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Capítulo 21 ❃ Uma Realidade Encharcada.

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Um silêncio surge no local, tanto Anastácia quanto Evangeline, olham uma para outra com surpresa e ambas percebem que Karenn está realmente desaparecida. Enquanto o silêncio prevalece por conta do anúncio da ferreira, Anastácia retoma a sua fala anterior.

— Estou lhe dizendo isto, pois também estranho a demora de Karenn, ela não é uma pessoa que se perde no caminho, ou esquece de cumprir o que diz.

A ferreira então põe a sua mão direita sob seu queixo, e continua: — Se eu lembrasse qual cidade ela foi, eu mesma iria a seu encontro — finaliza, de modo a frisar sua testa enquanto força sua mente para se lembrar das falas de Karenn, de dias atrás.

Evangeline, olha em volta da loja, e tenta lembrar do nome da cidade que Karenn mencionou antes de partir. Em um instante, a jovem, com uma expressão de surpresa, diz.

— A cidade! Eu lembro qual cidade ela foi, é algo como Naqq, Naki…

— Nakkie! Isso senhorita Evangeline, ela disse que iria para Nakkie visitar seu avô — complementa a ferreira, usando de base as palavras da meio elfa, para se lembrar do nome da cidade.

— Então Anastácia, você sabe onde fica essa cidade? — indaga a jovem, de modo a voltar sua atenção para sua amiga à frente.

— Nakkie? Nakkie fica seguindo o portão sul, deve haver alguns cocheiros no portão do vilarejo. Certo se apronte Isabel, vamos com a senhorita…

— Não! Não esquenta com isso, você precisa cuidar de sua loja, e também de sua filha. Deixe que irei dar uma olhada e saber o que houve — rebate a jovem, a fim de convencer a moça.

— Mas senhorita Evangeline, a gente pode…

A meio elfa põe sua mão esquerda sob o ombro de Anastácia, olha para a mesma, e declara: — relaxe, você pode ficar aqui na sua loja por enquanto, mas se eu não voltar com ela até amanhã, venha atrás de mim. Okay?

— Certo senhorita, mas se a senhorita não voltar até amanhã, saiba que irei vasculhar toda aquela cidade se eu precisar! — exclama a moça, apontando seu dedo para o alto, com o intuito de a intensificar sua determinação.

— Sim Anastácia, claro que vai — A jovem sorri, em meio as afirmações da ferreira, de modo a diminuir um pouco a tenção sob o ar.

Por fim, Evangeline, caminha até Isabel, se agacha e põe sua mão sobe a sua cabeça, e diz: — Isabel, vê se cuida de sua mãe ouviu? Não deixe ela fazer coisas precipitadas enquanto eu estiver fora. Posso contar com você para isso? — propõe, observando a expressão da garota.

— Po-Pode deixar mestra! Não vou deixar ela ir antes da hora! É uma promessa! — exclama, enquanto olha para a jovem com um olhar determinado.

A jovem se levanta, e olha para Anastácia acenando com a sua cabeça, depois dirige-se para fora do estabelecimento. Um pouco apreensiva, pois ficou de fora da busca. De modo a desejar sucesso para sua amiga, ela pensa: ”Que os divinos lhe ajudem, Evangeline… ”

A jovem segue caminho até a sua casa com o intuito de se trocar. Alguns minutos se passam, e vemos a jovem já arrumada, com o seu vestido humilde de camponesa, de cor marrom, uma blusa bege e seus longos cabelos ruivos presos num rabo de cavalo.

A mesma segue seu caminho até o portão sul do vilarejo, no meio do caminho se encontra com Trevor, um dos professores da escolinha. O rapaz ao ver a jovem, começa comunicar-se de forma totalmente atrapalhada, que diz.

— Eva-Evangeline, como você está bonita hoje, que-quero dizer…

A jovem irritada com a cantada fajuta do rapaz, e retruca: — Olha Trevor, se você veio até mim para apenas me dizer isso, melhor ficar onde está, pois ja estou bem estressada — finaliza, de modo a apressar seus passos, para de se livrar do rapaz pelo caminho.

O homem segura por um instante o braço da jovem, que faz a mesma parar seu percurso. Evangeline, olha para Trevor com uma expressão de raiva, porém logo se recompõe ao ver expressão do mesmo.

O rapaz solta o braço da jovem, e diz: — Evangeline me desculpe, Anastácia me disse o que está acontecendo, e nisso vim atrás de você para saber se é verdade — conclui, enquanto realiza uma feição de angústia e tristeza.

— Tre-Trevor, perdão, é que estou um pouco com pressa, mas tudo o que Anastácia disse está certo — responde, com um tom hesitante.

Em seguida o rapaz abaixa sua face para o chão, de modo a se decepcionar com a confirmação.

— Não fique assim, qual é! Eu vou encontrá-la e trazê-la de volta, e tudo voltará a ser como antes. Então não ligue para isso, mas o que peço é que não espalhe isso pelo vilarejo, não até eu voltar. Okay? — pede a jovem, enquanto espera a resposta do professor em sua frente.

— Po-Pode deixar… Não espalharei esse boato, mas tenha cuidado Evangeline, as cidades grandes não são como os vilarejos, eles podem implicar com a sua aparência e…

A jovem, com a sua mão levanta o rosto de Trevor, e olhando em seus olhos, declara: — Não se preocupe, não deixarei isso me afetar, afinal eu sou especial não? Uma trio-elemental como eu não pode fraquejar perante a insultos vazios — finaliza, de modo a esboçar um longo sorriso, com o intuito de animar o rapaz.

Por um momento, Trevor, entra em transe e começa a admirar a jovem em seus pensamentos: ”Como ela consegue ser tão forte, Karenn é sua irmã, e mesmo ela estando totalmente frustrada com isso, não demonstra nem um pouco sua fraqueza.”

O rapaz cora, em seguida responde: — Certo! Não me deixarei abalar por isso, mas repito, tome cuidado com as pessoas da cidade, elas são diferentes.

A meio elfa retira sua mão do rapaz e desfaz seu sorriso, em simultâneo se vira, e concorda: — Pode deixar! Tomarei cuidado, mas agora, já vou indo — anuncia, enquanto balança seu braço, para a se despedir do rapaz.

Ao chegar finalmente no portão do sul, a jovem avista/ depara-se/ encontra-se com o senhor Balmor e seus familiares próximos. Ele parece carregar alguns caixotes lotados de legumes para a carroça próxima. Evangeline acena para o mesmo. Em seguida caminha até a carruagem um pouco luxuosa, já perto de partir, com ninguém dentro.

Assim que observa que o cocheiro se retira sem levar ninguém consigo, chama a atenção do mesmo, com o intuito de fazê-lo parar. O homem para seu veículo, olha para jovem que chamou a sua atenção, imediatamente fecha sua face, e com um tom grosseiro, fala.

— O que foi demônio? O que você quer? — indaga o cocheiro, de modo a tentar irritar a meio elfa, porém a mesma tenta ignorar, e se pronuncia.

— O senhor está saindo, poderia me levar até Nakkie? é um pouco urgente, e preciso chegar quanto antes.

— Nakkie? A cidade no Sul daqui? Isso dá umas 10 horas de viagem — anuncia o homem, enquanto espera a resposta da jovem.

— Dez horas? Ce-Certo, e quanto vai custar é a passagem até lá? — pergunta, com a bolsa de moedas em mãos, que estava suspensa no barbante de sua cintura.

O cocheiro, ao notar o excesso de moedas que a jovem carrega, articula um modo de a extorquir completamente, e responde: — Até Nakkie são 15 moedas de cobre, porém já que você é uma demônio, será 80 moedas. Seja grata, pois o meu veículo é o mais refinado que sua raça irá desfrutar — complementa, ao acender o seu cachimbo.

A jovem o encara sem expressar nada em sua face, porém em sua mente diz: ”O quê? vai aumentar o preço por eu ser um demônio? Como assim demônio e raça? Certo shirogane, não se estresse, você precisa chegar na cidade e achar Karenn, não-se-estresse”

— Certo senhor, você tem razão. Só espere um minuto, vou até ali conversar com meu avô e já volto — diz a jovem, ao seguir seu caminho até o Balmor. Assim que se vira, a expressão do cocheiro torna-se sádica.

Próxima do senhor Balmor, Evangeline, chama atenção. O homem vai até a mesma, e pergunta: — O que há de errado Evangeline, o que está fazendo aqui no portão sul?

— Eu vou ir até Nakkie, senhor Balmor, mas é bem chato pedir isso, então vou falar de uma vez. O senhor pode me emprestar 10 moedas de cobre? É que estou sem moedas suficientes para a passagem — súplica, ao abaixar sua cabeça, envergonhada com o que acabara de pedir.

O senhor olha para a situação da meio elfa, e em seguida observa a feição repugnante do cocheiro. Por fim, retruca: — Tudo bem minha jovem. Aqui tenho 10 moedas, eu sempre as guardo como troco, pode ficar com elas — põe sua mão no bolso e pega as 10 moedas de cobre, e a entrega.

Evangeline, recolhe o dinheiro da mão do senhor, e agradece. Após conseguir o complemento da passagem, retorna para onde está o cocheiro, e o entrega todas as suas moedas. O homem esboça um sorriso sádico, e pensa: ”Hehe, foi mais fácil do que eu pensei.”

A jovem ao olhar para as portas trancadas da carruagem que a impossibilitam a entrar, se vira para o cocheiro, e pede: — É… o senhor poderia destrancar as portas, eu preciso entrar agora — finaliza, enquanto puxa as portas do veículo, de modo a enfatizar que estão trancadas.

O homem que conta as moedas que acabou de extorquir, volta seu olha para a jovem, e resmunga: — Tsc! Você está me dando uma ordem? É isso demônio? Fique ciente que eu não lhe devo nada, ouviu? — finaliza, ao descer de seu banco e destrancar as portas.

A meio elfa se enche de ira, porém esboça um sorriso e as guarda para si, e assim adentra a carruagem. No local os bancos são roxos e acolchoados, e as paredes em seu interior são da cor marrom escuro. Após sentar-se, fecha a porta e põe as suas mão na cabeça, e pensa: ”Se as pessoas de Nakkie forem iguais a esse cara… eu juro… que vou surtar.”

Alguns minutos se passam, e o cocheiro termina de contar suas moedas. O homem pega os laços presos a seus cavalos, e de imediato bate sob as suas costas, que faz a carruagem andar finalmente, porém o cocheiro começa a andar lentamente, sem que a jovem perceba.

Ao perceber que a carruagem se mexe, Evangeline se mostra com uma face de angústia e preocupação, pois teme o pior, por começar a se lembrar das palavras da moça em seus sonhos. Mesmo que tente ignorar, as palavras daquela moça misteriosa sempre voltam.

”Espero… que aquilo seja apenas um sonho… ” pensa, enquanto é balançada deliberadamente com o andar da carroça, pelos caminhos emburacados de terra.

Uma hora se passa, a jovem coloca sua cabeça na janela e olha para fora da carruagem, porém fica estressada ao notar que o vilarejo que acabou de partir ainda é visível, pois parece que ainda não havia saído do lugar.

Por fim, a jovem se endireita, e pergunta: — Senhor, a carruagem não está andando um pouco lento demais? Não poderia apressar mais um pouco? Como eu disse antes, preciso chegar em Nakkie quanto antes — declara, de modo a chamar atenção da locomoção do veículo.

O homem nota que a jovem percebe que anda lentamente, e como uma afronta, diz: — O quê?! Está insinuando que estou devagar de proposito, é isso? — rebate e continua.

— Não acha que está arrogante demais garota? Você é só uma demônio, eu nem deveria perder meu tempo levando o seu tipo de raça na minha carruagem — finaliza, ao voltar sua atenção para a estrada novamente.

Com grande raiva acumulada, e estresse que carrega, a jovem finalmente se enfurece por completo, e pensa: ”Chega, não ligo mais” conclui, ao começar a expelir um gás inflamável na carruagem. O cocheiro ao sentir um cheiro incomum, se vira novamente, porém quando faz, observar seu veículo ir para os ares consigo.

O homem é arremessado para frente, que cai abruptamente no chão, e fere o seu pulso que o apoiou no solo para prevenir a queda. Os seus cavalos, que puxavam a carruagem morrem com a explosão, os seus corpos ficam jogados ao chão completamente em chamas.

Nos destroços do veículo, a jovem se mostra com uma camada de mana em volta do seu corpo. Um denso vento a circula e joga os destroços do carro para longe. Em meio as chamas a jovem caminha até o homem que se enche de medo da mesma.

Já próximo, ela o agarra pela blusa, o levanta até a sua face, e diz: — Como é? Com quem você acha que está falando seu humano fraco? Eu poderia matá-lo agora mesmo, mas como disse antes, estou com pressa. “Eu nem deveria perder meu tempo”, não é o que você disse? — finaliza, após o arremessar para sua esquerda, caindo para próximo a um rio.

Após o homem cair, começa a berra: — Os demônios, os demônios estão me atacando. Socorro! Alguém! — grita, com o intuito de chamar a atenção de alguém próximo, porém as pessoas que passam apenas olham e ignoram a situação, e continuam seu caminho.

A jovem se enfurece, e grita: — Cale a boca! Se não eu vou aí e termino o que não acabei — ameaça, após fazer o homem calar-se em instante, temendo o pior para si.

A jovem volta a sua atenção para seu objetivo, e diz: — Droga! A carruagem tá destruída, e os cavalos morreram na explosão. O que eu vou fazer agora? Não dá para ir a pé, são 10 horas de viagem, e graças a esse palhaço, 1 hora se passou em vão — põe sua mão direita na cintura, e acrescenta.

— Se eu for a pé demorará muito tempo e… Espera! O que eu to falando, eu to em um mundo de fantasia afinal, aqui eu posso usar magia! enfatiza, ao começa bolar um plano.

— Preciso de velocidade. Se… e se eu usar o atributo de ar como antes? Na luta com o taelho eu estava me locomovendo com impulsos com a magia de vento. Se eu concentrar isso nos meus pés, pode funcionar.

Evangeline se agacha, e começa a concentrar a magia do atributo sob suas pernas. Um vento começa a circulá-las, pouco a pouco a jovem começa a ser levantada, porém a tentativa falha. Ao perceber que não conseguiu, resmunga.

— Droga! Sou muito pesada para voar, se eu pudesse usar a minha mana para amplificar minha velocidade seria ótimo… Não espera aí, eu usei minha mana para criar uma barreira, se eu usá-la para fortalecer apenas as minhas pernas, é provável que eu consiga me movimentar mais rápido.

— Certo, vou tentar — declara, enquanto ativa sua proteção de mana por todo o seu corpo.

Com grande concentração, a meio elfa começa a mover a grande quantidade de mana de todo o seu corpo para as suas pernas. Uma massa densa se forma sob elas, e em seguida, o sistema se pronúncia


[Sistema]

Os requisitos foram cumpridos. A habilidade Impulso de Mana foi adquirida.


— Beleza! Com isso poderei ir — confirma, ao flexionar as suas pernas, e nelas acumular mais e mais mana, até que de repente, dispara em alta velocidade. A sua corrida faz uma grande fumaça de poeira. A jovem corre tão rápido que passa pelas pessoas que ignoraram o sujeito que pedia ajuda antes, os assustando no processo.

”Com essa velocidade chegarei mais rápido que a carruagem, espero que minha mana não acabe até lá” pensa, após cruzar o caminho das pessoas.

Duas horas se passam, e finalmente Evangeline chega próximo à cidade. Ao notar a cidade de longe, desfaz seu Impulso de Mana, e começa a correr normalmente até chegar próximo do portão da cidade.

A meio elfa passa por alguns soldados na entrada, e adentra na cidade, a fim de começar a sua busca por sua irmã Karenn. No local avista diversas barracas no percusso de várias ruas.

Cada uma vende uma coisa diferente, umas vendem frutas, outras utensílios domésticos. Um pouco mais a frente observa uma que vende machados e espadas, porém passa reto, pois não tem tempo nem dinheiro consigo. Preocupada pensa.

”E agora, o que eu faço? São muitas barracas por aqui, o jeito é eu pedir informação para cada uma” pensa a jovem, e assim faz, vai de barraca a barraca pedindo informações sobre Karenn. A maioria apenas a ignora por conta de sua raça, e outros apenas respondem que não a conhece ou viram.

Uma hora se passa, a jovem se mostra cansada, por ter que perguntar sobre Karenn em tantos lugares. Para por um momento e se apoia em suas pernas, para tomar um pouco de fôlego. De repente, sente uma gota de água cair sob sua cabeça, a mesma olha para cima, e nota um incrível raio que cruza o céu, que a faz lembra de usa skill Centelha no Céu, e também das falas da moça que aparecera em seu sonho.

A jovem respira fundo, volta a sua posição ereta e começa a procurar novamente. A chuva começa a cair por toda a cidade, os comerciantes que vendem suas mercadorias, começam a recolhê-las e guardá-las, as protegendo da chuva. Alguns desfazem suas barracas e vão embora.

As pessoas que compravam vão imediatamente se proteger da chuva, porém Evangeline continua a sua busca. A meio elfa, por fim termina de revirar o sul da cidade, e logo adentra em um dos becos para se dirigir o mais rápido possível para o norte da cidade.

O céu troveja e a chuva cai, a garota totalmente molhada, segue seu caminho pelo beco. Ao passar em baixo de uma janela aberta, uma moça com uma bacia cheia com um líquido duvidoso, acaba jogando em cima da garota, pois a mesma não notou a passagem a sua passagem entre os becos.

Após ver o que acabou de fazer, recolhe a bacia e fecha a sua janela abruptamente. Evangeline que acabara de se molhar mais olha para cima, e resmunga: — A qual é! Olha antes de jogar essas coisas. Espero que não seja urina… — cheira o seu cabelo. — Droga! É Urina! Só me faltava essa — solta um grito, que faz a moça fechar o resto da janela de forma rápida, com susto.

Enquanto caminha pelo beco, uma centelha de raio cruza o céu por completo, assim gera em instantes uma breve iluminação no local, mas o que surpreende a jovem é a visão de alguém jogado um pouco a sua frente. Ao sugerir que seja apenas a sua imaginação, continua seu caminho, porém, a mesma acaba tropeçando na pessoa jogado sob o chão.

A mesma se agacha e tenda visualizar a pessoa que está no chão, porém o beco por está cercado de muros altos, ofusca parcialmente a luz, mas logo em seguida, uma segunda centelha surge aos céus, que ilumina por completo o local. A jovem toma um susto após ver de quem se trata, porém ainda incrédula acende em sua mão uma bola de fogo, quase se apagando por conta da densa chuva.

A luz que a pequena chama emite, foi o suficiente para confirmar a suspeitas da meio elfa. Por fim, a jovem se ajoelha e põe suas mão na pessoa do chão. Lágrimas começam a cair involuntariamente do rosto de Evangeline, como se o corpo em que Shirogane está fizesse por conta própria.

Uma terceira iluminação surge no beco, que revela a pessoa, agora apoiada no seu colo, se trata de Karenn totalmente machucada e com as suas vestes rasgadas, jogada ao beco como se fosse um saco de lixo.

Nesse dia, o som do trovão que se propagou nos céus, ecoou profundamente na mente da jovem, e a fez perceber que o mundo em que está, não é colorido como o seu jogo preferido.

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Olá, eu sou HOWL!

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