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Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: SMCarvalho – Demisidi – Note 』

Uma caverna de cristal familiar, coberta por luzes brilhantes, me saudou no momento em que atravessei o portal e abri os olhos. Senti uma hesitação subconsciente. Talvez fosse porque da última vez que estivemos aqui, lutamos por nossas vidas contra o Dreadfear.

— Eu… só preciso esfaquear uma pessoa…?

— Você vai… se tornar… um grande… guerreiro…

“Maldição.”

Por mais que eu tentasse, não tinha certeza se algum dia seria capaz de esquecer aquele dia. Não queria nunca mais passar por algo assim de novo. No entanto, enquanto eu continuasse a explorar o labirinto, era quase certo que enfrentaria uma situação semelhante novamente algum dia.

— Senhor… o que foi?

— …Não é nada.

Rapidamente me recompus ao notar o olhar preocupado que a Erwen estava me lançando e fui verificar os outros membros do meu clã, embora apenas Erwen e Missha estivessem por perto.

“Missha, ela tem estado quieta há um tempo. Será que ela ainda não se sente confortável conosco?”

— Missha.

— …Ah, sim?

— Vamos seguir em frente. Você está bem?

— Sim…

Por alguma razão, Missha só respondia para mim com um tom estranhamente acanhado e silencioso nesses últimos dias. Mas deixei esse pensamento de lado e comecei a me mover. Nosso primeiro destino seria o monumento localizado no centro da Caverna de Cristal. Lá, nos encontraríamos com o resto do clã. Tivemos que nos dividir em duas equipes desta vez.

“…Preciso aumentar o número de membros do clã o mais rápido possível.”

O motivo pelo qual fomos obrigados a nos dividir este mês foi devido ao nosso número. Nosso clã tinha um total de sete membros agora, então tivemos que nos dividir em um grupo de três e outro de quatro. Ainda assim, se excluíssemos Auyen, poderíamos ter seis membros exatos.

“…Talvez precisemos de um navegador, no entanto.”

Após muita discussão, decidimos incluir Auyen desta vez. Consideramos necessário nos preparar para qualquer eventualidade, dado que não sabíamos o que esperar deste novo mapa. Alguns ambientes exigiam um navio e um navegador para serem atravessados, como no sexto andar.

“…E se não conseguirmos encontrar a área oculta desta vez, teremos que subir para um andar superior de qualquer maneira.”

Na cidade, eu havia lido qualquer livro relacionado a áreas ocultas que conseguira encontrar e aprendi que todas tinham uma coisa em comum: a área oculta sempre apareceria no mesmo andar onde a conquista foi desbloqueada. Um bom exemplo era a conquista do Rei dos Elfos.

O Arqueiro Elfo, Armella Powell Merhenia, e seus colegas derrotaram o Coordenador, Gregory, e abriram uma área oculta do labirinto.

O chefe oculto Gregory, o Coordenador, tinha uma baixa taxa de aparição e só podia ser encontrado se você continuasse a subir na Torre dos Céus em vez de seguir para o quinto andar. Após serem os primeiros a derrotá-lo, o grupo do Rei dos Elfos desbloqueou o Labirinto de Larcaz, sem mencionar outras três áreas ocultas distintas no quarto andar.1

Bem, seja como for, isso não era o importante. O importante era que, no sétimo dia, o primeiro andar do labirinto se fecharia, então, se não encontrássemos nada até lá, não teríamos escolha a não ser subir.

“…Há muitas pessoas aqui.”

Quando chegamos ao coração da caverna, o lugar estava cheio de aventureiros. A cena movimentada contrastava fortemente com o silêncio usual dessa área, mas supus que não era tão estranho. Este era o primeiro lugar que qualquer aventureiro esperto, que estivesse procurando pela área oculta, procuraria. Prova disso é que a maioria dos aventureiros presentes estava usando equipamentos de alta qualidade e exibindo orgulhosamente os emblemas de seus clãs.

“Ainda assim, há mais pessoas do que eu esperava…”

Enquanto entrávamos na zona escura, os aventureiros que nos avistaram rapidamente abriram caminho para nós, com olhares admirados em seus rostos.

— Olha, é ele.

— É Bjorn Yandel…

— Sem dúvida, até ele está procurando aqui primeiro…

Eles continuaram a me encarar como se eu fosse uma espécie de celebridade. Mas alguns, ao invés disso, me olhavam com um brilho competitivo nos olhos.

— …Ele sabe de algo porque desbloqueou a área?

— Ele veio aqui primeiro. Isso deve significar que algo tem que estar escondido aqui, certo?

Nessa situação, ser famoso era uma desvantagem.

— Missha, não fique para trás, e certifique-se de ficar perto.

— Ah… sim…

Enquanto continuávamos a caminhar pelo caminho escuro, eventualmente chegamos à caverna que abrigava o monumento ao Último Grande Sábio. Novamente, inúmeros aventureiros estavam reunidos ao redor dele.

— Oh! É o Bjorn! Ele está aqui!

— Finalmente você chegou.

— Você chegou, Capitão.

Assim que chegamos, nos encontramos com a segunda equipe, que já estava lá esperando. A primeira coisa que fiz foi perguntar a Amelia por uma atualização.

— Alguém encontrou alguma coisa?

— Ainda não. Parece que os magos dos outros clãs estão fazendo algo, mas ainda não encontraram nada.

— Entendo…

Ao nos aproximarmos do monumento, os magos reunidos à nossa frente rapidamente abriram caminho.

Gulp!

Todos imediatamente se calaram, com os olhos arregalados enquanto observavam cada movimento que eu fazia, claramente esperando que eu lhes desse alguma pista. Era realmente hilário.

“Eu também não faço a menor ideia.”

Era estranho estar diante deste monumento novamente. Da última vez que o vi, havia um altar para a Bruxa exatamente neste local. Que outros segredos estavam escondidos neste labirinto?

Com esse pensamento em mente, comecei a ler o texto no monumento novamente.


【O Último Grande Sábio, Diplan Groundel Gabrielius. Em honra ao seu grande primeiro passo.】


Era o mesmo texto que eu já havia lido inúmeras vezes antes.

“Então o texto não mudou…”

Depois disso, examinei o monumento com cuidado, mas, mais uma vez, não consegui encontrar nada suspeito ou diferente. O mesmo aconteceu quando toquei na pedra. Depois de não encontrar nada, voltei para os meus companheiros para discutir a situação.

— Versyl, você ativou o Controle de Voz?

— Sim, está ativado.

— Certo.

— Yandel, você encontrou alguma coisa?

— Ainda não.

Havia muitas coisas que eu queria verificar, mas, considerando quantos olhos estavam sobre mim, não podia fazer nada. Todos aqui podiam me reverenciar como algum grande herói, mas a verdade é que eu não era nada de especial, ou bonzinho o suficiente para ajudar todos eles.

— Então, vamos embora.

Decidi voltar mais tarde, quando houvesse menos pessoas por perto. No entanto, justo quando estávamos prestes a sair, alguém se aproximou de mim.

— Barão Yandel. — O homem tinha uma espada, cabelo castanho e uma constituição robusta. Olhei para baixo, tentando descobrir quem ele era, e ele me cumprimentou com a deferência aristocrática. — Meu nome é Marnus Stilico. Sou o líder da Nona Equipe do Clã Marfim Branco. É uma honra conhecê-lo, Vossa Senhoria.

Ah, então aquele era o emblema do Clã Marfim Branco. Eles eram um dos quatro maiores clãs restantes.

— Versyl, desligue o Controle de Voz por um momento.

— Sim.

— Então — perguntei educadamente, uma vez que o Controle de Voz foi desativado — Sobre o que você quer falar?

O cara imediatamente dirigiu-se para uma proposta cuidadosa. — Se você tiver alguma informação sobre a área oculta, gostaríamos de comprá-la a um preço razoável.

“Caramba, eu estava me perguntando o que ele queria. Mas é só isso?”

Eu havia recebido inúmeras propostas nas últimas semanas para vender informações sobre a área oculta. Se não me falha a memória, uma das cartas que ignorei era, na verdade, do Clã Marfim Branco.

— Informação, você diz… — Mesmo que eu tivesse alguma para dar, nunca a venderia por dinheiro. Ainda assim, fingi considerar genuinamente a oferta dele antes de fazer uma pergunta que estava em minha mente. — O capitão do Clã Marfim Branco também está aqui no primeiro andar?

— …Tenho certeza de que ele ainda está por aqui, mas provavelmente não está em nenhum lugar próximo.

— Vocês também estão procurando nos arredores?

— Não, das nove equipes que compõem o Clã Marfim Branco, nós somos os únicos designados para explorar a área oculta.

Em outras palavras, além desses caras, o resto do clã havia subido diretamente para os andares superiores, como de costume.

— Estou surpreso. Parece que vocês não estão investindo muitos recursos na busca?

Decidi agir como se estivesse preocupado que eles não oferecessem muito dinheiro pela minha informação, já que apenas uma de suas equipes estava designada para explorar a área oculta.

— Ninguém em nosso clã está tratando essa questão levianamente — ele se apressou em dizer. — Infelizmente, devido ao nosso contrato de guerra com o palácio, simplesmente não podemos dedicar todos os nossos recursos para explorar a área agora.

— Em outras palavras, a guerra vem em primeiro lugar?

— Sim. Se essa área puder ser encontrada em poucos dias, nossa equipe será suficiente. Mas, da mesma forma, se não for fácil de encontrar, então não há razão para irmos com tudo desde o começo. Nosso clã não é o único que está abordando a questão dessa forma. Tenho certeza de que todos os outros clãs estão fazendo algo semelhante.

— Entendo.

— Então… você venderia a informação para nós?

Era hora de encerrar essa conversa. — Desculpe, mas não vou vender. — Eu já tinha ouvido tudo o que queria dele.

— …Entendo. Sim, obrigado por me conceder um pouco do seu precioso tempo.

Depois que a conversa terminou, viramos as costas para o monumento e saímos do centro da caverna.

“Essa guerra está sendo surpreendentemente útil.”

Eu estava preocupado de que o primeiro andar inteiro fosse inundado de aventureiros, mas, mais afastados do centro, estava relativamente vazio. A maior parte da nossa concorrência devia estar envolvida no esforço de guerra. Isso significava que, mesmo que a entrada acabasse sendo fácil de encontrar, não precisaríamos nos preocupar muito em perder nossa parte.

— Bjorn! Para onde vamos agora? — perguntou Ainar animadamente.

— Para a periferia…

Finalmente era minha vez de mostrar algumas habilidades que não usava há um tempo. Quanto mais rápido encontrássemos esse lugar, mais tesouros poderíamos aproveitar.


Dungeon and Stone era, sem dúvida, o jogo mais hostil para jogadores que eu já havia jogado. Você tinha que bater a cabeça no teclado para derrotar seus chefes. Os vários níveis e Fendas que você encontrava estavam repletos de todos os tipos de mecânicas bizarras que tornavam a limpeza deles um verdadeiro inferno. Além disso, havia muitas funcionalidades ocultas no jogo, a ponto de você começar a se perguntar se o objetivo principal do jogo era apenas as procurar.

Eu poderia reclamar sobre como o design do jogo era hostil por três dias seguidos, mas, ao mesmo tempo, o maior motivo pelo qual fiquei viciado no jogo pela primeira vez foi justamente essa hostilidade. Naqueles dias, eu estava lidando diariamente com um tédio insuportável, e a única coisa que conseguiu prender minha atenção e acender uma chama em mim foi esse jogo incrivelmente difícil.

“Faz tempo que não procuro por um elemento oculto.”

O que tornava Dungeon and Stone difícil eram esses elementos ocultos. Em essência, sua capacidade de progredir no jogo dependia completamente de quantos elementos ocultos você conhecia. Se você não soubesse nada sobre eles, era praticamente impossível subir os andares como faria na maioria dos outros jogos. Foi por isso que desenvolvi o hábito de procurar elementos ocultos sempre que jogava. Isso se tornou tão natural para mim quanto respirar.

Se eu visse uma estátua, procuraria uma maneira de quebrá-la. Sempre que eu me movia, mantinha meu personagem próximo à parede enquanto pressionava botões incessantemente. Se algo parecesse minimamente suspeito, eu lançava todos os tipos de magia nele. Eu até queimava, congelava e jogava os corpos dos saqueadores ao redor para ver se havia alguma recompensa por fazer isso.

O resultado de fazer isso por quase uma década foi a descoberta de inúmeros elementos ocultos. Ah, e claro, ganhei uma certa competência em rastreá-las de maneira eficiente.

“O problema é que não investi em maneiras de encontrar elementos ocultos.”

Eu não tinha nenhum personagem por perto com sorte incrível ou essências especificamente voltadas para buscas. Na verdade, treinei todos os meus atuais companheiros para se especializarem em combate. Afinal, antes do mês passado, eu estava confiante de que já havia encontrado todos os elementos ocultos que o jogo tinha a oferecer.

“Felizmente, pelo menos agora consigo ler a língua antiga…”

Bem, se a área oculta não exigir a língua antiga para ser encontrada, então essa habilidade seria inútil.

Bam!

Ainda assim, o que mais eu poderia fazer? Se você não tem dentes, só resta mastigar com as gengivas.

Assim.

Bam!

Como eu fazia antigamente, quando jogava, caminhei o mais próximo possível da parede e a golpeei enquanto avançava. E não era só eu; todo o clã fazia o mesmo.

Bam! Thud! Whack!

Era uma sinfonia de martelos, adagas e espíritos atacando as paredes da Caverna de Cristal.

— Ohhh! Isso é divertido! Como um festival!

Todos, exceto a Ainar, pareciam relutantes, mas ainda assim executavam diligentemente minhas ordens.

— Mesmo que você odeie, não há outra escolha! Esta é a maneira padrão de encontrar uma Realização de Gabrielius.

— …Maneira padrão?

— Li isso em um livro antes!

Enquanto continuávamos a avançar pela Caverna de Cristal, fui forçado a continuar inventando desculpas semelhantes para Versyl, já que ela não sabia que eu era um espírito maligno.

Além disso, sempre que nos deparávamos com certas áreas, realizávamos uma verificação muito minuciosa. O cruzamento de três vias, o lago ao lado de uma grande rocha, quaisquer manchas incomuns de musgo ou poças de água que encontrávamos… e isso só para citar alguns.

Na maioria das vezes, a topografia da Caverna de Cristal mudava sempre que o labirinto reabria. No entanto, havia algumas coisas e locais que permaneciam os mesmos todas as vezes.

“E geralmente, elementos ocultos são encontrados em lugares que não mudam.”

Continuamos a golpear as paredes enquanto vagávamos pelas cavernas, finalmente chegando à zona escura nos arredores da caverna.

Fwooosh!

Claro, o portal que levava à Floresta dos Goblins já havia sido aberto por outros aventureiros. Demos uma olhada ao redor, mas não parecia haver nada suspeito nas proximidades.

“Droga, também não estava pelo portal.”

Decidimos então nos dividir e procurar nos arredores por um tempo antes de nos encontrarmos novamente.

Dia um, dia dois…

O tempo continuava a passar sem nenhuma mudança. Então, com apenas duas horas restantes antes do terceiro dia começar, algo finalmente aconteceu. Erwen descobriu um pequeno clã de cerca de vinte pessoas, todas reunidas em uma certa passagem, tentando bloquear o acesso a ela. Parecia que haviam descoberto algo e estavam tentando esconder.

— Achei que precisava te contar antes de qualquer outra coisa, Senhor, então não me aproximei deles sozinha. Mantive distância e me certifiquei de que não me vissem.

“Então é essa a situação…”

— Bom trabalho, Erwen.

Liderei minha equipe até o lugar que Erwen descreveu. Quando chegamos, vimos alguns aventureiros que pareciam estar de guarda, bloqueando a entrada de uma passagem.

Tap, tap.

Aproximei-me deles sem me preocupar em esconder minha presença, e os aventureiros guardando a passagem me reconheceram quase imediatamente. Eles levantaram suas armas, mas tanto suas palavras quanto suas ações exalavam hesitação. — Pare! P-Por favor, pare aí… B-Barão Yandel…

“Sim, deve ser difícil ser rude comigo depois de me reconhecerem.”

— Estou passando por aqui. Há algum problema com isso? — perguntei, ainda me aproximando deles.

A desconfiança dos aventureiros se transformou em medo visível, e eles tentaram desesperadamente me convencer a voltar. — N-Nós estamos acampando aqui… e de acordo com as regras não escritas de aventura… E-Eu devo humildemente pedir que, por favor, se retire…

“Ha? Eles realmente esperam que eu acredite nisso, agindo de forma tão suspeita?”

— Regra não escrita… O que é isso? Não use palavras tão complicadas comigo! — Com isso, avancei e atravessei a formação deles.

— E-Espera…!

— V-Você não pode…

No final, tudo o que eles puderam fazer foi assistir enquanto eu rompia a formação deles. E assim que passei por eles, dei de cara com cerca de quinze outros aventureiros que estavam reunidos junto à parede. Todos eles recuaram ao me ver, como se tivessem sido pegos fazendo algo errado.

Um silêncio pesado encheu o ar.

— Qual é o alvoroço por aqui… hein? — Um homem de repente colocou a cabeça para fora de uma fenda muito pequena na parede, e seus olhos se arregalaram quando encontraram os meus. — V-Você…?

— Eu sou Bjorn, filho de Yandel. Você é o capitão aqui?

— Sim, mas…

— O que tem aí dentro?

— Ah, bem… n-não tem nada aqui…

— Ei. Isso não parece ser verdade.

Enquanto eu sorria para ele, ele fechou os olhos com força e gritou — N-Nós encontramos este lugar primeiro!

Bem, nossa, isso fazia parecer que nós éramos os vilões aqui.

— Então, vocês encontraram este lugar primeiro…

— Sim. E roubar as conquistas de outros aventureiros vai prejudicar sua reputação…

— Os aventureiros que você encontrou antes disseram a mesma coisa?

— …O quê? O-O que você quer dizer…?

“Exatamente o que eu disse.”

— Ai! Aaargh!

Eu o peguei pelo cabelo e o arranquei da fenda na parede como se estivesse arrancando um rabanete. — Suas mangas. Tem sangue humano nelas. De quem é?

O sangue nem tinha secado direito ainda.

  1. Já foi mencionado no passado que o quarto andar tinha duas áreas secretas, o labirinto de larcaz e outra que dava muitas fortunas, O templo das cem cores. Em um momento posterior, foi dito que a área de muitas fortunas, na verdade, é uma das duas opções de Fenda (Sendo a outra, a Floresta Doppelganger. Agora, a informação é de que há 4 áreas ocultas no quarto andar…[]
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