Capítulo 132: No Hospital (Parte 6)
Tradutor: «Otakinho» Revisor: ♦ Aj ♦
Não demora muito para a doutora Louise chegar. Depois de ficar desapontado com a enfermeira de meia-idade (mas adorável), minha mente pervertida estava esperando que uma médica gostosa “me examinasse”, mas, infelizmente, ela acabou sendo ainda mais velha do que a enfermeira.
Ah foda-se…
“Tudo parece estar bem, Sr. Jacob. Acho que podemos dispensá-lo assim que a papelada estiver pronta,” Doutora Louise diz com um sorriso, fazendo uma pequena anotação em seu bloco de notas.
“Oh, é bom ouvir isso. A propósito, você pode ligar para minha família e dizer que estou bem agora? “eu pergunto.
“Ligar para eles? Mas elas já estão aqui, fora da porta! Você deveria ter visto como eles ficaram bravas quando eu disse a elas para esperar até que eu desse uma olhada em você – pensei que eles iriam me matar com os olhos,” ela me disse com uma pequena risada.
“As meninas já estão aqui!? Ótimo, mal posso esperar para vê-las!” eu digo com entusiasmo.
A Dra. Louise sai da sala e, um instante depois, três mulheres irrompem lá de fora Layla, Zakira e Maya.
Vendo que acordei, Layla não conseguiu se controlar e correu para a cama a toda velocidade. Ela quase pula em cima da cama, joga os braços em volta de mim e começa a soluçar pesadamente enquanto abraça minha cabeça.
Quase metade do meu rosto fica enterrado entre seus seios macios, então, eu só posso usar meu olho direito para ver Zakira enquanto ela corre em direção à cama também. Ao contrário de Layla, ela não está chorando, mas há um sorriso aberto em seu rosto. Junto com suas bochechas coradas (ela bebeu meu sangue recentemente), esse sorriso é bonito o suficiente para abalar o coração de qualquer pessoa, independentemente de gênero ou raça.
Chegando à cama, Zakira para e olha impotente para Layla e eu – com os braços levantados. É claro que ela quer me abraçar também, mas não parece que Layla vai parar de se agarrar a mim tão cedo.
Batendo os pés no chão em frustração, Zakira sobe na cama e de alguma forma consegue beijar meus lábios e bochechas meio expostos. Então, parecendo um pouco satisfeita, ela volta a ficar ao lado da cama.
Uau! Ela realmente fez isso?
Querer me abraçar está certo, mas eu nunca esperei que Zakira me beijasse por conta própria. Claro, nós nos beijamos várias vezes antes, mas isso era apenas quando estávamos fazendo algo sexual – nunca apenas para mostrar afeto. Isso prova que nosso relacionamento progrediu um pouco mais nas últimas semanas.
[Psss… Olha, Maya veio também. Isso é um bom sinal!]
Eu olho para trás de Zakira e, para minha surpresa, descubro que Maya nem deu um passo à frente ainda – ela ainda está parada ao lado da porta. Por algum motivo, há uma expressão complicada em seu rosto e ela está olhando para o chão, sem ousar olhar para cima.
Hmm? Algo está errado?
Não me diga que ela ainda está com raiva…
Como Layla se recusa a me soltar, agarro sua cintura e a faço sentar no meu colo. Então, enquanto acaricio suavemente suas costas, eu me viro para Maya para perguntar o que há de errado – embora antes que eu possa fazer isso, Zakira interrompe.
“Por que você não ligou para mim, Jacob!? Por que você foi lá sozinho!? Foi tão imprudente era muito perigoso! Eu podia ter ajudado você! “ela diz, quase me repreendendo.
Seu tom é bastante severo e ousado considerando que ela está falando com seu mestre. Mas bem, como ela está apenas preocupada comigo, não me importo com isso.
“Zakira, você mantém o telefone desligado até algumas horas depois da escola. Como eu vou entrar em contato com você?” eu pergunto, levantando minhas sobrancelhas.
Só com isso, Zakira fica sem palavras, engolindo a saliva garganta abaixo.
“É por causa do meu pai… ele me perturba o tempo todo… eu sinto muito…” ela murmura em um pequeno tom de desculpas.
“Você não precisa se desculpar. Para ser honesto, eu não teria ligado para você mesmo se seu telefone não estivesse desligado. Veja, o tempo estava se esgotando e eu não sabia o que aqueles porras teriam feito com Maya se eu me atrasasse um segundo. Não era inteligente esperar por ninguém”, digo a Zakira com um encolher de ombros, mas meus olhos estão olhando para outro lugar.
Quando Maya ouve isso, seu rosto fica ligeiramente vermelho e ela olha para mim. Porém, quando ela me encontra olhando para trás, sua cabeça cai rapidamente novamente.
“Você está certo… Fico feliz que todos estão seguros e aqueles criminosos foram pegos,” Zakira diz com um aceno de cabeça, sorrindo novamente.
“De qualquer forma, o que estava acontecendo antes da Dra. Louise chegar aqui? Todo o corredor foi fechado. Achei que a polícia estava aqui apenas para falar sobre o incidente. Ou havia mais alguma coisa? “ela pergunta.
…
Então, eles vieram para o hospital antes de Anna sair?
Merda… Bem, não vou falar com minhas mulheres sobre Anna ainda. É melhor esperar até que Rebecca esteja conosco.
“Você estava certo, eles apenas me questionaram. Nada mais. Embora eu não saiba por que o corredor foi fechado,” eu respondo com uma carranca.
Bem, eu tenho um palpite… Anna provavelmente não queria que ninguém nos ouvisse fazendo sexo.
“Hmm… Foi muito estranho, para ser honesto. Havia apenas mulheres patrulhando a área, não pude ver um único cara. Infelizmente, quando tentei ouvir o que estava acontecendo dentro da sala, a policial já estava saindo”, disse Zakira, balançando a cabeça.
Caralho!
Sendo uma Vampira, a capacidade de audição de Zakira é muito melhor do que outras raças. Se ela estivesse apenas alguns minutos adiantada, minha conversa com Anna teria sido ouvida por ela – talvez até nossos gemidos e grunhidos.
E bem, enquanto vou discutir tudo com minhas mulheres, agora não é o momento certo…
“Como eu disse, estava apenas sendo questionado”, repito.
“De qualquer forma, por quanto tempo você vai ficar parada aí, Maya? Você ainda está brava comigo? Se for assim, então acho que posso fazer algo sobre isso agora,” eu digo, dando a ela um pequeno sorriso.
Maya salta por ser abordada de surpresa. Com um rosto mortalmente pálido, ela olha para cima e tenta falar alguma coisa – mas não consegue fazer isso corretamente.
“N-Não… eu só… eu estou…”
“Por que Maya ficaria brava com você? Rebecca e eu já explicamos tudo para ela.”
De repente, Layla fala com uma voz rouca. Libertando-me relutantemente de seu abraço, ela me olha com seus olhos vermelhos e inchados.
“Oh, então vocês explicaram tudo para ela sem mim?” eu pergunto, surpresa.
“Desculpe, mas Maya estava tão em conflito e com dor – eu simplesmente não aguentava mais”, diz Layla se desculpando.
“Bem, eu não me importo exatamente. Mas Maya acreditou em vocês ou…”
“Eu realmente sinto muito, Jacob!”
Maya quase gritou antes que eu pudesse terminar minha frase. Seu peito está pesado, as lágrimas estão brotando de seus olhos e seus lábios estão tremendo muito.
“E-eu não entendi você, me recusei a acreditar em você e… e até me comportei de forma tão rude. Mas mesmo depois de tudo isso, você ainda arrisca sua vida para me salvar. Sou eternamente grata e devo muito a você. Por favor, por favor, me perdoe ”, ela se desculpa com sinceridade, as lágrimas começando a escorrer por seu rosto.
*Suspiro*
Não preciso dizer a Layla para se mexer, ela mesma o faz com um sorriso caloroso no rosto. Eu me levanto da cama, ando perto de Maya e a envolvo em meus braços.
“Está tudo bem,” eu digo, dando tapinhas em suas costas e beijando sua testa.
No entanto, para minha surpresa, Maya fica na ponta dos pés no momento seguinte e sobe o rosto, beijando-me nos lábios.
«◊◊◊◊»
Terminando com a papelada, as meninas e eu começamos a sair do hospital. Depois da pequena cena de beijo anterior, há um ar estranho ao redor de todos nós – especialmente Maya.
Seu rosto está completamente vermelho de vergonha e ela se recusa a dizer uma única palavra. Parece que ela ficou muito agitada naquele momento e, sem pensar, agiu de acordo com suas emoções.
Bem, eu não estou reclamando…
[Fufufu… Essa garota é muito tímida. Você precisa abri-la – adequadamente, de todas as maneiras possíveis. (͡ ° ͜ʖ ͡ °)]
Eu sei eu sei. Todos os mal-entendidos foram esclarecidos e posso finalmente levar as coisas adiante com Maya. Ótimo!
Quando entramos no saguão do hospital, noto uma mulher estranhamente vestida sentada em um dos sofás. Ela está vestindo longas vestes brancas com um capuz que cobre todo o seu rosto.
Por que ela parece tão familiar?
Espere…
“Pare!”
Antes que eu pudesse descobrir a identidade da mulher, ela de repente levanta a voz para nos parar em nosso caminho. Então, lentamente, ela levantou o capuz e revelou seu rosto para nós.
“Naomi !?” Exclamo surpresa.
O que a grande raposa branca está fazendo aqui!?
(NT: Tsk, achei que fosse a Nina L)
