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『 Tradutor: MrRody 』

Auril Gavis era o pseudônimo do criador, que sempre aparecia no rodapé da janela de carregamento. Bem, eu não sabia se era um pseudônimo ou um nome real, mas de qualquer forma.

“Por que esse nome…”

Foi um pouco inesperado, mas havia duas possibilidades para isso. O ‘Livro Completo das Fendas II’ havia sido escrito por um jogador, ou pelo próprio Auril. A ideia de que poderia ser este último me deixou inquieto. No mínimo, isso significava que os criadores do jogo estavam intimamente ligados aos eventos que levaram ao despertar neste corpo.

“Esse bastardo realmente é algum tipo de ser divino?”

De qualquer forma, obter essa pista foi um bom sinal. Auril Gavis. Se eu seguir esse nome cuidadosamente, um dia conseguirei descobrir um caminho de volta para casa. Embora, novamente, eu ainda não soubesse de nada. Nem mesmo sabia se alcançar o último andar e abrir a porta para o Abismo novamente era a chave para retornar.

“Perguntar descuidadamente por aí terminará em derramamento de sangue, então devo investigar isso cuidadosamente.”

Com esse pensamento em mente, li o livro atentamente. Não consegui nenhum resultado concreto com isso. A única coisa na página de trás era a assinatura do suposto autor … nem mesmo o ano em que o livro foi escrito estava lá. Depois de confirmar que Ragna não estava por perto, arranquei apenas o canto de uma folha e o coloquei na minha bolsa.

“Se eu conseguir descobrir em que ano este livro foi feito, será uma grande…”

Espera, já é de manhã? Cortei meus pensamentos ali e me levantei da minha cadeira. Quando me dirigi à mesa, vi Ragna cochilando. Assim que estava prestes a cobri-la com o cobertor ao lado dela, ela acordou com o som. — Mm.

— Por que você não me disse? Se eu soubesse que tanto tempo havia passado, teria saído mais cedo.

— Não entenda errado. Eu só estava fazendo uma pausa porque estava demorando um pouco mais para organizar os livros do que o esperado.

Um pouco mais? Já estava quase na hora de abrir.

— É verdade. Não entenda mal.

— …Tudo bem.

Como ela insistiu, apenas assenti e saí da biblioteca. Antes de abrir a porta, olhei para trás e a vi se esticando com uma expressão cansada no rosto.

— O que você está fazendo? Não vai embora? — ela perguntou.

Talvez ela fosse realmente uma pessoa legal?


Já era de manhã, então apenas comecei o dia. Eu era um bárbaro no fim das contas, então não fazia diferença se eu lavasse o rosto ou não.

“Mas ainda preciso comer primeiro.”

Fui para qualquer restaurante próximo que estivesse aberto, fiz uma refeição rápida e segui direto para a Torre Mágica.

— O que você está fazendo aqui tão cedo, Sr. Yandel? — Raven perguntou.

— Vim te perguntar algo.

— Bem, apresse-se. Estou cansada.

— Há uma vaga para um mago em nossa equipe, e eu queria saber se você poderia se juntar…

Clique.

Ela fechou a porta.

“Merda, se você não quiser, é só dizer.”

Outro fracasso. De qualquer forma, eu não esperava que ela concordasse. — Espera! Eu tenho outro favor a pedir! — gritei apressadamente.

Enquanto batia na porta, ela se abriu com um rangido. — Outro favor?

— Eu quero saber quando este papel foi feito.

— Hmm? Deixe-me ver. — Raven inspecionou cuidadosamente o pedaço de papel que eu entreguei com evidente curiosidade, mas não encontrou nada interessante nele. — Não seria impossível, mas por que você quer saber?

— Você não pode simplesmente fazer isso?

— Bem, tudo bem. Mas não farei isso de graça … terei que receber algo em troca… — Raven parou e continuou quando pensou em algo apropriado. — Meus superiores estão muito interessados em você, então vá ajudá-los com suas pesquisas. Eles vêm me incomodando com isso há um tempo.

“Você está me dizendo para confiar meu corpo àqueles pervertidos agora?”

— …Apenas uma vez?

— Sim, não é um favor tão difícil. Terei a análise deste papel feita até sua visita na próxima semana. Ah! Certo. E não venha me procurar tão cedo se puder evitar.

— …Tudo bem.

Quando terminei meus negócios e saí da torre, já eram 9 horas da manhã. Era um pouco cedo, mas não havia nada a fazer, então fui para o local de encontro, um bar. Para minha surpresa, alguém já havia chegado antes de mim.

— Bjorrrn! Nyah! Fui até a sua pousada e você não estava lá! — exclamou Missha.

— Oh, eu estava na biblioteca.

— N-Nyah? A noite toda…? Foi isso que você quis dizer com ‘negócios’?

— Do que você está falando? Eu estava lendo graças à generosidade da Ragna. — Eu só falei a verdade, mas Missha me lançou um olhar duvidoso. Não era como se ela fosse minha mãe…

— Isso é verrrdade…?

— Por que eu mentiria para você?

— Isso é… Tá certo, ok. — Surpreendentemente, quando olhei diretamente nos olhos dela e disse isso, ela aceitou prontamente minha explicação. Um bom filho não mentiria … era essa a impressão que ela estava tendo? De qualquer forma, quando me sentei ao lado dela, Missha me entregou a bebida que estava tomando. — Beba um pouco disso. É feito de uma fruta chamada tomate e tem um saborrr muito interessante!

Você nem lembra quem te deu esse suco ontem? Mas isso me lembrou de algo. — Antes disso, o que você queria me dizer ontem? — Julgando pelo tom dela, parecia que ela ia dizer algo importante, mas porque Hans B interrompeu, eu não consegui ouvir o resto.

— Huh? Do que você está falando?

— Você não se lembra?

— Uh, uh… Será que eu falei alguma besteira? — Dada a expressão inocente nos olhos dela, parecia que ela realmente estava tão bêbada a ponto de não se lembrar. Eu até perguntei se havia algo que ela tinha a intenção de me dizer, mas nada veio disso também.

— Huh? Eu não tenho nada assim.

— Entendi.

— …Você está bravo?

— Não. — Havia duas maneiras de deixar alguém com raiva, mas eu não ficava bravo com coisas assim. Não era como se fosse culpa dela. Depois disso, enquanto estava passando o tempo usando o bar tranquilo como um café, os outros chegaram.

— Oh, vocês chegaram aqui primeiro?

— Desculpe, todos vocês tiveram que vir aqui tão cedo por minha causa…

Como sempre, Hikurod e Dwalkie apareceram juntos. Esperamos por um tempo, e então Rotmiller chegou pontualmente. A reunião começou. O tópico era, é claro, como se livrar da proibição de Dwalkie de entrar no labirinto.

— Então me avisem se tiverem alguma ideia. Primeiro… Sim, Bjorn, vamos começar com você.

Uh, eu primeiro? Isso era bastante angustiante, mas fiz minha apresentação francamente e de forma concisa. — Acho que seria melhor encontrar um novo membro para o grupo.

— …O quê?

— É claro, encontrar um mago parece irrealista. Eu sugeri para outros dois magos, mas eles recusaram a oferta.

— …O-O que você está dizendo? Você já falou com outros magos?

— Há algum problema? — Perguntei confiante. Hikurod pode ter ficado triste por eu estar tentando encontrar qualquer solução possível, mas a diferença entre egoísmo e altruísmo era sempre uma linha tênue. Eu só estava presumindo o pior e tentando encontrar uma alternativa realista para o time. — Um de nós tinha que dizer. Não é assim, Rotmiller?

— Isso… é verdade. — Quando o chamei para dar uma opinião, Rotmiller assentiu com uma expressão bastante desconfortável.

Com isso, o anão ficou mais calmo.

— M-Murad! Estou bem, então não fique assim. Bjorn não disse nada de errado, né? — Quando até Dwalkie concordou, Hikurod fechou a boca.

Missha levantou a mão animadamente como se quisesse dissipar a tensão. — E-Então eu vou a seguir!

— V-Vá em frente, Senhorita Karlstein.

É claro, não era nada que eu precisasse ouvir genuinamente. — Eu pesquisei e ouvi dizerrr que os Mozlan são fracos contra subornos. E se arrecadarmos algum dinheiro e tentarmos?

Solicitando subornos com esse tom inocente. Não havia dúvida de que o Barão Martoin ou seja lá qual fosse o nome dele deveria ter oferecido dinheiro aos Mozlan para cuidar de Dwalkie também.

— Senhorita Karlstein, os Mozlan nunca fazem negócios com pessoas que não são nobres — explicou Brown.

Os Mozlan excluíam completamente os plebeus. Embora a maioria deles não tivesse títulos… Não, ao contrário, isso provavelmente era o motivo pelo qual isso era o último ponto de orgulho deles.

— É sério…? Eu não sabia disso. Então, Rotmiller, você vai a seguir. — Missha passou, envergonhada.

Como era a opinião de Rotmiller desta vez, eu também esperei ouvi-lo. — Para ser honesto, não sei como conseguir o que você quer de um nobre… especialmente um com título. Me desculpe… — Parecia que Rotmiller também não tinha encontrado uma solução adequada.

Entretanto, ao contrário do que aconteceu comigo antes, Hikurod suspirou e consolou-o. — Como poderia isso ser sua culpa? Na verdade… é apenas natural.

“Então por que você me olhou com raiva?”

Enquanto eu resmungava internamente, o anão abriu a boca para dar sua própria sugestão. — Então eu queria perguntar… Na noite passada, Dwalkie e eu nos reunimos.

— Vá direto ao ponto.

— Eu me pergunto se devemos ir falar com o Barão Martoin pessoalmente.

Em outras palavras, um confronto cara a cara. Mas havia um problema sério aqui. — Como vocês vão se encontrar com ele?

A maioria dos nobres vivia no Setor Um, a capital de Karnon. Essa área nem mesmo era acessível para aventureiros de baixo nível como nós. Uma conversa? Nós vivíamos em dois mundos diferentes para começar.

No entanto, parecia que Hikurod já havia elaborado um plano detalhado. — Há uma casa de chá que o Barão Martoin visita regularmente. Se esperarmos por ele lá, com certeza poderemos encontrá-lo.

Bem, nesse caso, isso definitivamente não era uma má ideia. O problema era que o barão provavelmente não mudaria de ideia. Mas não havia nada a perder em tentar. — Então não há problema com isso. Vocês dois vão.

— Q-Que tipo de reação fria é essa! Venha conosco! — insistiu Hikurod.

Do que ele estava falando? — Vocês estão indo lá apenas para implorar, na melhor das hipóteses. Por que todos nós deveríamos ir?

— …Precisamos de coragem! O oponente é um homem da nobreza!

Diante do meu comando para resolverem sozinhos, o anão começou a resmungar. Eu já estava suspirando com essa reação sem esperança, mas considerando tudo pelo que passamos juntos, comecei a avaliar os benefícios práticos disso.

“Encontrar um novo mago com apenas nove dias restantes seria irracional…”

Mesmo que fôssemos capazes de encontrar alguém, independentemente de seu trabalho na cidade, se não fosse alguém com a cabeça no lugar, isso só nos traria problemas. Ainda era melhor para Dwalkie permanecer neste time.

“E se enviarmos apenas os dois, eles não conseguirão dizer nada e causarão mais problemas. Não importa como eu olhe para isso, parece que só temos uma chance se eu for eu mesmo. Mas… Eu realmente não quero ir encontrar um nobre.”

A regra de ouro no jogo sempre foi evitar se envolver com nobres o máximo possível, já que nenhum deles era são.

— Não importa como isso terminar, eu darei trezentas mil pedras a vocês três! Por pessoa! — ofereceu Hikurod.

Hmmm, isso era um pouco tentador. Se houvesse motivações além de lealdade em jogo, não haveria ninguém que eu não pudesse encontrar, mesmo um nobre. — Se for esse o caso, não faria mal encontrá-lo.

— Mesmo? — Com minha aceitação, o rosto de Hikurod notavelmente se iluminou.

No entanto, em vez de ser arrastado por suas táticas, eu calmamente perguntei o que precisava saber. — Então, quando podemos ir?

Este homem pode ser nobre, mas este não é um mundo onde você pode simplesmente matar alguém por capricho, especialmente um respeitado aventureiro. De qualquer forma, este encontro não representaria uma ameaça séria, mas ainda seria a primeira vez que veria um verdadeiro nobre desde que acordei neste corpo. Também queria tempo para me preparar.

— H-Hoje.

— Quê…?

— S-Se não for hoje, ele não visitará essa casa de chá novamente até o próximo mês.

Ah, não é de se admirar que eu quisesse recusar. Ainda assim, eu tinha concordado em fazer isso, então perguntei sobre as outras coisas uma a uma: qual era a idade do barão, se ele era realmente um homem, se havia algo que ele não gostasse e qualquer outra coisa que eu precisasse saber. O tempo passou rapidamente enquanto eu me familiarizava com tudo isso.

— V-Vamos — disse Hikurod. — Se queremos fingir que nos encontramos com ele por coincidência como você disse, devemos estar lá antecipadamente!

As visitas do barão à casa de chá geralmente aconteciam entre três e quatro da tarde, então chegamos à casa de chá às duas e esperamos por sua chegada. Quanto tempo havia passado desde então?

Dwalkie apontou de repente. — A-Aquele homem é meu segundo irmão mais velho.

O Barão Martoin apareceu com seus assistentes. Aparentemente, ele visitava a loja pessoalmente para saborear chá feito diretamente pelo proprietário. Se ele entrasse nas salas privadas, não haveria tempo para conversar, então rapidamente me levantei e assumi a liderança.

— Quem vem lá? — Quando me aproximei, um gigantesco cavaleiro bloqueou meu caminho.

Conforme planejado, Dwalkie deu um passo à frente. — B-Barão Martoin! Sou eu! Riol Warb Dwalkie! Por favor, ouça-me apenas desta vez! — Dwalkie se prostrou no chão para mostrar submissão, como eu havia aconselhado.

Com isso, o interesse do barão se desviou do dono da casa de chá para o Dwalkie. Sua reação foi completamente diferente do que esperávamos. — Dwalkie…? Este nome me é familiar. — Seus murmúrios sugeriam que ele nem sequer conseguia se lembrar de quem era Dwalkie.

Um homem que parecia um mordomo sussurrou em seu ouvido. — A família Dwalkie é a família da terceira esposa do antigo barão, Karlina.

— Ahh, é verdade! Então, qual é o negócio dele comigo?

— E-Eu… é-é só que… — Ao contrário do que eu havia planejado, Dwalkie lutava para pronunciar as palavras desde o início.

Era mais cedo do que eu esperava, mas era minha vez de avançar. — Prazer em conhecê-lo. Sou Bjorn, filho de Yandel.

Nobre ou não, falei com orgulho. Se eu fosse de uma raça diferente, só isso já resultaria em uma acusação de desprezo pela nobreza, mas um bárbaro grande e valioso era uma exceção. No passado, meus ancestrais haviam realizado algo muito impressionante e haviam recebido tais concessões do rei.

Felizmente, o barão pareceu interessado. — Faz um tempo desde que falei com um bárbaro. É sempre um sentimento estranho. — Verdade, quando alguém como ele encontraria um bárbaro que falaria tão casualmente? — Então, qual é o seu negócio comigo?

— Depois que ele foi arrastado pelos Mozlan ontem, esse cara foi banido de entrar no labirinto.

— Que infeliz. Mas por que você está me dizendo isso?

“Porque você foi quem os ordenou fazer isso. O que é isso? Por que você parece não ter ideia do que estou falando?”

No começo, pensei que ele estava apenas fingindo, mas nesse ponto, eu também estava começando a duvidar. Nesse momento, o mordomo sussurrou no ouvido do barão novamente.

— Hmm, um bastardo? Havia uma coisa dessas? Entendo. Foi você quem fez isso…

— Sim, meu senhor. Não achei que fosse algo para te incomodar.

— Bom trabalho. Algo tão trivial seria uma perda de tempo para aprender.

Agora eu estava vendo que o barão não sabia de nada disso. Parecia que o mordomo tinha cuidado de tudo.

— Algo… tão trivial? — murmurou Dwalkie. Apesar de seu choque, se você olhasse apenas para o resultado, isso não era tão ruim. Significava que a possibilidade de alcançarmos nosso objetivo havia aumentado, desde que a outra parte considerasse esse assunto como insignificante.

— Poderia você possivelmente retirar o banimento de entrada no labirinto? — perguntei.

— Hmm, por que eu faria isso? — O barão inclinou a cabeça como se não entendesse. O que era irritante aqui era que eu não sentia nenhuma malícia vinda dele. Sua forma de pensar era apenas completamente diferente da nossa.

“Este maldito nobre esnobe…”

Enquanto eu estava amaldiçoando internamente o barão e pensando no que fazer em seguida, o mordomo sussurrou em seu ouvido mais uma vez. Não tinha certeza de como ele estava fazendo isso, mas mais uma vez, eu não conseguia ouvir uma única coisa. Ainda assim, eu tinha uma ideia aproximada do que ele estava dizendo.

— Huh? O que você disse? Esse é aquele bárbaro?

— Sim, meu senhor.

— Huh, Pequeno Balkan… ouvi falar desse nome. Em um banquete dois dias atrás, o conde mencionou que um aventureiro interessante havia aparecido. — O barão me olhou de uma maneira completamente diferente da anterior. Como se tivesse descoberto um brinquedo interessante, seus olhos estavam cheios de vida. — Você disse que seu nome é Bjorn? Se eu conceder seu pedido, você pode me fazer um favor?

“Ah, uh… hm… Eu não esperava que isso acontecesse…”

— Não é um grande favor. Além disso, oferecerei uma recompensa adequada por isso! O que acha?

De alguma forma, recebi minha segunda missão.

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Olá, eu sou o MrRody!

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