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Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: Demisidi – Note – Nosoran 』

— O-Onde é…

— Kaislan, você está acordado?

Ele ainda parecia meio fora de si, olhando fixamente para o nada. No final, ele finalmente despertou por completo quando dei um tapa em sua bochecha.

— Aah!

Sim, esse método era o mais eficaz.

— Yandel…! É ótimo ver que você está seguro!

Foi comovente como a primeira coisa que ele fez ao recobrar a consciência foi verificar se eu estava bem. No entanto, eu disse meio que brincando — Eu disse para me chamar de comandante.

— Haha, comandante. É bom ver que você está bem.

— Acha que consegue se levantar?

Ajudei Kaislan a ficar de pé. Em seguida, compartilhamos todas as informações que havíamos reunido até agora e perguntei se ele tinha algo novo para nos contar.

— …Não consigo me lembrar. Ao contrário da Srta. Raven aqui, não consigo me lembrar de nada.

— Você é do tipo que esquece as coisas quando bebe demais?

— …De jeito nenhum. E não é como se eu gostasse de beber, para começo de conversa.

— Acho que com isso, pelo menos aprendemos que a capacidade de lembrar nesse estado é diferente para cada pessoa.

— Não — Raven imediatamente refutou. — Existe a possibilidade de que isso seja devido à distância. Quando o incidente aconteceu, eu estava longe do acampamento principal, enquanto Sir Kaislan estava bem ao lado do templo.

— Bem, isso definitivamente é uma possibilidade.

Era tudo conjectura a essa altura, então precisávamos de mais informações. Assim, continuamos esperando em frente à esteira como se fôssemos seus guardiões, e sempre que um aliado passava por lá, nós o acordávamos. Graças a isso, aprendemos algo novo.

— Hmm… então você não consegue se lembrar de nenhum detalhe, nada mesmo? Você não estava perto do templo?

A clareza da memória não parecia estar relacionada à distância e era mais provável que fosse apenas uma diferença individual. Era como a forma como algumas pessoas conseguiam lembrar de seus sonhos enquanto outras não. Eu mesmo era do tipo que não lembrava. Pelo que ouvi dos meus aliados, eu supostamente rangia os dentes e falava dormindo, mas nunca lembrava de nada sobre o que havia sonhado.

— …Você quer dizer aquela prisão em que estávamos?

— Eu só… Desculpe, não consigo me lembrar bem.

No entanto, infelizmente para nós, mesmo aqueles que conseguiam se lembrar vagamente das coisas não conseguiam nos dizer onde os outros estavam sendo mantidos.

— Com isso, vocês estarão seguros mesmo sem mim.

Após salvar pelo menos dez pessoas para reforçar nossos números, revelei aos meus aliados meu plano de sair em busca por conta própria.

— Comandante — Kaislan hesitou, parecendo preocupado — não seria melhor esperar um pouco mais e nos mover juntos?

Não tínhamos mais tempo a perder aqui, no entanto. Embora eu não estivesse demonstrando, meu coração ainda estava sendo corroído naquele exato momento.

— Como você disse, há uma possibilidade de que a capitã da busca que já passou por aqui ainda esteja bem…

— É apenas uma possibilidade — eu interrompi. — Não quero ficar aqui na esperança de que tudo ficará bem se eu apenas esperar.

— …Parece que falei algo errado.

— Está tudo bem. Vou deixar todos aqui sob seus cuidados.

Sorri e dei um tapinha em seu ombro, e Kaislan sorriu de volta e se despediu com um — Entendido.

Uau. Acho que era porque ele era um soldado. Embora ele claramente tenha dito isso como uma piada, soou bem autêntico.

— Raven — eu chamei.

— Sim. O que foi?

— Se conseguir encontrar mais pessoas, tente fazer uma busca ao redor daqui. Só o que estiver ao seu alcance. Ah, mas se isso for muito difícil, não estou forçando você a…

Sua risada me cortou. — Entendi. Entendi o que você está tentando dizer.

— Ainda assim, vou dizer antes de ir. Sua segurança é mais importante do que a investigação, ok?

— Sim. Estaremos esperando por você aqui.

Respirei fundo. Como fiz questão de dizer isso claramente, ela provavelmente não iria exagerar.

Depois de trocar um olhar com Kaislan, que sempre foi um subordinado confiável, deixei essa maldita fábrica.


Cada minuto, cada segundo era importante.

Mesmo sabendo disso, não me movi apressadamente. Como diz o provérbio ‘a pressa é inimiga da perfeição’, tentei, em vez disso, mapear lentamente a estrutura do prédio em que estávamos.

“No ponto mais baixo está esta fábrica, com um total de quatro escadas que levam até aqui.”

No entanto, havia outras rotas que se podia seguir para descer até aqui. Centenas de esteiras de origens desconhecidas preenchiam o espaço, e todas essas esteiras estavam conectadas à esteira da fábrica subterrânea. Cheguei até a considerar subir por cada uma dessas esteiras.

“Isso não vai funcionar.”

No entanto, quando subi em uma delas, vi que ela se dividia em dezenas de outras e desisti. Seria mais eficiente procurar por todo o prédio.

Com isso, comecei pela fábrica subterrânea, subi andar por andar e mapeei todo o lugar.

“Não está aqui.”

Mas, mesmo depois de completar o mapa mental, não consegui encontrar a sala onde meus aliados estavam presos.

No entanto, não me desesperei. Não era como se a sala não existisse. Mais provavelmente, havia uma sala escondida em algum lugar não anotado no mapa, e provavelmente era impossível encontrar uma sala assim com um método tão simples.

“Devo tentar subir pelas esteiras agora?”

Esse pensamento também me ocorreu, mas balancei a cabeça. Não achava que esse método seria útil para encontrar uma sala que foi propositalmente escondida.

Com isso, restava apenas uma coisa que eu poderia fazer.

— ⟅Presuntinho, você se lembra de mais alguma coisa?⟆

— ⟅…Eu vou te contar quando me lembrar.⟆

Algo escondido. Eu precisava encontrar um segredo oculto.

Assim como obtive aquele estranho cartão de metal movendo uma placa na parede, confiando nas memórias do Presuntinho, se eu continuasse a observar atentamente nossos arredores, algo iria chamar sua atenção.

“E também deve haver uma maneira de usar esse cartão.”

Com esse pensamento em mente, continuei a vasculhar toda a estrutura, examinando tudo o que via.

Tap, tap.

Enquanto eu estava ajoelhado no chão, examinando-o de perto, algo me deu um toque no ombro.

— Finalmente te encontrei, Yandel.

Dei um salto, assustado. Eu não tinha percebido nenhuma presença.

Quando me virei, alguém completamente inesperado estava ali.

— …Amelia?

— Eu não te disse para sempre me chamar de Emily, não importa onde estivermos?

Quando ouvi ela dizer isso tão casualmente, toda a força se esvaiu do meu corpo em um suspiro profundo e aliviado.

Ela estava bem.


— O que aconteceu? E seu corpo? Você está bem? Você também se transformou naquela pedra de mana…

— Calma. Eu vou explicar tudo.

— Ah, certo.

Quando finalmente me acalmei e me concentrei em ouvir, Amelia explicou tudo o que aconteceu com ela, passo a passo.

— Ao contrário dos outros, consegui recobrar meus sentidos no meio disso.

— O quê? Como?

— Bem, eu também não sei. Talvez uma das minhas essências tenha uma habilidade de resistir a esse tipo de ataque.

Eu conhecia Amelia melhor do que ela mesma. Não havia nenhuma essência entre as que ela possuía que concedesse Resistência Mental. Havia, no entanto, uma coisa que poderia ter funcionado.

— Provavelmente foi graças ao Regra Dupla da Hidra Gêmea — eu expliquei.

O 【Regra Dupla】 era uma habilidade passiva que permitia a ela dividir sua consciência em duas. No jogo, quando essa passiva era combinada com uma habilidade como 【Auto-replicação】, dava à cópia uma IA melhor e aumentava a eficácia da habilidade.

Pode ser que tenha um efeito que eu não conhecia. Essas coisas às vezes apareciam em Dungeon and Stone.

— Hã? Essa habilidade pode bloquear aquela habilidade?

Coisas assim.

Eram informações de alta qualidade que não podiam ser previstas apenas lendo a descrição da habilidade, e que só podiam ser obtidas por experiência.

De qualquer forma, isso não era importante agora.

— Posso continuar?

Saí dos meus pensamentos. — Ah, uh… sim.

Quando ela recobrou seus sentidos, estava em cima de uma das esteiras. Estava sendo transportada para algum lugar, então correu contra o movimento para escapar e começou a procurar por toda a estrutura sozinha. Durante esse processo, acabou descobrindo naturalmente a fábrica subterrânea.

— Felizmente, algumas pessoas já estavam acordadas.

Isso foi depois de eu já ter despertado a Raven e o Kaislan. Após receber informações deles, ela correu imediatamente para fora da fábrica em busca de mim.

Minhas pernas cederam, minha força se esvaiu novamente. Segurei no ombro da Amelia para me estabilizar enquanto falava. — Estou tão feliz. De verdade. Ver você segura…

Amelia apenas olhou para mim, sem responder. Então, lentamente, retirei minha mão do ombro dela.

Ou, pelo menos, tentei.

Antes que eu pudesse, Amelia suavemente colocou sua mão sobre a minha, que estava no ombro dela. Era pequena e fina, mas endurecida pelos calos. Ela deu dois toques leves nas costas da minha mão, como se quisesse me confortar, antes de segurá-la firmemente.

Um segundo, dois segundos, três segundos…

O tempo continuava a passar rapidamente enquanto minha mente clareava.

“O que é isso…?”

Por que o clima de repente ficou assim? Isso parecia com uma cena entre um homem e uma mulher que têm algo rolando. Para mim, que escolhi sempre manter aliados apenas como aliados depois do que aconteceu com a Missha, essa mudança repentina era bastante constrangedora.

Rapidamente puxei minha mão da dela.

“Ela… está bem com isso?”

A expressão da Amelia não mudou nem um pouco. Ela apenas continuou me olhando como antes…

Smack!

…antes de me dar um soco direto no estômago.

— …Por quê?

Mais do que a dor, eu fiquei chocado pelo ataque repentino, mas não pude reclamar muito depois de ouvir o que ela disse em seguida.

— Eu disse para você esperar um segundo… mas você simplesmente disse que daria uma olhada rápida e correu para dentro, ignorando o que eu falei. Isso é um castigo por isso.

Ah… Ela realmente era alguém que não conseguia viver com dívidas.

Eu me apressei em mudar de assunto e limpei a garganta. — De qualquer forma, é ótimo! Um alívio! Eu estava realmente preocupado de que você tivesse se transformado em uma pedra de mana.

Amelia pareceu pensar que não era o momento para me dar uma bronca, então aceitou a mudança de assunto. — Ouvi falar sobre essa história da pedra de mana. Este lugar é bem interessante.

— …Realmente é. Ah, então você investigou o prédio? Encontrou mais alguma coisa?

— Encontrei. Três coisas.

— Você encontrou? — E três coisas ainda por cima?

Enquanto eu a incentivava a continuar, Amelia sorriu. — Uma delas é uma forma de sair deste lugar. Parece diferente de um portal, mas se você passar por aquela porta, pode sair do templo.

— Então é a porta que usei para entrar aqui. E as outras?

— A segunda está nessas escadas. Havia um pequeno entalhe, então eu verifiquei, e havia uma abertura além da parede. É grande o suficiente para esconder algo pequeno, mas não havia nada lá quando verifiquei.

Ah, então era isso. Mas como ela encontrou isso em primeiro lugar? Eu mal consegui com a orientação do Presuntinho, mas ela notou a pequena fenda a olho nu.

— O quê? Qual é o problema com a sua expressão? Você sabe de algo?

— Sei. Essa abertura foi algo que encontrei antes.

— …Você encontrou? — Amelia parecia bastante surpresa, e eu peguei o item que havia tirado da parede. — Então… isso estava dentro da abertura?

Por algum motivo, Amelia parecia já esperar pelo cartão.

— Você sabe como usá-lo? — perguntei, curioso.

— Ainda não verifiquei.

— O que é? Diga-me.

— Está relacionado à terceira coisa que encontrei. Encontrei uma porta escondida, mas não havia nenhuma maneira de abri-la.

— E você acha que isso pode ser a chave?

— Se minha suposição estiver correta. Há uma pequena fenda ao lado da porta, e tem o tamanho exato desse objeto.

— Hmm, entendo. — Não fazia sentido discutir ali se esse cartão era ou não a chave. Precisávamos apenas ir até lá e testar. — Onde é? Vamos lá.

— No andar mais alto.

Seguindo Amelia, cheguei a um salão vazio que ficava no topo do edifício. Eu já havia visitado esse lugar quando mapeei tudo, mas não tinha conseguido encontrar nada naquela ocasião.

— Apenas esta parte e esta parte da parede são incomuns.

Mesmo com a Amelia me guiando gentilmente até a parede para me mostrar, eu não conseguia perceber. O que exatamente era incomum?

— A maioria das portas escondidas está situada assim — ela explicou. — Mas geralmente não têm uma junta tão óbvia.

— Sério?

— E o mais revelador é essa fenda aqui. Eu tive certeza de que era uma porta depois que vi isso.

Assim como ela disse, realmente havia uma pequena abertura onde um cartão poderia ser inserido. Eu não havia encontrado isso durante minha própria investigação, e mesmo que tivesse visto, era tão pequeno que provavelmente teria ignorado.

— Então… posso colocar? — perguntei cuidadosamente.

Amelia deu um pequeno aceno.

Depois de olhar em seus olhos por um segundo, imediatamente coloquei a chave na fenda.

Clank.

Como ao inserir um cartão em uma máquina de venda automática, senti algo prender o cartão no final.

— Hã, nada está acontecendo…

— Yandel, afaste-se.

Srrrrk!

Depois de um breve momento, uma parte da parede recuou, revelando um caminho escondido.

— …Realmente era uma porta.

Depois de trocarmos um olhar, Amelia e eu cuidadosamente entramos no corredor.

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Olá, eu sou MrRody!

Capítulo adquirido pelo leitor Jadoka!

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