Selecione o tipo de erro abaixo
Logo


— Os draugrs nada mais são que aventureiros que perderam suas vidas dentro da masmorra. Porém essa masmorra não é igual ao resto, ela abriga a aura da deusa da Morte, Frua. Por eles morrerem por causa da ganância de recuperar o colar, a deusa Frua não aceitou suas almas no pós-vida, deixando a alma e o corpo morto deles para trás. Criando os monstros conhecidos como draugrs.

— Aproveitando-se da alta dose de pessoas que se arriscaram e morreram por causa do colar lendário, a deusa Frua se apoderou disto, transformando os cadáveres ambulantes em seus guardas pessoais. Criando assim os draugrs. 

— Eles estão lá dentro apenas para se livrar de qualquer um que adentre em busca daquele item maldito. Qualquer um que ousar desafiar a deusa em busca do colar lendário, terá sua morte negada no pós-vida, se tornando um draugr como o resto.

Um forte sentimento de repulsa é ressaltada no ser de Evangeline, após descobrir a real razão da existência dos monstros draugrs. Porém, mesmo manifestando uma certa insegurança com esse fato, ela ainda abriga os desejos de todos em seu coração, — não apagando nem por um momentos as chamas que queimam nos seus olhos rubis, que demonstram sua convicção.

Ainda com as chamas da determinação presentes nos seus olhos, ela curva-se perante a Teldra.

— Por favor, eu te peço que me ajude! Eu preciso desse colar. Eu já sabia de todos os perigos que poderiam ter nessa masmorra, pois mesmo que ela seja imbuída nessa maldição, não deixa de ser um local novo para mim. Já sabia dos per, foi por isso que treinei e me esforcei para me fortalecer. Tudo para esse dia. Então, lhe peço, Teldra, me mostre a entrada da masmorra.

Ainda com um pé atrás, referente revelação do local da masmorra, Teldra, pondera por um certo período, — ao mover os olhos para as laterais. Ela sabe que sua amiga Evangeline sofreu para chegar nesse dia, Teldra pode ver nos olhos rubis dela. Mesmo que ela tente esconder-se em promessas e determinação, uma forte insegurança e tristeza persiste em sua alma.

Retornando o olhar para a meio-elfa, a encontra ainda curvada em busca da resposta dela. Não tendo mais escolhas parante a situação, Teldra cede, deixando-a partir até a masmorra.

— Okay, tudo bem… Você pode entrar na masmorra. Mesmo que seja muito nova comparado com os outros que entraram antes de você há muito tempo, não vejo problema você ir. Afinal, você é a união perfeita de duas raças, uma majin. E, eu confio na majin que salvou essa floresta.

Levantando vagarosamente a postura, Evangeline, demonstrando um sorriso no rosto. Ela sente-se feliz por Teldra ter entendido seus sentimentos e objetivo.

Distanciando em alguns passos da meio-elfa, Teldra, ao erguer seu braço e o esticar para frente, cria uma espécie de trilha brilhosa, — composta por galhos, folhas secas e pegadas de animais, e, por fim, complementa ao explicar o que é aquilo no chão da floresta.

— Como pode ver, essa trilha te levará diretamente até aquela caverna. Se apresse durante sua corrida, pois em breve a trilha desaparecerá. Até sua chegada, te esperarei ansiosamente na entrada. Até logo, Evangeline.

Desfragmentando em uma forte corrente de ar cheia de folhas verdes vibrantes, Teldra some da vista de Evangeline, deixando para ela o caminho até a masmorra.

Olhando fixamente para a trilha marcada por sua amiga dríade no chão, Evangeline percebe que durante todo o tempo que correra, estava percorrendo o caminho errado, — ao observar que a trilha move-se diretamente para atrás de si.

— Ainda bem que ela surgiu aqui, se não fosse o caso, talvez eu até ficasse correndo em círculos… Bom, é melhor eu me apressar e sair o fora daqui… Essa presença esmagadora não é algo que eu quero descobrir o que é…

Ativando novamente sua habilidade, a meio-elfa move-se rapidamente por cima do percurso, sumindo entre as folhas e galhos das árvores baixas. Contudo, uma silhueta infantil surge detrás de uma árvore.

Possuindo uma aparência de uma criança, longos cabelos verdes e folhas que sobem de suas pernas até a altura dos ombros, em forma de vestido, — uma pequena dríade, aparece com um semblante preocupado, com seus olhos dourados expressando este sentimento.


Um pouco depois do encontro entre a dríade e a majin guardiã, o dia, que antes estava tampado pelas densas nuvens nubladas, finalmente surge no vilarejo. De pouco a pouco, os brilhos dourados dos raios solares perfuram a camada macia das nuvens, — atravessando-as em uma espécia de escadas que ligam o céu a terra.

Como um dia comum como qualquer outro no vilarejo, os aldeões começam a realizar seus trabalhos matinais, mas não antes de passarem em uma espécie de pedra lisa, similar a uma lápide, — onde o antigo patriarca Bezel está enterrado.

A todo momento, de crianças, jovens, adultos e idosos, todos se curvam com extremo respeito para a lápide, despejando sua oração para o homem. E, logo após, indo em direção as suas casas e trabalhos.

Um pouco mais distante daquele lugar, mais precisamente na escolinha, Lukas e Trevor, junto as crianças do vilarejo, lecionam a disciplina da magia e os feitiços.

Cada criança e seus respectivo assento, levantam uma espécia de esfera elemental, compondo o seu atributo. A maioria das crianças comporta uma esfera de fogo, outros, água e, o resto, uma esfera do atributo terra. Cada uma focada e concentrada em conseguir domar e controlar aquele poder em mãos.

Com a ajuda de sua colega Evangeline, Trevor conseguiu adotar a técnica que ela usou para auxiliar Isabel no domínio do seu atributo. No entanto, diferente da garota prodígio, o resto das crianças demonstram uma certa dificuldade em manter as esferas suspensas nas palmas das mãos, — com alguns finalizando o processo e caindo exaustos no chão.

Observando do outro lado da sala, Lukas, vigia a situação de cada criança para não usar mana em excesso, — aproximando-se de algumas e ajeitando a postura delas para que a saída de mana seja eficiente.

De repente, uma figura feminina, de pele bronzeada e cabelos curtos prateados, portando um longo cachecol vermelho, — cruza rapidamente uma das janelas da escolinhas. Ao notar tal figura, Lukas, ajeitando o óculos no rosto como de costume, segue saindo do local, para ver a pessoa do lado de fora, — algo que chama a atenção de Trevor, que o observa sair sem dizer nada.

Do lado de fora, Karlaya, apoiando-se em uma das paredes do local, dirige um olhar afiado para o rapaz que se aproxima cada vez mais para perto dela.

— Tsk!

Estalando a língua em resposta ainda enraivecido no que ela leu no documento entregue a ela por Peina, Karlaya, não querendo perder tempo naquele lugar, — sai de sua posição e move-se até o rapaz, com uma expressão indiferente no rosto.

Movendo sob o chão sem entoar um sequer barulho, Karlaya finalmente cessa seus passos, ao parar de frente ao rapaz de óculos.

— Senhorita Karlaya, vejo que chegou um tanto atrasada… Referente a uma simples missão de investigação, acabou demorando cinco dias inteiros. Tive até receio de alguém acabar vendo você…

Dirigindo um olhar afiado para o rapaz, — o fazendo recuar um passo para trás como um ato de reflexo, Karlaya o responde apropriadamente.

— Ah, é mesmo, quatro-olhinhos? Não venha bancar o bonzão não, viu? A demora está situada com a sua amiguinha majin…

— Amiguinha majin… Espera, você se envolveu com Evangeline!? Deixei explícito que ela não deveria ver você de maneira alguma! Isso claramente é uma…

Freando abruptamente as falas, Lukas, observa Karlaya aproximar o rosto para próximo ao dele. Nesse meio tempo, a beldade de cabelos prateados o encara com os seus belos olhos citrinos, tão afiado quando uma lâmina, — acrescentando com suas palavras.

— Veja bem, o contrato não foi violado. Estava escrito que ela não deveria me ver, e ela não me viu. Além disso, a minha demora está relacionada no seu tipinho específico de conteúdo, não só a fuga dela! Quem em pleno momento possui informações sobre majins? Bom, enfim… seus documentinhos estão em sua casa, só vim avisá-lo sobre isto e sobre outra coisa… Ah! E não se preocupe com o dinheiro, tomei liberdade de pegar no mesmo momento que deixei os papeis lá.

— Entendo, isso me poupa trabalho de ir até em casa pegar o dinheiro, mas o que seria este aviso?

Com um sorriso sutil no rosto, Karlaya observa o vasto céu azul com inúmeras nuvens brancas, refletindo fortemente os raios calorosos do sol. Neste momento, uma pequena nuvem, — tao escuro quanto a noite, cruza rapidamente o céu. Naquele momento, uma pequena gota de chuva cai precisamente ao lado dos dois, fazendo o rapaz desviar o olhar da beldade em sua frente, para notar a gota de chuva incomum que caíra no chão. 

Guiando o seu olhar no mesmo ponto observado por Karlaya, Lukas observa que, o que antes era um céu azul é limpo, começa a se tornar algo escuro e coberto por nuvens. 

Durante este momento de fascínio, a beldade de olhos citrinos, revela rapidamente a previsão que ela guarda a um curto tempo.

— Já que meu trabalhinho era de espionagem, e ele ainda está ativo, não vejo problemas em te informar isto, mesmo que viole meus direitos com Os Doze…

Rapidamente Lukas dirige seu olhar para o belo semblante da moça em sua frente. Ele se surpreende em ouvi o nome “Os Doze” sair da boca dela, com tão pouco entusiasmo e indiferença.

— Bem, de todo modo, fique atento com as notícias que surgirão. Algo ruim está prestes a acontecer. E, por eu fazer parte dos Doze, não terei liberdade como tenho agora durante este tempo.

Incerteza e confusão abrigam-se no sembante de Lukas. O óculos que ele sempre arruma, não importa o momento, está totalmente torto em sua face, — dado o espanto que ele está sentindo neste momento.

— O-o que… o que você quer dizer sobre…

— Lukas, há algo de errado?!

Sendo interrompido por seu colega no clímax de sua pergunta, Lukas, ao ser abordado por Trevor, que o vigia fortemente com um sembante desconfiado, vira-se, para atender o chamado.

— Si-sim, algum prolema?

Endireitando os óculos no rosto, para intensificar as falas, Lukas questiona seu colega o que ele quer.

— Bom, eu que deveria te pergunta isto, não acha? Você saiu de repente com uma expressão meio estranha… Você está bem? Agora pouco parecia que estava falando com alguém bem aí…

No mesmo momento que Trevor o questiona sobre falar sozinho com alguém naquele lugar, uma forte insegurança se predomina no corpo de Lukas. Em sua mente passam milhares de desculpas, pois ele presume que seu colega acabara de ver Karlaya atrás de si.

— Be-be-bem… e-e-eu…

Movendo rapidamente o olhar para o encontro da bela dama de cabelos prateados, Lukas observa que ela não está mais naquele recinto. Ao constatar que Karlaya não está mais ali, conclui que, como uma excelente assassina, não deixaria que ninguém além dele mesmo a visse, — algo que faz um sorriso genuíno de segurança aflorar no rosto dele.

Voltando seu olhar para encarar novamente Trevor com seu semblante calmo, porém ainda confuso com as ações de seu colega, Lukas, o responde, ao elaborar uma desculpa que o faça não questionar mais nada.

— É-e-e… bem… é complicado dizer isso, já que me viu… então, não tenho mais escolhas… preciso revelar para você…

Encarando-o com uma de suas sobrancelhas estendida, devido a forte locomoção nas falas de seu colegar, Trevor, aguarda calmamente a explicação de Lukas.

— Bem, eu estava praticando magia de fortalecimento.

— O-O QUÊ!!?!?!

Completamente confuso, mais confuso do que quando chegara naquele lugar, Trevor o questiona totalmente atônito, em busca de confirmar as palavras ditas pelo rapaz a sua vista.

— Percebe agora que é meio embaraçoso? Foi por isso que vim até aqui fora, bem longe de sua vista… Recitar feitiços para fortalecer meu corpo e meio constrangedor, ainda mais vendo você com essa facilidade em gerar músculos…

Neste exato momento, Trevor move rapidamente a palma da mão até o rosto. Ele realmente acabara de escutar da boca do seu colega de trabalho, que ele estava recitando feitiços para torná-lo mais musculoso. Ele está altamente chocado, não por entender o motivo da vergonha de Lukas, mas por duvidar de suas ações. Em sua mente, nada mais do que culpa o cerca. Trevor sente-se sendo um traidor, por deixar sua rincha com Lukas, devido à aproximação com Evangeline, chegar a este ponto.

Retirando a mão da face, — que agora está ruborizada de vergonha, devido suas suspeitas pífias, Trevor, aceita a explicação de Lukas.

— Ce-certo… muito bem… me desculpe por ter te obrigado a me confessar isto… Ma-mas… se você queria ficar mais forte, deveria ter pedido minha ajuda…

Percebendo que realmente sua desculpa inventada teve exito ao chegar em Trevor, Lukas entra no jogo, para não levantar mais suspeitas para seu lado.

— Não, não precisa de desculpar, Trevor. A culpa não é sua, contudo, sim, deveria ter te pedido alguns concelhos antes de fazer isso. Pois como pode notar, não vejo diferença.

Caminhando calmamente para próximo do seu colega, Lukas, — enquanto endireita seus óculos, o convida para entrar, devido o tempo que está tornando-se sombrio.

— Dito isto, melhor entrarmos. As nuvens densas estão voltando, e a chuva em breve cairá.

Guiando os olhos para o céu, Trevor percebe que realmente as chuvas começam a cair, impressionando com a perícia que os magos de atributo água possuem com essa destreza.

‘’Não importa quanto tempo eu fique próximo de um, os magos deste atributo são claramente impressionantes com previsões de chuva.’’

Picture of Olá, eu sou HOWL!

Olá, eu sou HOWL!

Curiosidades dos magos de água: Como dito anteriormente, os magos possuem uma forte sensação de quando ocorrerá chuvas e tempestades. Tais feitos o deixam acima de outros magos comuns, sendo contratados fortemente por capitães de navios, — ajudando-os a informar sobre a mudança rápida de tempo no meio do alto mar.

Clique aqui para entrar em nosso Discord ➥