Isabela olhava para céu estrelada pensativa.
Observando cada ponto luminoso nos céus, ela se lembrou de sua infância, quando conheceu sua rainha.
Há 20 anos…
— Ahhhh!
Ouvindo o grito da empregada, uma mulher apareceu correndo.
Ela vestia um vestido de gala verde com um chapéu exótico em sua cabeça.
— Vocês estão bem? — Conferido o estado das pessoas no local, a mulher perguntou.
— Madame estamos, porém….
A mulher olhava abismada para oque estava em sua frente.
A fonte de seu jardim estava completamente congelada, parecia uma escultara de gelo visto em exposições artísticas.
De repente Isabela. Em seus quatro anos de idade, saiu de trais da fonte, assutada.
— Não imaginava que isso ia acontecer justo na minha família…. Avise o Joseph! — ordenou a empregada ao seu lado — É não diga a mais ninguém do castelo oque ocorreu aqui!
Empregada concordou com a cabeça, saindo.
Isabela assutada se aproximou da mulher, chorando.
— Mamãe, eu não fiz nada de errado, né?
— Claro, querida, você não fez nada de errado — Abraçando a garotinha gentilmente. — Vamos para se quarto, você precisa descasar um pouco.
Levando Isabela até o seu quarto, a mulher esperou a garotinha entrar.
— Mamãe, tem certeza que vai ficar tudo bem?
— Calma querida — dando um sorriso gentil — vá tirar seu cochilo que tudo ficará bem.
Isabela, escutando sua mãe, fechou a porta de seu quarto.
A mulher então correu até a sala de reuniões, ela estava tensa.
Parando enfrente a uma grande porta, ela a abriu.
Dentro da sala, ela foi recebida por um homem.
— Joseph, aquilo que nos preocupava aconteceu, ela é um deles!
O homem vestia um terno, ele demostrava elegância, mas também demostrava estar tenso com a situação
— Calma, Camille — acalmando a mulher. — Ela estar bem?
— Sim, levei ela ao seu quarto — abraçando o homem — Isso é ruim… Joseph e se os anciões descobrirem…
O homem tentou novamente acalmar a mulher.
— Acalme-se, a guerra elemental já acabou — dando um cafune na mulher — Cupiditas fez questão de evitar o acesso do exército prisma a essas terras.
— Mas ainda as outras terras estão em guerra — A mulher agarrou o terno do homem. — Se os anciões descobrirem que ela é uma portadora, vão forçá-la a se alistar no exército de Cupiditas, não quero ver minha filha nessa guerra estupida!
O homem olhava para lados tentando pensar em uma solução para esse problema, quando uma lampada acendeu em sua cabeça.
— Vou ligar para a nossa cara amiga — Correndo até a sua messa, pegando um objeto que parecia um telefone. — Ela vai nos ajudar.
— Tem certeza? — A mulher aproximou do homem receosa — Ela vai realmente querer nos ajudar?
— Ela tem uma dívida com nossa tataravó, então, sim, ela vai!
Isabela olhava deitada para o teto de sua quarto.
Levantando, a garotinha encarou seu travesseiro, ficando com raiva.
— Eu não sou uma inútil! — espancado seu travesseiro, ela gritou.
Na família dos Garcia, era comum os que trabalhavam na venda de metalurgia serem menosprezados pelo outros membros.
Para eles a venda de gemas é armas, era algo mais produtivo que o mercado de metais.
Por conta disso, Isabela teve um desentendimento com a filha de outro ramo da família.
Ocasionando em um ataque de raiva que a fez congelar a fonte da sua casa.
De repente alguém bateu em sua porta, a assustando.
Levantado da cama, ela se arrumou.
— Entre!
Uma empregada entrou reverenciado Isabela.
— Minha lady, o senhor e senhora Garcia querem sua presença na sala de reuniões.
— Certo, diga a eles que estou indo….
A empregada fez um gesto concordando, saído do quarto da garota.
“Porque eles estão me chamando?”, Isabela pensava, assutada. “Eu não vou ser punida né?”
Vestindo uma roupa apropriada, Isabela saiu de seu quarto.
Ela estava tensa e pensativa.
Chegando em frente a porta da sala de reuniões, ela bateu na porta.
— Entre!
Pelo tom da voz, era seu pai.
Fazendo oque o homem disse, Isabela entrou na sala, sendo recebida por sua mãe.
— Querida! Como estar? Se sente bem? — Abraçando a garota, fortemente.
Isabela não a respondeu, havia algo chamando a sua atenção.
Sentada em uma poltrona comendo um bolo, estava uma mulher.
Ela era linda, Isabela pensou que era uma escultura em tamanho real, até ver ela sorrindo.
Vestia uma roupa semelhante a de uma sacerdotisa e junto dos seus cabelos brancos, a davam uma sensação de ser algo divino.
— Isabela, essa é uma amiga do papai — De costa para a garota, olhando para uma janela de vidro, o homem falou.
A mulher se levantou e se dirigiu até isabela.
A garotinha quase ficou sem ar, quando seus olhos se encontraram com os olhos roxos semelhantes a pedras preciosas da mulher.
— Muito prazer, você é realmente a cara de sua mãe ao invés de seu pai — sorriu a mulher, dando cafune na cabeça de Isabela. — Isso é bom, eu me chamo Nephrite Yygydrasil, espero que possamos ser amigas.
Isabela estava em um misto de admiração é confusão.
Notando isso, o homem falou.
— Sente-se, eu explicarei o motivo da vinda da Nephrite.
Sentado no colo de sua mãe, ela ouviu a explicação de seu pai.
Seu pai a explicou que ela era uma portadora.
Portadores, eram seres humanos que nascia com uma formação rara nos cromossomos chamada de Trissomia oculta.
Recebiam esse nome, por terem a habilidade de se esconderem de métodos conhecidos da ciência moderna, para ver problemas genéticos nos cromossomos
Essa Trissomia, tinha a característica de dar habilidades parecida com super-poderes aos seus usuários.
— Sua tataravó era portadora — Sentando na cadeira, com as mãos cruzadas, o homem explicou. — Como meu avô e meu pai não demostraram serem portadores, assimilei que você também não era.
Nephrite acabando com seu bolo falou.
— Genética é algo complicado, eu sinceramente odeio.
O silêncio parou pela sala por alguns minutos.
— Então… Isabela né — Levantando da cadeira, ela se aproximou da garota, sorrindo. — Eu vim aqui para ajudar você.
— Você vai me ajudar a cura essa doença?
— Mas você não estar doente… Na verdade, ser uma portadora faz você bem especial — Dando um cafune na cabeça da menina, Nephrite explicava. — Eu posso lhe ensinar o básico, então você vai ver como é especial.
Olhando para seus pais, Isabela procurava uma opinião.
Nephrite notou isso.
— Porém, isso vai depender de você, é claro, até porque não posso lhe ensinar aqui — Dando um estalo, um portal abriu atrais dela. — Oque me diz? Quer ir até o meu castelo é aprender mais sobre si mesma?
Isabela ficou em silêncio por alguns segundos, era muito para ela processar
— Filha, não se preocupe, a mamãe sempre vai escrever para você — Abaixando e entregando algo que estava em seu vestido a garota.
Isabela observou o objeto, era um relógio.
Ele era dourado é parecia ser feito de ouro, atrais do objeto havia um brasão de um cavalo.
— O cavalo elemental do metal…
Isabela respirou fundo, decidindo então oque ia fazer.
— Mamãe, papai, eu irei! — levando o relógio ao seu peito. — A parti de hoje, eu juro, me torna a Garcia mais forte dessa geração!
Os pais da garotinha sorriram é a abraçaram.
— Pois bem, venha Isabela, levarei você a castelo de papel! — Erguendo a mão para a garotinha e dando um grande sorriso. — A parti de hoje, pode me chama de professora Nephrite.