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“Você não é Muzan Kibutsuji, então quem é você?” Kagaya perguntou vigilantemente para o homem de cabelos negros que aparecerá em sua frente, seu terno preto elegantemente arrumado.

Ele aparenta ser um empresário bem sucedido normal, mas seria impossível para um empresário normal surgir na base da Demon Slayers Corps, ainda mais quando a mesma estava sob ataque de forças inimigas.

Kagaya sabia que esse homem deveria ser um dos comandantes dos demônios, mas onde estaria Muzan?

“Muzan morreu faz um tempo” Lucian respondeu, sua voz inalterada enquanto ele se sentava em frente a Kagaya.

Ele casualmente pegou uma xícara e serviu-se com um pouco de chá.

Com a familiaridade de seus movimentos, muitos pensariam que Kagaya e Lucian eram velhos amigos, porém a real situação era muito longe disso.

“Morreu? Como?” A voz de Kagaya tremeu ao fazer essa pergunta, como esse rei demônio milenar poderia simplesmente morrer?

“Causas naturalmente incomuns. É natural, porém incomum” Lucian disse, antes de explicar suas palavras rapidamente.

Uma viagem dimensional como a que ele fez realmente é algo incomum.

Quase impossível para ser preciso, e provavelmente nunca antes foi feita.

“De qualquer jeito, agora que sou o novo rei demônio.” Lucian afirmou, enquanto tomava um gole de sua xícara.

“Quem diria que a missão que a família Ubuyashiki carregou por séculos acabaria assim…” Kagaya suspirou, depois de tanto esforço que tiveram, no fim outra pessoa matou Muzan e o substituiu.

“O que aconteceu com o Sanemi?” Kagaya então perguntou, era impossível que Sanemi permitsse que Lucian entrasse.

Então haviam apenas duas possibilidades, Sanemi foi incapacitado ou morto.

Ambas sendo muito ruins para ele.

“Ele está lutando com uma lua superior, Akaza. Ele ainda não está morto, mas não sairá vivo desse combate” Lucian respondeu, sorrindo.

“… Você deve ter preparado tudo para destruir a Demon Slayers Corps esta noite, certo?” Mesmo que Kagaya não conhecesse Lucian, ele ainda tinha a sensação de que o homem em sua frente não era alguém imprudente.

“Você está correto, toda a área está cercada, ninguém irá sair com vida.” Assentiu Lucian.

“… Por que ainda não me matou?” Kagaya perguntou, sua cabeça baixa, ele sabia que provavelmente não poderiam escapar de um fim trágico esta noite.

“De onde eu venho existe um ditado: ‘vencer não é tudo, também é necessário humilhar seu oponente’. É pensando nisso que eu estou aqui” Lucian disse, seus sorriso se tornando maléfico.

O que poderia ser mais cruel do que esfregar no rosto Kagaya o quão inúteis foram seus esforços?

O quão facilmente ele foi capaz de destruir tudo pelo que Kagaya trabalhou a vida inteira.

“Entendo.” Kagaya acenou, antes de ativar um mecanismo abaixo de sua mesa.

Boom! Chamas se ergueram ao céu e destroços voaram.

Assim como na obra original, Kagaya preferia se matar em vez de permitir que um demônio o fizesse.

Lucian, que foi jogado a pelo menos 20 metros de distância, lentamente se levantou, uma camada de cinzas e poeira caindo de sua armadura carmesim.

‘BloodArmor no.2 passou no teste’ pensou ele ao analisar os danos da sua armadura.

Mesmo tendo recebido a alta temperatura e alto impacto da explosão feita por Kagaya, a armadura ainda se encontrava intacta.

Ele havia criado a primeira versão algum tempo depois de obter o lírio aranha azul, ela era feita completamente de sangue, altamente flexível e maleável, porém fraca contra alta temperatura e ataques cortantes ou penetrantes.

A segunda versão ele criou alguns dias atrás, adicionando fragmentos ósseos na composição, o que aumentou de forma exponencial a resistência à alta temperatura e compensou as outras fraquezas que a no.1 possuía, ao mesmo tempo que manteve a flexibilidade.

“Ele achou que uma explosão e um pouco de glicínias iriam me causar grandes ferimentos.” Lucian zombou enquanto balançava a cabeça, sua boca curvada em desprezo.

Então ele passou a mão sobre seu ombro levemente, tirando a poeira que ainda estava nele.

Logo depois ele decidiu se dirigir ao seu próximo alvo – Gyuu Tomioka.

Kokushibo estava lutando contra Gyomei, Akaza contra Kyojuro Rengoku e Sanemi Shinazugawa, enquanto Gyuutaro e Daki,  que eram bem mais fracos, lutavam contra Obanai Iguro.

Quanto ao motivo dele lidar contra Gyuu pessoalmente, claro que é por causa das características especiais da respiração da água, talvez ele ainda não tenha desenvolvido o décimo primeiro estilo, porém a capacidade de vencer o duro com o suave ainda existe.

Portanto, levando em consideração essas características, Lucian iria lutar contra Gyuu ele mesmo, tanto porque outros teriam dificuldade em feri-lo, quanto porque ele queria copiar a respiração da água.

Então ele correu para a posição Gyuu, que estava ajudando outros demon slayers na luta contra os soldados de Lucian.

Em outro lugar não muito longe.

“Tentem se proteger com alguma coisa!” Gyuu gritou, olhando tanto para os demônios armados quanto para seus companheiros demon slayers.

Ele mesmo estava atrás de um grosso pilar junto de outro demon slayer.

Mesmo que ele fosse capaz de repelir ou se desviar das balas, esse processo seria altamente exaustivo para ele.

Por outro lado, matar esses demônios tem sido uma tarefa incrivelmente difícil, como os mesmo possuem armas de longo alcance, isso torna a aproximação algo quase impossível, deixando os demon slayer, que estão equipados com katanas, em desvantagem.

Olhando para o demônio que se aproximava constantemente, quase tornando o ângulo favorável para o tiro, Gyuu teve de tomar uma decisão rapidamente.

Então, ele saltou da posição em que estava, usou sua espada para rebater a bala que vinha em sua direção, e correndo tão rápido como relâmpago, ele chegou em frente ao demônio.

Como um giro poderoso, sua espada parecia o fluxo de água de uma grande cachoeira, e cortou facilmente o pescoço do demônio.

Ao verem essa cena, os humanos presentes estavam prestes a comemorar, quando algo chocante aconteceu.

O demônio que havia sido decapitado estendeu sua mão esquerda, agarrou sua cabeça que estava voando e a colocou de volta no pescoço, fechando o ferimento sem sequer mudar de expressão.

Com o rosto imutável e os olhos ainda vazios, o demônio apenas ergueu sua arma e atirou novamente, completamente inabalável.

Esta era a vantagem de possuir soldados sem emoções, eles não temiam a nada, não recuavam sem receber uma ordem, nunca se rebelavam e eram altamente efetivos, salvo poucas exceções.

Porém tal detalhe era completamente irrelevante na situação atual, e a única ordem que eles tinham era matar todos aqueles que eles vissem.

Ao verem tal acontecimento nunca antes visto, os demon slayers começaram a se desesperar. Eles podiam ter o coração forte o suficiente para se manterem firmes mesmo após as explosões que aconteceram.

Porém, um demônio que podia sobreviver à decapitação?! Como eles poderiam matar um demônio que não teme a decapitação por nichirin?

Como poderiam vencer alguém que não se cansa e não pode ser morto?

Vendo a aproximação daqueles demônios de expressões frias e olhos vermelhos, Gyuu não teve escolha a não ser dar a ordem.

“Recuem!” Ele saltou para trás, abrindo distância.

Com sua espada em mãos, ele pretendia cobrir a retirada de seus companheiros.

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