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Capítulo 51 – Véspera de Sangue – Parte 02

Na entrada do ducado, Lina estava sentada em cima de uma pedra com sua armadura de prata reluzente. Diferente das manhãs quentes daquela região, a de hoje estava fria, o que sinalizava uma mudança de estação.

Em breve o verão daria lugar ao frio do outono e os cenários, antes pintados de um verde vivo, seriam reduzidos a um laranja de folhas secas.

A esta altura, ela já imaginava que Eilika teria partido com Colin naquela missão suicida e isso a preocupava. Mesmo acreditando em sua amiga, Lina sabia que ela não fazia o tipo lutadora. Suas funções se resumiam ao rastreio e busca, mas talvez o treino com Colin tenha a deixado empolgada para lutar novamente.

De qualquer modo, ela teria outras coisas para se preocupar agora, e como Colin havia dito, seus amigos estavam chegando. Viu três cavalos se aproximando ao longe na estrada.

Os cavalos se aproximaram e pararam ao ver uma mulher de armadura frente à entrada. Os gêmeos reconheceram de imediato sua irmã, e não esconderam sua surpresa. Loaus foi o primeiro a descer do cavalo e dar alguns passos adiante.

Samantha e os outros ficaram sem entender nada. Para eles, aquela mulher deveria estar protegendo a cidade ou algo do tipo, mas Loaus parecia bem tenso.

— Irmã… — disse ele.

Lina ergueu-se e se aproximou a passos lentos. Ela viu Loaus poucas vezes, já que estava sempre em missões pelo continente afora, mas notou que seu irmão estava diferente, com um olhar diferente, um olhar determinado.

A outra pessoa em que reparou foi Liena, que estava com o cabelo curto. Ela se lembrava da irmã ser muito vaidosa, mas agora parecia que aquela vaidade havia sido reduzida drasticamente.

Seus olhos se concentraram nas mãos de seus irmãos. As mãos de ambos estavam calejadas, assim como em algumas partes de seus corpos haviam pequenos cortes.

— Andaram treinando? — indagou Lina.

— Sim… — respondeu Loaus.

— Ele disse irmã, certo? — perguntou Kurth — Você é mesmo irmã dele?

Lina abriu um sorriso e fez que sim. Os olhos dela passaram por todos, até parar em Samantha.

— Você…

Samantha também havia reconhecido Lina de imediato, já que a mesma foi uma das inspirações para ela trilhar o caminho do guerreiro.

Foi quando ela ligou os pontos.

— Espera… Esses dois são filhos do imperador?

— O quê? — Kurth estava espantado.

Todos pareciam surpresos, exceto por Alunys que já sabia do segredo. Loaus engoliu o seco e desviou o olhar.

— Eu sou Loaus Ultan II, e ela é Liena Ultan I… Sinto muito por não ter contado nada a vocês antes…

— Isso é sério? — perguntou Kurth — Então vocês mentiram para gente esse tempo todo?

Loaus fez que sim com a cabeça.

— Sinto muito por isso… é que fugimos de casa… então era melhor manter nossas identidades em segredo.

— E como eu nunca ouvi falar que o imperador tinha filhos tão novos? E gêmeos ainda? — perguntou Wiben.

— Papai queria que ninguém de fora soubesse… — respondeu Liena.

Lina se aproximou de Loaus e apertou sua bochecha.

— Você cresceu! — Ela olhou para Liena um pouco tensa em cima do cavalo — Você também parece mais forte.

— Veio nos levar para casa? — perguntou Liena.

Lina fez que sim com a cabeça.

— Esse era o plano inicial, mas parece que tenho que adiar por um tempo, estamos bem no meio de uma verdadeira crise aqui. Por que a gente não vai para estalagem e conversamos um pouco?

— A gente tem de achar nosso amigo primeiro, ele deve estar em algum lugar desse ducado — disse Wiben.

— Tá falando do Colin, né?

Surpresos, todos eles se entreolharam.

— Como o conhece? — perguntou Samantha.

— É uma longa história. — respondeu Lina — Conto para vocês lá dentro.


Já na estalagem, Lina deixou a parte de cima da armadura encostada em um canto. Resumiu parte da história focando somente nos pontos importantes. Enquanto seus amigos digeriam tudo, ela preparou o chá e dirigiu-se para a sala onde havia uma grande mesa de madeira com dez lugares.

Após terminar de encher os copos, Lina se sentou à mesa.

— Aquele idiota… — resmungou Wiben — Por que você o deixou ir sozinho?

— Não precisa brigar com ela. — disse Samantha — Você sabe que ele iria de qualquer jeito.

— Eu sei, mas… ele poderia ter esperado por nós…

Lina deu uma bicada em seu chá e depois apoiou a xícara na mesa.

— Por isso preciso que fiquem comigo e me ajudem. Uma horda deve chegar durante o eclipse que acontecerá daqui há alguns dias.

— Quantos dias temos? — perguntou Wiben.

— Cerca de dois dias e meio.

— Não me diga que está pensando em deixar senhor Colin de lado! — esbravejou Loaus — Ele sempre nos ajudou, arriscando sua vida por nós, a gente vai simplesmente deixá-lo para lá?

Nem mesmo Kurth esperava aquela reação do amigo. Ele sabia que Loaus respeitava Colin, mas não que seu respeito havia se desenvolvido desta maneira.

— Concordo com Loaus — disse Liena — Senhor Colin é bom em batalhas difíceis, acredito que com ele do nosso lado a gente possa dar um jeito nessa horda.

Aquilo surpreendeu Lina. Ela não esperava encontrar seus irmãos tão destoantes do que ela se lembrava. O mais surpreendente era que tais palavras haviam saído da boca de Liena sem nem hesitar, afinal, ela se recordava de uma Liena mesquinha e arrogante.

No fim, os olhos daquele grupo se concentravam em Samantha. Por treiná-los por dias, eles confiavam em sua decisão de escolha e a viam como uma líder.

Franzindo os lábios, Samantha fixou os olhos na mesa de madeira e entrelaçou os dedos frente ao corpo enquanto pensava em uma melhor saída para aquele problema.

Pelo que conhecia de Colin, ela sabia que quando tomava uma decisão, ele jamais parava até que estivesse tudo resolvido. A horda era algo a ser temido, e se eles acabassem atravessando para o território do império os resultados seriam catastróficos. Milhares de vidas seriam ceifadas e no fim eles não salvariam nem Colin e nem as pessoas.

— Desculpem, mas vamos ficar e ajudar senhorita Lina no que ela precisar… Colin tomou a decisão dele, o que nos resta é rezar para que ele volte vivo.

— Que ridículo! — disse Liena com o cenho franzido — Senhor Colin arriscou a vida dele pela senhorita, e agora vai simplesmente abandoná-lo?

— Ei! Liena! — repreendeu Loaus — Se controle, se senhorita Samantha tomou essa decisão, então ela sabe o que é melhor para todo mundo.

Enraivecida, Liena se ergueu.

— Se fosse qualquer um de nós aqui, tenho certeza que ele não pensaria duas vezes antes de ir nos salvar! — Saindo do quarto, ela bateu à porta.

Samantha estava cabisbaixa, provavelmente Liena estava certa. Colin era inconsequente o bastante para arriscar algo assim.

— Ela não quis dizer isso… — Falou Loaus — É que… Liena admira muito a senhorita, quando ela soube que você estava entre a vida e a morte, ela ficou muito mal… Então quando soube que Colin havia salvo a senhorita, ela ficou muito grata. Acho que ela só está preocupada de que não possa agradecê-lo pessoalmente…

Lina sentia que não conhecia mais seus irmãos. Nem em um milhão de anos ela imaginou Liena fazer um chilique desse por alguém, ainda mais alguém com um status social inexistente como Colin.

— Então vocês vão mesmo me ajudar? — Perguntou Lina.

Samantha engoliu o seco e fez que sim.

— Certo, Colin pediu para dizer algumas coisas a você.

— Que coisas?

— Primeiro, que continuem investigando a mansão do Duque, ele também disse que foi divertido o tempo de vocês juntos, e pediu para que você dissesse a uma tal de Safira e Brighid que ele sente muito. E por último, ele disse que se não retornasse antes do eclipse, então significaria que ele morreu.

Samantha nada disse, apenas franziu os lábios e engoliu o seco. Se alguém como ele disse isso, então ele realmente estava considerando essa possibilidade.

— Podem nos apresentar as crianças? — perguntou Samantha — Quero dar uma olhada em quem fez o Colin amolecer o coração tanto assim.

— Claro… siga o corredor pela esquerda, vai encontrar um quarto com porta branca. Elas estão lá.

Samantha se levantou.

— Vocês podem ficar aqui e se acomodar, eu volto logo.

Saindo do quarto, Samantha se deparou com Liena encostada na parede com as mãos no bolso olhando para baixo.

— Desculpa… — disse Liena baixinho sem encarar Samantha — Eu não queria ter dito aquelas coisas…

— Tá tudo bem… quer ir ver as crianças comigo?

— … sim…

Elas seguiram para o lugar designado e bateram três vezes na porta. Escutaram a porta destravar e abriu-se uma fresta.

Meg escondia metade do corpo atrás da porta enquanto encarava as duas garotas de pé.

— Quem são vocês? — perguntou Meg baixinho.

Samantha colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha, abaixou-se e abriu um sorriso.

— Tudo bem com você? Somos amigas do Colin.

Meg ergueu as sobrancelhas e escancarou a porta.

— Sério?!

Samantha sorriu e fez que sim.

Meg olhou para trás empolgada.

— Potter, pessoal, elas disseram que são amigas do senhor Colin!

As crianças pararam tudo que estavam fazendo e foram correndo para a porta. Para eles, qualquer pessoa com algum grau de relação com Colin se tornava especial a sua maneira. Meg pegou a mão de Samantha e a arrastou para dentro, Liena veio logo atrás.

A reação de Liena em um primeiro momento foi de surpresa, ela não achou que crianças fossem tão receptivas. Aquela pequena viagem a havia proporcionado tantos sentimentos mistos que às vezes ela não sabia como reagir. A única coisa que ela sentiu foi felicidade, e um senso de proteção que ela jamais havia sentido antes.


Vagarosamente, Brey abria os olhos, enquanto Melyssa parecia dormir profundamente a seu lado. Ambas estavam vestidas com suas roupas habituais. Diferente do que elas se lembravam, as roupas desta vez estavam limpas e lavadas. Até mesmo seus ferimentos estavam com curativos.

Brey se sentou na cama e olhou em volta.

Estava em um quarto branco com uma grande cama no centro onde ela e Melyssa haviam dormindo. Havia um amontoado de bichinhos de pelúcia no canto esquerdo e uma mesa com três lugares na outra ponta do quarto.

Ao lado da cama havia um criado mudo com algumas mudas limpas de roupa em cima e um lustre reluzente com dezenas de orbes pairava sobre suas cabeças.

— Melyssa, tá acordada? — sussurrou Brey.

Com um grande curativo no olho esquerdo, Melyssa abriu o que conseguiu do direito e teve a mesma visão de Brey, o único incomodo era a luz forte que machucava sua visão.

Ela olhou para o cotoco de sua mão esquerda e tocou devagar o curativo muito bem feito.

— Tá doendo? — perguntou Brey.

Ela fez que sim com a cabeça.

— Um pouco…

— Desculpa… — murmurou Brey se segurando para não chorar.

— Pelo quê?

Brey segurou a borda do vestido enquanto seus lábios tremelicavam.

— Eu não consegui proteger você daquele moço…

Com a mão direita, Melyssa afagou o cabelo da amiga.

Ah, não se preocupa, não tinha muita coisa que a gente podia fazer, mas que bom que estamos vivas — ela olhou para os dois lados — Que lugar é esse?

Engatinhando para a beirada da cama, Brey olhou lá para baixo. A cama não era tão alta, mas ela não conseguia pé para descer.

— É alto…

Melyssa foi até a ponta da cama e se deitou, segurando a manga da blusa de Brey com seu braço bom, usando seu corpo pequeno como contrapeso.

— Pode descer, eu te ajudo.

— Tá!

Brey tomou o máximo de cuidado para descer, esticando o pezinho para alcançar logo o soalho enquanto Melyssa se esforçava para segurá-la.

Depois de muito esforço, Brey alcançou o chão.

— Certo, agora é minha vez! — disse Melyssa, tomando o máximo de cuidado para descer, afinal, ela tinha somente uma mão de apoio agora.

Com a ajuda de Brey lá em baixo, ela conseguiu descer sem problemas. Elas começaram a andar pelo quarto e Brey notou que em meio aos bichos de pelúcia, estava o coelhinho de Melyssa.

No momento que ela pegou o coelhinho, a porta se abriu e elas viram Alistar portando seu sorriso diabólico de sempre.

A reação natural de ambas foi a de extremo pânico. Aquele era o rosto que elas mais queriam esquecer, e como memórias, toda aquela tortura veio torrencialmente. Elas correram para perto uma da outra e Melyssa se pós em frente de Brey, protegendo-a.

Uh! — Grunhiu Alistar — A loirinha continua se jogando na frente para proteger a amiga. Por isso você é minha preferida! Vamos lá, arrancarei essa sua outra mão!

— Pare de assustá-las. — Nostradamus entrou logo atrás.

Ele era ainda maior que Alistar, chegando a quase dois metros de altura.

— Não vou machucar vocês. — disse Nostradamus — E Alistar, saia, está assustando as visitas.

Tsc! — Reclamou Alistar deixando o quarto.

Nostradamus olhou o quarto ao redor e se sentou na cadeira ao fundo. As duas continuaram sem dizer uma única palavra, apenas encaravam o enorme vampiro de cabelo preto.

— Estão com fome?

— …

— Cacei alguma vaca no anoitecer. Meus homens estão preparando uma refeição saborosa. Terá leite e pão de trigo, é isso que crianças humanas comem, não é?

Outro silêncio.

Ele olhou para Melyssa e para o cotoco de seu braço.

— Sabe porque eu trouxe vocês aqui? É porque vocês têm algo que quero, e ele se chama Colin, correto?

— O que você quer com o papai?! — perguntou Brey, ainda tremendo de medo atrás de Melyssa.

— Papai? Ele é seu pai? — Ele olhou novamente para Brey — Você não é uma errante, é? Claro que não… ou talvez seus poderes ainda não foram despertos… De qualquer modo, se você é realmente filha dele, então provavelmente ele virá resgatá-la, afinal, pessoas são sentimentais.

— Vou contar tudo pra ele… — Brey deixou as palavras escaparem por seus lábios.

Nostradamus abriu um sorriso.

— Acha que seu pai vai fazer o quê? Me matar? Desculpa garota, mas seu pai é fraco pra fazer algo assim.

Ele se ergueu.

— De qualquer forma, vocês serão bem tratadas daqui pra frente. A comida já chegará, então é melhor que comam tudo, caso contrário, deixarei Alistar responsável por vocês.

As duas engoliram o seco.

— Voltaremos a nos falar em breve.

Nostradamus saiu do quarto e encarou Alistar encostado na parede.

— Seu imbecil! — disse Nostradamus com um olhar sério.

— O que eu fiz?

— Você sabia que o errante era pai daquelas garotas?

Alistar abriu um sorriso.

— Não está mesmo acreditando nisso, está? Eles não se parecem em nada.

— Isso não muda o fato daquela garota chamá-lo de pai.

Alistar deu de ombros.

— Não entendo o porquê de estar tão nervoso.

— Você mutilou uma das filhas dele, se ele for realmente um errante de grau especial, então eu começaria a me preocupar se fosse você.

Abrindo seu sorriso de dentes pontiagudos, Alistar crispou os dedos e suas unhas ficaram afiadas.

— Acha que tenho medo de um errante? Aquele desgraçado pode aparecer na minha frente que dessa vez ele terá o que merece!

Nostradamus passou por Alistar, caminhando calmamente para o fim do corredor.

— Algo me diz que isso pode acabar se complicando antes do eclipse — disse Nostradamus enquanto se afastava — Se ele aparecer na cidadela, não o enfrente. Caso contrário, será derrotado como da última vez.

Assim que Nostradamus desapareceu na escuridão, os únicos pensamentos de Alistar eram os de ódio.

Ele não aceitava aquela derrota que teve para Colin, queria se vingar de qualquer forma. As veias de sua têmpora saltavam de raiva e seus olhos se fixaram na porta. Ele abriu um sorriso ao recordar que as garotas estavam atrás daquela porta, e para melhorar, se lembrou que Nostradamus disse que elas eram filhas dele. Sua vingança seria completa.

Assim que tocou na maçaneta, sentiu olhos o vigiarem da escuridão.

— Devia parar por aí. — disse uma voz que veio da penumbra.

“Essa voz… Merda!”

— Senhora Morgana…

De imediato, Alistar retirou a mão da maçaneta e um suor frio escorreu por sua testa. Estar sozinho com ela era apavorante, até mesmo para seres da noite como ele.

— O que a senhora está fazendo aqui? — perguntou Alistar de cabeça baixa.

Da escuridão, saiu uma mulher alta de cabelo preto longo meio bagunçado. Ela trajava uma camisa de manga longa branca e uma jaqueta de couro por cima.

As roupas estavam justas e dava pra se notar que ela era bem musculosa por debaixo daquela roupa. Em sua cintura ia um grosso cinto de couro com detalhes a ouro. Sua calça de pano preta era bem justa, destacando as coxas grossas, quadril levemente largo e uma nádega com um volume considerável.

Suas botas escuras cobriam até metade da canela. Os olhos dela eram de um vermelho vibrante, assim como seus lábios.

Suas orelhas eram levemente pontudas, e nelas haviam brincos que pareciam guizos. Mesmo que guizos fossem barulhentos, aqueles que usava mal faziam barulho quando ela caminhava.

Ao se aproximar de Alistar que a diferença de altura ficou ainda mais visível. Morgana era tão alta quanto Nostradamus, talvez até maior.

— O pirralho do Nostradamus está trabalhando duro, nem pense em atrapalhar.

— Por que manter essas vadiazinhas vivas? O que Nostradamus está planejando? — Perguntou Alistar, ainda de cabeça baixa.

— Se preocupe somente com seus assuntos. Vampiros inferiores como você não precisam saber o que o alto escalão faz ou deixa de fazer.

Ela deu uma ombrada em Alistar e se afastou, retirando-se para onde Nostradamus havia ido.

— Faça alguma merda e eu mesma me encarregarei de matar você e todo seu clã de incompetentes. Estamos entendidos?

— …

— Eu não ouvi nada ainda.

— Estamos… senhora…

— Ótimo, seja um bom cachorrinho e volte para o canil de onde você saiu.

— … Sim, senhora…

Enraivecido, Alistar se afastou da porta e cerrou os punhos. Seus olhos exalavam um demasiado ódio. Ele cerrou tão forte os punhos que eles sangraram.

— Esses filhos da puta da terceira geração, pensam que podem me intimidar? Essa puta ainda não perde por esperar — Alistar abriu um sorriso — Todos que se metem comigo, tem o que merecem!

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Olá, eu sou Stuart Graciano!

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