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Nota do autor: esta é apenas uma paródia de todos os tropos que experimentei ao ler todos os tipos de livros e romances. Não quero menosprezá-los ou seus leitores, é apenas uma piada sobre os tropos mais abusados e cenas padronizadas que se repetem com muita frequência, não importa o autor.

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Naquela manhã, a sala de aula já estava lotada. Vários professores da academia estavam reunidos ali sem motivo algum. Magos poderosos sempre tinham muito tempo livre à disposição.

De repente, um jovem entrou. Ele era bonito e descontrolado, exalando uma aura de confiança que o tornava evidente como um gênio inigualável. Sua presença se tornava mais autoritária a cada passo.

— Meu Deus! Quem é esse jovem de masculinidade inigualável? — As alunas eram, é claro, beldades de primeira linha, usando longos chi-paos que revelavam grande parte de seus seios generosos e as deixavam mostrar suas longas pernas de jade pela fenda lateral.

Logo o sangue correu para o rosto e para as partes mais íntimas das jovens e puras donzelas, fazendo-as florescer como rosas vermelhas.

O belo jovem era, claro, Lith, nosso protagonista. Seu cabelo preto e sedoso se movia a cada passo, seu sorriso estava cheio de nada além de poder irrestrito. Ele sabia que naquele pequeno mundo ele era inigualável além da razão.

Deslumbrados com sua aparência, os professores decidiram testar sua inteligência para ver se tal talento arrogante realmente pertencia a um verdadeiro gênio.

— O que você acha do Tao da magia, jovem mestre? — Disse um velho cuja barba quase chegava ao chão.

— Uma pergunta tão fácil. — A autoconfiança sem limites de Lith encheu a sala inteira com suspiros de admiração. Ele era o tipo de homem que toda mulher queria, e todo homem queria ser.

— Quem ataca primeiro, ataca duas vezes. Compre barato, venda caro. — Sua resposta fez o público masculino ficar verde de inveja.

“Tão jovem, mas tão sábio e conhecedor do Taoismo e da Filosofia! Ele realmente entende o Dao! Os céus não têm olhos! Por que ele? Ele é apenas lixo comum! Por que não poderia ser eu?

Eu venho da família [insira um nome pomposo aqui]. Temos centenas de anos de artefatos e legados, mas eu não sou nada comparado a ele!” Todos pensaram.

O público feminino, em vez disso, já estava completamente apaixonado por ele. Tudo o que conseguiam pensar era em como capturar seu coração másculo e quantos filhos dele queriam gerar em seus ventres.

Mas Lith ainda não tinha terminado.

— O gato está na mesa. São nove e quinze.

Essas palavras simples revelaram uma sabedoria profunda e insondável. Logo os professores perceberam que levaria anos para entender a verdade sobre o Dao que estava escondida por trás dessas palavras.

Ao mesmo tempo, o público feminino aumentou a contagem de bebês em um, alguns até em três. Afinal, elas eram jovens moças saudáveis.

Logo, o príncipe malvado e invejoso da poderosa família Enveja não aguentou mais.

— Você está cortejando a morte! — Ele gritou.

Ele se movia com uma velocidade inacreditável, chegando na frente de Lith num piscar de olhos. Ele era o personagem mais indefinido que alguém poderia imaginar. A única característica definidora que ele tinha era uma camiseta dizendo: “Oi, eu sou o cara mau.”

— Seu lixo, como ousa contaminar esses salões sagrados com sua presença? Curve-se diante de mim nove vezes e me chame de seu avô, e eu prometo que não vou te matar.

Os professores engasgaram. Eles eram todos arquimagos, com centenas de anos de idade. Mas qual era o orgulho deles, a honra da escola, sem mencionar o absurdo das regras do reino na frente daquele jovem?

Ele era o Príncipe Cara mau da família Enveja, cujo poder eles não ousavam ofender. Então, como os arquimagos que eram, eles gritaram alguma desculpa patética e se esconderam no fundo.

“Pobre Lith, ele está destinado a morrer. Ninguém pode ofender a família Enveja e viver para contar a história.” Eles pensaram como um só.

Lith não foi afetado nem pelas palavras nem pela camiseta.

— Você é só um personagem secundário, suma daqui! — Com um aceno de mão, Lith fez Cara mau bater na parede, mantendo-o vivo sem nenhuma outra razão além de se gabar de seu infortúnio.

Cara mau tossiu um bocado de sangue, seus ossos foram esmagados, seus órgãos internos sangraram, seu dantian quase ficou aleijado, mas seu ego estava mais forte do que nunca.

— Tio! Por favor, me salve! Esse bastardo ousou me bater! Tão desprezível! Por que você se recusou a morrer quando eu educadamente pedi para você?

Lith queria responder a tais palavras sem sentido, mas outro personagem indefinido apareceu. Ele era mais velho que Cara mau, e sua camiseta dizia: “Eu sou o Tio”.

Os professores ficaram tão assustados com sua aparência que se esconderam na página anterior deste mesmo capítulo, tentando escapar de sua fúria.

“Esse é o lendário Tio do Cara Mau! Agora Lith está realmente acabado! Ele recusou um brinde apenas para beber uma derrota.”

— Quem ousa machucar meu sobrinho? Eu sou o tio [insira aqui um discurso ameaçador de personagem secundário chato] da família Enveja. Aleije seu dantian e corte seus próprios braços, e talvez eu deixe você viver como um cachorro.

— Uma oferta tão atraente. — Lith zombou.

— Mas você também é um personagem secundário. Não tenho tempo a perder, suma e faça o chefe final aparecer! — Lith espirrou, e o poder daquele movimento simples destruiu o corpo e a vontade do Tio, fazendo-o bater na parede bem ao lado do Cara mau.

— Oh Patriarca! Por favor, vingue-nos! — Ele disse tossindo um bocado de sangue antes de desmaiar.

— Quem ousa desafiar a família Enveja?

Um rugido desafiador do céu sacudiu toda a academia, enquanto o Patriarca Chefe Final descia do céu.

— Oh Deus! É o Patriarca, Chefe final da família Enveja! Estamos aqui por acidente, não pertencemos a este romance! —!Os professores deixaram as páginas do romance, correndo para salvar suas vidas.

A camiseta indefinida de seu personagem com os dizeres: “Eu sou o chefe final” era a única prova de identidade que alguém poderia precisar.

— Admito que você tem algum talento, jovem MC1. Mas está na hora de essa história voltar aos seus devidos trilhos! Ela pertence à minha família Enveja!

Lith riu friamente.

— Você se deu ao trabalho de ler o título? É Magus supremo, não As crônicas da Enveja! Chega de desperdiçar páginas, faça o seu pior!

— Como ousa me corrigir quando estou tão errado que até um cego, surdo e mudo notaria? Aceite esse golpe se tiver coragem!

O Chefe Final desembainhou a Espada Fênix Negra do cyber deus maligno segunda, um artefato inigualável que a família Enveja passou de geração em geração.

A luz da espada estava repleta de poder e conhecimento ilimitados, a intenção da espada podia ser vista claramente perfurando o tempo, o espaço e até mesmo a paciência do Autor, que estava se esgotando com tantas palavras de preenchimento na mesma frase.

O público sentiu como se o Monte Tai estivesse caindo do céu, a pressão daquele golpe era insuportável até para os espectadores. Ninguém poderia imaginar o que Lith estava sentindo sob tal intenção de matar.

Era puro e desenfreado tédio!

Lith não se moveu do seu lugar, apenas rasgou seu manto e revelou o que estava escondido lá dentro.

As beldades de classe mundial, imaginando-o completamente nu por baixo, tiveram sangramentos nasais ininterruptos, a ponto de as mais delicadas desmaiarem na hora.

A simples ideia de seus peitorais dançantes e esculpidos, grandes o suficiente para jogar xadrez sobre eles, e um abdômen definido o suficiente para servir de tábua de lavar roupa era demais para a mente de uma jovem donzela.

Mas Lith não estava nu, pelo contrário.

Sob seu manto, estava a arma mais forte de toda a criação.

— Meu Deus! — Disse um professor que tropeçou no endereço da página da internet e, portanto, ainda estava lá.

— Brilhante como prata, leve como seda, mas durável sem igual!

— Não! Não pode ser! — Até o Chefe final, apesar de ainda executar seu golpe, foi capaz de vislumbrar a verdadeira natureza de seu oponente.

— É isso mesmo! — Lith deu uma risada bonita, autoritária, máscula, inigualável e genial.

— É a lendária armadura Deerendo2, mais conhecida como armadura de enredo!

— Olá! Eu sou o Autor! — A armadura disse. — Agora suma! Eu não vou mudar o título do meu trabalho para um personagem aleatório de biscoito da sorte como você!

— Nãããão! — Quando a espada e a Armadura de enrendo colidiram, o Chefe Final desapareceu da existência, assim como o Cara mau e o Tio.

E assim Lith viveu feliz para sempre, sem nunca saber exatamente quantos membros seu harém tinha, apesar de ter um conhecimento íntimo de cada uma delas.

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Nota do tradutor: mas que merda foi essa, ksksskssk, okay, eu ri muito, não sabia bem como traduzir algumas das piadas então espero que tenha ficado bom.

  1. Main character= personagem principal[]
  2. Plot armor = plotinum = armadura de enrendo ou comumente conhecida como interferência do autor/poder do protagonismo[]
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Olá, eu sou SnowBear!

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