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Sexta-feira — 15 de março de 1957 

João, Willian, Gabriel e Ana estavam reunidos no primeiro andar da emissora. Até o momento, Sarah não foi encontrada. Um sentimento de angústia crescia mais e mais na moça e no jovem de sobretudo, enquanto os outros membros pensavam em todas as situações possíveis que poderiam ter acontecido com a jovem de cabelo tingido. 

— Já faz mais de uma semana e… — disse João preocupado. 

— Ela ainda não apareceu — completou a loira segurando as lágrimas. 

Willian se aproximou da mulher tristonha buscando aliviá-la. 

— Tenha calma, Ana. Passaram-se apenas alguns dias. Sarah pode aparecer ainda. 

— Willian… Não sei se posso acreditar nisso ainda… 

— Se continuar assim, vai nos colocar para baixo também! — exclamou Gabriel irritado. — Vamos continuar com o que estamos fazendo nos últimos dias, não podemos desistir agora. 

— Gabriel está certo, Ana. Independentemente do que aconteceu com ela, se procurarmos mais, teremos mais chance de encontrá-la. 

— João… 

Inesperadamente, o chefe desceu com mais alguns cartazes feitos. 

— Se ficarem jogando conversa fora, não poderão achá-la. Preparei mais alguns cartazes, então vão espalhá-los lá fora. Gabriel, Ana, vamos começar a transmissão. 

— Ana, não temos muito o que fazer no momento. Tenha fé — falou o afro acariciando o cabelo louro da mulher. 

— Nós… ainda podemos ter fé…? — perguntou derramando lágrimas. 

— … 

— Ana, também quero acreditar que encontrarei Sarah bem novamente. Mas para isso, precisamos cumprir o nosso papel… Infelizmente, ela não vai aparecer se ficarmos parados aqui — exclamou João. 

— Sim. Vamos aproveitar para fazer a nossa parte, Ana.  — disse Gabriel se aproximando de loira. 

— Certo… 

— Vamos, João. 

À noite, todos estavam de volta ao andar debaixo da emissora. Como esperado, a jovem não voltou mesmo após mais cartazes e transmissões. 

— Droga, não é possível que ninguém tenha a visto andando por aí — afirmou o rapaz de sobretudo. 

Os outros colegas se mantinham calados, como se estivessem com a cabeça em outro lugar. 

— Se… soubesse que o carnaval seria o último lugar em que eu a veria, teria aproveitado mais… 

— Não acredito que deixei ela sozinha a maior parte do tempo… A culpa é minha… — murmurou Ana tentando evitar as lágrimas de caírem em seu rosto. 

— Por favor, Ana, não chore… Nós ainda podemos…  — Willian foi interrompido pelo chefe.

— Meu deus do céu, podemos parar com isso logo?!

— O que foi, Caio?

— Que saco, vocês ainda tem esperança de que ela vai voltar?!

— Como assim?! — João perguntou intrigado.

— Me desculpe, João, mas, se formos honestos, sabemos sobre a nossa situação!

— O que está querendo dizer? 

— Não fiquem mentindo para si mesmos. Todos nós sabemos o que deve ter acontecido com Sarah. 

— …

— Ninguém retornou para nós falando sobre o paradeiro dela, e estamos a mais de uma semana nisso. Estou ficando cansado de fingir que tudo pode dar certo. 

— Como assim? — indagou João apertando os punhos. 

— Não está óbvio? Sarah já deve estar em outro lugar. Um bem distante daqui. 

— Por que está falando uma coisa dessas agora? — questionou o loiro assustado. 

— Sinceramente, não estamos fazendo progresso nenhum. Estamos apenas perdendo nosso tempo com uma coadjuvante da emissora, e particularmente, meu tempo é sagrado.

— Está dizendo que a Sarah não é importante?! — Ana gritou com raiva. 

— Podemos substituí-la, Ana. O papel dela na emissora era nulo. 

— Ela é uma das apresentadoras da emissora, seu idiota! — João gritou irritado.

— E não é só questão do papel que ela cumpria aqui, Caio! — exclamou Willian enfurecido. 

— Para mim, é. Estamos a dias perdendo tempo e dinheiro procurando por alguém que, se estivesse aqui, não faz nenhuma questão de voltar para nós. Vamos apenas demiti-la formalmente e esquecê-la. 

Repentinamente, Ana avançou no chefe. Segurando-o pelo suspensório, indagou:

— Por que está tratando tudo isso com descaso?! Está maluco, Caio?! 

— Por acaso estou errado, Ana? 

— Claro que está! Sarah é importante para nós! 

— Para você e João, apenas. 

— Está decidindo pela gente? — perguntou Willian se aproximando. 

— Honestamente, estou no mesmo barco que Caio. Se ela quisesse voltar para cá, já teria feito — afirmou o loiro. 

— Gabriel, não piore a situação! — João exclamou. 

— Gabriel, até você… — Ana o encarou frustrada. 

— Ana, precisa aceitar a realidade. Não quero supor que ela esteja morta, mas se não apareceu até agora, não vai aparecer mais. 

— E não podemos continuar procurando-a?! 

— O que foi, Ana? Ela é sua filha, por acaso? — perguntou o chefe debochadamente. 

— O-o quê? 

— Sarah era sua filha? Tinha algum parentesco próximo contigo? Se não, então não interessa onde está agora. Vamos apenas substituí-la, certo? 

— C-Caio… 

— Ela não se importa contigo o bastante para voltar. Aceite isso. 

Todos ficaram incrédulos com as palavras do chefe, que parecia nitidamente sério. 

— Isso, ou… ela está morta, hahaha! Essa situação seria engraçada, mas, enfim, acredite no que achar melhor. 

— Como pode… 

— Murmurou alguma coisa, Ana? Não estou te ouvindo. Se quer reclamar de algo, fale em alto e bom tom! — gritou Caio impondo sua voz, como se estivesse propositalmente tentando desestabilizá-la.

— Como pode dizer essas coisas com tanta naturalidade… 

— …? 

— Está óbvio que não se importa com Sarah… Nem comigo e o João, que estamos sentindo a perda… 

— Vocês são meus funcionários, e as coisas nas quais devo me preocupar, devem ser relacionadas ao trabalho. Eu deveria me importar com alguém que não faz questão de trabalhar?

— A SARAH NÃO TRABALHAVA AQUI??!! — Ana berrou tão alto a ponto de todos do lado de fora escutarem. Enquanto os estranhos encaravam para saber o que estava acontecendo, ela continuou. — SÓ PORQUE ELA ERA UM DOS MEMBROS MAIS NOVOS, NÃO SIGNIFICA QUE PODE FAZER DESCASO DELA!!! 

— Ana, está chamando a atenção dos outros, e já é de noite. Pare com esse alarde to… — O chefe foi interrompido. 

— E-EU NÃO ME IMPORTO!!! — gritou a loira chorando. — F-FOI VOCÊ QUE COMEÇOU ISSO!!! 

— A-Ana, pare, por favor. — Willian tentou se aproximar para acalmá-la, mas inesperadamente foi empurrado para trás pela loira. 

— NÃO CHEGUEM PERTO DE MIM!!! 

— Você que está próxima de mim… Se quer distância, faça o mesmo. — o chefe falou forçando a mulher a soltar seu suspensório com as mãos.

— Caio, está piorando as coisas… — Gabriel murmurou espantado.

— SEU… SEU… EU NÃO QUERO MAIS VER VOCÊS… DANEM-SE TODOS… VOU EMBORA DAQUI!! 

— A-Ana, você está muito histérica, acalme-se! — João tentou pará-la, mas sem sucesso. 

Rapidamente, Willian correu atrás da loira que subiu as escadas em direção ao segundo andar. Gabriel seguiu-o logo depois. Enquanto um caos acontecia lá em cima, João e Caio ficaram sozinhos no primeiro. 

— Sabia que ela não suportaria a verdade, hehe… 

Sem perceber, Caio era segurado novamente, dessa vez por João, que estava furioso tal qual a loira. 

— Você… é estúpido?! 

— … 

— Dizendo todas essas coisas, sem se importar com o que os outros pensam! Você é horrível… 

— João… 

— Está envolvido com o desaparecimento dela, não é?! Seu maldito! 

— Solte-me, verme. 

— O qu… — Antes que concluísse sua indagação, João foi brutalmente empurrado para longe, batendo as costas fortemente no chão. 

Caído, notou a expressão séria e um tanto assustadora de seu chefe, que focava em limpar-se, como se o toque de João tivesse sujado as vestimentas de Caio.

— … 

— Eu já tinha ideia, mas não sabia que você era tão burro ao ponto de se revelar, João. Tem sorte de que as pessoas lá fora estão de olho na gente, senão…

— …! 

— Bem, consigo esperar…

Caio terminou de se ajeitar e caminhou até a porta lentamente. Antes que saísse da emissora, falou: 

— Independentemente do que aconteceu com Sarah, está feito. Não há nada capaz de mudar isso. 

Em seguida, caminhou para fora da rádio e saiu de lá vagarosamente. 

João se levantou em seguida sentindo algumas dores no peito e nas costas. O empurrão foi incrivelmente forte, mostrando a força que um demônio recluso poderia ter. 

De repente, Ana e os outros desceram para o primeiro andar. A moça estava com sua bolsa lotada de itens importantes. Parecia séria quando disse que iria embora da emissora.  

Gabriel e Willian, que a acompanhavam, tentavam persuadi-la a deixar essa ideia de lado, mas a loira apenas ignorava. 

Em pé, o rapaz de sobretudo se aproximou de Ana, perguntando: 

— Então, você realmente vai embora? 

— Pelo visto, aquele maldito não está mais aqui… 

— Ana, realmente vai sair daqui? Para sempre? 

— Você também deveria, João. 

— …! 

— Não há mais nada para fazer aqui, mesmo…

— Ana…

— Foi bom ter te conhecido… Queria aproveitar mais um tempo com todos. 

— …

A loira se virou para os dois que estavam a consolando e disse: 

— Gabriel, obrigada por tudo… Se não fosse por ti, provavelmente não estaria aqui… 

— …

— E Willian. 

— O-o que foi?! 

— … 

— F-fala! 

— Novamente, me desculpe pelo soco que te dei dias atrás.

— … 

— Machucar alguém que você gosta… realmente é ruim… Foi assim que você se sentiu naquele encontro com Sarah, não é, João?

— …

— E-está tudo bem, Ana, por favor, fique com a gente… Nós podemos continuar procurando-a. 

— Eu… já não tenho certeza de que ela está aqui… 

— … 

— E… também tenho outras coisas nas quais preciso focar… 

— Então… 

— É um adeus, hehe… 

— … — Willian se virou para subir ao segundo andar enquanto Ana caminhava para saída da emissora. 

— Willian, antes de ir, eu… 

— …? 

— Eu te… 

— …! 

— Eu te procurarei se for necessário, não se preocupe comigo. 

— Certo… 

A loira saiu da emissora, deixando os três rapazes lá. Antes que se desse conta, João começou a ouvir soluços vindo perto das escadas. Willian estava chorando ali mesmo, ajoelhado. 

Gabriel se aproximou dele para confortá-lo, e o jovem caminhou para a saída da emissora. 

— Pelo visto, esse é o fim da Essência de Chocolate — murmurou o loiro. 

— Sim… — respondeu o rapaz de sobretudo. 

— Vai embora, não é, João? Ficarei aqui para ajudar o Willian. 

— … 

— Até. 

— … — Sem responder, o jovem saiu de lá e foi para casa. 

No meio do caminho, pensava sobre tudo o que aconteceu no dia. Sem perceber, mostrou para Caio que sabia dos demônios e até o culpou pelo sumiço de Sarah. 

“Não sei o que acontecerá a partir de agora. Caio já tinha ideia de uma possível traição minha, mas agora, tem total noção da minha descoberta. Ele pode contar para os outros a qualquer momento… mas, depois de tudo o que aconteceu hoje, não acho que eles conversarão tão cedo, mas mesmo assim, estou praticamente em xeque. Felizmente, não tenho mais motivos para voltar lá por agora… Fico chateado que não poderei ver Ana novamente, ela tentou me ajudar falando que eu deveria ir embora da emissora. Sarah estava correta quando disse que ela tinha um bom coração… Pensando nela… espero que esteja bem e em algum lugar seguro.” 

A caminhada para o apartamento durou um pouco mais do que o esperado. Talvez pelas dores do empurrão, o cansaço de tudo o que aconteceu no dia, ou a tristeza de não ter encontrado a garota, mas João não estava se sentindo bem. 

Era como se estivesse com uma sensação ruim, algo inexplicável estava brotando dentro dele que estava apavorando-o. Ele tentava ignorar, pois pensava que esse sentimento foi causado pelos machucados.

Talvez, fosse apenas a tentativa de esquecer sobre Sarah e o que pode ter acontecido com ela, ou seria o medo da morte que o acompanharia a partir daquele dia. 

João não fazia ideia do que era… ainda. 

Ao chegar no prédio, pegou o molho de chaves do seu bolso para destrancar o portão, mas ao tocá-lo, notou-o abrir lentamente, soltando um leve ranger metálico.. 

Era estranho o portão estar aberto naquele horário, mas como Dona Maria já havia deixado dias antes, o rapaz não se preocupou. 

Caminhando pela entrada do prédio, tudo estava quieto. Fazia sentido, visto que já estava de noite, mas, em dias anteriores, era possível ouvir vozes em alguns apartamentos e janelas abertas, o que não aconteceu hoje. 

João suspirava de cansaço após o dia árduo que teve. Tudo o que queria era deitar-se na sua cama e dormir sem ter certeza de que acordaria vivo no dia seguinte. Ele estava cansado de tudo isso. 

Ao se aproximar da porta da recepção, notou-a entreaberta. Agora sim, tudo parecia estranho, já que João tinha a chave para abrí-la a qualquer momento. 

Preocupado, apertou o passo para entrar no prédio, mas antes que pudesse tocar na porta, ouviu um som diferente. 

Era um som que, numa situação comum, não seria possível ouvir. 

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A primavera acabara de começar, e as chuvas não eram corriqueiras naquele período. Naquele dia, também não foi possível ouvir uma gota de chuva cair do céu. 

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Mas… Por que havia uma poça de água no chão? 

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João lentamente olhou para baixo.

Encarou-a por um momento, intrigado e, principalmente, aterrorizado.

Não era uma poça de água. 

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Aflito, o rapaz abriu a porta da recepção, e avistou o que seria o seu maior trauma durante anos e anos da sua — talvez, curta — vida. 

Dona Maria, a mulher que lhe deu abrigo, comida e afeto, estava caída no chão, morta.

Seu pescoço estava grosseiramente torcido, como se fosse quebrado. Fora isso, continha alguns grandes buracos que causaram o mar de sangue no chão da recepção. 

Aquela poça de sangue na entrada do prédio era de Dona Maria. 

João lentamente se aproximou do corpo enquanto derramava rios de lágrimas, que se mesclavam com o líquido vermelho no chão. Orando o máximo possível para que aquela idosa caída não fosse a pessoa com quem mais interagiu desde a chegada no centro da cidade, virou o rosto do cadáver para si. 

Mas  — desde o começo —, ele já sabia a resposta. 

Não era possível mudar a verdade. 

Aquele cabelo curto, um pouco bagunçado e grisalho. 

Aquelas rugas que davam um ar de experiência para a mulher. 

As pintas no rosto que demonstrava o quão charmosa ela teria sido no passado. 

Sem dúvidas, era Dona Maria. 

João ficou lá, ajoelhado, enquanto chorava pela pessoa que horas antes estava viva e alegre, dando bom dia para os inquilinos que passavam por ali incluindo João.

Infelizmente, ele não tinha tempo para chorar. Sem querer, virou o rosto para uma das paredes da recepção, que continha uma mensagem escrita com sangue: 

“Bem-vindo de volta, João”. 

Junto da mensagem, havia uma seta indicando que o jovem subisse as escadas.  

Ele não queria, mas devido a uma força maior, decidiu obedecer. 

Guiado pela seta, João subiu os andares do prédio. A cada andar, notava as portas dos apartamentos completamente destruídas e poças de sangue saindo de dentro. 

Decidiu, com receio, entrar em um dos apartamentos para ver o que poderia ter acontecido com os moradores, por mais que, inconscientemente, já soubesse a resposta. 

Ao entrar, notou de cara uma família sentada no sofá coberto de sangue. Era uma mãe e seus dois filhos pequenos — com um sorriso feito de sangue no local da boca — olhando para frente, com buracos no lugar dos olhos, como se tivessem sido arrancados. 

No chão, havia um gato cinza dissecado. Aparentemente, seus órgãos foram roubados, quiçá comidos por sejá lá quem passou pelo apartamento.

João vomitou ali mesmo. Toda aquela situação era mil vezes pior do que a achada no porão da emissora. 

Se virou rapidamente para seguir o caminho, ignorando ao máximo os outros apartamentos com medo de ver o que lhe aguardava. 

No segundo andar, onde estava, havia mais uma mensagem acompanhada de uma seta: 

“Então, você descobriu, não é?”. 

Ao subir para o terceiro andar, outra mensagem: 

“Saiba que esse não é o fim”. 

No quarto andar: 

“Nós só estamos começando”. 

No quinto: 

“Se prepare, você sentirá…” 

João chegou no sexto e último andar. O andar onde morava.  

Como todos os outros apartamentos, o dele também havia sido arrombado.

Com receio de entrar, João acabou notando um rastro de sangue que o guiaria para dentro de sua moradia. 

Lentamente, caminhou para dentro do apartamento, e rapidamente viu tudo bagunçado. Além disso, o rastro continuava até seu quarto. 

Antes de continuar o trajeto, João correu para cozinha e se armou com um facão. 

Mesmo que tentasse, não se sentia protegido.

Mesmo assim, no final de tudo, aquele facão não era necessário, pois dentro do quarto não havia ameaça alguma. 

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Apenas uma mensagem e um presente: 

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“O VERDADEIRO MEDO”. 

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João largou a faca no chão e se ajoelhou. Caído, pôs-se a chorar enquanto se debruçava na cama cheia de sangue à sua frente. 

 Dias antes — Flashback

— Sarah… — O jovem olhava para o chão intrigado.

— O que foi? — perguntou a moça de cabelo tingido, que se virou rapidamente como se ansiasse ouvir mais a voz de seu amado.

—… — O rapaz continuou encarando o chão, com medo de encará-la devido à culpa que sentia no momento. Mas ele queria, de alguma forma, mesmo que ingênua e inútil, salvá-la.

— João? — indagou curiosa e preocupada, querendo aquele tom rouco do homem que admirava.

Tomou coragem para encará-la, e perguntou, cerrando os punhos:

— Te vejo amanhã, ok?

Após ouvir a pergunta, a garota abriu um pequeno sorriso e, enquanto segurava o choro, respondeu:

Após tantos dias, ele finalmente a encontrou… 

Mas…. 

Tudo o que lhe restou foi uma cabeça solitária e “vazia”, que jazia na parede de seu quarto.

Cúmplice… colega… amiga… amor…

Nada disso importava mais, pois…

Sarah estava morta.

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