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Capítulo 74.1 ❃ O poder da evolução: O segredo por trás da colheita e revelação.

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A noite fria se apodera de todo o céu neste instante.

A segunda lua de cor avermelhada se encontra com sua irmã turquesa no vasto céu, despejando junto a ela suaves brilhos sobre o vilarejo a baixo. A resplandecência dessas luas cobre parcialmente as ruas de barro do vilarejo, iluminando a paisagem com tons quentes e frios.

O céu semi-estrelado complementa a beleza da noite, com algumas constelações pontilhando o firmamento celestial. O ar é fresco e um pouco gélido, porém agradável para uma noite de sono enrolado nas cobertas feitas de algodão. 

A definição desta visão é a paz que se apodera neste vilarejo, calmo e quieto, — quebrando o silêncio da noite apenas pelos sons suaves dos animais noturnos e o farfalhar das folhas das árvores da floresta ao lado. 

O vilarejo se encontra em paz após longos anos de sofrimento em na sua fundação, preparando alguns aldeões que se arrumam para dormir, — tranquilos sob o brilho das duas luas que entram nas frestas de suas janelas.

Porém nem todos ali presente se arrumam para dormir para mais um noite livre de preocupações.

Em uma área um pouco afastada das casas, encontra-se uma zona rural de plantio. Balmor gerencia os poucos ajudantes que se ofereceram para continuar o trabalho com sua magias. 

Antes desse período, ele negara a ajuda, dado o quanto eles se esforçam para poderem agradá-lo. 

Todavia, os rapazes se sentem motivados após verem o novo método, um pouco mais rápido de arar campo, e isso os faz sentir-se mais energizados para ficar mais tempo no trabalho. Balmor agora orienta os jovens, com atenção aos movimentos que fazem, às ferramentas que usam, e como se deve cuidar dos grãos. Com paciência e dedicação, ele compartilha sua sabedoria para ajudá-los a se tornarem melhores trabalhadores, — os mostrando sua técnica de revitalização do solo para deixá-lo mais fértil. 

A noite está aparente e o ar é gélido, mas eles não desistem, pois a vontade de progredir é maior que o cansaço, visto que, ao avistarem a dedicação de Evangeline um sentimento similar penetrou em seus corações, os dando mais afinco em continuar com sua amada rotina.

Alguns momentos de pausa são necessário para beberem água e recuperar um pouco de suas forças nesta noite, mas logo voltam a arar e plantar com o vigor renovado. A colheita pode estar distante, no entanto, eles sabem que a cada momento de trabalho duro os aproxima de mais um mês abundante de grãos em suas mesas no jantar.

Por fim, os rapazes terminam de plantar a última remessa de grãos, e agora olham ao redor, percebendo que não há mais sacas de sementes para plantar. 

A voz de Balmor invade seus entendimentos, fazendo-os olhar para o homem de meia-idade e vê-lo despejar pequenas quantidades de água com um regador.

Observando as ações de seu chefe agricultor, os rapazes esboçam rostos convictos, ativando exclusivamente suas magias do atributo água para auxiliar o homem no regamento da plantação. Eles umedecem o solo com destreza e cuidado, — formando pequenas gotículas que refletem a luz dos luares em um espetáculo visual deslumbrante.

Os rapazes se sentem satisfeitos por poderem ajudar Balmor, que por sua vez, sorri satisfeito ao ver seus ajudantes trabalhando em equipe. Eles sabem que o cultivo agora ficará ainda mais próspero, e a colheita será farta e saudável. Com a ajuda da magia do atributo terra, o solo será nutrido e os grãos crescerão com vigor, enchendo de esperança os corações dos trabalhadores.

No entanto, em contraposição a este ambiente de pura labuta, Lukas fica incrédulo ao presenciar a magnífica aparência de Isabel. 


Seus olhos percorrem lentamente o corpo da jovem, — admirando sua beleza estonteante. Agora, ele finalmente compreende a expressão de espanto que persistia no rosto de Anastácia quando pediu ajuda na escolinha. Lukas percebe como havia ponderado em tirar sarro do que a ferreira dissera antes, — mas agora se arrepende completamente.

Os cabelos brancos e sedosos de Isabel caem graciosamente em seus ombros, e seus olhos safira brilham com uma luz própria. Lukas sente seu coração acelerar diante de tanta beleza, e por um momento, esquece-se de onde está e do que está fazendo. Ele simplesmente admira a jovem diante de si, — fascinado por sua elegância natural e sua postura delicada. 

Lukas sabe que não pode continuar ignorando o que sente, mas entende que esse novo sentimento que começa a tomar conta dele é completamente errado, visto que a aparência de Isabel não é nada mais que apenas uma aparência, pois a idade dela persiste.

Enquanto se encontra em estado de choque, Lukas se vê incapaz de processar racionalmente a situação em que se encontra. Questões como o motivo de estar ali e como resolver a situação são incapazes de cruzar sua mente, já que está completamente hipnotizado pela fofura e beleza de Isabel. 

A garota de longos cabelos brancos e olhos safira emana uma aura de serenidade que o deixa extasiado. Entretanto, a voz suave e dócil da jovem o faz sair de seu transe momentaneamente, permitindo que ele possa pelo menos manter uma conversa coerente com ela.

— Professor Lukas, obrigada por ouvir o pedido da minha mãe. Ela se sente muito preocupada com o que aconteceu comigo, pois seu núcleo mágico ficou instável durante esse tempo.

Desviando seu olhar da magnífica beleza divina à sua frente, Lukas encara a janela localizada à sua direita, a fim de concentrar-se melhor. Ele compreende da pior forma possível o fato de Anastácia ser tão precavida com os meios de trazê-lo para sua casa, e, se estivesse no papel oposto, também se sentiria um pouco desconfortável ao revelar tal presença para um rapaz qualquer.

A luz do luar que adentra pela janela provoca uma série de reflexos no rosto de Lukas, fazendo com que ele se sinta momentaneamente cego. Ele fecha os olhos e respira fundo, tentando dissipar a sensação desagradável e desconhecida. Quando volta a abri-los, seu olhar volta a se encontrar com o da bela Isabel.

Um misto de emoções toma conta de Lukas: admiração, encanto, e um pouco de receio. Ele sabe que não pode se deixar levar pela beleza da jovem, nem pela sua voz suave e delicada. Afinal, ele está ali a trabalho, e não pode se permitir perder o foco.

”Droga! Mas o que é isso? Mesmo tentando ignorar ela, eu não consigo parar de pensar como ela é linda… Isso é completamente…inteiramente…totalmente… errado de se pensar…”

Mas mesmo assim, não pode deixar de sentir-se um pouco desconfortável com a situação. Afinal, Isabel é uma jovem tão bonita e encantadora que é difícil resistir à tentação de se deixar levar por seus encantos.

Porém, Lukas sabe que precisa manter a cabeça no lugar e focar em sua missão. Ele não pode permitir que sua admiração estranha por Isabel o distraia de seu trabalho atual. Por isso, ele se concentra na tarefa que tem em mãos, e tenta ignorar os pensamentos que insistem em lhe roubar a atenção.

— Ah-ahem…! M-me desculpe, perdi o foco por um momento…

Lukas endireita seus óculos na face, seguindo sua rotina habitual. Ele se esforça para recuperar a postura que tinha antes, visando manter uma conversa fluida com seu interlocutor.

— E… sim. Eu senti que algo estava errada na base mágica de Anastácia quando ela veio me pedir ajuda. Naturalmente eu agiria da mesma forma grosseira que Trevor, porém quando notei isto tive que considerar e tentar acreditar. E, um pouco antes de entrar neste quarto, ainda tinha minhas dúvidas… Tinha… no entanto, agora…

— Argh…!

Um suspiro profundo e pesado invade o quarto, rompendo o silêncio que se instalara ali. Anastácia sabia que era uma tarefa difícil explicar a situação atual apenas com descrições vagas e palavras absurdas, mas sente-se mais leve ao perceber que agora pode contar com Lukas. 

Essa sensação a faz sentir que a turbulência em seu interior se acalme gradualmente, como se um fardo tivesse sido aliviado de seus ombros.

Sentindo-se um pouco mais calma com a situação, Anastácia direciona um olhar crítico para Lukas no quarto. Ela quer ouvir da boca dele o que realmente aconteceu com sua pequena filha que se tornou uma mulher em apenas algumas horas.

— Então, Lukas… pode me dizer algo sobre isto? Ou é uma incógnita para você também?

Respirando fundo, o rapaz encara o corpo de Isabel de forma analítica, tentando assimilar o máximo de informação visual possível. Logo após, ele realiza um semblante ponderativo.

Para Lukas, até pouco tempo atrás, acreditava-se que um mago não tinha a capacidade de amadurecer seu corpo ao ponto de chegar na fase adulta. Essa era uma realidade impossível anteriormente, mas agora, diante dele, está uma jovem que antes era apenas uma criança, — lhe mostrando o contrário. 

A situação é incrivelmente surreal para o rapaz, que continua tentando assimilar a nova realidade. Ele não pode acreditar que Anastácia, uma das mais poderosas ferreiras do vilarejo, está lhe pedindo ajuda para descobrir o que aconteceu com sua filha. Lukas sabe que tem uma responsabilidade enorme nas mãos e não pode falhar. Ele deve usar toda sua inteligência sobre magia para desvendar esse mistério e ajudar Anastácia.

— Muito bem. Confesso que… não faço a menor ideia sobre o que aconteceu com Isabel…

Uma expressão de leve surpresa invade os semblantes de Isabel e Anastácia neste instante, como se algo inesperado tivesse acabado de acontecer. 

Para a ferreira, este sentimento já era previsível, afinal, ela sabia que para Lukas, mesmo sendo um professor renomado da escolinha no vilarejo, ainda é impossível explicar algo que aparentemente não deveria existir. E, este fato para Anastácia se torna tão claro como a água.

”Sabia… se nem mesmo Lukas é capaz de dizer o que aconteceu com ela, minha única escolha é pedir ajuda aos meus pais…”

No entanto, agora, neste instante em que a ferreira perde completamente a esperança, Lukas continua a elaborar uma teoria, — surpreendendo ambas as mulheres com sua persistência. Afinal, para ele, a questão não é simplesmente descartar a possibilidade do impossível, mas sim, tentar entender como algo que aparentemente não deveria existir pode ter surgido diante de seus olhos.

— Vejamos… mesmo que eu não saiba o que aconteceu com ela agora, não significa que eu não possa entender. Existem inúmeros fatores que pode ter implicado no amadurecimento dela e, isso sim, pode ser possível de acontecer.

Com um olhar intenso e concentrado, Lukas começa a expor suas ideias, analisando cada detalhe da situação e propondo hipóteses plausíveis. Isabel e Anastácia observam atentamente, ainda um pouco céticas, mas curiosas para saber até onde a teoria do professor pode chegar.

— Vamos começar pelo começo, exatamente hoje mais cedo, quando Evangeline saiu para a masmorra. Isabel naquele momento ainda possuía um corpo de uma criança, estou certo?

Com um breve aceno de cabeça, Isabel confirma que não havia nada de errado com ela naquele momento. Ela percebe que Lukas está observando-a atentamente, procurando por quaisquer pistas que possam explicar sua transformação súbita. 

Embora Isabel não entenda completamente o que está acontecendo consigo mesma, ela confia no professor e espera que ele possa ajudá-la a entender o que está acontecendo.

— Muito bem, então, o ponto de inicial é exatamente das cinco horas de hoje até esse exato momento. Poderia me dizer o que você fez nesse dia, Isabel. Se comeu algo duvidoso ou fez algo que costuma não realizar com frequência?

Inclinando a cabeça e revelando um semblante ponderativo em sua bela face, Isabel tenta se relembrar se realizou algo diferente do que fez até então que possa implicar na situação atual do seu corpo. Ela começa a vasculhar em sua mente os eventos recentes em sua vida, tentando encontrar algum indício que possa explicar sua transformação. 

Seus pensamentos a levam a conclusão de que ela não fez nada fora do comum, nada que pudesse causar tal mudança drástica. Mesmo assim, ela se sente incomodada e preocupada com a situação.

— Não… não lembro de ter feito nada de diferente do que geralmente eu faço. Levantei cedo, ajudei o avô Balmor com a prática de revitalizar o solo, me lavei depois disto, limpei a loja da mãe Anastácia, tranquei a oficina, jantei e, logo após, comecei meu estudo diário.

— Mmm… Interessante… Então não houve nada de diferente na sua agenda que possa ter implicado na sua situação atual…?

Movendo um passo à frente, Anastácia toma a palavra no quarto ao revelar sua questão.

— Então isso significa que não existe nada que tenha feito isto com ela?

Com um sorriso confiante estampado em seu rosto, Lukas recupera a postura ao ajustar os óculos no nariz, transmitindo segurança em suas palavras e gestos. Ele retruca a dúvida de Anastácia com uma resposta ponderada e embasada, demonstrando conhecimento e experiência no assunto em questão. 

— Claro que não. Eu não disse isto, só fiquei interessado no depoimento dela…

Seus olhos brilham com a empolgação de poder ajudar e oferecer uma solução para o problema apresentado pela ferreira, enquanto ele explica com clareza sua teoria e argumentos para convencê-la. 

— Veja bem, se não houve nada de diferente na agenda dela que pode ter feito isto ao seu corpo, certamente o que ocasionou isto foi um fator habitual feito por ela… E, com isto em pauta, presumo que já sei o que realmente pode ter acontecido com seu corpo.

O ambiente ao seu redor parece ficar ainda mais calmo e tranquilo, com a presença serena e confiante do professor.

As duas jovens ficam surpresas ao ver Lukas exalando imensa confiança no que acabara de dizer. As palavras do professor parecem revitalizar suas esperanças em relação à situação atual.

Anastácia e Isabel se entreolham, buscando por alguma explicação que possa dar sentido àquelas palavras confiantes de Lukas. Ainda assim, o semblante de surpresa permanece em suas faces, — como se não esperassem tamanha segurança do professor diante de algo tão misterioso e incomum.

Lukas retorna seu olhar para a estante na posição adjacente do quarto e começa a caminhar em direção ao local, cuidadosamente selecionando um livro com uma capa ciana adornada com detalhes dourados. 

Observando a capa do livro com atenção, Lukas começa a analisar cada detalhe, permitindo que um sorriso confiante apareça em seu semblante, evidenciando sua segurança em relação ao livro em questão.

Lukas abre o livro e começa a folhear as páginas com cuidado, — passando os olhos pelo conteúdo em busca da informação que precisa. Ele para em uma página específica e começa a ler com atenção, — acompanhando as palavras com o dedo enquanto as absorve. 

A frase em destaque na página chama sua atenção e ele a alisa com o dedo indicador, como se quisesse sentir a textura das letras sobre o papel.

Após encontrar a frase que procurava no livro, Lukas volta seu olhar para Isabel e, sem hesitar, pronuncia as palavras que acabou de ler. 

— “… O ápice da evolução mágica de um mago é dado para quanto este mago consegue armazenar. Quanto mais mana este mago acumular, mais poderoso ele se tornará. Visto este fator, a técnica de acúmulo de mana é essencial para aqueles que anseiam pelo poder…”

Seus lábios formam as palavras com clareza e segurança, enquanto seus olhos permanecem fixos nos dela, buscando captar qualquer reação ou resposta que indique o impacto de sua revelação. 


O silêncio no quarto é quase palpável, e a tensão parece aumentar à medida que a frase ecoa pelo ambiente, deixando todos curiosos para saber qual será a reação de Isabel.

Então ela se move.

Em apenas alguns segundos, Isabel compreende a pequena frase proferida por seu professor. 

Será que a verdadeira razão para seu amadurecimento é realmente tão simples? Ela tenta considerar outras possibilidades, mas nada parece contradizer essa afirmação.

Nesse instante, sua memória a leva de volta ao momento em que praticava as lições que lera no livro segurado por Lukas. A cada exercício, Isabel acumulava mais e mais mana em seu interior, o que gradualmente aumentava seu poder mágico.

Naquele momento, ela percebeu que poderia ficar mais forte rapidamente e começou a praticar a técnica de acumulação de mana todos os dias. 

A cada dia que passava, sentia-se mais forte, não apenas em termos de poder mágico, mas também em sua força física que havia aumentado levemente. E, finalmente, chegou o dia em que foi impedida de ir com sua mestra até a masmorra. 

Nesse mesmo dia, Isabel deu tudo de si para se fortalecer ainda mais.

Olhando para as delicadas e macias palmas de suas mãos, Isabel se recorda do que fez com o núcleo da besta mágica que recebeu de sua mãe. Ela absorveu todo o mana do núcleo e o acumulou com o que já possuía guardado em seu interior. 

No entanto, mesmo com essa resposta em sua mente, ela ainda não consegue compreender como seu corpo amadureceu tão rapidamente.

— Você ainda não decifrou não é?

Enquanto Lukas aguarda ansiosamente pela resposta de Isabel, a jovem balança a cabeça em negação para a pergunta feita pelo rapaz. 

Em sua mente, ela busca desesperadamente uma resposta para o mistério que a cerca, mas nada parece fazer sentido. Isabel não consegue encontrar uma explicação plausível que possa responder à questão de Lukas sobre a maturidade do seu corpo, — especialmente porque ela não acredita que uma técnica tão simples como acumular mana poderia ser a causa de tal desenvolvimento. 

Para ela, há algo mais profundo e complexo em jogo, mas ela não sabe dizer o que exatamente é.

— Entendo… Então você realmente não acredita que possa ser este o motivo, não é? Deixa explicá-la de uma forma que possa entender, já que não acredita. 

Cruzando os braços enquanto olha para cima, Lukas começa a ponderar em uma forma simples que explique a situação tanto para Isabel quanto para Anastácia no quarto. Ele vasculha seu conhecimento em busca de uma explicação que seja totalmente compreensível para ambas, sem deixar nenhuma dúvida pairar no ar.

— Certo. Escute, você sabe o que acontece quando um mago possui muita mana no seu corpo?

Ambas balançam a cabeça negativamente, — demonstrando um semblante um pouco assustado por pensar no pior. Todavia, são surpreendidas pela fala precisa e confiante do rapaz que retira esse sentimento negativo de suas mentalidades.

— Relaxem, não é nada que possam se preocupar de verdade. Na realidade, quando um mago acumula uma certa quantidade de poder mágico no seu núcleo, ele sofre um despertar. Um despertar nada mais é que um avanço de um mago para um novo estágio, ele sobe seu Rank. E, geralmente, quando um mago eleva seu Rank, o corpo do mago evolui de acordo com o poder do mesmo, para poder acompanhar sua força. 

— E, certamente, é muito provável que isto aconteceu com você, Isabel. Você acumulou tanto mana no seu núcleo que você provocou um despertar artificial.

— A-Artificial?!

Ela questiona Lukas com um semblante intrigado e curioso em relação à palavra escolhida por ele. Isabel se pergunta se há algo a mais por trás daquela escolha de palavras e espera por uma resposta que esclareça a sua dúvida.

— Sim. O seu processo de acúmulo de mana é um modo artificial de avanço de Rank de um mago e bem difícil para não dizer o contrário. Não está explicito neste livro, pois ele é antigo. Porém ele ensina como um mago pode avançar seu rank para próxima etapa. Contudo, este evento é gradual e não tão radical de como aconteceu com você.

— Então o senhor acha que o núcleo da besta mágica acabou desencadeando uma aceleração no meu corpo?

— Certamente. O mana no núcleo da besta deve ter sido intensa e quando você a absorveu e juntou a sua, acabou desencadeando na sua situação atual. Neste instante, todo o mana no seu interior está no início de uma idade adulta, simulando sua aparência de agora.

Picture of Olá, eu sou HOWL!

Olá, eu sou HOWL!

O despertar: O despertar é uma ação provocada pelo acúmulo de Mana no qual o mago possui em seu núcleo, fazendo com seu rank se rompa e evolua para o próximo estágio. Para o mago poder acumular Mana em seu núcleo existe a tal técnica de Acúmulo de Mana, que o possibilita prender toda o Mana gerado pelo mesmo dentro de si, porém com risco de saúde, dado a dificuldade para dominar a técnica. O outro método, e mais fácil, é derrotando monstros e absorvendo o seu Mana (mais chamado como XP), fazendo com que os magos passem de nível e elevem seus Ranks. (Não é possível unir a Técnica de absorção de Mana com a de Acúmulo de Mana, risco de explosão do núcleo interno do usuário o transformando em uma pessoa normal sem poder)

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