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Rise of the Godking – Capitulo 55 – Começo


>> Tradutor: Metal_Oppa <<


Depois de alguns minutos, Daneel entrou numa casa velha na extremidade da Refinaria. Em seu caminho, ele estava martelando os mínimos detalhes dos planos criados na mente dele enquanto estava sentado na casa de Gerard agora pouco. O plano de agora era perfeito, e era estranho como ele não se sentia tão ansioso com isso como se sentira com o que tinha dado desastrosamente errado há pouco tempo.

Aproveitando da sua força de vontade que estava queimando intensamente agora mais do que nunca, ele caminhou até a porta… e instantaneamente sentiu uma pontada de tristeza que não pôde ignorar quando lembrou de como Sebastian tinha vindo com ele por esse caminho a alguns dias atrás.

Isso resultou em um leve vazamento na represa bloqueando suas emoções que vinha construindo até agora, fazendo com que ele se lembrasse de como o homem ficou perturbado quando sua esposa morreu nas mãos de Daneel. Foi seguido por uma memória diferente, onde ele conversou com Reese sobre algo, mas quando ele estava prestes a cair em melancolia, ele freou essa linha de pensamentos com força levantando a mão e batendo em si mesmo.

‘Não. Sucesso primeiro, otimismo em segundo. ‘

Acenando para si mesmo novamente ao sentir sua bochecha arder, ele caminhou até a janela de onde eles haviam observado a casa onde o Lorde roubou a comida que deveria ir para todos da Refinaria. Parado ali, ele estudou o lugar novamente, com muito mais atenção do que antes, já que o que ele iria fazer exigiria que ele invadisse este lugar, que era definitivamente um local bem protegido, pois guardava os segredos do homem poderoso acima.

Durante uma hora inteira, Daneel registrou os movimentos de cada um dos indivíduos que entravam e saíam da casa. Lentamente, começou a perceber que alguns executores que supostamente estavam na folha de pagamento do Lorde estavam vindo para cá em seu tempo livre, e um sentimento de realização o encheu, ele começou a descobrir exatamente todas as coisas que precisava para garantir o sucesso do que faria a seguir, ele esticou os braços e as pernas e se preparou para retomar a sua espreitada.

Só que… quando sua mão foi para trás para dar alívio a um músculo que tinha adormecido em seu ombro, ele bateu em algo macio.

Seu coração congelou e quase saltou pela sua boca. Um ruído baixo soou ao lado dele e, embora estivesse um pouco atrasado, ele se levantou e se preparou para se defender.

Enquanto ele se movia o mais rápido que podia, sua visão ficou um pouco turva devido ao movimento repentino. Portanto, quando ele procurou ao redor com a mão esquerda estendida para a frente para repelir qualquer ataque, ele ficou surpreso ao não encontrar ninguém.

“Por aqui.”

Uma voz descontente o fez pular e encontrar um homem careca com metade de sua altura massageando sua bochecha com uma careta. Olhando acusadoramente para Daneel, ele rosnou: “O que há de errado com você? Por que você cumprimentaria um mensageiro com um soco?”

Primeiro Daneel piscou os olhos ainda pasmo, antes de finalmente entender exatamente quem estava na frente dele.

Abaixando as mãos, ele disse: “O que há de errado com você? Por que você se aproximou furtivamente de alguém sem fazer um único som?”

O anão encolheu os ombros. “Ei, é o que me ensinaram. Pelo menos eu tive sucesso.”

Daneel cruzou as mãos. “Para que está aqui?” ele perguntou em um tom brusco, sem humor para conversa fiada.

O anão cruzou as mãos atrás das costas antes de responder: “Tô aqui para te levar a Sua Eminência. Ele… “

Acenando com a mão, Daneel interrompeu o homenzinho e começou a se virar para a janela.

“Não estou interessado. Tenho algo a fazer agora. Eu só estarei ―”

O nanico o interrompeu também, em um tom presunçoso.

“Ah-aham. Ele disse que você poderia ter essa opinião… então ele me disse pra te dar uma mensagem. Aqui tá ela: ― Nossas condolências pela perda de seu amigo. Se você está ouvindo essa mensagem, significa que nosso informante viu você se preparar para a ocasião, em vez de sucumbir ao peso do fracasso. Você já nos viu ajudá-lo uma vez. No final das contas, você está trabalhando para algo muito importante para nós também. Venha com o mensageiro. Precisamos conversar. E acreditamos que você precisa de nós. Estaremos esperando sua chegada. “

Daneel havia se virado, novamente, assim que ouviu a parte das ‘condolências’. Ele franziu os lábios ao perceber que estava certo, ele estava sendo observado, a cada passo do caminho.

Porém, Ele não podia fazer nada a respeito, e depois que o mensageiro começou a esperar com um sorriso malicioso, ele realmente pensou sobre a oferta. Repassando o plano novamente, ele viu que em seu zelo para cumprir sua promessa ao pai em sofrimento, ele havia se adiantado demais. Ele ainda acreditava que, com esforço, seria capaz de fazer isso… mas, de repente, não parecia inteligente correr o risco.

Na verdade, naquele ímpeto de clareza que sua fúria lhe proporcionava, ele tinha pensado neste cara de Graiton que poderia entrar no jogo, o qual parecia muito interessado em tudo o que acontecia à sua volta. Tinha intervindo de forma oportuna para o salvar de ser esmagado pelos seus antigos amigos, e agora, tinha dado um passo em frente, mais uma vez, para o ajudar quando ele precisava deles.

Daneel aceitou sua proposta com um aceno de cabeça.

“Bora lá então.”

Com um tom profissional, o anão liderou o caminho para fora, onde um outro de seus irmãos também estava esperando. Se ele ainda não estivesse se recuperando do que tinha acabado de acontecer, ele teria se divertido ao ver aquele que esses anãozinhos tinham subido nos ombros um dos outros antes de se cobrirem com as longas túnicas dos trabalhadores da Refinaria. Ainda era notável ver como eles faziam parecer completamente normais, como se fossem um humano completo, então pensando preguiçosamente sobre quanto treinamento deve ter sido necessário para fazer com que parecesse tão natural, ele os seguiu enquanto eles lideravam o caminho pela rua que tinha passado antes.

Ele também começou a se perguntar como faria para chegar à cidade anã. Ele não tinha ideia de quanta distância estava presente entre cada camada, então ele não podia dizer, com certeza, se era possível pegar outro túnel pelo qual eles pudessem deslizar para chegar àquele lugar incrível… mas quando eles finalmente encontraram seu meio de transporte, ele quase vomitava sangue, ele nunca poderia ter esperado em um milhão de anos que os anões e seu rei seriam capazes de algo assim.

Juntos, eles o levaram a outra casa vazia na Refinaria… dentro da qual havia um amontoado de cristais que se pareciam exatamente com aqueles em que as pessoas entravam para se teletransportar entre diferentes camadas.

A única diferença era que eles eram escuros e sem vida, ao contrário dos aglomerados brilhantes em forma de caverna que os trabalhadores usam. Os anões saíram dos ombros um dos outros, aquele que falou com ele antes remexeu em suas vestes… e tirou um objeto que deixou Daneel ainda mais espantado.

Era um dos cristais vermelhos que tinha visto aquele velho fazer no Pátio. Parecia tão precioso naquele cesto que era bastante chocante vê-lo agora nas mãos sujas do anão.

“Eu não podia acreditar, antes, quando sua Eminência te chamou de ‘irmão’… mas pelo próprio fato de que ele está usando um desses, agora, para chamá-lo, acho que me enganei. Temos tão poucos disso o comandante nos faz contar eles todos os dias, pois as crianças gostam de levá-los pra brincar. Bem… acabou falação, bora. “

Resmungando meio para si próprio, ele caminhou para a frente e tocou o bloco no amontoado de cristais… o que fez com que ele se transformasse em um líquido a partir do ponto de contato e fluísse para as estalactites, transformando-as em uma réplica exata daquela em que ele havia entrado aquele primeiro dia fatídico para chegar ao Poço.

“O que você está olhando? Vamos, rápido! Não funciona por muito tempo!”

Com um aceno de cabeça, Daneel deu um passo à frente. Quando ele respirou fundo, o cheiro delicioso de pão recém assado entrou em suas narinas.

Mas quando uma voz familiar alcançou seus ouvidos, ele abriu os olhos e por um instante, seu coração parecia que ia explodir em seu peito.

“Demorou bastante tempo. Pensei que já estava acabado…mas adivinha quem tem uma cidade secreta, e um bode expiatório para tomar o meu lugar na mansão de Burrow. Oh, Sebastian teria adorado ver este lugar…”

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