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Os cavalos haviam chegado até o limite daquele trajeto, dali em diante seria difícil para Brighid e os outros seguirem com eles, então aproveitaram e estabeleceram um acampamento ao pé de uma montanha.

Faltavam no máximo dois dias para chegarem ao seu destino. Apesar de ser uma situação tensa, seus companheiros estavam bem, não pareciam nem um pouco tensos. Aquele era o último destino antes de partir para Runyra e encontrar o seu marido.

Com uma pedra, Brighid afiava a katana, observando as faíscas dançarem no ar, mas sua mente estava em outro lugar.

Seu oponente dominava sangue, e provavelmente era um membro da encruzilhada, uma organização que gostava de fazer as coisas por debaixo dos panos, e também era a organização que travava uma guerra brutal contra Jack Ubiytsy no oriente.

— No que está pensando? — indagou Kurth, aproximando-se de Brighid e sentando-se ao seu lado na grama úmida. Ele estendeu um copo de chá quente para ela, que recusou com um gesto. — Devia tentar dormir. Amanhã será um dia difícil.

Brighid meneou a cabeça, sem tirar os olhos da espada que afiava com uma pedra. Ela passou a lâmina pela palma da mão, sentindo o corte fino e frio.

— Tá tudo bem, não estou com sono — disse com uma voz baixa e cansada. Ela encaixou a espada na bainha de couro e a colocou ao lado da mochila. — Se as coisas se complicarem, você pega Eden e foge com Sylvana. Não olhe para trás, não importa o que aconteça.

— Está tão preocupada assim? — perguntou, bebericando o chá que soltava fumaça no ar frio da noite. Ele observou a expressão séria de Brighid e tentou animá-la. — Fica calma, não é como se a gente fosse fraco, até mesmo Eden sabe uma coisa ou outra. Ele aprendeu muito com você, sabia?

Brighid afastou uma mecha de cabelo para trás da orelha. Ela olhou para Kurth com um meio sorriso triste.

— Eu sei disso, mas não sou idiota e nem você. Estamos indo direto para uma armadilha, e o líder dos cultistas sabe quem sou eu, com certeza deve estar preparado.

Eden e Sylvana retornaram da floresta, segurando pratos de madeira onde havia um ensopado de carne e legumes. Eles haviam ido caçar e cozinhar enquanto Brighid e Kurth vigiavam o acampamento improvisado.

— Você tem que provar, senhorita Brighid, Eden é bom com comida. — disse Sylvana. Ela entregou um prato para Brighid e sentou-se ao lado dela.

— N-Não sou tão bom assim… — disse Eden, corando. — Faço o que consigo, só isso.

Eles se sentaram em volta da fogueira, formando uma roda. O fogo crepitava e iluminava seus rostos com uma luz alaranjada.

Eles comeram em silêncio por alguns minutos, até que Sylvana quebrou o clima tenso com uma pergunta inocente.

— Do que estavam falando? — indagou ela, olhando curiosa para Brighid e Kurth.

Brighid suspirou e largou o prato vazio no chão. Ela olhou para cada um deles com seus intensos olhos esmeralda que brilhavam com um fulgor quase fantasmagórico na escuridão.

Brighid respirou fundo e disse com uma voz firme e clara. — Preciso que saibam de uma coisa, algo sobre mim que poucas pessoas sabem. 

Todos eles ficaram em silêncio, sentindo a gravidade das palavras de Brighid. Eles se inclinaram para frente, focando nos olhos dela, como se estivessem hipnotizados.

— O Deus Morto… — Ela fez uma pausa dramática e engoliu em seco. — Sou uma das apóstolas dele.

Nenhum deles disse nada por um tempo.

Para Kurth aquilo fazia sentido, porque Brighid sempre foi absurdamente poderosa desde que a conheceu no torneio de guildas e soube de todos os seus feitos de terceiros.

Já Eden estava bastante surpreso, mas ele havia visto que poderes do abismo não a afetavam, e Brighid sempre fora bem transparente com ele desde o início daquela jornada.

Sylvana não tinha uma opinião formada, mas não conseguia sentir maldade em Brighid, apesar de alguns momentos ela parecer bem assustadora.

— Você sempre foi assim… desde a prova de seleção? — Kurth perguntou, tentando entender.

Brighid assentiu, com uma expressão triste.

— Não sou humana, sou uma fada transmutada. Minha reserva de mana é quase cinquenta vezes maior que a de um humano comum, mas isso mudou quando engravidei. Minha força diminuiu conforme a gestação avançava e então aconteceu a queda de Ultan… Morgana, uma amiga… não, uma irmã, cuidou de mim durante todo esse tempo. Mas ela foi atacada por ele… o homem que destruiu minha vida. Ele invadiu minha casa, arrasou minha ilha e levou meus filhos de mim… e esse homem é o pai do meu marido…

Kurth sentiu um arrepio na espinha. Era a primeira vez que ele ouvia falar sobre o pai de Colin. Ele imaginou que tipo de monstro ele seria, para fazer algo tão cruel com sua própria nora.

— Pai do senhor Colin… por que ele faria isso? — ele perguntou, horrorizado.

Brighid balançou a cabeça, com ódio nos olhos.

— Não sei qual é o plano dele, mas sei que ele está envolvido com os cultistas. Eles estão tentando trazer o Deus Morto para este mundo, e eu não posso permitir isso. Há algo que está aumentando os meus atributos rapidamente, talvez seja Colin, talvez seja o destino… mas sinto que é hora de enfrentá-lo.

Eden e Sylvana ficaram sem palavras. Eles não sabiam como reagir àquela informação.

Apenas Kurth continuava atento ao que ela dizia, criando teorias e buscando uma solução em meio àquela tempestade de informações.

— Se você é uma apóstola do Deus Morto… então você morreria se ele fosse derrotado? — Kurth perguntou, desviando o olhar. — Foi o que ouvi…

Brighid negou com a cabeça. — Isso é mentira. Os apóstolos de Drez’gan estão ligados a ele, mas não dependem da sua existência. Cada um deles tem habilidades próprias, comanda legiões que obedecem somente ao seu senhor e não pode ser morto por nada fora do abismo.

Eden e Sylvana se entreolharam, incrédulos.

— Isso… se aplica a você? — Eden perguntou, hesitante. — Você é uma criatura do abismo, então… isso significa que você é imortal?

Ela negou novamente, com um suspiro cansado. — Não sou uma criatura do abismo, apenas fui treinada lá. — Ela afastou uma mecha de cabelo e desviou o olhar, com uma ponta de tristeza. — O abismo tem um rei que só pode ser morto pelo próprio abismo, e eu sou a única que pode fazer isso porque tenho poderes do abismo… é apenas questão de tempo até o véu se romper, e com os cultistas a vinda dele a este plano se torna cada vez mais próxima…

Ouvir aquilo dela deixaram aqueles três apreensivos e até mesmo impotentes. Se apenas Brighid poderia deter aquela criatura, então as coisas eram ainda mais complicadas do que pensaram.

— Como podemos ajudar? — perguntou Sylvana, quebrando o silêncio. — Se você é a única esperança, então vamos apoiar você com tudo que temos, certo, pessoal?

Eles concordaram com a cabeça, sem saber o que dizer.

— Não se preocupem comigo — disse Brighid, com um sorriso doce. — Eu agradeço a ajuda de vocês, de verdade. Mas saibam que o líder dos cultistas é o meu inimigo, não o de vocês. Ele é um usuário de sangue, e eu acabarei com ele.

— Você já lutou contra usuários de sangue antes? — perguntou Eden, curioso.

— Não… — Ela disfarçou um sorriso nervoso. — Será a minha primeira vez, mas eu me adapto rápido. Agora vamos dormir, amanhã partimos cedo.

— Mas nós não estamos cansados — protestou Kurth. — E já está quase amanhecendo.

— Então vamos conversar! — sugeriu Sylvana, animada. — Já que você é… uma apóstola, você pode nos contar como tudo começou?

Brighid olhou para eles, vendo o brilho de curiosidade em seus olhos. — É uma longa história… mas se vocês quiserem ouvir, eu posso contar…

— Conte! — exclamou a pandoriana, e Brighid assentiu com um sorriso.

— Está bem, eu nasci na ilha das fadas, um pedaço do reino de Faéria que se separou quando o véu se rompeu. Conosco vieram as Ninfas, Dríades, Unicórnios, duendes, gnomos, dragões-fadas e gigantes.

— Gigantes são do plano das fadas? — perguntou Eden, surpreso. — Eu nunca imaginei isso…

Brighid ergueu o dedo indicador, explicando o assunto da forma mais simples possível.

— Não todos, foi quando os conflitos começaram e todos esses seres se reuniram para decidirmos quem ficaria com qual parte da ilha…


De pé na ponte de onde vieram, Colin e Scasya estavam parados sendo açoitados pelo vento. Ao longe era possível ver um fogo que engolia todo vale. Um fogo tão intenso que o céu noturno estava alaranjando.

Cinzas caíam entorno da cidade de Urock como chuva, enquanto o som baixo de tambores e trombetas ecoavam por de trás das montanhas.

Toda força de Kerie já estava preparada para defender a cidade, posicionados estrategicamente bem onde ficavam os canhões, as balestras em cima das torres e arqueiros que mal sabiam atirar estavam na retaguarda.

Trajada com sua armadura de prata, Kerie se aproximou daqueles dois vislumbrando as nuvens tingidas de laranja e sentindo o cheiro quase nauseante de queimado.

— Estamos prontos — declarou Kerie, segurando o elmo debaixo do braço. Ela olhou para os dois forasteiros que a acompanhavam na ponte. — Estamos todos prontos para lutar e morrer aqui, se for preciso. Mas isso não é sobre vocês. Ainda dá tempo de fugirem e salvarem suas vidas.

Colin cruzou os braços e sorriu de canto. Ele não parecia nem um pouco intimidado pelo exército de Morbash que se aproximava do outro lado do rio.

— Se estamos aqui até agora, é porque não vamos sair. Fique calma e se concentre na batalha.

Kerie suspirou e coçou a nuca. Ela não entendia como eles podiam ser tão corajosos ou tão loucos.

— Vocês são uns suicidas… — Ela encaixou o elmo na cabeça. — Tem certeza que vão ficar aqui? Podemos acabar com eles usando os canhões e as balestras. Não temos guerreiros suficientes para um combate corpo a corpo. Seria mais sábio manter uma distância segura e usar todo o nosso poder de fogo.

— Vamos ficar bem — respondeu Scasya, com um sorriso confiante. — Deixe que eles venham. Nós vamos segurar esse exército sozinhos.

Kerie assentiu, sem muita convicção. Ela sabia que eles eram fortes, mas não tanto assim.

— Se essa for a última vez que nos falamos, quero que saibam que foi uma honra conhecê-los, mesmo que por pouco tempo.

— Igualmente — disseram os dois em uníssono.

Kerie fez uma reverência e se afastou da ponte. Ela foi se juntar aos seus soldados, que estavam posicionados atrás das muralhas da cidade.

— Não devíamos tentar convencê-la a vir conosco? — perguntou Scasya, olhando para o anel no dedo de Colin. Ele brilhava com uma luz amarela. — É para lá que devemos ir, não é? O Oeste…

— Relaxa, eu sei como lidar com a Kerie — disse Colin, com um ar de quem sabe de tudo. — Se essa batalha já aconteceu no passado e essa cidade foi destruída, como você disse, significa que ela vai mudar de ideia e nos seguir até os ermos. Lá ela enfrentará Morbash de uma vez por todas.

Scasya soltou um longo suspiro. — A gente podia simplesmente ir até lá e ignorar essa confusão toda, sabe disso, né?

Colin abriu um sorriso largo.

— E perder a chance de ver como tudo aconteceu bem na minha frente? Nem pensar!

— Você é um homem muito estranho…

Sob o céu alaranjado, as trombetas ecoaram como o chamado dos deuses, crescendo em intensidade a cada momento, anunciando a chegada de um poderoso exército.

Um silêncio sufocante pairava no ar, quebrado apenas pelo rufar dos tambores, cujo som grave fazia o chão tremer.

E então, surgiram das sombras da distância, uma horda como nenhuma outra.

Eles marchavam com ímpeto, com uma força capaz de fazer a terra estremecer. Carros de guerra, imponentes e sinistros, eram puxados por trolls das montanhas, criaturas grotescas de força inigualável. Sobre esses carros, Orcs montavam, suas silhuetas sinistras destacando-se contra o horizonte.

Os Orcs, de pele avermelhada, usavam membros humanos como colares macabros. Suas peles estavam tingidas com um vermelho mais intenso do que a própria carne, como se o sangue de suas vítimas estivesse impregnado em seus seres.

Em suas mãos, empunhavam tacapes, machados, martelos gigantescos e espadas que pareciam tão grandes quanto árvores antigas.

O brilho sinistro de suas lâminas refletia o desejo de destruição que ardia em seus olhos ameaçadores.

Para os moradores de Urock, a visão daquela horda era a personificação do terror. Um calafrio percorreu a espinha de qualquer pessoa que tivesse a infelicidade de testemunhá-la.

Colin e Scasya permaneciam imóveis na ponte, seus olhos fixos na aproximação iminente da horda.

Os líderes dos Orcs notaram a presença dos dois, seus sorrisos sádicos revelando a antecipação de uma batalha brutal.

Os Orcs montados em lobos negros gigantes avançavam mais rápido, erguendo seus machados e bradando seu grito de guerra, um som aterrador que ecoava pelos campos.

Centenas deles se alinhavam como uma tempestade, prestes a atropelar os dois forasteiros.

Kerie ordenou seus homens a ficarem preparados e aguardou ansiosa pelo resultado daquele primeiro embate entre eles.

Colin apoiou a mão sobre o cabo da lâmina Gram em sua cintura, focando seu olhar no líder dos orcs que liderava aquela matilha que avançava rapidamente.

— A gente devia só quebrar essa ponte — sugeriu Scasya entediada. — Ia poupar o nosso tempo.

— Você devia parar de reclamar e começar a aproveitar — disse Colin desembainhando sua espada. — A gente pode fazer qualquer coisa. Nesse fragmento do tempo, nossa força se compara a de um ser divino. Não é excitante, Alada? Somos tão fortes aqui que conseguiríamos colocar esse mundo de joelhos.

Ela revirou os olhos e se afastou. — Vou ficar com o pessoal. Eles devem nos atacar com catapultas, então bloquearei os ataques.

— Entendido, só não se esqueça de aproveitar.

Scasya se retirou a passos lentos enquanto Colin aguardava aquele lobo se aproximar.

“A metade da ponte é o limite desse plano” pensou Colin “Então de lá até a base me dá quase duzentos metros de área de acesso. Quando chegar a cinquenta metros irei agir.”

O orc avançava com fúria incontrolável em cima de seu lobo negro, uma tropa imensa de seguidores o escoltando em direção à ponte. Seus olhos ardiam em fúria, enquanto o Errante o aguardava, impassível e decidido.

O coração de Kerie e das crianças martelavam como tambores selvagens, suas mãos trêmulas segurando a tensão do momento, enquanto seus olhos permaneciam fixos na figura de Colin.

— Ele está chegando! — murmurou alguém, mal conseguindo conter o temor.

Quando o orc alcançou a distância planejada por Colin, o espaço ao redor do Errante pareceu contorcer-se e estreitar-se, num piscar de olhos ele reduziu a distância entre eles, como se uma realidade paralela o tivesse engolido.

Foi um momento único onde Colin vivenciou sua própria técnica de Passos Fantasma de maneira visceral, assim como Scasya acompanhou com sua análise, compreendendo plenamente seu funcionamento.

CRASH!

O impacto foi brutal.

A lâmina afiada do Errante se movia com uma velocidade inumana, partindo o lobo e o orc ao meio em um único golpe certeiro.

Os corpos destroçados desabaram na ponte, espalhando vísceras e um mar de sangue.

[Passos Fantasma].

“Entendi…” pensou Scasya. “Durou um instante, mas entendi porque ele é tem esse movimento tão rápido. Isso não é teleporte como pensei… ele distorce o espaço-tempo ao redor de si, permitindo que ela se mova mais rápido do que a velocidade mais rápida. Isso evita que seu corpo sofra sequelas quando usa essa habilidade. Ele encurta a distância entre dois pontos no espaço-tempo, criando uma espécie de atalho… isso sim é assustador…”

CRASH! CRASH! CRASH!

Em um turbilhão implacável, Colin avançou, partindo lobo após lobo, forçando todos os companheiros desorientados do orc a uma parada abrupta, o desespero se espalhando em seus olhares.

Kerie ficou atônita, seus olhos arregalados testemunhando a velocidade surpreendente do Errante.

Um murmúrio de confusão percorreu as fileiras dos orcs, enquanto a matilha se afastava ligeiramente, dando espaço para um membro proeminente entre eles.

Erguendo-se acima dos outros, um orc imponente avançou.

Era colossal, um gigante entre os orcs, com longos cabelos desgrenhados, presas à mostra, e empunhando um martelo maciço que quase rivalizava com sua própria estatura.

Sem perder tempo, o imenso orc lançou-se em direção a Colin, que abaixou sua espada e aguardou o orc se aproximar.

— Com as mãos nuas? — questionou Kerie, com espanto em sua voz. — Ele é Dalthu, o Rasga-pele! Colin não devia subestimá-lo!

Scasya, por sua vez, assistia a tudo com um misto de desdém e curiosidade.

Dalthu ergueu seu colossal martelo acima da cabeça e investiu com determinação contra Colin, a ponte estremecendo sob o peso de sua investida.

BAM!

Com uma habilidade impressionante, o Errante segurou o martelo massivo com uma única mão, suas botas cravadas firmemente no chão da ponte.

Os olhos incrédulos de Dalthu não conseguiam ocultar sua surpresa, enquanto as veias em seus braços inchavam em uma tentativa fútil de resistência.

Colin, no entanto, mal parecia estar se esforçando.

— Você me entende, né? — proferiu Colin na língua dos Orcs, seu tom carregado de desdém. — Traga Morbash aqui. Vocês são fracos.

Dalthu tentou responder, mas antes que pudesse se pronunciar completamente, Colin cravou seus dedos no ferro maciço do martelo e, com um movimento vigoroso, arrancou o pesado objeto das mãos do orc.

Ele segurou o enorme martelo pelo longo cabo, girando-o com destreza antes de lançá-lo na direção de Dalthu com uma força avassaladora.

CRASH!

O martelo destruiu o corpo do orc como se fosse vidro e foi além, destruindo os lobos da matilha e os orcs que neles montavam como se fossem uma shuriken de ferro gigantesca, fazendo o martelo explodir ao fundo, bem além da barreira imposta a ele.

BOOM!

A ponte estava repleta de membros de orcs, e a moral dos invasores estava completamente abalada.

Nenhum deles queria avançar.

Um de seus guerreiros mais poderosos havia sido morto junto a toda matilha dos montadores de lobo.

A dúvida já estava em seus corações, mas não por muito tempo. Morbash não recuava, e não permitiria que seus homens o fizessem.

Eles não tinham escolha.

Trombetas começaram a soar novamente, e dessa vez toda horda avançou pela ponte em disparada em brandos de guerra.

Colin abriu um sorriso de canto e estalou o pescoço.

— Mesmo nesse plano simulado vocês não aprendem, né?

Nota do autor: As costas do homem mais fiel dessa obra.

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Olá, eu sou o Stuart Graciano!

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