Capítulo 75.3 ❃ O Despertar para um novo confronto.

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Evangeline observa a passagem de onde o quarteto undeads emergiu, avançando com segurança pelo corredor sombrio. Sua figura ágil e silenciosa se destaca no ambiente opressivo. O brilho sinistro das tochas de fogo azul ilumina seu caminho, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra.

Seus dedos permanecem firmes nos cabos das adagas, prontos para qualquer eventualidade. Cada passo é calculado, cada respiração é controlada. Ela está alerta, ciente de que a masmorra pode esconder perigos imprevistos.

Após uma caminhada árdua e repleta de tensão, Evangeline para em frente uma sala ampla e sombria. Seu coração dispara ao deparar-se com um grupo diminuto de esqueletos macabros, desajeitadamente posicionados nas sombras da entrada. Seus olhos fixam-se nas figuras sombrias, absorvendo cada detalhe grotesco. 

Os esqueletos, com suas estruturas esqueléticas quebradiças, variam em altura e postura, exibindo sinais perturbadores de lesões graves sofridas em vida. Ossos fraturados e desalinhados revelam histórias passadas de violência e tormento.

Armados com armas corroídas pelo tempo e ferrugem, essas criaturas desajeitadas movem-se com coordenação grotesca, como marionetes desprovidas de fios habilmente manuseados. 

Cada passo é um arrastar de ossos rachados, gerando sons dissonantes e angustiantes, um coro mórbido de rangidos ecoando pelas paredes úmidas da sala. A cada movimento, gestos desarticulados revelam a agonia eterna que assolou esses seres em vida, como se a dor da morte não tivesse se dissipado completamente, mas persistisse em suas formas esqueléticas.

A atmosfera enche-se de uma aura sinistra, como se a presença desses esqueletos transbordasse não apenas a morte, mas também o sofrimento que a precedeu. 

‘’Que atmosfera pesada… que pressão é essa que se manifesta nessa atmosfera?’’ Evangeline sente o ar rarefeito e carregado com a melancolia de vidas perdidas, enquanto os esqueletos continuam a se movimentar desajeitadamente, como se o destino tivesse negado a eles qualquer esperança de paz eterna.

Enquanto os esqueletos se movem descoordenadamente, Evangeline se vê imersa em um mar de reflexões. O brilho em seus olhos revela a experiência adquirida em batalhas passadas. Sua mente analítica mergulha nas nuances dos movimentos dessas criaturas, como se estivesse decifrando o intricado código de um antigo pergaminho.

Embora fascinada com a oportunidade de aprender as táticas desses inimigos mortos-vivos, ela também está ciente de sua própria vulnerabilidade. Sabe que a morte espreita nas frestas sombrias da masmorra, pronta para ceifar os imprudentes. Em sua mente, imagens das batalhas passadas se entrelaçam com os gestos descoordenados dos esqueletos. Como um pintor que mistura cores em sua paleta, ela mescla suas próprias experiências de combate com as peculiaridades dos inimigos diante dela.

Evangeline já não subestima mais seus adversários. Cada som emitido pelos ossos rangentes ecoa em seu íntimo como um aviso silencioso, uma lembrança constante de que a morte dança ao seu redor. Com uma estranha mistura de admiração e prudência, ela avança pelas frestas da entrada, cada passo cuidadosamente calculado, pois sabe que a diferença entre a vitória e o esquecimento reside na sutileza de suas ações.

”Um grupo de esqueletos… Não consigo contar ao certo quantos estão nesta sala dentro de meu campo de visão, mas parecem ser cerca de cinco ou seis… Se considerar sua força com base na aparência, podem não parecer grande coisa, mas isso não é algo que eu diria depois de enfrentar aqueles zumbis iniciais e também aquele esqueleto antes.”

Com um olhar penetrante, Evangeline avalia cada detalhe do ambiente, seus olhos percorrendo os recantos sombrios e as frestas ocultas:

‘’A sala parece ser grande, mas não diria que dá para correr uma maratona dentro… talvez seja menor em proporção a sala inicial…’’

Em sua mente, estratégias se desdobram como páginas de um antigo grimório. Ela sabe que enfrentar esse novo desafio requer não apenas força, mas astúcia.

‘’E também, estes esqueletos não parecem portar escudos ou itens mágicos, muito menos armas de boa qualidade. O que possuem são espadas enferrujadas, ainda mais desgastadas do que as que vi nos primeiros zumbis. Considerando a fraqueza que os mortos-vivos têm pelo fogo, posso avançar e eliminar alguns rapidamente…”

Sua respiração controlada revela a serenidade que permeia sua determinação. Cada opção é ponderada com precisão, semelhante a um enxadrista que estuda meticulosamente os movimentos de seu oponente.

”Existem algumas imperfeições próximas dos cotovelos e joelhos dos esqueletos, algo que explica esse som de rangido de ossos, se eu for rápida o suficiente e cortar por essas partes, poderei finalizá-los rapidamente. Caso der errados, eu uso de base o tamanho da sala para me locomover e usar os chicotes de água, como fiz anteriormente”

Seu olhar analítico traça possíveis rotas de fuga e pontos fracos nas deformidades que os ossos dos esqueletos expõem. Em sua mente, vozes sussurram, orientando-a através do intricado labirinto de possibilidades.

Ela sabe que precisa agir com precisão e velocidade para garantir sua durabilidade e sobrevivência, pois seu objetivo vai além do que está diante dela.

O desafio está diante dela, a batalha é iminente e palpável no ar. Qualquer escolha errada pode selar seu destino em um instante, impedindo-a de seguir o caminho da justiça e vingança que almeja. As respostas e conclusões permanecem em aberto, pois o resultado dessa luta depende exclusivamente de suas ações. O destino da sua vida está em suas mãos, enquanto ela se prepara para enfrentar os esqueletos e desvendar suas verdadeiras capacidades.

— É isso, vamos tentar…!

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Evangeline irrompe na sala com uma velocidade impressionante, suas adagas brilhando em uma chama vermelha intensa. Antes que os esqueletos possam reagir, ela se lança em um ataque preciso contra o alvo mais próximo da entrada.

Com movimentos ágeis e precisos, ela corta o esqueleto em três partes, separando-o com uma facilidade surpreendente. A destreza de seus golpes é evidente, enquanto as adagas deslizam suavemente pela estrutura óssea, deixando um rastro de sombras negras no ar.

No calor da batalha, a velocidade de Evangeline ameaça desequilibrá-la, mas ela se adapta rapidamente, freando bruscamente antes de colidir com a parede. 

— Opa, opa… parece qu minha velocidade aumentou, calculei errado… — Seus olhos brilham com uma determinação feroz, sua respiração controlada enquanto avalia o resultado de seu ataque.

— Isso foi… fácil… Será que ele é mais fraco do que os primeiros…?

Os restos do esqueleto abatido começam a se desvanecer, transformando-se em sombras negras. A energia sombria é absorvida por Evangeline, uma experiência que fortalece sua conexão com o mundo místico da masmorra.

Logo em seguida, a tela do sistema brilha, revelando informações cruciais sobre o esqueleto abatido por ela.

A análise revela que se tratava de um esqueleto de baixo nível, sem muita força ou habilidade. Sua frágil estrutura óssea mal podia suportar os golpes precisos de Evangeline.

Evangeline aproveita esse momento para avaliar a situação mais ampla. Ela examina os esqueletos restantes, observando suas posturas e movimentos. Os outros esqueletos, embora aparentemente semelhantes em aparência, revelam sutis diferenças em sua constituição. Ela percebe que alguns deles possuem ossos mais densos e parecem mais resistentes aos danos.

”Então, os esqueletos não são todos iguais… Alguns deles são mais fortes e resistentes do que outros. Preciso ter cuidado e escolher meus alvos sabiamente.”

Com sua astúcia estratégica, Evangeline traça um plano em sua mente. Ela decide focar nos esqueletos mais frágeis primeiro, eliminando-os rapidamente antes de enfrentar os mais resistentes. Sua velocidade e agilidade serão suas maiores vantagens nessa batalha.

Evangeline se prepara para o próximo ataque, seus sentidos aguçados e sua determinação inabalável. A dança mortal entre ela e os esqueletos continua, enquanto ela se move com destreza e elegância, desferindo golpes rápidos e precisos. Cada movimento é calculado, cada ataque planejado.

Os esqueletos lutam com uma coordenação desajeitada, tentando responder aos movimentos ágeis de Evangeline. Seus ossos se chocam e tilintam, ecoando pela sala como uma melodia sinistra. A destreza e a experiência de Evangeline se mostram superiores, permitindo que ela antecipe os movimentos dos esqueletos e desvie de seus ataques desajeitados.

Com cada esqueleto abatido, a confiança de Evangeline cresce. Ela se torna uma tempestade de lâminas, girando e cortando com uma velocidade impressionante. Seus golpes são precisos e letais, encontrando pontos fracos nas defesas dos esqueletos e explorando-os sem piedade.

A sala se enche com o som dos ossos quebrando e o eco dos suspiros finais dos esqueletos derrotados. O confronto, embora breve, deixa um rastro de destruição e sombras dissipando-se no ar.

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Após a sala ser completamente purgada dos esqueletos, Evangeline aproveita o breve momento de tranquilidade para abrir a tela de Status. Com precisão e discernimento, ela distribui os oito pontos de habilidade que conquistou com maestria. 

Ciente de suas necessidades estratégicas, ela decide alocar quatro pontos em Resistência, reforçando sua capacidade de suportar danos e resistir aos ataques inimigos com tenacidade imbatível. Dois pontos são investidos em Agilidade, aprimorando ainda mais sua já impressionante destreza e velocidade. Os dois pontos finais são cuidadosamente atribuídos à Força, amplificando seu poder de ataque e garantindo que cada golpe desferido seja devastador.

Ao realizar as alterações em seus atributos, Evangeline é tomada por uma surpresa gratificante. Seu atributo de Agilidade alcançou o distinto Rank D, superando todas as suas expectativas ao atingir a impressionante marca de 30 pontos nessa categoria.

— Uau! Então, ao atingir os 30 pontos, o atributo recebe um upgrade de Rank? Isso significa que minha resistência e minha magia também estão no Rank D… interessante… — Um sorriso de satisfação ilumina seu rosto, misturado com uma centelha de curiosidade.

Em seu íntimo, Evangeline se questiona:

“Se simplesmente aprimorar meus atributos dessa maneira eleva seus Ranks, o quão poderosa eu posso me tornar se todos os meus atributos atingirem o almejado Rank S?” A perspectiva de alcançar um poder supremo a fascina, incendiando uma chama ardente dentro de seu ser. Ela anseia por enfrentar desafios cada vez mais formidáveis, a fim de testar até onde pode chegar.

”Bem, para descobrir isso, preciso derrotar mais monstros nesta masmorra…”

Com as alterações feitas, Evangeline cuidadosamente guarda suas adagas em suas respectivas bainhas, preparando-se para continuar sua jornada intrépida pela masmorra.

Ao longo de dez intensas sessões de batalha, Evangeline penetra em cada sala escura e sinistra da masmorra, confrontando zumbis e esqueletos de resistência baixa, média e alta. Com habilidade e destreza impressionantes, ela derrota seus oponentes fracos rapidamente, aproveitando a deixa para enfrentar os mais poderosos por último, enquanto colhe os pontos de habilidade como uma valiosa recompensa.

A cada sessão de combate, Evangeline cuidadosamente distribui os pontos conquistados entre seus atributos. Sua força, agilidade e habilidades de luta com as adagas crescem de forma gradual e constante. Os mortos-vivos, que antes representavam uma ameaça iminente, agora são facilmente subjugados por sua maestria mortal.

No entanto, em meio a essas lutas, uma tensão crescente toma conta de Evangeline. Ela é plenamente consciente de que, a cada sala que adentra, está se aproximando cada vez mais da revelação dos segredos ocultos nas profundezas da masmorra. A expectativa fervilha dentro dela, impulsionando-a para a frente, instigando-a a enfrentar qualquer desafio que se apresente em seu caminho.

Finalmente, seus passos a levam a uma sala notavelmente maior do que as anteriores. Seus olhos brilham com a promessa de descobertas significativas e adversários formidáveis. Com suas adagas firmemente empunhadas, Evangeline avança para o desconhecido, pronta para confrontar tudo o que aguarda além das sombras.