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— Você tem certeza de que esse é o local certo? — Freytan falava, apontando na direção da cachoeira. Era imponente, com uma queda d’água majestosa que se erguia em cascata do topo de um penhasco rochoso.

A água caía com força e velocidade, formando uma cortina cristalina que se espalhava em múltiplas camadas. Cada fluxo de água mergulhava em pequenas piscinas temporárias antes de prosseguir para a próxima queda.

As rochas ao redor da cachoeira estavam cobertas por musgo verde, conferindo-lhe um aspecto natural e exuberante. A vegetação luxuriante ao redor completava a cena, emprestando uma sensação de serenidade e frescor.

O som da água caindo era intenso, enchendo o ar com um ruído poderoso e envolvente. Uma névoa fina se elevava da base da cachoeira.

— Decepcionada? Pois, é, todos ficamos só tem beleza.

“Já que o item é uma merda se não for usado pelo Drakion…”

— Não é isso, é que, diferente da caverna, como ninguém encontrou a luva ainda?

— Você tem memória ruim, por acaso? Mas, em resumo, é pelo mesmo motivo do seu, o puzzle. Eu podia deixar aqui já que, pelo que parece, vocês nunca sequer acharam um deles, mas é melhor prevenir, vai que um gênio surge do nada.

— Mas ele já surgiu, e o mestre não é verdade, Freytan? — Amanda falava com um sorriso e olhos brilhando fixamente em Freytan.

— Não posso negar isso, ele inventa muita coisa só para esconder essa sua habilidade, já que ele sabe sobre meu clã mais do que eu mesmo.

— Hohoho, Freytan, você realmente está falando sério dessa vez.

— As duas vão ficar conversando até quando?

As duas olhavam para a cachoeira e agora conseguiam ver uma forte luz vermelha vindo de dentro dela.

— Venham correndo que conseguirão passar pela água sem problemas — dava um sorriso olhando para as duas com a energia dourada sobre os olhos, conseguindo ver claramente, sem nenhuma deformação na imagem por causa da forte corrente de água caindo continuamente.

Amanda entrava correndo, passando pela corrente de água e ficando a poucos metros de mim, olhando para ela mesma.

— Mestre, seu mentiroso! Eu estou toda molhada e não é do jeito bom.

— Idiota, eu mandei esperar — Freytan falou, brandindo sua espada para cima, fazendo a corrente de água se dividir em dois, e somente assim ela correu para dentro da cachoeira nos dois segundos que tínhamos até a água voltar à sua forma original.

— Não vale, eu não posso ser a única.

Ficava olhando para as duas com suas roupas totalmente molhadas, Freytan e Amanda apresentavam uma aparência desgrenhada e encharcada. A água da cachoeira escorria de seus cabelos, deixando-os pesados e colados ao couro cabeludo. As gotas cristalinas escorriam por seus rostos, revelando expressões de surpresa e descontentamento.

Suas roupas, agora completamente encharcadas, grudavam em seus corpos, delineando suas formas e revelando a curvatura de suas silhuetas. A água que as cobria conferia um brilho suave, refletindo a luz ao redor e criando uma aparência lustrosa.

Os tecidos úmidos adquiriam um tom mais escuro, ganhando uma textura pesada e ondulante. Cada detalhe das vestimentas era realçado pela água, desde os babados e pregas até os bordados e detalhes delicados.

As roupas encharcadas grudavam na pele das duas, aderindo aos contornos do corpo e revelando a forma das curvas e dos músculos. Os tecidos colados acentuavam as curvas femininas, tornando a visão ainda mais sedutora.

“Pessoalmente, isso é uma vista muito boa. Acho que não devia ter recusado tantos pedidos para sair no mundo anterior, só por estar sem vontade de sair de casa.”

Amanda percebia meu olhar e logo dava um sorrisinho, falando:

— Então o mestre gosta disso?

Ouvindo isso, Freytan me dava um olhar, colocando a mão em seu peito e olhando para Amanda. Ela suspirava.

— Então, qual é o puzzle dessa vez?

— Bem, eu já resolvi. Era só clicar nos desenhos certos.

Fazendo bico, Amanda pensava: “Mestre só responde a Freytan, não gosto disso.”

— Esse é o motivo da luz vermelha — Freytan falava, olhando diretamente para o Ruby saindo de dentro da parede.

— Sim, e se você tocar nele, isso acontece.

Ao tocar no Ruby, a parede desmanchava, revelando uma longa descida em linha reta.

— Todos os lugares vão ser cavernas? — Freytan falava, olhando a descida curiosa.

— Não todos. Então vamos terminar isso de uma vez. Pelo que parece, ninguém veio, então vocês duas poderão brincar um pouco antes de partirmos.

Os olhos de Amanda ganhavam uma aparência felina.

— O que estamos esperando, então? Mestre, corre, corre! — Amanda corria para dentro, começando a longa descida.

— Você tem certeza de que ficará tudo bem?

— Está falando isso para os monstros?

Alguns minutos se passavam e, no meio do caminho, Amanda teria perdido toda sua animação. Mesmo após correr tanto, não tinha chegado no final e nenhum monstro a tinha atacado. Bocejando, ela falava:

— Que tédio.

Por conta de sua pausa brusca, dois borrões passavam

, um de cada lado. Isso durou menos de um segundo, mas se ela olhasse para frente, não veria nada, logo percebendo o que havia acontecido.

— Ah… Dois exibidos.

Chegando no fim do caminho com diferença de poucos segundos, sendo Dantalian em segundo, ficaria Freytan e Amanda em último, e dessa forma os três se deparavam com uma grande parede lisa e praticamente intocada.

— Freytan, corte.

— Sinceramente, tá sendo um tédio isso — Freytan falava, removendo a espada Sakura da bainha.

— Mestre, dessa vez tenho que concordar com ela. Cadê os monstros?

Enquanto Freytan se preparava para cortar a parede em pequenos pedaços, eu apontava o dedo para frente. No momento em que a parede desmanchou como se não fizesse parte originalmente da caverna, em meio à poeira, diversas silhuetas do que parecia ser lobos começavam a aparecer.

— Awooooo!

O grupo de lobos brancos possuía pelagem branca e olhos azuis intensos. Suas pupilas têm listras vermelhas que se estendem do centro dos olhos até o pescoço. Eles apresentam uma postura forte e imponente, com orelhas eretas e focinho afiado. Suas patas são robustas e ágeis, indicando sua força e agilidade. Esses lobos transmitem uma aura de poder e dominação, tornando-os uma presença intimidante.

“Me desculpem, lobinhos, mas eu sou um trapaceiro.”

— Vocês duas se divirtam com eles.

A cara de tédio de Amanda era substituída por um grande sorriso, saltando para frente e indo na direção deles.

— Pode deixar comigo, mestre.

Pegando duas flechas, Amanda as segurava com firmeza em cada mão, pronta para enfrentar os lobos que se aproximavam. Com movimentos rápidos e precisos, ela avançava em direção aos animais, mirando as pontas das flechas diretamente na garganta ou no olho direito dos lobos. A força de seu arremesso, combinada com sua habilidade de mira, garantiam que as flechas encontrassem seus alvos com uma precisão implacável. Cada perfuração causava um impacto letal, incapacitando os lobos e impedindo qualquer chance de contra-ataque. O som das flechas perfurando a carne ecoava pelo ar.

— Vocês realmente só têm aparência, nem preciso atacar de longe.

Freytan guardava sua espada, olhando para mim imóvel.

— Acho que não tem espaço para mim.

— Essa porcaria de habilidade dela, eu preciso ensinar a como controlar.

Enquanto o massacre acontecia, Freytan e eu observávamos em silêncio, presenciando a cena sangrenta. Amanda, implacável em sua investida, eliminava cada lobo com precisão letal. Seu corpo se movia com graça e destreza, ágil como uma sombra na escuridão. A cada golpe certeiro, os cor

pos dos lobos se amontoavam, formando uma pilha macabra.

Ao final da batalha, Amanda estava imponente, erguendo-se acima da montanha de cadáveres dos lobos. Em suas mãos, restavam apenas três flechas úteis, cada uma pronta para ser empregada com habilidade letal. Uma flecha era firmemente segurada em cada mão, enquanto a terceira repousava tranquilamente na aljava presa às suas costas.

“Olhando esse tipo de cena, só me faz pensar que ela deve ser algum NPC como o Zack. Mas é estranho ela não ter sido desenvolvida. Será que foi uma ideia descartada?”

Com o corpo coberto de sangue, molhando toda a sua roupa que havia secado, ela olhava para mim e para Amanda, que batíamos palmas.

— Amanda, você está de parabéns. Nem parece a mesma que conheci.

— Então você sentiu algo diferente matando eles?

Amanda cerrou o punho com força, quebrando propositalmente a flecha em sua mão esquerda. Um sorriso iluminou o seu rosto, enquanto ela proferia suas palavras com determinação.

— Eu me senti incrível e isso quer dizer que serei útil, certo?

— Tola, eu alguma vez falei que não seria?

Começando a contar nos dedos, Freytan falava.

— Bem, pelo que eu lembro, você não queria trazer ela e sim a Scylla.

— Ops, parece que realmente fiz isso, hahaha.

Amanda começava a rir, passando a mão em seu cabelo, ela falava.

— Eu não ligo para isso, sei que você não queria alguém inútil e veja só, eu abri o caminho para você, mestre, então apenas esqueça sobre esse assunto.

Amanda se virava para trás, apontando para uma parede onde uma porta havia surgido logo após todos os lobos serem mortos.

— Terei que me esforçar para não perder minha posição — Freytan sorria, passando ao lado de Amanda.

— Agora vamos terminar isso de uma vez — falava, estendendo a mão para Amanda.

— Sim, mestre.

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