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Assim que terminou o pacto, parte da mana de Colin foi recuperada, assim como suas feridas mais graves foram curadas. Ainda recuperando o fôlego do seu novo update, Colin observava seu status com uma das mãos no queixo.


Status Geral:
Nome: Colin

Idade: 23

Árvore primária: Céu. Nível: 06
Árvore secundária: Pujança. Nível: 08
Árvore secundária: Caos. Nível: 05


HP: 15. 100
MP: 15. 320/25.000

Habilidades:

Força: 96
Destreza: 109
Agilidade: 130
Inteligência: 102
Estamina: 174
Oratória: 40

820 pontos em pujança, pontos necessários para o nível nove: 250 pontos.
850 pontos em caos. Para alcançar o próximo nível é necessário mais um pacto de alma.
1590 pontos, habilidade primária, pontos necessários para o nível 7: 520 pontos.

Seres vinculados:

Leona: Nível Intermediário.
Jane: Nível Lendário.

“Interessante, upei dois níveis de uma única vez na árvore do caos só vinculando Jane a mim. Além de aumentar meus pontos de vida e meus pontos mágicos exponencialmente. Sem falar nos 20 pontos que ganhei em cada atributo.”

Mesmo ganhando vinte pontos de atributo em oratória, por ter uma alta inteligência, seus pontos eram melhores balanceados, tornando também seu cansaço bem baixo, mantendo a Estamina alta e focando no que seu corpo melhor se adaptava, que era a agilidade.

Sua sequência de updates era exclusivamente focado em seu físico.

 “E agora tem esse atributo, oratória, nunca vi ninguém que o tenha… Provavelmente ganhei isso porque Jane é uma súcubos. Se eu fizer contrato com outros seres, então posso ganhar outros atributos? Enfim, minhas habilidades e atributos estão bem distribuídos. Minha força e agilidade são bem altas, sem falar que com esse MP consigo prolongar uma luta difícil. Acho que estou bem forte.”

Jane foi seu melhor update desde que chegou naquele mundo. Ele não fazia ideia de como evocá-la, mas não se preocupou com isso no momento.

“Juntando tudo que tenho agora, provavelmente consigo lutar contra um monarca de árvores menos destrutivas como a do reparo e do transmuto. Se eu conseguir usar Jane a meu favor, então acho que consigo fazer frente até mesmo contra Graff.”

Crack! Crack! Paft!

O gelo da redoma rachou da borda até o teto e se espatifou em minúsculos pedaços de gelo que caíram como chuva fina. Leona e Safira se assustaram ao ver queimaduras superficiais no corpo do companheiro, mas por dividir alma com Colin, Leona sentiu haver algo de diferente nele e também nela.

— Ouvimos um trovão — disse Leona com um nervosismo ímpar em seu tom de voz — e depois vimos uma luz de fogo cruzar o deserto, o que aconteceu com você, afinal?

O olhar de Colin focou em suas companheiras e depois em Walorin e na bruxa. Ele ainda não confiava naqueles dois para revelar informações tão importantes, então resolveu omitir algumas informações.

— Lutei contra a arquiduquesa desse fosso.

Walorin ergueu uma das sobrancelhas.

— Arquiduquesa?

Colin assentiu.

— É assim que chamam aqueles que comandam os fossos. — Colin se ergueu da cadeira de gelo e ela se quebrou — A arquiduquesa me disse antes de se mandar. O portal do sétimo fosso deve estar nos calabouços do castelo. Se a gente se apressar, podemos chegar ao calabouço em breve.

Walorin e a Bruxa cruzaram olhares, mas não disseram nada.

Leona notou uma marca na mão esquerda de Colin, e ambos cruzaram olhares. Somente pelo olhar ela entendeu o que havia acontecido.

— Vamos indo… — disse Colin.

Enquanto caminhavam de volta pro castelo, Colin usou a análise em Leona.


 Status Geral:

Nome: Leona
Árvore primária: Céu. Nível: 06
Árvore secundária: Pujança. Nível: 08
Compatibilidade Alma: 100%


HP: 30. 100
MP: 30.000

 Habilidades:

Força: 96
Destreza: 109
Agilidade: 130
Inteligência: 102
Estamina: 174
Oratória: 40


As suspeitas de Colin se confirmaram.

“Incrível, por nossa compatibilidade de alma ser 100%, ela também conseguiu upar a mesma coisa que eu instantaneamente. Leona é como um espelho meu, porém, ela tem duas vezes mais MP e HP do que eu… isso é um pouco estranho, mas deve ser porque ela é um pandoriano raro.”

A mente de Colin estava a milhão. A fome de poder dentro dele cresceu. Como se tivesse uma epifania silenciosa, ele pensou em sua trajetória e de como havia relaxado até aqui. Seus inimigos eram seres poderosos, mais poderosos que a própria Jane.

Não que ele não confiasse em outras pessoas, mas no momento ele tinha Leona e Jane na palma de sua mão. Dois seres no qual ele tinha certeza que não iria o trair ou tentar algo contra ele. E havia Brighid, a única pessoa que ele confiava 100%. Mesmo que ela tivesse omitido informações importantes no passado, Colin não considerou isso como algo relevante, já que ele mesmo nunca havia conversado abertamente sobre seu passado com ninguém, nem mesmo com Brighid.

Em silêncio, caminharam de volta até o castelo, passando pelos buracos e observando toda cena de destruição que a luta de Colin causou àquela fascinante estrutura gótica.

Aproveitando o momento, Colin e os outros exploraram o castelo atrás de alguma coisa de valor para pilhar. Colin foi para a biblioteca, que, era enorme. Havia livros ensinando magia, alquimia, necromancia, feitiçaria, poções e havia um punhado de pergaminhos antigos sujos por teias de aranha.

Um livro de bolso chamou a atenção de Colin.

O livro, de capa dura branca e empoeirado, tinha escrituras que Colin conhecia em sua lateral. Ele tinha as mesmas escrituras que seu braço direito.

Esticou o braço e o apanhou, foliando o livro em seguida. Conforme foliava, percebeu que mais páginas e páginas apareciam, aquilo parecia não ter fim.

Fechou o livro e carregou com ele até ir para outro cômodo. Era um quarto velho, empoeirado com um grande guarda roupas. Apanhou uma blusa fina e um sobretudo preto com capuz, tirando assim suas roupas destruídas. Guardou o livro no interior do paletó e desceu as escadas em direção ao hall.

Nenhum deles havia encontrado algo que chamasse verdadeiramente a atenção. No máximo haviam joias e algumas bijuterias. Para se precaver, Colin disse que não havia encontrado nada.

Desceram até os calabouços do castelo e passaram por um túnel mal iluminado por tochas. O que viram foram ossos jogados por toda sua extensão, além de incontáveis teias de aranhas e ratos. Ao chegar no fim do túnel avistaram um portal, e nele decidiram entrar sem cerimônia.

Assim que cruzaram o portal se depararam com o inferno gelado junto a uma tempestade assustadoramente forte de neve. Frente a eles havia uma ponte congelada enfeitadas por espinhos gigantes em sua lateral. O piso da ponte, que se estendia por quilômetros a fio, era gravada com escritos rúnicos.

No céu, ilhas de gelo flutuavam, tão imponentes quanto estruturas colossais de arrancar elogios a quem as reparasse por um tempo. Ao longe, uma ilha enorme chamou a atenção. Nela, estava um castelo de cristal que brilhava em um azul lustroso.

— Caramba, eu gostava mais daquele calor. — comentou Walorin. — Parece que para fechar o portal precisaremos alcançar aquele lugar. Bom, proponho seguirmos, quem sabe deve ter algo no final dessa ponte.

Enquanto seguiram na ponte quilométrica, escutavam o barulho de enormes pedras de gelo se quebrando abaixo deles, mas não era o som de algo que estava perto.

Escutaram também o rugido de monstro e um tremor que sacudiu parte da ponte. Não era um tremor comum, pareciam passos.

Todos olharam para a direita e viram um colosso de gelo caminhando ao longe. O colosso, estava tão longe e parecia enorme, bem maior que aquela ponte suspensa onde nem mesmo conseguiam ver o fim.

— Caramba… — disse Walorin — Deve ser um trabalhão matar aquela coisa.

O colosso deu mais alguns passos e se afastou, desaparecendo atrás de montanhas de gelo. Eles decidiram continuar caminhando e, conforme caminhavam, a ponte parecia não ter fim. O tempo não alterava naquele lugar, então ficava difícil saber se era dia, noite, ou quanto tempo havia se passado.

O engraçado, era que nenhum deles sentia fome ou quaisquer necessidades fisiológicas.





Depois de caminhar por horas, a percepção de tempo deles estava embaralhada, principalmente a de Colin e de suas companheiras. Até mesmo sua percepção de magia estava uma bagunça. Se prestassem atenção, notariam um poder anormal emanar do fim da ponte, um poder que nunca sentiram antes, algo que estava além de suas compreensões.

Mesmo não sentindo aquilo diretamente, Walorin sabia que o que desejava estava bem perto.

Nenhum deles percebeu, mas caminharam por mais de doze horas até chegar ao fim da ponte. No fim dela, estava uma enorme porta de madeira ornada. Eles a enamoraram por alguns segundos antes de Walorin dar um passo à frente e empurrar as portas que, para sua surpresa, se abriram facilmente.

Ele sequer havia colocado força.

Assim que passaram, notaram o ambiente mudar de repente. Walorin e a Bruxa haviam desaparecido, enquanto Colin e as garotas haviam sido mandados para outro lugar.

Colin olhou ao redor do que parecia ser uma caverna enorme. Parecia mais uma cidade de pedra, com casas no teto e no chão. Era um lugar assustadoramente grande. Havia também enormes monólitos de pedra de demônios espalhados por todo lugar, e para surpresa de todos, o lugar estava deserto.

— Onde a gente… tá? — perguntou Safira vislumbrada com o cenário.

Quando olharam para trás, nada viram além de uma enorme parede. Colin deu alguns passos avançando por uma ponte, que estava conectada a cidade da caverna. Aquele lugar tinha um clima mais fresco, mas não deixava de ser congelante.

Leona correu até Colin e segurou a borda de sua camisa. As orelhas dela se abaixaram e Colin notou que a companheira estava apavorada.

— O que foi?

Com as mãos trêmulas, Leona apontou para frente.

Eles não conseguiram enxergar nada devido à névoa que cobria parte da ponte, mas sentiram uma energia forte se aproximar, uma energia maligna e abissal. Aquilo foi o suficiente para fazê-los se sentir insignificantes. Foi como estar preso em um oceano de tormento.

Os instintos animais de Leona sinalizavam perigo eminente. Enquanto segurava a borda da camisa de Colin, ela foi para atrás dele. Suas pernas tremiam e veio uma vontade intensa de chorar capciosamente.

Safira apoiou a mão no cabo da espada enquanto suava frio. Ela não estava tão apavorada quanto Leona, mas sentia a mesma coisa. Suas pernas também tremiam, e isso a fez recuar para o lado de Colin, quase colada a ele.

O que Colin sentiu foi algo mais amedrontador do que Jane, Graff, Alistar, Nostradamus ou qualquer um dos oponentes que enfrentou até agora.

“É um dos Arquiduques? Essa mana é mais ameaçadora que a mana de Graff. Merda! Que porcaria é essa?”

Escutaram o barulho de botas de metal e quando quem vinha lá deixou a neblina, eles viram uma mulher pálida, de cabelo e olhos esverdeados aproximando segurando uma espada tão escura quanto sua armadura.

Ela estava sozinha, mas aquilo bastou para que todos eles ficassem assustados.

Colin sentia medo, mas manteve a postura. Suas companheiras estavam a ponto de terem um colapso, se ele demonstrasse esse tipo de medo na frente delas, a moral daquela equipe iria por água a baixo.

— Eu estava me perguntando “O que intrusos de outro estariam fazendo aqui?” … — disse Thaz’geth — Mas acho que entendi. O errante veio tapar o buraco aberto pelos próprios membros de sua raça… pensei que vocês fossem todos unidos, o que aconteceu?

“Errantes? Então eles estão mesmo por trás disso?”

Thaz’geth deu mais alguns passos e parou, encarando trio com um sorriso no rosto.

— Engraçado… — disse ela — É nosso primeiro encontro, mas tenho a sensação de que já nos encontramos antes… seu rosto me é familiar.

Franzindo cenho, Thaz’geth usou a análise. A análise dela ia além de ver características físicas das pessoas, ela via algo mais poderoso, Thaz’geth enxergava memórias.

Algo a bloqueou de conseguir ver as memórias mais antigas de Colin, deixando ela ver apenas as memórias recentes. Ela viu tudo que aconteceu nas últimas semanas como um filme curto. Não foi Jane ter feito um contrato com ele que a chocou, mas sim o fato dela ter visto uma companheira antiga em trocas de carinho intensas com ele, se entregando completamente àquele errante.

— HáHá, o destino é mesmo cruel. Colin, o seu nome… e olha só o que o destino me reservou… faz séculos que não ouço falar de Brighid, e quando eu já havia me esquecido completamente dela, o destino me faz lembrar deste modo. Não acha tudo isso engraçado?

“Então a fada se apaixonou por ele?” pensou Thaz’geth “Não consegui acessar as memórias do garoto, tem algo bloqueando. É ele mesmo quem está bloqueando? Tsc… Isso cheira a magia ancestral, algo que está além da minha alçada.”

Thaz’geth girou a espada e ficou em guarda.

“Esse cara é fraco, mas alguma coisa me diz que ele é perigoso”.

— Me mostre o que o homem escolhido por Brighid sabe fazer antes de ser mandado ao esquecimento!

Vush! Thing!


[Estrondo!]


Thaz’geth avançou com uma estocada na velocidade máxima. Antes de ser atingido, Colin agarrou o braço de suas companheiras e as jogou para o lado, conjurando uma espada de raios, defendendo-se do golpe de Thaz’geth a tempo. Porém, o choque foi tão grande que ele foi mandado para trás como se fosse atingido por uma bala de canhão.

Colin acabou enterrado na parede.

“O garoto é rápido!” pensou Thaz’geth.

Mesmo apavorada, a única reação de Leona foi revidar.

Com mana elétrica circundando seu corpo, Leona apanhou sua adaga e concentrou mana nela, a deixando tão grande quanto uma espada de duas mãos.

Vush! Thing! Vush! Vush! Thing! Thing!

Leona estava rápida, se movendo de um lado para o outro, buscando uma abertura na defesa de Thaz’geth. Mesmo apavorada, ela se sentia na obrigação de defender aquele com quem ela dividia a alma, afinal, o vínculo que compartilhavam era bastante forte.

Era como se um cão estivesse defendendo o dono com unhas e dentes.

Seu azar, era que Thaz’geth parecia tão rápida quanto ela, acompanhando com os olhos aqueles movimentos desordenados que iam em praticamente todas as direções quase instantaneamente.

Os ataques incessantes de Leona proporcionaram um verdadeiro show de luzes. Se via faíscas, rastros de mana elétrica e uma mana esverdeada. As três cores percorreram parte da ponte num único instante.

O tilintar incessante de lâminas ecoou e reverberou por toda caverna, fazendo poeira cair do teto.

Safira saltou para trás dando espaço para Leona. Ela continuou ali, parada, analisando sua oponente a fim de encontrar aberturas.

Leona era perfeita atacando, e realmente parecia um animal. Ela explorava o inimigo por completo, aumentando cada vez a velocidade dos ataques, explorando centímetro por centímetro de Thaz’geth. Safira notou que sempre que Leona atacava próximo à costela direita, o tempo de reação de Thaz’geth reduzia minimamente, mas, para alguém como ela, aquilo era o bastante.

Safira esperou Leona atacar naquele ponto mais algumas vezes para que ela não se precipitasse, e então viu uma abertura perfeita.

[Perfura!]

Concentrou uma quantidade absurda de mana nos pés e avançou em meio aquela chuva de golpes. Em um movimento perfeito, ela atravessou a costela de Thaz’geth com sua espada envolta de chamas. Leona aproveitou a brecha e cravou a espada no coração da apóstola.

As três ficaram paradas por alguns segundos.

As garotas acharam que venceram, até que olharam para o rosto de Thaz’geth e a viram sorrindo.

Imediatamente, elas saltaram para trás, ficando uma ao lado da outra.

— Vocês são boas — disse Thaz’geth — não é tão fácil assim fazer um ferimento em alguém como eu. E vocês ainda são bem novas, mas ainda falta experiência, e isso, eu tenho de sobra.

Os ferimentos de Thaz’geth se fecharam e ela se preparou para atacar. As garotas ficaram relutantes em avançar. Sua oponente se recuperou como se ser atravessada por duas espadas não fosse nada.

A moral de ambas despencou, afinal, como se matava um imortal?

Elas escutaram passos atrás delas e viram Colin se aproximando com a enorme espada de relâmpagos apoiada no ombro. Diferente de ambas que aparentavam estar tensas, Colin parecia bem despreocupado, só parecia.

Se ele se desesperasse, então seu grupo iria ruir. As garotas retornaram sua postura porque Colin parecia bem e calmo. Esse era o fardo de ser um líder. Se o pilar do grupo caísse, então todo grupo iria junto.

Depois daquele golpe ele teve certeza de uma coisa, a mulher a sua frente era companheira de Brighid. Talvez fosse uma de suas tutoras.

— Leona, não precisa se segurar. O mesmo vale para você, Safira. Usem o que aprendemos com Morgana e os outros. Esse não é um oponente no qual podemos vacilar. Viram a força dela, não viram? Ela é forte o suficiente para lançar longe um usuário da pujança como se não fosse nada. Ela parece ser imortal, mas coisas como imortalidade não existem. Sejamos cautelosos e, ao mesmo tempo, brutais.

— Certo! — disseram as duas em uníssono.

Thaz’geth abriu um sorriso.

— Nenhum plano que vocês fizerem irá funcionar.

— É mesmo? — debochou Colin — Quando você apareceu, devo admitir que fiquei assustado pelo seu nível de mana, mas fiquei aliviado quando percebi que você é mais lenta que eu. — Colin olhou para Safira e depois para Leona — Sei que estão nervosas por ela sobreviver a um golpe fatal, mas vocês conseguiram encontrar uma brecha em um inimigo como esse. Estou orgulhoso, das duas.

Thaz’geth franziu o cenho.

Colin era o problema, portanto tinha que ser derrotado primeiro. Ela percebeu que as garotas ganharam confiança somente pela presença dele.

“As pirralhas ficaram apavoradas só por me ver, mas o garoto conseguiu defender meu golpe de maneira excepcional. Não é só isso, ele me usou de isca! Ele poderia ter pegado as meninas e desviado, mas ele resolveu jogá-las para o lado e conjurar a espada. O que ele queria com isso? Provar ser mais rápido do que eu para as companheiras? A menina raposa sem dúvidas é bem ágil, sem falar que a outra pirralha parece ter um absoluto domínio em sua análise. Descobrir minha fraqueza e conseguir intervir no meio de uma luta tão frenética assim me ferindo daquela forma só demonstra sua genialidade.”

— O que foi? — zombou Colin — Assustamos você?

Thaz’geth cerrou os dentes e apertou o cabo da espada.

“Calma, Thaz’geth, não deixe um pirralho como ele te provocar, você ainda tem a vantagem, mas é que… olhar para cara desse imbecil me deixa com raiva. Eu pretendia brincar com esses ratinhos, mas eles parecem ser bons em análise mágica e estratégia. Se eu prolongar isso, posso expor minhas fraquezas a esses desgraçados.”

— Você é do tipo arrogante, hehe, vou mostrar a você, garoto a verdadeira força de um apóstolo!

A mana de Thaz’geth era densa e cruel. A ponte começou a tremer e fragmentos de rochas começaram a cair do topo da caverna.

Colin confirmou que aquele era a mana mais poderosa que ele já viu. Estava na hora de parar de brincar. Safira e Leona tinham uma mana maior que a sua, sem contar que Safira estava mais avançada em sua árvore primária.

Os três tinham estilos de luta agressivos e destrutivos. Era um trio perfeito para combater qualquer oponente forte. Eles passaram três meses treinando juntos, sabiam o ponto forte e fraco de cada um, além de ter um trabalho em equipe que beirava a perfeição.

— Safira, Leona! — disse Colin abrindo um sorriso de orelha a orelha e dobrou os joelhos — Vamos destruir esse apóstolo!

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