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Capítulo 63 – Hora de voltar para casa

Após lutar dias a fio sem parar contra vampiros, o grande eclipse terminou com a chegada da manhã do quarto dia de luta. Em torno do campo de batalha havia tanto sangue e vísceras que quando o sol apareceu, todos eles começaram a queimar em pilhas de fogo.

Todos os envolvidos na batalha da cordilheira estavam exaustos, até mesmo os pandorianos de Morgana haviam se cansado. Lina retirou a armadura e encostou em uma árvore. Ela estava exausta, seu cabelo emporcalhado de sangue e ela fedia a merda.

Celeste se aproximou dela ficando ao seu lado.

— Enfim, acabou… — disse Celeste encarando Colin e os outros interagirem ao longe — Houveram menos vampiros do que achamos que haveria, sem contar que nenhum líder de clã apareceu. Colin apareceu aqui com dois pandorianos muito fortes, acha que ele de alguma forma acabou envolvido nisso?

Lina suspirou e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— O garoto é excêntrico, deu para ver isso quando me encontrei com ele pela primeira vez. Dá para entender porque meus irmãos o respeitam.

— Vai reportar o que aconteceu aqui ao imperador?

Lina fez que sim.

— Meu pai precisa saber o que aconteceu aqui, mas admito que tenho medo do que ele pode fazer com Colin e seus amigos. Ele privou os gêmeos para protegê-los de influências externas, mas agora eles foram totalmente influenciados pelo grupo de Colin.

Celeste engoliu o seco.

— Eles são uma boa influência para seus irmãos, mas não acho que o imperador observe da mesma forma, certo?

— É, vai ser um problema, mas acho que é hora de voltarmos ao ducado, arrumarmos as coisas e irmos para casa.

O grupo de Colin, junto aos pandorianos, tinha uma conversa bem descontraída. Hati contava de maneira extrovertida, gesticulando bastante sobre histórias dele. Willy às vezes zombava e Hati ficava zangado, e isso rendia boas risadas ao grupo que nem pareciam haverem ficado dias lutando contra vampiros.

— Vamos para casa pessoal. — disse Lina se aproximando — O pessoal deve estar esperando a gente no ducado.

— Eu levo vocês! — berrou Hati se afastando e transformando-se no lobo branco gigante.

Era a primeira vez que muitos deles andavam em algum animal que não fosse um cavalo. Se Lina não estivesse tão cansada, ela rejeitaria. Hati se abaixou e todos tibiram em suas costas, até mesmo Celeste. Sem demora, eles partiram em direção ao ducado.
 



Com a velocidade atual de Hati, eles não tardaram a chegar no ducado. O cenário estava ainda melhor do que pensaram. Em suas mentes eles imaginavam um cenário completamente destruído, mas havia somente corpos de vampiros pegando fogo em lugares isolados.

As pessoas estavam ao redor do vilarejo reconstruindo suas casas, limpando a sujeira e tentando fazer tudo voltar ao normal. Algumas ficaram boquiabertas com um lobo gigante se aproximando, mas logo se acalmaram quando viram rostos conhecidos em cima dele.

Colin desceu de Hati e os outros fizeram o mesmo. No centro da cidade, Loaus e os outros ajudavam os moradores a retirarem destroços e a limparem alguns lugares. Assim que viram que Colin e os outros estavam vivos e bem, eles não deixaram de se sentirem aliviados. Kurth estava em cima de um telhado ajudando uma senhora a retirar alguns destroços. Ele acenou para Colin e Colin acenou de volta.

— Senhor Colin! — disse Alunys empolgada. Ela se aproximou dele e o abraçou apertado — Eu sabia que o senhor voltaria vivo!

Colin reparou nos olhos de Alunys, um olhar diferente de antes. Mesmo que ela fosse a que menos se destacasse dentre os garotos, ele sentiu que durante esse tempo que se afastou deles, ela foi a que mais cresceu.

— Você tá mais forte — disse Colin — Pelo visto Samantha andou te treinando bem.

Alunys se afastou e desviou o olhar.

— Mesmo assim, eu não consegui fazer muita coisa para ajudar na luta contra os vampiros…

— Tá tudo bem, todo mundo tem seu momento de brilhar, o seu ainda só não chegou.

Alunys fez que sim com a cabeça. Às vezes ela se perguntava como alguém tão sem graça acabou cercada de gente tão incrível. Não só Colin, mas todos que a cercavam eram pontos fora da curva, e quanto mais tempo ela ficava com eles, mais díspar ficava a comparação. Ela se sentiu ultrapassada por jovens que aprenderam magia a pouco tempo, mas as palavras de Colin a confortaram um pouco e ela decidiu que continuaria trabalhando duro, em algum momento seus esforços seriam recompensados.

Os gêmeos ficaram um pouco nervosos assim que botaram os olhos em Colin. Após ouvir sobre os feitos dele, Colin tinha se tornado um tipo de lenda para os irmãos, ainda mais após verem Morgana em ação e de verem ele chegar num lobo gigante. Até mesmo a irmã deles parecia o respeitar de alguma forma, afinal, ela o treinou, mesmo que fosse somente por algumas horas.

— Olha só quem apareceu! — disse Eilika se aproximando — O senhor da sutileza. — Ela olhou para Lina com uma cara bem feia ao lado de Colin e um suor frio escorreu por sua têmpora — S-senhorita Lina, fico feliz em saber que você e Celeste estão bem, er… sobre eu ter ido ajudar Colin sem avisar… bem… eu…

— Depois a gente conversa — disse Lina passando por Eilika — Estou cansada e fedendo a merda, ficarei o dia todo na banheira. Não estou com o menor ânimo para discutir agora.

— C-Certo…



Os garotos seguiram ajudando os habitantes enquanto Colin e os outros foram tomar banho e descansar um pouco. Morgana assumiu todo protagonismo naquele vilarejo, lutando por três dias contra todo tipo de criatura que apareceu naquele ducado, dando a Eilika e aos outros a chance de cochilar ao menos um pouco.

Colin foi em direção a estalagem em que estava as crianças. Após tomar um banho, ele arrumou uma muda de roupas que Lina entregou para ele. A blusa era larga, até mesmo para Colin. Sua calça de pano era preta e ele usava chinelos de madeira.

Após passar três dias lutando, suas olheiras pareciam ainda maiores. A última vez que ficou tão cansado foi quando passou um fim de semana todo jogando Skyrim sem descanso. Não teve nem pausa para ir ao banheiro.

Ele se aproximou da porta e girou a maçaneta, vendo as crianças prestando atenção em Brey e Melyssa contando sobre o que passaram de forma bem humorada, bem diferente do que haviam vivido na pele.

— Senhor Colin! — disse Meg correndo até Colin para abraçá-lo — Eu sabia que o senhor conseguiria, não duvidei um minuto sequer!

— É mesmo?

Ela fez que sim duas vezes com a cabeça.

— Vem! — Meg pegou no pulso de Colin e o arrastou para perto das outras crianças.

Os meninos encaravam Colin com certa admiração, principalmente Tobi, que decidiu se tornar soldado quando crescesse para ser tão forte quanto Colin.

— Porque o senhor não conta como foi? — perguntou Meg com os olhos brilhando, e mesmo depois de tudo, Colin não conseguia encará-la por tanto tempo. Aqueles olhos o intimidavam.

— É uma longa história, tem certeza que querem ouvi-la? — perguntou Colin coçando a nuca.

Todas elas fizeram que sim com a cabeça e Colin suspirou. Ele estava com sono, mas tudo bem, ele teria tempo para descansar em breve.

O tempo se passou naquela sala de estar, e à medida que Colin contava suas histórias, as crianças ficavam ainda mais empolgadas. Ele ocultou os detalhes mais sombrios, e o que as crianças enxergaram foi como se um herói entrasse na toca do dragão para salvar os inocentes. E queles pequenos o enxergavam assim, como herói, mesmo que Colin se julgasse alguém bem distante disso.

Colin não se parecia em nada com um herói, ele tinha um semblante cansado e abatido na maior parte do tempo. Ele raramente sorria e tinha atitudes bastante questionáveis. Até mesmo sua conduta às vezes ia à contramão do heroísmo, mas para aquelas crianças, ele era sim um herói. Uma lenda viva, aquele que os salvou em um momento de desespero e que mesmo aparecendo dificuldade atrás de dificuldade, Colin não desistiu deles, e isso seria algo que elas nunca esqueceriam.

A porta em que eles estavam se abriu, e foi Samantha que entrou. Ela havia ficado um tempo com Meg e os outros, então eles já gostavam dela.

— Senhorita Samantha! — disse Meg empolgada — Senhor Colin estava explicando como ele enfrentou um montão de vampiros, senta aqui para ouvir com a gente!

— É mesmo? — Ela colocou as mãos na cintura e abriu um sorriso — Aposto que não foi tão difícil para você, não é “senhor Colin”?

Coçando a nuca, Colin abriu um sorriso sem graça.

— Não foi fácil, mas você sabe que sempre dou um jeito de resolver as coisas.

— É, eu sei, criançada, quero que todo mundo vá tomar banho. Meg vai com as meninas e Potter vai com os meninos.

Ah, não! — reclamou Tobi — tomar banho é um saco, quero continuar ouvindo as histórias do senhor Colin!

— É, eu também! — disse Meg.

— Podem ouvir depois que tomarem banho — respondeu Samantha como se fosse uma mãe — Coloquem roupas bonitas porque teremos um grande banquete com toda comida que vocês têm direito.

— Sério? — perguntou Tobi com os olhos brilhando.

— Sim, mas só se tomarem banho.

Tobi saltou do sofá e correu direto pro banheiro. Bill e Potter foram logo atrás tentando alcançá-lo. As meninas foram andando deixando Colin e Samantha sozinhos naquele recinto. Ela se sentou no sofá ao lado de Colin e suspirou.

— Eles são cheios de energia — disse ela — Não sei como você os aguenta por tanto tempo.

— Passei alguns dias com eles fazendo bagunça o tempo todo no meu quarto da estalagem. Acho que me acostumei.

— Entendi. Sua cara tá péssima, já pensou em dormir um pouco?

Colin deu de ombros.

— Sinto que se eu dormir, não acordarei nos próximos três dias. E você citou o banquete, não quero dormir de barriga vazia.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos, até que Samantha decidiu falar.

— Você devia parar de ser tão imprudente, foi meio difícil tomar conta das coisas sem você por perto. Todos eles ficaram perguntando sobre você e as decisões difíceis acabaram ficando para mim. Nem mesmo eu sabia se estava indo pelo caminho certo.

— Deu tudo certo no final, então acho que você foi bem. Em breve a gente voltará para casa e você e Wiben conhecerão meu pessoal.

Samantha franziu os lábios e desviou o olhar.

— Sobre isso…

— O que foi? — perguntou Colin.

— Não acho que aquelas suas amigas vão aceitar a gente entrar na sua guilda assim… não tivemos um começo muito bom…

— Bobagem, elas relutarão em um primeiro momento, mas os aceitarão de braços abertos.

Ela abriu um sorriso de canto de boca.

— É engraçado…

— O quê?

— Ver você se dando bem com crianças, acho que nem mesmo eu acreditaria se não visse com meus próprios olhos.

— Ué… por quê?

— Você sabe… essa sua cara sempre fechada, esse seu jeito mais bruto, e sem contar que você às vezes consegue ser bem cuzão.

Colin deu de ombros.

— Essa é a prova que as aparências enganam. — disse ele.

— Não enganam nada! A primeira vez que te vi você quase quebrou meu braço. Tive que usar gesso por alguns dias e ainda menti pro meu pai.

— Você sabe que não foi sem motivo.

— Tá, tá, vamos esquecer isso. O importante é que agora a gente tá legal.

— Se quiser posso “quase” quebrar seu outro braço. — Zombou Colin — O que me diz?

— Há, Há, muito engraçado, idiota! — Ela se levantou e foi em direção a porta — Quando as crianças acabarem de se arrumar, desça com elas lá para a cozinha da estalagem. Vão estar todos lá.

— Tá certo, eu vou.



Na noite daquele mesmo dia, toda turma de Colin se reuniu no salão da estalagem, até mesmo as crianças estavam lá. Lina pagou ao estalajadeiro para que contratassem assistentes, ela queria um grande banquete com tudo que tivesse direito.

As crianças haviam voltado a sorrir, brincando no canto do salão enquanto os mais velhos estavam sentados à mesa jogando conversa fora. O inchaço nos olhos de Melyssa e os ferimentos de Brey haviam desaparecido graças aos cuidados do habilidoso Dr. Zankas.

Ao cair da noite, Morgana se juntou ao banquete, mas não comeu nada, apenas ficou lá jogando conversa fora enquanto seus pandorianos estavam lá fora. Hati estava deitado na frente da estalagem em sua forma bestial, enquanto Willy nadava entre as nuvens em torno do ducado.

Naquela mesa havia pessoas excêntricas, originais a sua maneira. Todos eles pareciam se divertir enquanto contavam histórias sobre si mesmos. Parecia que uma era inteira havia se passado desde que Colin e os garotos haviam partido da capital, e agora a missão havia chegado ao fim. Em breve eles iriam para casa rever seus amigos.

Os gêmeos haviam aprendido muito durante aquela viagem, uma viagem que os mudou para sempre, abrindo os olhos deles para o perigo do mundo, para a fragilidade no imenso império de seu pai e para a miséria e medo que vinham juntos a guerra.

— Vocês tinham que ver! — disse Morgana bem alto — Assim que cheguei com Nagini, Colin me encarou com os olhos esbugalhados bem assim, tenho certeza que ele se borrou de medo!

— O grande Colin ficou com medo de uma serpente? — zombou Samantha colocando um pedaço de petisco na boca.

— Eu não fiquei com medo, só fiquei impressionado. Foi a primeira vez que vi uma serpente daquele tamanho.

— Então você não é acostumado com serpentes grandes? — zombou Wiben.

Todos eles riram bem alto. Os gêmeos sentiram aquele calor, o clima amigável entre companheiros e se perguntaram porque seu pai lhes privou de algo tão bom quanto aquilo. Mas eles somente estavam vivos porque conseguiram se juntar a pessoas fortes, e isso os levou a ter sensações incríveis. Em silêncio, eles agradeceram aos deuses por um momento único como aquele.

Para eles, era assim que ter uma família se pareceria. Comida gostosa, uma mesa farta, companheiros que se amam e risadas soltas em uma conversa amigável entre todos.

Colin resolveu urinar e foi até lá fora fazer companhia ao lobo gigante. Aquele clima amoroso era bom, mas não era algo que ele estava acostumado. Ele enfiou as mãos nos bolsos e um vapor tórrido saiu por seus lábios. O frio do outono estava chegando.

Era engraçado ele não sentir danos físicos, mas sentia muito bem o clima, seja frio ou calor.

— Senhor Colin… — ele olhou para trás vendo Alunys com um casaco preto — Vi o senhor vindo para fora… e o senhor está sempre tão ocupado e cercado de pessoas que eu não sei quando eu teria outra chance de falar como senhor…

Colin se afastou um passo e Alunys encostou na parede ao seu lado.

— Do jeito que você fala até parece que sou alguém importante.

— Pelo menos as pessoas lá dentro acham…

— O que você tem? Ainda chateada por não ter ajudado tanto no ataque?

Ela olhou para baixo e fez que sim.

— O senhor disse que eu ainda não tive a chance de brilhar, mas não sei se ela vai chegar. Entrei na universidade para me tornar uma erudita, e não uma guerreira. Quando vejo Safira ou até os gêmeos seguindo o caminho do guerreiro, me sinto deslocada. Meu lugar é na biblioteca com os livros, não segurando uma espada…

Colin cruzou os braços e fez que sim.

— Você é inteligente, e isso é importante. Músculos são facilmente substituíveis, mas um bom cérebro é difícil de encontrar. Por isso tenho que passar mais tempo estudando. Comecei a fazer isso quando deixei a capital.

Alunys fez uma careta estranha.

— Não consigo imaginar o senhor sentado lendo livros.

— É, eu também não conseguia. Mas gente como Anton ou Loafe não são só fortes fisicamente, eles também são bem inteligentes. O festival de guildas é daqui a 5 meses, e provavelmente eles estão treinando a uma hora dessas, quem sabe até estejam com a cara nos livros estudando. Há alguns meses, tenho certeza que se brigássemos você me daria uma bela surra.

Ela encarou Colin de cima a baixo duas vezes, depois franziu a testa enquanto o encarava de soslaio.

— Não acredito no senhor…

— É sério, aprendi magia tem pouco tempo. Na verdade, aprendi um monte de coisa a pouco tempo.

— Julgando seu nível de habilidade, acho que isso é um pouco difícil de acreditar, mas se é o senhor que está dizendo, então acho que é verdade…

Eles ficaram em silêncio por um momento, admirando os planetas que pareciam estar bem próximos. A via láctea daquele mundo era bem viva, sendo visível boa parte de sua extensão infinita. Um cometa cruzou o céu bem rápido.

— Partiremos amanhã cedo, mas não planejo ficar por muito tempo na capital.

Alunys ergueu uma das sobrancelhas.

— Aonde o senhor vai?

— Treinar com Morgana. Devo ficar alguns meses com ela e aquela família de loucos.

— Planeja ir sozinho? Eles são vampiros, não são?

Colin deu de ombros.

— Eles são legais, um pouco menos intensos que Morgana, mas são legais. — Colin fez uma pausa e olhou para Alunys — Não é por nada, mas eles são bem velhos, tipo… velhos mesmo. Acho que eles podem ter uma biblioteca enorme pronta para ser explorada.

Ela engoliu o seco.

— O senhor está me convidando?

— Acho que eles não irão se importar se for mais um.

— E-Eu? Não tenho certeza… — Ela abanou as mãos — Não acho que eu vá ser uma boa companhia, provavelmente eu só atrapalharei o treinamento do senhor…

— Não seja idiota, vai ser bom para você. Eles têm centenas de anos, certeza que conseguem te ensinar alguma coisa. Imagina quantos livros antigos eles devem ter escondidos. Será interessante ter um rosto amigável lá.

Alunys abaixou a cabeça e fez que sim.

— Tá certo! —  Disse empolgada — Vou com o senhor! Serão quatro meses mesmo?

— Acredito que sim. — Ele desencostou da parede — Vamos voltar para dentro, tá começando a fazer frio aqui.


 
A grande festa deles durou mais um pouco até que em breve o sol nasceria. Eles haviam gostado de Morgana, e ela gostado deles. Morgana se despediu de Brey e Melyssa, que haviam se apegado a ela. Depois ela se despediu de todos com um abraço apertado, mas não abraçou Colin por sentir vergonha de fazê-lo.

— Bem… — disse ela frente a Colin, coçando o cabelo enquanto olhava para o lado — Acho que vamos indo nessa então… vejo você no castelo?

— Tá bom, te vejo lá.

Morgana deu um soquinho no ombro de Colin e se afastou, subindo em cima do lobo branco.

O lobo começou a correr e eles se afastaram às pressas do ducado enquanto todos balançavam suas mãos se despedindo.

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Olá, eu sou Stuart Graciano!

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