O rapaz percebeu instantaneamente a causa do problema: uma mulher de aparência aflita estava apoiada nos braços de um jovem de aparência corajosa.

“O babaca tá aqui?!” O namorado gritou.

“Sim, e esse cara! Eu ajudei ele a limpar alguns caixotes, e ele não me deu nada, realmente nada! Dá pra acreditar?!” Ela reclamou da injustiça.

Isso instantaneamente deixou o NPC Steven confuso: “O quê? Eu permiti que você acessasse uma nova seção na minha loja. Isso devia ser recompensa o suficiente. Eu não entendo…”

“Recompensa o suficiente?! Tá me zoando?! Mostra o dinheiro e guarda essa merda pra você! Essa sua loja VIP de frutas é inútil!” Ela o repreendeu!

“Não-não! Todas são frescas, suculentas e deliciosas, posso garantir! É por isso que eles estão na loja VIP!” Steven defendeu seus produtos com orgulho.

“Tch— Bela merda! Acha que essas coisas são úteis em combate?!” A mulher gritou.

“O quê? Claro que não! Por que alguém tentaria usar frutas em uma briga? Isso seria burrice!” Steven parecia confuso. Como explicar para ele que ele tinha entendido errado? Tadinho.

“Ferre-se!” O namorado ficou impaciente, acusando o NPC e começando a espancá-lo!

“Devemos ajudar ele?” Chiclete sussurrou incerto, olhando para o NPC no chão, que tentava proteger ao máximo sua cabeça.

“Não, ele vai ficar bem. Enquanto isso, me ajuda a limpar isso aqui.” Jack começou a separar as caixas.

“Ei, vocês dois aí. Não ouviram? Esse cara só te dá frutas inúteis se você fizer a missão dele!” A namorada os chamou.

“Oh, não se preocupe comigo. Eu tenho um blog de comida. Tô apenas verificando os ingredientes no Infinite. Ah, mas ouvi dizer que os NPCs são muito fortes… então talvez você devesse dizer ao seu namorado para parar.” O rapaz sabiamente aconselhou.

“Por favor, como se isso fosse possível! Olha pra ele, meu namorado é um herói!” A garota problemática declarou com um brilho faiscante nos olhos.

Jack não pode deixar de balançar a cabeça. O referido herói estava batendo no pobre NPC repetidamente… mas não por muito tempo. Era apenas uma questão de tempo até que ele escorregasse. Depois de alguns minutos de espancamento, finalmente aconteceu. A mão do namorado escorregou e atingiu uma prateleira.

Uma forma rápida de morrer no Infinite era destruir uma loja. Alguns lojistas podiam ser agredidos o dia inteiro, insultados, qualquer coisa… Mas! Nunca. Jamais. Toque. Na loja. Deles!!! Steven gritou de dor emocional: “Minha loja!”

O namorado incrivelmente burro ainda estava rindo quando o NPC se levantou, agarrou ele pelo pescoço e o ergueu no ar. Steven então carregou lentamente o pobre jogador para fora antes de bater repetidamente com a cabeça dele no chão…

BAM! BAM! BAM!

“Puuuuuuuuur Favuuuur  Paaaaraaa!” A vítima gritou com sangue já saindo da têmpora.

“Deixa ele ir!” A namorada implorou.

BAM! BAM! BAM!

“AAAAAAA!” O rapaz chorou de agonia.

“Assassino! Assassino! Socorro!!” Ela tentou conseguir ajuda — Que fofinha!

BAM! BAM! BAM!

“…”

“Você o matou, AH!” Ela gritou como uma banshee.

Steven virou para a garota, que corria como se o demônio estivesse atrás dela. O NPC voltou lentamente e assumiu uma aparência formal mais uma vez. Ele até sorriu para eles:

“Ah, vocês estão ajudando a separar a mercadoria?! Eu realmente não posso pagar por isso!” Ele lamentou.

“Não se preocupe, estamos só fazendo isso por diversão. Apenas faz o que precisa fazer, cara.” O rapaz tranquilizou.

Seraphine não pode deixar de olhar para seu professor. Ele ainda estava trabalhando calmamente! Quê?! Ele não tinha sido afetado pelo que tinha acabado de acontecer?! Não, ele sabia disso! A parte estranha era que não tinha acontecido um teste Beta 1 até onde ela sabia… então como?!

Qualquer pessoa normal teria desistido depois de ouvir aquela garota antes. O que estava acontecendo aqui? Ele tinha dito comida, né? Os dois exigiriam frutas por algum motivo?! Eles trabalharam em silêncio por algumas horas até terminarem.

“Uau! Você organizou tudo! Muito obrigado! Isso é tão útil, mas como posso retribuir? Posso vender frutas do meu estoque se você quiser… mas é só isso…” Steven mostrou felicidade, mas também uma leve vergonha.

“Chiclete, pode pegar o item desconhecido.” Jack ordenou.

Ela tinha que sacrificar isso também?! Nos baús iniciais, havia uma pequena estátua de madeira. Era uma cabra, muito sem graça, com certeza! Ela podia ouvi-lo sussurrar: “Ah, é uma estátua.”

“Eu te troco essa estátua desconhecida por frutas e uma mochila. Que tal?” Jack ofereceu.

“Fechado! Isso é perfeito! Haha!” Steven instantaneamente concordou com a estupefação de Chiclete.

A mochila pode entrar no inventário do sistema quando não utilizada e reduzir o peso dos itens colocados nela. Servia para transportar objetos pesados. Quanto às frutas, eram muitas: maçãs, laranjas, peras e outras.

Assim que eles saíram, Seraphine não pode deixar de perguntar: “Por que você não negociou dessa vez?”

“Ele já estava se sentindo mal por não nos pagar diretamente pela ajuda. Esse sentimento de culpa na verdade deu ainda mais recompensas pra gente.” Jack comentou.

“Entendi… então por que tivemos que pegar essa porrada de itens?” Ela parecia cética.

“Para progredir nas missões da vila, por que mais? Usa a cabeça!” Ele a repreendeu.

“Certo… para onde agora?” A garota curiosamente perguntou.

“É hora de conhecer um especialista em assassinatos, um que massacrou milhares em toda sua vida.” Jack parecia tão sinistro falando! Até deu arrepios.

“O que?!” Ela não pode deixar de pular de surpresa.

A garota podia sentir sua tensão aumentando. Por que cada uma de suas paradas parecia se tornar cada vez mais violenta?!…

  1. Termo usado para quando se joga um jogo antes do seu real lançamento[]
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