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À medida que Lilith, Tharon e Elyra se aproximam das ruínas, o ambiente muda. A vegetação se torna mais densa e sombria, e o silêncio é quebrado apenas pelo som ocasional de criaturas selvagens. A tensão está no ar.

— Essas ruínas têm uma história longa e sombria — diz Elyra, consultando um pergaminho. — Relatos antigos falam de uma civilização perdida que praticava magias proibidas.

— Precisamos estar prontos para qualquer coisa — alerta Tharon, segurando sua espada com firmeza.

Lilith sente a presença de Félix se intensificar. — Estou aqui com você, Lilith — diz ele. — Juntos, podemos superar qualquer desafio.

As ruínas surgem à vista: estruturas antigas de pedra, cobertas por musgo e vinhas, se erguem como testemunhas silenciosas de uma era esquecida. O ar está carregado de uma energia mágica inquietante.

— Fiquem atentos — alerta Tharon. — Pode haver armadilhas ou criaturas guardiãs.

Exploram cuidadosamente a entrada principal das ruínas e descobrem inscrições antigas nas paredes. Elyra tenta decifrá-las, mas a linguagem é desconhecida.

— Isso é diferente de qualquer coisa que já vi — comenta Elyra. — Precisamos ser extremamente cautelosos.

Enquanto avançam pelos corredores sombrios, encontram sua primeira ameaça: criaturas espectrais de formas indistintas e olhos brilhantes surgem das sombras, flutuando em sua direção.

— Preparem-se! — grita Tharon, brandindo sua espada.

Elyra conjura feitiços de proteção enquanto Lilith, com a ajuda de Félix, ativa seu chicote de raios. As criaturas atacam com fúria, mas o trio age de forma coordenada.

Tharon desfere golpes precisos, sua espada encantada cortando as formas etéreas das criaturas. Elyra lança bolas de fogo e raios de energia, dispersando os espectros. Lilith usa sua velocidade e o chicote de raios, atacando com agilidade e precisão.

— Não baixem a guarda! — diz Lilith, desviando de um ataque.

Com esforço conjunto, eles dissipam os espectros. A batalha é intensa, mas o trio sai vitorioso.

Avançam ainda mais nas ruínas. Os corredores são um labirinto de passagens estreitas e salas amplas, algumas contendo esqueletos e armaduras enferrujadas, evidências de antigos conflitos.

— Essas ruínas são mais complexas do que imaginávamos — diz Elyra. — Precisamos encontrar a fonte dessa energia mágica.

Chegam a uma sala ampla com um altar no centro, sobre o qual repousa um cristal negro pulsante. Ele parece ser a origem da magia perturbadora.

— Esse é o nosso objetivo — diz Tharon, aproximando-se cautelosamente.

Assim que se aproximam do altar, um guardião espectral emerge do chão, sua forma translúcida emanando uma energia maléfica. Ele é muito mais ameaçador que os espectros anteriores.

— Vocês não destruirão este artefato — diz o guardião com uma voz ecoante. — Eu sou o protetor destas ruínas.

A batalha começa ferozmente. Tharon ataca com sua espada encantada, enquanto Elyra conjura feitiços de ataque e proteção. Lilith, orientada por Félix, usa seu chicote de raios para tentar romper as defesas do guardião.

O guardião é extremamente forte e ágil, desviando de muitos ataques. A luta se intensifica quando ele lança rajadas de energia negra, forçando o trio a se esquivar constantemente.

Lilith é atingida por uma poderosa rajada de energia e é lançada contra uma parede de pedra, caindo inconsciente entre os escombros. Tharon e Elyra gritam por ela, mas estão ocupados demais tentando conter o guardião.

De repente, uma lembrança perdida surge em sua mente. Ela se vê em um parque, rodeada por flores exóticas. Ao seu lado, um homem desconhecido desperta uma sensação de déjà vu. Quando ele fala, as palavras se perdem em um mar de estática, e uma figura de cabelos longos e corpo branco com aura negra aparece. Os olhos da criatura, de esclerótica preta e íris branca, a encaram com um sorriso feroz e ameaçador.

Lilith sente uma onda de raiva percorrer seu corpo. De repente, chicotes de raios explodem dos escombros, iluminando a sala. Ela se levanta com velocidade, seus olhos brilhando em um alaranjado intenso, tão forte que sua venda mal consegue esconder.

Sangrando e com raiva, Lilith corre, empunhando o chicote de raios. — Vamos acabar com isso! — grita, atacando o guardião com renovada determinação.

Com seus olhos brilhando e o chicote de raios em mãos, Lilith se torna uma força imparável. Félix orienta seus movimentos, e Elyra conjura um feitiço poderoso, criando uma barreira mágica que aprisiona o guardião por alguns segundos, dando a Tharon a oportunidade de desferir um golpe crítico.

Lilith ataca com uma precisão devastadora, e o guardião é finalmente derrotado, dissipando-se em uma nuvem de energia negra.

Com o guardião derrotado, eles se voltam para o cristal negro. Elyra e Tharon se preparam para destruí-lo, enquanto Lilith, orientada por Félix, observa atentamente.

— Agora! — grita Tharon, desferindo um golpe poderoso enquanto Elyra lança um feitiço destrutivo. O cristal explode em uma explosão de energia, dissipando a magia perturbadora das ruínas.

Exaustos, o trio se permite um momento de descanso entre os escombros.

— Conseguimos — diz Elyra, sorrindo.

— Sim, conseguimos — concorda Tharon, olhando para Lilith. — Você foi incrível.

Lilith sorri, sentindo a presença reconfortante de Félix ao seu lado. — Foi um esforço conjunto. Não poderíamos ter feito isso sem todos nós.

Com a missão cumprida, voltam a Vern, onde são recebidos como heróis pela guilda e recompensados por seus esforços.

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Olá, eu sou AmarildoVas!

Capítulo sofreu alteração dia 15/09/2024 as 17:53
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